Achei Sudoeste
Achei Sudoeste
Saúde
fechar

Covid-19: 3ª onda deve acelerar mortes nas próximas semanas, alertam especialistas Foto: Bruno Kelly/Reuters

Na semana em que o Brasil se aproxima das 500 mil mortes por Covid-19, epidemiologistas e cientistas de dados alertam para um novo agravamento da pandemia na maioria dos Estados e regiões do país. Essa “terceira onda”, expressão popularmente aceita para descrever o agravamento dos números após uma relativa melhora, está relacionada a diversos fatores — entre eles, o relaxamento das medidas restritivas, que permitiu o retorno de atividades sociais e comerciais e o consequente aumento da circulação de pessoas pelas ruas. Mas há algumas características próprias do atual agravamento, como seu local de “início” e o as faixas etárias dos atingidos. A preocupação é que essa retomada acontece num período em que os sistemas de saúde ainda estão bastante fragilizados e sem condições de dar vazão à chegada de milhares de novos pacientes. “Estamos com uma transmissão comunitária do coronavírus extremamente alta e em patamares fora do controle. Para completar, temos cada vez menos intervenções para controlar isso”, interpreta o médico Marcio Sommer Bittencourt, do Centro de Pesquisa Clínica e Epidemiológica do Hospital Universitário da USP. “Diante disso, não tem como a nossa perspectiva ser positiva”, diz. De acordo com as projeções do Instituto de Métricas em Saúde da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, o Brasil pode contabilizar um total de 727 mil mortes por covid-19 até outubro de 2021. Caso ocorra algum evento que piore ainda mais a situação da pandemia por aqui, esse número salta para 847 mil nas estimativas mais pessimistas feitas pelos especialistas americanos. Mas, para entender o provável futuro da pandemia no país, é preciso antes saber como chegamos até aqui.

Brasil tem 1,5 milhão de idosos não vacinados contra o novo coronavírus Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

O Brasil tem mais de 1 milhão e meio de pessoas acima dos 60 anos que ainda não receberam nenhuma dose da vacina contra a Covid-19. Se considerados apenas os idosos acima dos 80 anos, são quase 400 mil pessoas que ainda não receberam nem a primeira dose da vacina, de acordo com levantamento exclusivo da GloboNews com base em dados do Ministério da Saúde. O país tem pouco mais de 30 milhões de pessoas acima dos 60 anos, segundo a estimativa do ministério. Mais de 28,6 milhões de pessoas receberam pelo menos uma dose da vacina. Entretanto, 1,558 milhão de pessoas dessa faixa etária não receberam nenhuma dose. O Ministério da Saúde afirma que não é por falta de doses e já anunciou ter distribuído, desde 29 de abril, 100% das doses necessárias para vacinar pessoas acima dos 60 anos. Dentro desse grupo, a situação é preocupante também entre os idosos acima dos 80 anos. São 388 mil que ainda não receberam nenhuma dose da vacina tendo como base uma estimativa do ministério da saúde de mais de 4 milhões e 400 mil pessoas nessa faixa etária. Já na faixa entre 65 e 69 anos é que é verificado um maior atraso na vacinação: 12,8% da população estimada desse grupo ainda não tomou sequer a primeira dose. O Ministério da Saúde estima que 7,3 milhões fazem parte desse grupo e 941,8 mil ainda não se vacinaram. As estimativas de população da pasta foram superadas, no entanto, pelo número excedente de pessoas que se vacinaram e pertencem a faixa etária dos 60 aos 64 anos de idade. Quase 600 mil pessoas se vacinaram com a primeira dose a mais do que o esperado em todo o país. Tendo como referência todo o grupo prioritário do plano nacional de imunização que inclui pessoas com comorbidades e outras categorias são, pelo menos, 25,8 milhões de pessoas que ainda estão sem nenhuma dose da vacina.

Clínica Exame: Quando devo ir em um reumatologista e o que faz essa especialidade?

O especialista Dimitri Ferreira é o profissional que atua na área da reumatologia e tem como função pesquisar, diagnosticar e tratar diversas doenças que atacam as articulações, os ossos, os músculos, os tendões e, eventualmente, outros órgãos internos. Segundo a Sociedade Brasileira de Reumatologia, existem cerca de 120 doenças reumáticas. Dentre essas doenças, as consideradas mais comuns são: Osteoartrose, artrite reumatoide, osteoporose, tendinite, gota, espondiloartrites, fibromialgia. As doenças reumáticas não afetam apenas os idosos, podendo atingir também as crianças e os jovens. Há alguns fatores que predispõem uma pessoa a desenvolver reumatismos: excesso de peso; herança genética; traumatismos; sedentarismo; distúrbios psicológicos, como ansiedade e depressão. Os sintomas das doenças reumáticas incluem dificuldade para se movimentar ao acordar, dor no corpo, inchaço nas articulações e diminuição da flexibilidade. Tudo isso causa limitações em tarefas simples do dia a dia, como escovar os dentes ou pentear os cabelos. Assim, se você apresenta alguns desses sintomas, deve procurar a ajuda de um médico reumatologista. Quanto antes a doença for diagnosticada, melhor será o prognóstico. Com o tratamento adequado, é possível levar uma vida sem dor e diminuir os riscos de incapacidade física. Para agendamento de consultas, entre em contato com os números (77) 3441-9286 / (77) 99991-5757. Estamos localizados na Rua Cassemiro Pinheiro Azevedo n° 655.

Pediatra Isabela Franco integra o quadro de especialistas da Clínica Exame em Brumado

A pediatria é a área da medicina destinada ao acompanhamento da criança desde o seu nascimento até a adolescência. Este acompanhamento pode ser iniciado ainda na gestação com o objetivo de avaliar o crescimento e desenvolvimento da criança em todas as fases da sua vida. A pediatra Isabela Franco, que integra o quadro de especialistas do Laboratório e Policlínica Exame, salienta que tirar as dúvidas e receber todas as informações e orientações para chegada do seu filho é de muita importância. Conheça um pouco do seu currículo: Graduação em Medicina pela Universidade Estadual de Santa Cruz, residência médica pelo Hospital da Criança das Obras Sociais Irmã Dulce, título de especialista em pediatria pela Sociedade Brasileira de Pediatria, qualificação em Suporte Avançado de Vida em Pediatria pela American Heart Association, especializando em Consultoria de Amamentação pela Unimaterna. Agende a sua consulta através dos telefones: (77) 3441-9286 e (77) 99991-5757 (WhatsApp).

Alzheimer: 1º remédio contra a doença em quase 20 anos é aprovado Foto: Agência Brasil

A Food and Drug Administration (FDA), agência que regula fármacos e alimentos nos Estados Unidos, aprovou um novo medicamento da empresa farmacêutica Biogen para o tratamento da doença de Alzheimer. A droga, que será vendida sob a marca Aduhelm, é a primeira a ser aprovada para o tratamento da doença desde 2003. As informações são da revista Exame. O medicamento foi projetado para corroer a placa que se acumula no cérebro de pacientes com a doença - os cientistas teorizam que a placa é a responsável por matar as células cerebrais e causar a perda de memória. Nos EUA, quase 6 milhões de americanos têm Alzheimer, tornando o tratamento uma oportunidade de receita para empresas farmacêuticas. A Biogen estima que cerca de 1,5 milhão de americanos seriam elegíveis para o tratamento, que é administrado por infusão mensal. O último remédio inteiramente novo, o Namenda, foi voltado para o tratamento de formas moderadas a graves da doença. Os outros medicamentos que chegaram ao mercado desde então foram combinações de produtos novos e existentes. Só a Biogen investiu mais de 2 bilhões de dólares no desenvolvimento do medicamento e outras drogas experimentais de Alzheimer. Apesar disso, em novembro, um comitê consultivo da FDA, com pesquisadores, médicos e um bioestatístico, votou que os testes da Biogen não mostraram que a droga é eficaz no tratamento para o Alzheimer e ela quase não foi aprovada. A FDA tende a seguir o conselho dos comitês, mas ocasionalmente pode seguir outro caminho, como foi o caso com o Aduhelm. O medicamento foi aprovado pela FDA sob uma via acelerada especial, que permite o uso de medicamentos que têm uma probabilidade razoável de trazer algum tipo de benefício para os pacientes, mesmo quando há incerteza sobre seu funcionamento.

Variante P1 foge de anticorpos e leva a reinfecção de coronavírus Foto: Agência o Globo

Dominante no Brasil, a variante P1 do coronavírus, rebatizada de gamma pela Organização Mundial de Saúde (OMS), pode puxar uma terceira onda da pandemia para a qual a maioria da população estará vulnerável. As informações são do Jornal o Globo. Inclusive quem já teve Covid-19 e, em tese, conta com anticorpos neutralizantes, mas ainda não recebeu as duas doses das vacinas. Uma dose não é garantia de imunidade. Somente duas são efetivas.  Um novo estudo mostra que ela escapa dos anticorpos da infecção natural pelo Sars-CoV-2, o que evidencia significativo potencial de reinfecção. Porém, a gamma não consegue fugir das vacinas em uso no Brasil. Os cientistas destacam a urgência de aumentar o ritmo de vacinação no Brasil e de manter cuidados de distanciamento social, uso de máscara e higiene. Apenas 10,74% da população recebeu duas doses e, assim, está imunizada. A segunda onda da pandemia foi puxada, sobretudo em seu início, pela variante P2, agora chamada de zeta. Mas essa variante, originada no estado do Rio de Janeiro e que rapidamente se espalhou pelo Brasil entre o fim de 2020 e o início de 2021, não consegue se livrar do ataque dos anticorpos gerados por infecção anterior pelo Sars-CoV-2, de acordo com o novo estudo. Já a gamma, identificada pela primeira vez em Manaus em novembro de 2020, se propagou com mais intensidade em 2021, provocou muitos casos e agora já é majoritária no Brasil. 

EUA incluem Brasil na lista de países que dividirão vacinas doadas Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

Os Estados Unidos incluíram o Brasil na lista com mais de 40 nações que irão receber parte do 1º lote de doações das vacinas contra a Covid-19, com 25 milhões de doses. O anúncio foi feito por autoridades americanas nesta quinta-feira (3). Não há, no entanto, um número exato de quantas doses o Brasil irá receber. Isso porque o país precisará dividir cerca de 6 milhões de doses com ao menos outros 14 países da América Latina. Ao todo, os EUA se comprometeram a redistribuir cerca de 80 milhões de doses das vacinas AstraZeneca, Pfizer, Moderna e Johnson & Johnson para outros países até o final de junho. Do total, 25 milhões de doses serão enviadas neste primeiro lote. As remessas destinadas ao Brasil serão entregues por meio da aliança Covax, da Organização Mundial da Saúde (OMS), que vai gerenciar 19 milhões de doses. As outras 6 milhões de doses disponíveis neste primeiro lote enviado pelos EUA serão distribuídas entre parceiros regionais dos americanos como o México, Canadá, e a Coreia do Sul, além de regiões e países com surtos da doença como a Cisjordânia, Gaza, Ucrânia, Kosovo, novamente o Haiti, Geórgia, Egito, Jordânia, Iraque, Iêmen. Parte deste primeiro lote também será enviada aos trabalhadores da linha de frente das Nações Unidas. “Não estamos compartilhando estas doses para receber favores ou concessões”, disse o presidente Joe Biden em nota. “Estamos compartilhando para salvar vidas e guiar o mundo em direção ao fim da pandemia”.

Lesões na pele podem ser indicativo de Covid-19 Foto: Instituto Adolfo Lutz

Lesões na pele como púrpura, necrose e lesões vasculares podem ser indicativo de Covid-19. É o que aponta a revisão sistemática de estudos científicos feita pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). O estudo mostra que manifestações cutâneas podem ser tanto indicativos como consequências da doença. “Algumas são como se fossem manifestações do vírus, com os outros sintomas gerais, como febre, por exemplo, e outras, principalmente as mais tardias, são consequência. São problemas da vascularização, da coagulação, e acabam acarretando sequelas na pele”, disse à Agência Brasil a assessora do Departamento de Medicina Interna da SBD, Camila Seque, responsável pela pesquisa. Segundo os estudos, esses sintomas aparecem em 6% a 10% dos casos. De acordo com o documento, as lesões de pele podem surgir em até quatro semanas após o início dos sintomas gerais da doença mas, principalmente, no primeiros 15 dias. Os quadros de exantema (manchas vermelhas) e urticária costumam ser mais precoces, com início concomitante aos sintomas gerais ou nos dois primeiros dias. As manifestações vasculares, como pseudo-eritema pérnio (manchas roxas nas extremidades de mãos e pés), púrpura e necrose são tardias, ocorrendo em geral após a segunda semana de infecção. “Não tem um quadro único, específico. São [manifestações] muito polimorfas”, informou Camila. Segundo ela, embora as lesões melhorem com a melhoria do quadro da infecção, em alguns casos, elas podem se agravar. As manifestações vasculares com necrose das extremidades podem gerar, inclusive, amputação de membros. O pior quadro inclui as manifestações vasculares tardias, que ocorrem em pacientes também em estado mais grave, internados em UTI, intubados, idosos com comorbidades e que tomam muitos remédios. “É todo um contexto já bem mais complicado”. A especialista diz que lesões mais leves, como urticárias e erupções cutâneas podem aparecer em pacientes assintomáticos, do ponto de vista sistêmico. “Elas podem ser uma manifestação única da Covid-19”, revela. Em relação ao tratamento das lesões associadas à covid-19, Camila Seque afirma que, em geral, quando se trata a doença com as medicações para o quadro sistêmico, as lesões de pele acabam melhorando, acompanhando a melhora do quadro do paciente. Caso as manifestações cutâneas se tornem mais resistentes, isso pode exigir tratamento específico. “Mas, em geral, isso não é necessário”, tranquiliza a médica.

Infectados de Covid-19 podem gerar anticorpos permanentes, diz estudo Foto: Agência Petrobras

Estudo publicado na revista Nature revelou, pela primeira vez, que pessoas que contraíram a doença de forma ligeira ou moderada desenvolvem uma célula imunológica capaz de produzir anticorpos contra o SARS-CoV-2 para o resto da vida. Uma das observações em pessoas infectadas pelo SARS-CoV-2 mostra que o nível de anticorpos – proteínas capazes de impedir o vírus de infectar as células – começa a diminuir após quatro meses. O importante é perceber se, apesar da queda de anticorpos, o doente desenvolveu também uma resposta imunológica completa, que inclui a criação de glóbulos brancos capazes de eliminar o vírus, muitos meses e até anos após a primeira infecção. Vários estudos têm indicado que as pessoas que passam pela infecção e aquelas que são vacinadas geram uma resposta celular imune que as protege de reinfecções. O estudo publicado pela Nature traz boas notícias. Os especialistas analisaram 77 doentes que tiveram a doença de forma ligeira ou moderada (grupo sobre o qual existiam dúvidas). Na maioria, eles notaram que os anticorpos diminuem acentuadamente após quatro meses, mas a redução é mais lenta e essas moléculas ainda estão presentes no sangue 11 meses após a doença. O estudo foi o primeiro a analisar a presença de células plasmáticas de longa vida na medula óssea. As células plasmáticas são geradas quando um patógeno entra no organismo. No caso da covid-19 é, por exemplo, a proteína S que o vírus usa para infectar as células humanas. Após a infecção, essas células imunes viajam pela medula óssea, onde permanecem em estado latente. Se o vírus reaparecer, as células regressam à corrente sanguínea e começam novamente a produzir anticorpos. O estudo mostra que a grande maioria dos doentes que conseguiram recolher amostras de medula óssea – 15 de 18 – gerou células plasmáticas no sistema imunológico. Ali Ellebedy, imunologista da Escola de Medicina da Universidade de Washington e pesquisador principal do estudo, destaca, em declarações ao jornal espanhol El País: “As células plasmáticas podem durar a vida inteira. Essas células vão continuar e produzir anticorpos para sempre”.

Clínica Exame: Quando devo ir em um reumatologista e o que faz essa especialidade?

O especialista Dimitri Ferreira é o profissional que atua na área da reumatologia e tem como função pesquisar, diagnosticar e tratar diversas doenças que atacam as articulações, os ossos, os músculos, os tendões e, eventualmente, outros órgãos internos. Segundo a Sociedade Brasileira de Reumatologia, existem cerca de 120 doenças reumáticas. Dentre essas doenças, as consideradas mais comuns são: Osteoartrose, artrite reumatoide, osteoporose, tendinite, gota, espondiloartrites, fibromialgia. As doenças reumáticas não afetam apenas os idosos, podendo atingir também as crianças e os jovens. Há alguns fatores que predispõem uma pessoa a desenvolver reumatismos: excesso de peso; herança genética; traumatismos; sedentarismo; distúrbios psicológicos, como ansiedade e depressão. Os sintomas das doenças reumáticas incluem dificuldade para se movimentar ao acordar, dor no corpo, inchaço nas articulações e diminuição da flexibilidade. Tudo isso causa limitações em tarefas simples do dia a dia, como escovar os dentes ou pentear os cabelos. Assim, se você apresenta alguns desses sintomas, deve procurar a ajuda de um médico reumatologista. Quanto antes a doença for diagnosticada, melhor será o prognóstico. Com o tratamento adequado, é possível levar uma vida sem dor e diminuir os riscos de incapacidade física. Para agendamento de consultas, entre em contato com os números (77) 3441-9286 / (77) 99991-5757. Estamos localizados na Rua Cassemiro Pinheiro Azevedo n° 655.

Estudo do Butantan indica que pandemia pode ser controlada com 75% de vacinados Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

O Instituto Butantan realizou nos últimos quatro meses, um ensaio na cidade de Serrana, no interior de São Paulo. A maioria dos adultos da cidade foram vacinados com duas doses da vacina CoronaVac para medir os efeitos da imunização em larga escala. O resultado aponta que com 75% do público-alvo vacinado, a pandemia de Covid-19 pode ser controlada. As informações foram divulgadas pelo Fantástico. Serrana, cidade paulista de 45 mil habitantes, foi escolhida por ter alto índice de contágio. Os pesquisadores dividiram a cidade em quatro grupos e 25 áreas, com cada grupo vacinado um por vez, com uma semana de diferença. Durante a fase inicial do estudo, Serrana sofreu um aumento no número de casos. A tendência de queda só foi afirmada quando dois dos quatro grupos receberam a segunda dose. De 699 casos confirmados em março, o número caiu para 251 em abril. O número de mortes caiu de 20 para 6 no período. De acordo com os dados analisados, os cientistas afirmaram que houve uma queda no número de casos quando todos os grupos receberam ao menos uma dose, mas que só houve controle da pandemia quando três dos quatro grupos receberam a segunda dose, ou seja, 75% do público-alvo. Segundo o Instituto Butantan, após o fim da vacinação (que atingiu 95% do público-alvo), o número de mortes caiu 95% em Serrana. O número de casos sintomáticos de Covid-19 teve uma redução de 80%. E a quantidade de hospitalizações teve uma queda de cerca de 86%.

Anvisa sugere medidas para conter novas variantes do coronavírus Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) enviou ao grupo interministerial composto pela Casa Civil, Ministério da Justiça e Segurança Pública e Ministério da Saúde sugestão de mudança na legislação atual, que regulamenta medidas de contenção de novas variantes da covid-19. Cabe ao grupo decisões sobre a imposição de medidas de restrição excepcional e temporária de entrada de pessoas no país. As sugestões foram encaminhadas na sexta-feira (28). A principal proposta da Anvisa é suspender a exceção concedida pela Portaria 653/2021 ao ingresso de trabalhadores marítimos de embarcações e plataformas, oriundos de países com circulação de novas variantes do coronavírus. Esses trabalhadores atualmente podem ingressar no Brasil, por via aérea ou marítima, desde que negativados em teste PCR prévio e não reportando nenhum sintoma na Declaração de Saúde do Viajante (DSV). Pela sugestão da Anvisa, os marítimos estrangeiros procedentes desses países ficariam impedidos de ingresso no Brasil e os brasileiros em viagem de retorno desses países precisariam necessariamente cumprir quarentena de 14 dias na cidade de desembarque. Nos próximos dias, a Anvisa deve enviar também sugestão relativa à melhor delimitação dos locais para quarentena de casos suspeitos, de acordo com critérios e especificidades de estados e municípios.

Pediatra Isabela Franco integra o quadro de especialistas da Clínica Exame em Brumado

A pediatria é a área da medicina destinada ao acompanhamento da criança desde o seu nascimento até a adolescência. Este acompanhamento pode ser iniciado ainda na gestação com o objetivo de avaliar o crescimento e desenvolvimento da criança em todas as fases da sua vida. A pediatra Isabela Franco, que integra o quadro de especialistas do Laboratório e Policlínica Exame, salienta que tirar as dúvidas e receber todas as informações e orientações para chegada do seu filho é de muita importância. Conheça um pouco do seu currículo: Graduação em Medicina pela Universidade Estadual de Santa Cruz, residência médica pelo Hospital da Criança das Obras Sociais Irmã Dulce, título de especialista em pediatria pela Sociedade Brasileira de Pediatria, qualificação em Suporte Avançado de Vida em Pediatria pela American Heart Association, especializando em Consultoria de Amamentação pela Unimaterna. Agende a sua consulta através dos telefones: (77) 3441-9286 e (77) 99991-5757 (WhatsApp).

Bahia ultrapassa 1 milhão de casos da Covid-19 Foto: Divulgação

A Bahia ultrapassou a marca de um milhão de casos confirmados da Covid-19, desde o início da pandemia. Nesta sexta-feira (28), são 1.003.523 registros de pessoas infectadas pelo coronavírus desde o dia 6 de março de 2020, quando o estado confirmou o primeiro caso. Além disso, foram registrados quase 21 mil óbitos. Dos mais de um milhão de pessoas que já se infectaram na Bahia, 16.803 estão com a Covid-19 neste momento – 2.674 delas hospitalizadas. Cerca de 1.340 pessoas, entre adultos e crianças, lutam por suas vidas nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI). Em todos os municípios baianos, 965.804 pessoas já foram curadas da doença.

Morador de Alagoinhas é monitorado após ter contato com passageiro com variante indiana Foto: Alberto Coutinho/GOVBA

Um homem morador de Alagoinhas, no Agreste baiano, teve contato com uma pessoa diagnosticada com variante indiana do coronavírus e agora está sendo monitorado. Ele foi submetido a dois exames para identificar se está infectado, os resultados foram negativos, mas ainda assim os órgãos de saúde decidiram manter o monitoramento. De acordo com o Bahia Notícias, a variante indiana já foi registrada oficialmente em 49 países e 4 territórios, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) em um relatório foi publicado nesta quarta-feira (26). O Brasil foi um dos oito países que entraram na lista. Na semana passada a nova cepa foi identificada no Maranhão e foi é o primeiro caso da cepa no país. A informação da confirmação do primeiro caso foi divulgada pelo secretário da Saúde, Carlos Lula, na quinta-feira (20). O secretário ressaltou que um estudo genômico realizado em 15 amostras identificou a variante indiana em seis. O primeiro paciente com a cepa foi um tripulante indiano de um navio que atracou no litoral de São Luís. Nesta quarta o estado de São Paulo confirmou um novo caso. A identificação foi feita pelo Instituto Adolfo Lutz e divulgada pelo governo estadual. O Instituto informou que a variante foi identificada em um passageiro de 32 anos, morador de Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro, que desembarcou no Aeroporto Internacional de Guarulhos no dia 22 de maio.

Saiba quando consultar um médico geriatra na Clínica Exame em Brumado

O geriatra Hernan Carlos, é o especialista em cuidar da saúde do idoso, através do tratamento de doenças ou problemas comuns nesta fase da vida, como alterações da memória, perda do equilíbrio e quedas, incontinência urinária, pressão alta, diabetes, osteoporose, depressão, além de complicações provocadas por uso de medicamentos ou exames em excesso. Uma dúvida comum entre as pessoas é: quando devo procurar um geriatra? verdade é que não existe uma regra para isso, já que a especialidade trata do envelhecimento humano. Então, se você se preocupa com isso e quer ter um envelhecimento saudável, tudo bem consultar um geriatra aos 40 ou 50 anos, por exemplo. Mas levando em conta a idade em que uma pessoa é considerada idosa no Brasil, o ideal é que seja a partir dos 60 anos. A clínica fica localizada na Rua Cassemiro Pinheiro Azevedo, 655, em Brumado. Os telefones são: (77) 3441-9286 / (77) 99991-5757 (WhatsApp).

Nova variante de coronavírus, a P.4, é identificada no interior de São Paulo Foto: Jornal Nacional

Pesquisador da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Botucatu e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Virologia, João Pessoa Araújo Júnior anunciou nesta terça-feira (25) ter identificado uma nova variante do novo coronavírus, a P.4. Segundo o especialista, a P.4 tem origem ainda desconhecida e foi identificada primeiro em uma amostra de Mococa, no interior de São Paulo, e passou a ter alta circulação em Porto Ferreira. Não é possível saber se ela é mais contagiosa ou perigosa do que o vírus "comum". No início deste mês, a mutação L452R na proteína S, que também está presente na variante indiana do novo coronavírus, havia sido identificada em amostras de Descalvado e Porto Ferreira. Contudo, não era possível afirmar se se tratava de uma nova variante ou de uma já existente. Segundo o pesquisador, as análises da universidade foram submetidas ao Global Initiative on Sharing All Influenza Data (GISAID), iniciativa internacional de acesso aberto a informações sobre genomas de vírus influenza e coronavírus. O grupo então fez a designação do nome P.4. “Essa nova variante é parente da P.1, porque ela tem a mesma origem, a origem é a B.1.1.28, que é uma linhagem que deu origem à P.1, à P.2, que foi identificada no Rio de Janeiro, à P.3, que foi identificada nas Filipinas”, lista o pesquisador. “E, agora, foi identificada a P.4, que tem origem ainda desconhecida. Mas ela foi primeiramente reconhecida no leste de São Paulo, primeiramente em Mococa. Depois, nós vimos uma alta frequência dela na cidade de Porto Ferreira, onde concentramos o nosso estudo”.

Sputnik V é altamente eficaz contra variante brasileira, aponta estudo Foto: Handout /Russian Direct Investment Fun

A Sputnik V, vacina russa contra a Covid-19, ainda sem liberação de uso no Brasil, é altamente eficaz para conter e neutralizar a variante do coronavírus originada no país, de acordo com o Fundo Russo de Investimento Direto (RDIF) e um estudo realizado por pesquisadores da Argentina. Segundo a agência Reuters, a variante P.1, que contribuiu para uma disparada mortal de covid-19 no Brasil, tem se espalhado pela já duramente atingida América Latina. Cientistas descobriram que as mutações da variante podem torná-la mais resistente a anticorpos, provocando alarme internacional a respeito de seu potencial de tornar as vacinas menos eficazes. Mas o estudo argentino, realizado pelo Instituto de Virologia Vanella, da Universidade Nacional de Córdoba (UNC), mostrou uma reação imunológica forte contra a variante em pessoas vacinadas com a Sputnik V. "O estudo confirmou que a imunidade desenvolvida em pessoas vacinadas com a 'Sputnik V' neutraliza a linhagem brasileira depois de se receber duas doses, e mesmo após a primeira", disse o RDIF em um comunicado nesta segunda-feira (24). Ainda conforme o estudo argentino, visto pela Reuters e citado pelo RDIF, 85,5% dos indivíduos desenvolveram anticorpos contra a variante da covid-19 no 14º dia após a primeira dose da vacina -- taxa que subiu para quase 100% até o 42º dia depois de um indivíduo ter recebido as duas doses. Rogelio Pizzi, reitor da Faculdade de Ciências Médicas da UNC, disse à Reuters que o estudo mostrou que a vacina russa inibe a variante com sucesso.

'Novo colapso, como o de março, se avizinha', diz Rui sobre crescimento da Covid-19 Foto: Alberto Maraux/SSP-BA

O governador Rui Costa (PT) afirmou que o crescimento acelerado de casos de Covid-19 no estado tem preocupado o governo e que a sirene de alerta está ligada. Ele citou que, na última sexta-feira (21), o número de casos ativos estava em 19 mil. No pico do colapso de março, o número chegou a 22 mil. “Se não fizermos nada, um novo colapso, como o de março, se avizinha”, alertou o governador. Rui disse que os casos de Covid-19 estão aumentando simultaneamente em todas as regiões do estado. “Os casos estão crescendo em todo o estado, e é uma situação mais grave. Quando acontece em cada região de uma vez, vamos equilibrando, mas agora estão crescendo em todo o estado”, pontuou o governador, na manhã desta segunda-feira (24). Ele disse ainda que o crescimento de casos preocupa mais que a ocupação dos leitos de UTI. “O que mais me preocupa é o crescimento acelerado do número de casos, a ocupação de leitos é consequência, não é a causa. A causa é a contaminação, que está crescente”, explicou.

AstraZeneca: Duas doses podem ter 90% de eficácia, diz agência britânica Foto: Reprodução/Inter TV Cabugi

Duas doses da vacina Oxford/AstraZeneca contra a Covid-19 podem ter cerca de 85% a 90% de efetividade contra o desenvolvimento da doença, disse a Public Health England (PHE), agência pública de saúde da Inglaterra, nesta quinta-feira (20). - Os dados são impressionantes — diz Mauro Schechter, professor titular de Infectologia da UFRJ - Em especial por envolver tanta gente, ser um dos países com melhor serviço de saúde pública do mundo, que testa a beça, é muito informatizado, além de ser o berço da epidemiologia. No relatório de vigilância semanal, a Public Health England informou que a efetividade estimada da vacina AstraZeneca, desenvolvida na Universidade de Oxford, foi de 89% em comparação com pessoas não vacinadas. Isso se compara à eficácia estimada de 90% contra doenças sintomáticas para a vacina Pfizer-BioNTech. Com apenas uma dose da AstraZeneca, a efetividade na prevenção dos casos sintomáticos varia entre 55% a 70%. O resultado é o mesmo para a vacina da Pfizer. Ainda não foram divulgados dados sobre a efetividade de duas doses da vacina da AstraZeneca sobre hospitalização, mortalidade ou transmissibilidade.

Confirmados seis casos da variante indiana no Brasil Foto: Juliana Vitória/Guia do Estudante

O governo do Maranhão confirmou os primeiros casos de Covid-19 provocados pela variante do coronavírus que emergiu na Índia. Ela foi identificada em tripulantes do navio Mv Shandong Da Zhi, com bandeira de Hong Kong, ancorado no estado, que viajou da África do Sul até São Luís. “Dos 15 resultados [de passageiros que testaram positivo para a Covid-19], foi possível fazer o estudo genômico de seis. Os demais tinham quantidade de vírus muito baixa. Em todas as seis amostras tivemos resultado positivo para a B.1.617.2, uma das linhagens da variante da Índia”, anunciou Carlos Lula, secretário de Saúde do Maranhão e presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). De acordo com o governo estadual, o navio levava 24 passageiros, e os outros 9 tiveram diagnóstico negativo para a doença. O secretário destacou ainda que a população está isolada e o navio não tem permissão para atracar em solo maranhense. Ele está ancorado em alto mar desde 7 de maio. Segundo Carlos Lula, pelo menos três pacientes, no entanto, saíram da embarcação para serem atendidos. Cerca de 100 pessoas que tiveram contato com eles estão sendo rastreadas e serão isoladas e testadas. O governo também informou que, até o momento, não há identificação de transmissão local da variante indiana. O Ministério da Saúde foi comunicado para adoção das medidas necessárias e uma equipe da Secretaria de Vigilância em Saúde foi encaminhada para São Luís.

Bebê nasce com anticorpos contra a Covid-19 em Santa Catarina Foto: Talita Menegali

A Secretaria de Saúde de Tubarão, no Sul catarinense, informou nesta quarta-feira (19) que um bebê nasceu com anticorpos contra a Covid-19 na cidade. A mãe, Talita Mengali Izidoro, é médica, trabalha em um posto de saúde da cidade e foi vacinada quando estava com 34 semanas de gestação. “Ficamos felizes e emocionados e que sirva de incentivo à outras gestantes. É uma dose de esperança a todos”, afirma a mãe do bebê. Enrico nasceu no dia 9 de abril e o teste que comprovou a presença de anticorpos foi realizado dois dias depois, sendo avaliado por diferentes médicos, incluindo o secretário municipal de saúde da cidade, o obstetra que acompanhou a criança, além da mãe de Enrico e dos profissionais do laboratório que fez o exame. O resultado mostrou 22% de anticorpos na amostra analisada. Segundo o Secretário de Saúde da cidade, o médico Daisson José Trevisol, esse é o primeiro caso documentado da região. “É o primeiro caso de Tubarão sem dúvida nenhuma e na região também. Provavelmente seja o primeiro caso em Santa Catarina”, declarou Daisson. Mesmo com o resultado de neutralização do SARS-COV-2, a família não relaxou nos cuidados, conta a mãe O teste de neutralização SARS-COV-2 foi feito com amostras de sangue da criança por um laboratório catarinense e encaminhado para análise fora do Estado. Com o resultado em mãos, mostrando que as amostras eram reagentes, ou seja, tinham anticorpos contra o vírus, a família decidiu enviar o exame para especialistas, que confirmaram o fato. Um artigo científico esta sendo elaborado no programa de Pós Graduação de uma universidade na região para documentar a descoberta e publicá-la. Participam do estudo a gerente e o secretário de Saúde do município, pesquisadores da universidade e a própria mãe.

Saiba quando deve consultar um médico geriatra na Clínica Exame em Brumado

O geriatra Hernan Carlos, é o especialista em cuidar da saúde do idoso, através do tratamento de doenças ou problemas comuns nesta fase da vida, como alterações da memória, perda do equilíbrio e quedas, incontinência urinária, pressão alta, diabetes, osteoporose, depressão, além de complicações provocadas por uso de medicamentos ou exames em excesso. Uma dúvida comum entre as pessoas é: quando devo procurar um geriatra? verdade é que não existe uma regra para isso, já que a especialidade trata do envelhecimento humano. Então, se você se preocupa com isso e quer ter um envelhecimento saudável, tudo bem consultar um geriatra aos 40 ou 50 anos, por exemplo. Mas levando em conta a idade em que uma pessoa é considerada idosa no Brasil, o ideal é que seja a partir dos 60 anos. A clínica fica localizada na Rua Cassemiro Pinheiro Azevedo, 655, em Brumado. Os telefones são: (77) 3441-9286 / (77) 99991-5757 (WhatsApp).

Trabalhar 'demais' mata 745 mil pessoas por ano no mundo, diz estudo Foto: Getty Images

Jornadas de trabalho excessivas estão matando milhares de pessoas por ano, de acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde). O primeiro estudo global do tipo revela que 745 mil pessoas morreram em 2016 de derrame e doenças cardíacas relacionadas a longas horas de trabalho. De acordo com o G1, o relatório mostra que as pessoas que vivem no Sudeste Asiático e na região do Pacífico Ocidental são as mais afetadas. E a OMS avalia que a tendência pode piorar devido à pandemia do coronavírus. O Brasil está na faixa de países que têm até 4% da população exposta a longas jornadas de trabalho (55 horas ou mais por semana). Isso coloca o país entre os menos afetados por jornadas exaustivas do mundo - nos países onde o problema é mais grave, esse percentual chega a atingir mais de 33% da população. A pesquisa descobriu que trabalhar 55 horas ou mais por semana está associado a um risco 35% maior de AVC (acidente vascular cerebral) e 17% maior de morrer de doença cardíaca, em comparação com uma semana de 35 a 40 horas de trabalho. O estudo, realizado em parceria com a OIT (Organização Internacional do Trabalho), também mostrou que quase três quartos dos que morreram em consequência de longas jornadas de trabalho eram homens de meia-idade ou mais velhos. Frequentemente, as mortes ocorreram muito mais tarde na vida, às vezes décadas depois, do que o período em que foram realizadas as longas horas de trabalho.

Empresário brasileiro gasta R$ 450 mil para vacinar família nos EUA Foto: Getty Images

Quase meio milhão de reais. Foi esse o custo que um empresário da construção civil de São Paulo bancou para levar a família para tomar a vacina contra a Covid-19 nos Estados Unidos. O valor da jornada dos sete adultos e duas crianças - que incluiu 15 dias no México para cumprir quarentena imposta pelas autoridades americanas - seria o suficiente para comprar 45 mil doses de Coronavac, o imunizante mais usado no Brasil até agora. As informações são da BBC News Brasil. De acordo com a publicação, o empresário é dono de incorporadoras e imobiliárias com capital social declarado de mais de R$ 10 milhões. Aos 60 anos, ele é o patriarca de uma família que qualifica como “unida e conservadora”. Ele, a mulher, de 57, as três filhas do casal, com idades entre 24 e 35 anos de idade, e dois genros embarcaram para o México em meados de abril, pouco antes que o país batesse a marca de 400 mil mortos na pandemia. “Vários amigos nos EUA e o gerente do banco me alertaram que eu conseguiria tomar as doses lá e já estávamos ficando loucos trancados em casa”, disse o empresário, que relata ter cumprido quarentena rigorosa, em uma casa de campo, por mais de um ano. Ele tem comorbidades: além de problemas cardíacos, é obeso. E via no novo coronavírus uma ameaça grave, especialmente “depois que um amigo de 48 anos, semi-atleta e sem problemas de saúde, faleceu de covid”. E embora sua vez na fila não estivesse distante no calendário vacinal do governo federal, o empresário não queria deixar o restante da família para trás - para a filha de 24, por exemplo, não há nem previsão de imunização no país. Todos receberam a vacina de dose única da Janssen em Orlando, na Flórida.

Arquivo