O complexo da Bahia Mineração (Bamin), formado pela mina Pedra de Ferro, em Caetité, por um trecho da Ferrovia Oeste-Leste (Fiol) e por um terminal portuário em Ilhéus, está sendo avaliado pela Mineradora Vale, com aval do governo federal. O negócio conta com duas condicionantes para sair do papel: a liberação de financiamentos por parte de instituições financeiras públicas ou de verbas do próprio orçamento e um plano de aquisição da empresa, que desde 2010 é controlada pela Eurasian Resources Group (ERG), com origem no Cazaquistão e sede em Luxemburgo. A Bamin está pedindo US$ 1,2 bilhão pela empresa, o equivalente a R$ 6,5 bilhões. A compra do complexo industrial está sendo analisada dentro da Vale pela diretoria de fusões e aquisições. A aquisição se daria por meio de um consórcio, que envolveria também a Cedro, uma mineradora de médio porte de Minas Gerais, e o BNDESPar, o braço de investimentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). De acordo com o negócio preliminar, a Vale ficaria com 50% a 60% do capital, a Cedro com algo entre 20% e 30% e o BNDESPar com até 20%. As informações são do Bahia Econômica.