Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste A Polícia Civil de Brumado já elucidou o homicídio que teve como vítima Edno Oliveira dos Santos, de 39 anos, ocorrido na madrugada desta quarta-feira (25). Edno foi alvejado por disparos de arma de fogo na Praça Coronel Zeca Leite e, mesmo baleado, percorreu um longo caminho até pular a grade de uma residência desocupada na Avenida Nossa Senhora dos Verdes. No local, ele não resistiu aos ferimentos e veio a óbito. Após uma ampla investigação seguindo os rastros de sangue deixados pela vítima no percurso por onde passou e de posse das imagens de circuitos de monitoramento, a polícia concluiu que o autor dos disparos é o gerente de uma agência de monitoramento predial identificado como Ermony Ataíde. Em nota enviada ao site Achei Sudoeste, o acusado alegou que agiu em legítima defesa, uma vez que, ao perceber a movimentação de Edno no estabelecimento para o qual presta serviço de segurança, deu voz de prisão, mas se sentiu ameaçado pela reação do invasor, que estaria de posse de uma faca.
Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste “Apenas uma grade nos separava. Ao solicitar incessantemente que deitasse e largasse a arma, o indivíduo não seguiu as orientações, pulando a grade e vindo em minha direção e de meu colega. Ainda dei um disparo de advertência para o alto, mas, mesmo assim, o indivíduo não cessou seu intento. Temendo por nossa integridade física, a única reação possível foi atirar em sua direção para contê-lo, sem mirar em partes vitais, oportunidade em que o indivíduo saiu correndo em disparada”, relatou. Na nota, o segurança ainda disse que tentou localizar o indivíduo para contê-lo e apresentá-lo diante da autoridade policial, porém sem êxito. Ermony declarou que, mais tarde, ao tomar conhecimento que o homem estava morto, entrou em contato com seu advogado e foram tomadas as providências cabíveis para sua apresentação e depoimento perante o delegado. “Reafirmo que só realizei os disparos porque temi por minha vida e de meu colega que me acompanhava, que não estava armado. Trabalho no ramo de monitoramento há mais de 10 anos e nunca tive qualquer problema desta natureza. Sempre contribui com as autoridades e coloco-me à disposição para prestar todos os esclarecimentos e fazer com que a verdade prevaleça. Lamentamos o fato e nos sensibilizamos com a família. Contudo, agi em legítima defesa própria e de meu colega”, finalizou.