Fotos: Gilvan de Souza/Flamengo O Paris Saint-Germain se sagrou campeão mundial, nesta quarta-feira (17), pela primeira vez na história do clube, após vitória sobre o Flamengo. No tempo regulamentar, o duelo terminou com o placar de 1 a 1, e seguiu assim até o final das duas etapas da prorrogação. Os gols do duelo foram marcados por Kvaratskhelia e Jorginho, para o empate do Mengão.
Durante as cobranças de pênaltis, Dembélé, Barcola, Saúl, Pedro, Léo Pereira e Luiz Araujo perderam as batidas. O goleiro do clube de Paris, Safonov, foi o destaque do clube, que consagrou o título para a equipe.
Além do Mundial, o Paris ainda conquistou a Champions League 2024/25, em final disputada contra a Inter de Milão, com o placar de 5 a 0.
Foto: Reprodução/Correio 24h Um homem identificado como Andreson Bezerra de Carvalho, 46 anos, que se apresenta como pastor e líder religioso nas redes sociais, foi preso nesta terça-feira (16), suspeito de matar a jovem Ana Paula Oliveira da Silva, 23, e jogar o corpo dela no rio Cauamé, em Boa Vista, no estado de Roraima. A prisão ocorreu no bairro Silvio Leite, zona Oeste de Boa Vista. As informações são do G1.
Um vídeo mostra o momento em que Andreson é preso pela polícia. Em um primeiro momento, ele questiona o motivo da prisão. Durante a abordagem, Andreson afirma que conheceu Ana Paula em um bar no bairro Pitolandia, e que os dois saíram juntos após o encontro. Segundo ele, a jovem pediu uma carona e os dois pararam para comprar bebidas alcoólicas antes de seguirem em direção à região do Cauamé.
O suspeito disse à polícia que deixou Ana Paula próxima à entrada da área do rio e que saiu do local sozinho. Ele também negou ter presenciado ou cometido qualquer crime. Andreson afirmou ainda que havia outras pessoas na região, que a vítima era usuária de drogas e também alegou não saber que a jovem havia morrido. Ana Paula foi encontrada morta no dia 7 de novembro deste ano. O corpo estava sem roupas e preso a galhos às margens do rio Cauamé.
As invstigações da Delegacia Geral Homicídios (DGH) apontam que Andreson e a vítima se encontraram em um bar no bairro Dr. Silvio Botelho, no dia 6 de novembro. Após o encontro, Ana Paula deixou o local na garupa da motocicleta conduzida pelo suspeito. Em seguida, os dois pararam em um mercado para comprar bebidas alcoólicas. Depois, seguiram para a região do rio Cauamé e atravessaram a ponte por volta das 11h.
Cerca de uma hora depois, às 12h44, Andreson foi flagrado por câmeras de segurança voltando sozinho da região do rio. Ele carregava o capacete que era usado pela vítima. Segundo a investigação, durante o trajeto de volta, ele olhou “de forma deliberada” para o rio, na mesma margem onde o corpo de Ana Paula foi encontrado no dia seguinte.
Todo o trajeto feito pela motocicleta até a ponte sobre o rio Cauamé foi registrado por radares e câmeras do sistema de monitoramento urbano. A polícia suspeita que Ana Paula tenha sido morta próxima à região onde o corpo foi localizado. Durante buscas no local, agentes encontraram roupas e pertences da vítima.
Inicialmente, a Polícia Civil informou que a vítima trabalhava como pescadora. No entanto, relatos de testemunhas e análises apontam que ela vivia em situação de vulnerabilidade social e atuava como garota de programa, segundo as investigações. Ana Paula era mãe de duas crianças. A causa da morte dela foi apontada como asfixia por afogamento.
Foto: Valter Campanato/Agência Brasil 56% dos brasileiros acreditam que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não merece permanecer por mais quatro anos no cargo, enquanto 41% defendem sua reeleição em 2026. Os dados são de uma pesquisa Genial/Quaest, divulgada nesta terça-feira (16).
Apesar da maioria dos entrevistados se posicionar contra a continuidade do petista no Palácio do Planalto, o levantamento trouxe um sinal positivo para o presidente. A diferença entre os que rejeitam e os que apoiam uma nova candidatura de Lula diminuiu oito pontos percentuais em apenas um mês.
Em novembro, 60% dos entrevistados afirmavam que Lula não merecia continuar na Presidência, enquanto 37% eram favoráveis à sua permanência. Agora, esse percentual caiu para 56%, ao mesmo tempo em que o apoio subiu para 41%.
A pesquisa ouviu 2.004 pessoas entre os dias 11 e 14 de dezembro. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.
Foto: Ricardo Stuckert/PR O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aparece à frente em todos os cenários de segundo turno para as eleições de 2026, segundo pesquisa Quaest divulgada nesta semana. Sem o nome de Jair Bolsonaro na disputa, Lula registra 46% das intenções de voto contra 36% do senador Flávio Bolsonaro (PL).
O levantamento indica que o petista venceria o segundo turno em todas as simulações testadas, incluindo confrontos com Flávio Bolsonaro, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), Ratinho Júnior (PSD), Ronaldo Caiado (União) e Romeu Zema (Novo).
Esta é a primeira pesquisa divulgada sem a inclusão de Jair Bolsonaro entre os possíveis candidatos, após o ex-presidente sinalizar apoio ao filho, Flávio Bolsonaro, como nome da família para a corrida presidencial de 2026.
No cenário contra Tarcísio de Freitas, Lula aparece com 45% das intenções de voto, uma alta de quatro pontos percentuais, enquanto o governador paulista recua um ponto e chega a 35%, ampliando a vantagem do presidente.
Contra Ratinho Júnior, o petista também soma 45%, ante 35% do adversário. Em um eventual confronto com Ronaldo Caiado, Lula registra 44%, contra 33% do governador de Goiás. Já diante de Romeu Zema, o presidente alcança 45%, enquanto o mineiro marca 33%.
A pesquisa foi encomendada pela Genial Investimentos e ouviu 2.004 pessoas com 16 anos ou mais, entre os dias 11 e 14 de dezembro. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, com nível de confiança de 95%.
Às vezes uma partida de Free Fire parece escapar pelos dedos – tudo muda num piscar de olhos. Quem percebe essa mudança de ritmo antes dos outros leva vantagem real. Jogadores experientes observam não só os abates, mas também rotações, posicionamento, comportamento dos oponentes e pequenos momentos que parecem insignificantes. E, quando não querem depender apenas da intuição, muitos recorrem a estatísticas. Entre os muitos recursos disponíveis em plataformas do setor, o 1xBet Red Rake caça-níqueis aparece como um dos módulos acessados pelos usuários antes de consultar áreas dedicadas a estatísticas. Essa navegação rápida entre entretenimento e dados ajuda a criar uma leitura mais completa da partida sem depender apenas da intuição.
Às vezes a partida parece um caos total, mas, quando se observa com atenção, surgem padrões familiares: o timing das primeiras trocas, a agressividade no meio do jogo, a disputa por elevações, os erros repetidos de certas equipes. Chega um momento em que você pensa: “ah, então é isso”, e passa a enxergar a partida de um jeito muito mais claro. Nesse mesmo processo de buscar vantagem inicial e entender tendências com mais precisão, o cadastro no site oficial da 1xBet permite inserir o código promocional 1x_3831408, que oferece a possibilidade de aumentar o valor máximo do bônus no primeiro depósito. Antes de concluir o registro e fazer qualquer depósito, é essencial conferir no site oficial as regras completas, o valor disponível e as condições de liberação, que podem variar de acordo com o país de registro.
Forma individual e micro-momentos decisivos
Apesar de ser um jogo coletivo, Free Fire muitas vezes gira em torno do desempenho de um único jogador. Um “fragger” inspirado muda tudo. Um sniper em um dia bom carrega a equipe mesmo em situações absurdas. Mas, no dia seguinte, ele pode errar tiros fáceis. Análises de torneios mostram que equipes de alto nível quase sempre contam com dois jogadores extremamente estáveis.
Os micro-momentos fazem estragos. Um duelo perdido numa posição aberta, uma granada de fumaça atrasada ou uma subida mal calculada desencadeiam uma reação em cadeia. A equipe se apressa, a comunicação falha, e algo que parecia controlado vira confusão total. Para ser sincero, é impressionante como um erro minúsculo desmonta uma estratégia inteira.
Pontos-chave para acompanhar antes de apostar
Para não se perder entre tantos detalhes, é útil ter um pequeno conjunto de referências. Não é fórmula mágica – é uma forma de manter o foco em elementos que realmente dizem algo sobre o rumo da partida.
Ritmo da equipe. Como reage às primeiras perdas e se consegue desacelerar para retomar o controle.
Rotações e posicionamento. Se ocupa pontos estratégicos com antecedência ou se chega sempre pressionada pela zona.
Forma dos principais jogadores. Se mantêm desempenho sólido ao longo de várias séries, não apenas em um jogo isolado. Observar esses itens por alguns dias já ajuda a identificar padrões repetidos. E aí sua análise passa a depender menos de “sorte” e mais da leitura real do jogo.
Estilo dos adversários e o desenho geral da partida
Um erro comum é analisar apenas o time preferido. A dinâmica da partida nasce do conjunto de todas as equipes no lobby. Se várias delas adotam um estilo agressivo, o meio do jogo vira um festival de trocas, e só chega ao fim quem sabe esperar e entrar no momento exato. Já em lobbies “lentos”, a tempestade começa apenas no final, quando quase não resta espaço.
Dados de torneios mostram algo interessante: em lobbies agressivos, o tempo médio de sobrevivência é menor, mas o número de abates é bem maior. Já nos lobbies mais conservadores, passam adiante os times que seguram informação, evitam confrontos desnecessários e dominam locais importantes. Eles talvez não brilhem tanto, porém são mais consistentes.
Com o tempo, você percebe que até as situações mais aleatórias seguem uma lógica própria. Zonas tortas, ricochetes estranhos, confrontos caóticos – tudo isso afeta o jogo, mas, no geral, vencem aqueles que leem melhor o ritmo, o espaço e os padrões dos adversários. É como um xadrez acelerado, só que as peças correm, atiram e quase não dão tempo para pensar.
Foto: Freepik A Portaria do Ministério do Turismo que regulamenta os procedimentos de entrada e saída em meios de hospedagem, como hotéis, pousadas, hostels e outros, entra em vigor nesta segunda-feira (15.12). A norma estabelece diretrizes mais claras sobre como as hospedagens devem informar e organizar a estadia do consumidor, com base no que já estava previsto na Lei Geral do Turismo.
A diária passa a corresponder oficialmente a 24 horas de uso, devendo incluir o tempo necessário para arrumação, higiene e limpeza da unidade, que não pode ultrapassar três horas desse período. Sendo assim, o hóspede tem, pelo menos, 21 horas de utilização efetiva da acomodação.
Os estabelecimentos continuam a definir seus próprios horários de check-in e check-out, mas devem informar de forma clara e transparente ao consumidor quais são esses horários e o tempo estimado para limpeza.
Caso haja disponibilidade, a entrada antecipada ou saída tardia são permitidas, desde que as condições e eventuais tarifas sejam comunicadas previamente ao hóspede.
A Portaria se aplica a hotéis, pousadas, resorts, albergues, hostels, flats/apart-hotéis e outros meios de hospedagem registrados sob CNAE, não abrangendo imóveis residenciais alugados por plataformas digitais como Airbnb ou Booking.
Para o consumidor, a norma traz mais transparência e segurança nos direitos relacionados à hospedagem, com regras claras sobre o uso das acomodações e os serviços que devem ser prestados. Para os empreendimentos, a regulamentação traz segurança jurídica e padronização das práticas.
Foto: Tetra Images/Getty Images Quase metade das crianças brasileiras demonstra algum nível de ansiedade, irritabilidade ou inquietação associado ao uso de telas. O dado faz parte de uma pesquisa inédita do Projeto Brief sobre adultização e uso precoce das redes sociais no país.
O estudo ouviu 1.800 pais sobre o apoio à regulamentação das redes para assegurar um ambiente digital seguro para crianças e adolescentes. O estudo revela um cenário crescente de preocupação entre as famílias: 46% das crianças apresentam comportamentos negativos relacionados ao tempo diante de celulares, tablets, computadores e televisores.
Segundo o levantamento, a ansiedade é o sintoma mais frequente, citado por 27% dos responsáveis. Outros efeitos destacados são irritabilidade (25%), dificuldade de concentração (23%) e alterações no sono (20%). Entre os cuidadores entrevistados, 70% afirmam que gostariam de reduzir o tempo de tela dos filhos, mas têm dificuldade em ajustar a rotina, especialmente diante da sobrecarga de trabalho, da falta de espaços de lazer e do apelo constante das plataformas digitais.
A pesquisa também aponta que 60% das crianças utilizam telas para entretenimento entre uma e três horas por dia. Ou seja, acima do recomendado por especialistas em desenvolvimento infantil. Para crianças com menos de até 5 anos, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) orienta um uso bastante restrito e sempre supervisionado; mesmo assim, entre os entrevistados, 30% das crianças nessa faixa etária passam mais de duas horas diárias conectadas.
O impacto no comportamento preocupa. Responsáveis relatam que, ao retirar o acesso digital, 44% das crianças apresentam resistência intensa, como choro, frustração exagerada ou reações agressivas. O estudo ainda mostra que 52% das famílias percebem piora na convivência doméstica quando o uso de telas aumenta, principalmente em períodos sem escola ou feriados prolongados.
Para especialistas ouvidos pelo levantamento, o excesso de tempo online afeta habilidades essenciais do desenvolvimento, como interação social, autorregulação emocional e brincadeira livre — etapa considerada fundamental na primeira infância. Eles alertam para a necessidade de que a mediação adulta seja ativa, com regras claras, diálogo e estímulo a atividades fora do ambiente digital.
A pesquisa também investigou a percepção dos adultos sobre a própria relação com as telas. Mais da metade (56%) admite que o próprio uso de celular interfere no tempo de qualidade com os filhos, criando um ciclo em que adultos e crianças reproduzem comportamentos semelhantes.
Os dados reforçam um debate urgente: como equilibrar tecnologia e infância em um país onde a conectividade é parte central da vida cotidiana? Para os especialistas, o ponto não é proibir o acesso, mas construir hábitos saudáveis que priorizem o brincar, o descanso, a convivência e a segurança emocional.
Foto: Joédson Alves/Agência Brasil O Brasil foi reconhecido pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como o maior país do mundo a eliminar a transmissão do HIV de mãe para filho, a chamada transmissão vertical, como problema de saúde pública. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, antecipou o anúncio durante o programa Bom Dia, Ministro, do CanalGov, na sexta-feira (15).
Segundo Padilha, o Conselho da Unaids (Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS) em conjunto com representantes da OMS visitará o Brasil esta semana para a entrega oficial da certificação ao governo brasileiro.
“Significa que o Brasil conseguiu eliminar graças ao SUS [Sistema Único de Saúde], aos testes rápidos das unidades básicas de saúde, aos testes do pré-natal, às gestantes que têm HIV tomarem a medicação pelo SUS”, disse Padilha.
O ministro lembrou que há algumas décadas o Brasil tinha iniciativas filantrópicas para manutenção de abrigos para órfãos com HIV, que haviam perdido os pais em decorrência da Aids.
“Abrigavam aqueles bebês que tinham nascido com HIV e seus pais tinham morrido. A gente não tem mais isso no nosso país, felizmente, nem a transmissão do HIV da gestante para o bebê”, comemorou.
Segundo o ministro, o Brasil apresentou um dossiê à organização mundial no mês julho com os dados do SUS no Brasil.
Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste O Brasil está entre os 10 países mais violentos do mundo, de acordo com o Índice de Conflito da instituição Armed Conflict Location & Event Data (Acled), divulgado na quinta-feira (11).
A Acled é uma organização sem fins lucrativos e independente que monitora, avalia e mapeia dados sobre conflitos e protestos. Ela recebe apoio financeiro do Fundo de Análise de Riscos Complexos da Organização das Nações Unidas (ONU).
O ranking analisa a intensidade dos conflitos em todos os países do mundo com base em quatro indicadores: letalidade, perigo para civis, difusão geográfica e número de grupos armados.
Veja a lista: Palestina, Mianmar, Síria, México, Nigéria, Equador, Brasil, Haiti, Sudão e Paquistão.
O levantamento lista as 50 nações com os níveis de violência mais severos e classifica a situação como extrema, de alta intensidade ou turbulenta. Os dados foram colhidos entre 1º de dezembro de 2024 e 28 de novembro de 2025.
Brasil está entre os países mais violentos do mundo; em outubro, Rio de Janeiro viveu cenário de guerra após uma operação nas comunidades do Alemão e da Penha.
Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) renunciou ao seu mandato na Câmara dos Deputados neste domingo (14). A informação foi confirmada e divulgada pela assessoria da presidência da Casa.
Em nota oficial, a Câmara dos Deputados anunciou a renúncia da deputada. “A Câmara dos Deputados informa que a Deputada Carla Zambelli (PL/SP) comunicou à Secretaria-Geral da Mesa a sua renúncia ao mandato parlamentar na data de hoje”.
Com a renúncia de Carla Zambelli, o cargo será assumido pelo suplente do Partido Liberal de São Paulo que obteve a maior votação: Adilson Barroso.
Foto: Reprodução/TV Globo O cantor Roberto Carlos sofreu um acidente na madrugada deste domingo (14) durante as gravações do especial de fim de ano da Globo. As informações são do Bahia Notícias, parceiro do Achei Sudoeste.
De acordo com um comunicado emitido pela Globo, o acidente foi causado após uma falha no sistema de freios do Cadillac conduzido pelo cantor durante a gravação da abertura do projeto em Gramado, no Rio Grande do Sul.
O veículo atingiu outros três carros que faziam parte da equipe do artista. Roberto Carlos foi atendido no Hospital Arcanjo São Miguel, na região.
Segundo a plataforma, ninguém sofreu consequências mais sérias em decorrência do acidente. A emissora não detalhou se houve necessidade de ajustes no cronograma de gravações após o ocorrido.
Foto: Getty Images O Ministério do Planejamento e Orçamento confirmou nesta quarta-feira (10) que o salário mínimo será reajustado dos atuais R$ 1.518 para R$ 1.621, um aumento de R$ 103, um reajuste de 6,79%.
O valor foi confirmado após a divulgação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), utilizado no cálculo do reajuste anual do salário mínimo. O indicador registrou 0,03% em novembro e acumula 4,18% em 12 meses.
O reajuste do salário mínimo será aplicado a partir de janeiro de 2026, com efeito no salário que o trabalhador recebe em fevereiro.
Foto: Divulgação O Plenário da Câmara dos Deputados decidiu, nesta quarta-feira (10), suspender o mandato do deputado Glauber Braga (PSOL-RJ) por seis meses. Foram 318 votos contra 141. Houve três abstenções.
Assim foi rejeitada a cassação do parlamentar e ele não perdeu os direitos políticos.
Glauber foi acusado, em abril do ano passado, de ter agredido o integrante do Movimento Brasil Livre (MBL), Gabriel Costenaro.
Para aprovação da medida alternativa ou para a cassação, seriam necessários ao menos 257 votos dos parlamentares. Em uma primeira votação no Plenário, foi aprovada a preferência que substituiu a cassação que torna Glauber inelegível por uma suspensão de seis meses. Houve 226 votos para essa medida e 220 contra.
Diante do cenário, parlamentares que eram a favor de uma cassação entenderam que seria melhor uma conclusão do processo com punição do que uma eventual absolvição.
Foto: Lula Marques/Agência Brasil A Câmara dos Deputados rejeitou a perda de mandato da deputada Carla Zambelli (PL-SP). Foram 227 votos a favor da perda do mandato e 110 contra, com 10 abstenções.
Para aprovar a perda de mandato, seriam necessários 257 votos. Com isso, a representação da Mesa Diretora contra a deputada será arquivada.
Carla Zambelli foi condenada em definitivo pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a dez anos de reclusão por participar de invasão de sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Ela está presa na Itália depois de fugir do Brasil em decorrência do trânsito em julgado do processo no STF. O Supremo aguarda a extradição.
A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara aprovou nessa quarta-feira (10) parecer do deputado Claudio Cajado (PP-BA) que recomendava a perda do mandato da parlamentar pela incompatibilidade fática absoluta do encarceramento em regime fechado com o exercício do mandato. “"Como alguém pode exercer o mandato estando recluso em regime fechado? O mandato exige presença, comparecer ao plenário e participar das comissões”, disse.
Cajado citou jurisprudência do STF, baseada no julgamento de ação penal contra o então deputado Nelson Meurer em 2018.
A representação contra Carla Zambelli foi apresentada pela Mesa Diretora em razão de comunicado do Supremo, cuja interpretação da Constituição pela 1ª Turma definia a declaração de perda do mandato pela Mesa.
No entanto, a jurisprudência da interpretação da Câmara sobre processos envolvendo parlamentares condenados em definitivo amparam a análise pela comissão.
Foto: Andressa Anholete/Agência Senado O plenário do Senado aprovou nessa quarta-feira (10), por unanimidade, o projeto que cria um novo marco legal para o enfrentamento ao crime organizado no país. O texto reformula a proposta aprovada pela Câmara, em novembro. A versão do relator, senador Alessandro Vieira (MDB-SE), ao PL 5.582/2025, do Poder Executivo, retorna para análise dos deputados.
Conhecido como PL Antifacção, o texto, que passou também nessa quarta pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), aumenta as penas para integrantes de grupos criminosos: líderes podem receber condenações de até 60 anos, com previsão de aumento de penas em casos específicos para até 120 anos, segundo o relator. O projeto também torna mais rígidas as regras de progressão de regime e determina que chefes de facções e milícias privadas cumpram pena obrigatoriamente em presídios federais de segurança máxima.
Alessandro explicou que seu parecer buscou aprimorar o modelo de combate a facções e milícias que exercem controle armado sobre territórios, intimidam comunidades e limitam a presença do Estado. O relator afirmou ter sido pressionado pelo lobby de diversos setores como o de corporações, da academia, dos tribunais e dos ministérios públicos:
“O lobby que não teve acesso a esta Casa, sob o ponto de vista estruturado, foi o das vítimas, foi o da população que fica diuturnamente à mercê do domínio de facções e milícias. É em homenagem a essas, que não podem aqui acionar lobbies, que a gente faz o trabalho que faz aqui”, disse.
Foto: Hugo Barreto/Metrópoles De acordo com o Metrópoles, o contrato do escritório de advocacia da esposa do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), com o Banco Master totalizava R$ 129 milhões. O montante seria pago em 36 meses, a partir do início de 2024. Ou seja, o banco pagaria por mês R$ 3,6 milhões ao escritório Barci de Moraes Advogados.
O escritório é comandado por Viviane Barci de Moraes, esposa de Alexandre de Moraes. Dois dos três filhos do ministro também trabalham na firma.
Uma cópia digitalizada do contrato entre o banco e o escritório de advocacia foi apreendida no celular do dono do Master, Daniel Vorcaro. Ele foi alvo da Operação Compliance Zero, deflagrada pela Polícia Federal em meados do mês passado.
As informações sobre o contrato foram reveladas pela colunista Malu Gaspar, do jornal O Globo. A coluna procurou Alexandre de Moraes e o escritório de advocacia para comentários, mas ainda não obteve resposta. O texto será atualizado assim que houver manifestação.
Segundo a apuração de Malu Gaspar, o contrato não tinha como objeto a atuação em uma causa específica do banco, mas sim a representação em vários temas, confome a necessidade.
Em setembro, a coluna de Igor Gadelha, do Metrópoles, mostrou que a família do ministro Alexandre de Moraes adquiriu uma mansão de 725 metros quadrados no Lago Sul, um dos bairros mais valorizados de Brasília. O imóvel custou R$ 12 milhões e foi pago à vista.
Foto: Divulgação/Câmara dos Deputados O ministro Flávio Dino, presidente da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), marcou para março o julgamento da ação penal contra os deputados Josimar Maranhãozinho (PL-MA), Pastor Gil (PL-MA) e o suplente Bosco Costa (PL-SE). Eles são acusados de cobrar propina para a liberação de emendas parlamentares.
O julgamento foi marcado a pedido do relator, ministro Cristiano Zanin, que liberou a ação no fim de novembro, após ter concluído a redação de seu voto. O caso foi marcado para entre os dias 10 e 11 de março, em três sessões, duas pela manhã e uma à tarde.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) pede a condenação dos parlamentares por corrupção passiva e organização criminosa. De acordo com a denúncia, entre janeiro e agosto de 2020, os acusados solicitaram vantagem indevida de R$ 1,6 milhão para liberação de R$ 6,6 milhões em emendas para o município de São José de Ribamar (MA).
Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste A defesa de Jair Bolsonaro (PL) voltou a pedir ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, para que o ex-presidente cumpra sua pena em prisão domiciliar. Os advogados também pediram autorização para que Bolsonaro realize uma cirurgia em um hospital.
A defesa enviou um laudo solicitando a cirurgia para tratamento de um quadro de soluços, sequelas de cirurgias passadas e uma hérnia.
“Diante de todo o exposto, das provas médicas acostadas e da excepcional gravidade do quadro clínico apresentado, requer a Vossa Excelência: Autorização e remoção do Peticionário ao hospital DF Star, a fim de que possa ser submetido às intervenções cirúrgicas indicadas pelos médicos responsáveis pelo seu tratamento, bem como sua permanência no hospital pelo tempo necessário”, argumenta os advogados.
No documento enviado ao ministro do STF, os advogados sugerem que o ex-presidente seja transferido para uma prisão domiciliar humanitária, sob monitoramento eletrônico e "demais condições" que Alexandre de Moraes achar necessárias.
Atualmente, Bolsonaro está preso na Superintendência da Polícia Federal (PF) em Brasília. O ex-presidente foi condenado a 27 anos e 3 meses pela tentativa de golpe de Estado após a derrota na eleição de 2022. Ele já cumpria prisão domiciliar.
A defesa do ex-presidente ainda pediu autorização para que Bolsonaro possa ser transportado para tratamento médico sem comunicação prévia.
"Em consonância com a jurisprudência firmada desta Suprema Corte e com os princípios constitucionais da dignidade da pessoa humana, do direito à saúde e da proteção integral ao idoso", escreveram os advogados. As informações são do jornal o Globo.
Foto: Divulgação/Pixabay O BrasilCasinos.com.br, portal brasileiro dedicado à análise independente e à comparação de cassinos online para o público nacional, divulgou uma nova avaliação sobre o ritmo da regulamentação dos jogos no país. Segundo o site, que acompanha há anos a evolução do mercado de iGaming, o brasil permanece atrasado em relação a países vizinhos da América Latina que já operam com estruturas legais consolidadas para cassinos físicos e online. Esse diagnóstico reforça a importância de compreender o cenário regional e o impacto econômico de não avançar em um setor que cresce rapidamente no continente.
Tendência regional: América Latina avança enquanto o brasil debate
Nos últimos anos, a América Latina se tornou um dos mercados mais dinâmicos do mundo para jogos e apostas. Países como Argentina, Uruguai, Chile, Peru e Colômbia estabeleceram modelos claros de licenciamento, operação e fiscalização, alguns há mais de uma década. O turismo integrado, impulsionado por resorts com cassinos e estruturas de entretenimento, movimenta anualmente bilhões de dólares nesses destinos.
O Brasil, por sua vez, permanece em um limbo regulatório. Embora a Lei 14.790/2023 tenha estabelecido as bases para a legalização das apostas esportivas, o debate sobre cassinos físicos e o licenciamento completo para cassinos online avançou menos do que esperado. Especialistas apontam que a falta de clareza jurídica afasta investimentos, reduz competitividade e impede o desenvolvimento de polos turísticos semelhantes aos que se consolidaram em países vizinhos.
Além disso, consultorias do setor estimam que o Brasil perde receita potencial em turismo internacional, especialmente no segmento de alto padrão, ao não oferecer resorts integrados capazes de competir em escala regional.
O que mostram os dados analisados pelo portal
O BrasilCasinos.com.br destaca que o continente apresenta um movimento homogêneo em direção à regulamentação completa. A equipe editorial do portal, que monitora licenças, padrões de segurança, métodos de pagamento e desempenho das plataformas online, observa que o mercado brasileiro demonstra demanda crescente, mas carece de estrutura legal para suprir essa demanda com segurança.
Em sua análise, o portal ressalta que:
O Brasil é hoje o único grande país sul-americano sem cassinos regulamentados.
O volume de jogadores brasileiros em plataformas estrangeiras aumenta a cada ano, o que evidencia interesse do público.
Modelos internacionais demonstram que a regulamentação robusta tende a reduzir riscos e fortalecer a segurança e o jogo responsável.
Esses dados reforçam a percepção de que regulamentar cassinos físicos e cassinos on-line licenciados poderia beneficiar o país em arrecadação, transparência e controle.
A equipe explica ainda que, ao acompanhar os mercados latino-americanos, percebe que a expansão de resorts integrados, estruturas que combinam hospedagem, entretenimento, gastronomia e jogos se mostrou decisiva para impulsionar economias locais, gerar empregos e atrair investidores estrangeiros.
Visão dos especialistas do BrasilCasinos.com.br
De acordo com especialistas do portal, a ausência de regulamentação deixa o Brasil à margem de uma tendência global. Em uma análise publicada recentemente, a equipe editorial afirmou:
"A América Latina já entendeu que a regulamentação não apenas garante segurança ao jogador, mas movimenta setores como turismo, hotelaria, gastronomia e construção civil. Quando o Brasil posterga decisões, perde competitividade e deixa de desenvolver uma indústria que poderia ser referência regional."
Outra avaliação técnica aponta que a falta de clareza sobre licenciamento faz com que jogadores busquem sites confiáveis de jogos em países que já operam com regras definidas. Isso desloca investimento e impede que o país fortaleça práticas de segurança, análise independente e mecanismos de fiscalização.
Segundo a equipe de especialistas, o tema tende a ganhar força ao longo de 2025, à medida que cresce a pressão por padronização regulatória e alinhamento com o restante da região.
Checklist: por que o Brasil está atrasado e o que poderia avançar
Ausência de licenciamento nacional para cassinos físicos Enquanto Uruguai, Argentina e Chile mantêm resorts operando há décadas, o Brasil segue sem legislação definitiva.
Falta de regras completas para cassinos online Muitos brasileiros já utilizam plataformas internacionais, mas não há estrutura legal que permita operação local com padrões rígidos.
Impacto econômico não aproveitado Estudos internacionais mostram que cassinos regulados aquecem o turismo, mas o Brasil ainda não explora esse potencial.
Modelos regionais consolidados Colômbia se tornou referência em segurança digital e fiscalização; o Chile mantém um dos sistemas mais transparentes da região.
Interesse crescente dos brasileiros Plataformas estrangeiras confirmam que o número de usuários no país cresce continuamente, reforçando a demanda reprimida.
A necessidade de uma estrutura clara
Em sua análise, o portal especializado aponta que a criação de uma agência forte de fiscalização, inspirada em modelos latino-americanos bem-sucedidos, poderia marcar o início de uma nova fase para o Brasil. Mais que autorizar jogos, a regulamentação definiria padrões de segurança, mecanismos de jogo responsável e métodos de pagamento amplamente utilizados no país, especialmente Pix, cartões e boleto.
O debate também encontra respaldo no desenvolvimento tecnológico: a expansão do iGaming, o uso de sistemas de verificação e a presença de plataformas internacionais reforçam a urgência de políticas alinhadas ao contexto atual.
Conclusão
O Brasil permanece um ponto fora da curva em uma região que já entendeu os benefícios econômicos e turísticos da regulamentação. Como compara a equipe do portal, muitos dos avanços observados em países vizinhos poderiam ser adaptados ao contexto brasileiro, fortalecendo o turismo, atraindo investimentos e oferecendo mais segurança aos jogadores. A análise completa pode ser consultada nesta fonte, o que reforça a relevância do brasilcasinos.com.br como referência para estudos sobre cassinos online e tendências do iGaming no país.
Foto: Freepik Pele seca, coceira incessante e manchas vermelhas transformam a rotina de milhões de brasileiros em um verdadeiro desafio. A dermatite atópica, conhecida também como eczema, é uma doença inflamatória crônica que surge tanto em crianças quanto em adultos, seguindo um curso imprevisível de crises e melhoras.
Os números impressionam: a cada ano, esse diagnóstico atinge até um quarto das crianças e 10% da população adulta. Não é por acaso que os consultórios dermatológicos têm ficado cada vez mais cheios.
A busca por um especialista qualificado virou prioridade para milhares de brasileiros. Plataformas como a AvaliaMed registram um aumento significativo do termo de busca dermatologista perto de mim em São Paulo, ou em outra região, um sinal claro da necessidade de encontrar alívio e tratamento adequado para uma condição que exige atenção constante.
Entendendo a raiz do problema
De fundo hereditário e crônico, ela não passa de uma pessoa para outra. A medicina ainda busca respostas sobre sua causa exata, mas já se sabe que ela frequentemente anda de mãos dadas com outras alergias familiares, como asma e rinite – uma combinação conhecida como "tríade atópica".
Tudo começa com uma falha genética na barreira que protege nossa pele. Imagine uma parede de tijolos onde o cimento está faltando. É mais ou menos isso que acontece: a pele, sem sua proteção natural, fica frágil, permitindo que a água escape e que irritantes e alérgenos invadam com facilidade, desencadeando a inflamação.
A vida com dermatite atópica é marcada por altos e baixos. As crises surgem de forma cíclica, sem aviso, e são provocadas por uma série de fatores do dia a dia. "Gatilhos ambientais comuns incluem banho em excesso, sabões abrasivos, presença da bactéria Staphylococcus aureus na pele, sudorese e tecidos grosseiros como a lã", de acordo com o manual médico MSD.
O estresse emocional e mudanças bruscas de temperatura também são fatores agravantes conhecidos.
Os sinais que a pele mostra
Reconhecer a dermatite atópica é observar uma história que se desenha na pele, variando com a idade e a fase da doença. A coceira intensa é, sem dúvida, a personagem principal desse drama. Um prurido tão severo que cria um círculo vicioso: coça-se para aliviar, mas o ato de coçar agride ainda mais a pele, piora a inflamação e pode abrir feridas, causar sangramentos e facilitar infecções. O alívio momentâneo cobra um preço alto.
Além da coceira insuportável, a pele apresenta suas queixas de forma visível. Ressecada por natureza, nela podem aparecer pequenas elevações, bolhinhas, vermelhidão, inchaço e descamação. Quando o ato de coçar vira um hábito crônico, a pele se defende: ela engrossa, escurece e forma sulcos, um fenômeno chamado liquenificação, que é a marca registrada de um problema de longa data.
Onde essas lesões aparecem também conta uma história. Nos bebês e nas crianças pequenas, o rosto, o couro cabeludo, as mãos, os braços, os pés e as pernas são os palcos mais comuns.
Conforme os anos passam, o cenário muda. Em crianças maiores e adultos, o eczema prefere se instalar nas dobras do corpo – à frente dos cotovelos, na parte de trás dos joelhos, o pescoço e, por vezes, as mãos e os pés.
Mapeando as possibilidades de tratamento
Segundo os especialistas da área, controlar a dermatite atópica é uma missão personalizada. O objetivo é domar os sintomas, acalmar a inflamação e evitar que novas crises surjam. A cura definitiva ainda não existe, mas uma vida plena e com a pele sob controle é perfeitamente possível.
A base de tudo, o alicerce que não pode ser ignorado, é a hidratação intensiva e diária. Usar cremes específicos, os emolientes, sem perfume e ricos em óleos, é como reconstruir o "cimento" faltante na barreira da pele. Aplicá-los logo após o banho, com a pele ainda úmida, é um truque valioso para selar a hidratação e ajudar na reparação. É um cuidado básico, porém transformador.
Quando a crise vem, com sua vermelhidão e coceira, entram em cena os medicamentos tópicos. Cremes e pomadas de corticosteroides ou inibidores de calcineurina são os grandes aliados para apagar o incêndio inflamatório. Assim, seguir à risca a orientação médica sobre a potência e o tempo de uso é crucial para o sucesso.
Para os casos mais rebeldes, que resistem aos tratamentos aplicados na pele, é preciso partir para opções sistêmicas. Remédios orais, como anti-histamínicos para a coceira noturna ou imunossupressores, podem ser necessários.
De fato, nos últimos anos, a medicina deu um salto com os chamados biológicos, como o dupilumabe, uma medicação inteligente que mira especificamente os mecanismos da inflamação. Para alguns pacientes, a fototerapia – tratamento com luz ultravioleta em ambiente controlado – também se mostra uma alternativa eficaz.
Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados O plenário da Câmara dos Deputados aprovou, na madrugada desta quarta-feira (10/12), o PL da Dosimetria, que recalcula e reduz as penas para os condenados por crimes da trama golpista e dos atos de 8 de janeiro de 2023. O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) também será beneficiado. As informações são do Metrópoles.
A votação foi aberta às 1h38 da madrugada. O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), anunciou o resultado da votação às 2h25: 291 votos a favor e 148 contrários.
Agora, o projeto será analisado pelo Senado Federal. O presidente do Congresso Nacional, Davi Alcolumbre (UniãoBrasil-AP), afirmou em plenário, nessa terça-feira, que pretende analisar o PL da Dosimetria ainda em 2025.
A aprovação do Projeto de Lei 2162/23, o chamado PL da Dosimetria, é uma meia vitória para a oposição bolsonarista, que orientou voto a favor da proposta, mas que até então tentava articular uma anistia “ampla e irrestrita” para Bolsonaro e os demais condenados.
Em setembro deste ano, o Supremo Tribunal Federal (STF) condenou Jair Bolsonaro a 27 anos e 3 meses de prisão em regime fechado, por liderar a trama golpista. O ex-presidente está preso na Superintendência da Polícia Federal, em Brasília, desde 22 de novembro. Com a aprovação do projeto de lei, a expectativa é que o ex-presidente fique preso por menos tempo.
Os parlamentares governistas tentaram retirar da pauta a votação do projeto, no entanto, o requerimento foi rejeitado por 294 votos contra 146. Depois, o líder do PT na Câmara, deputado Lindbergh Farias, apresentou um requerimento para adiar a votação, que também foi rejeitado.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou nesta segunda-feira (8) a lei que endurece as penas para crimes cometidos contra a dignidade sexual de pessoas vulneráveis. O texto foi aprovado em novembro pelo Senado.
A proposta aumenta em até 30% o tempo máximo de prisão para alguns crimes, como o caso do estupro de vulnerável com morte.
Entre os aumentos de pena, estão: estupro de vulnerável: passa de 8 a 15 anos para 10 a 18 anos; estupro de vulnerável com lesão corporal grave: passa de 10 a 20 anos para 12 a 24 anos; estupro de vulnerável com morte: passa de 12 a 30 anos para 20 a 40 anos; corrupção de menores: passa de 2 a 5 anos para 6 a 14 anos; praticar sexo na presença de menor de 14 anos: passa de 2 a 4 anos para 5 a 12 anos; submeter menor a exploração sexual: passa de 4 a 10 anos para 7 a 16 anos; oferecer, transmitir ou vender cenas de estupro: passa de 1 a 5 anos para 4 a 10 anos; e descumprir decisão judicial: passa de 3 meses a dois anos para 2 a 5 anos de prisão.
A nova norma altera o Código Penal, o Código de Processo Penal (CPP), a Lei de Execução Penal, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e o Estatuto da Pessoa com Deficiência.
Foto: Reprodução/TV Brasil A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta segunda-feira (8) no Diário Oficial da União (DOU) o registro da vacina contra a dengue desenvolvida pelo Instituto Butantan.
O registro do imunizante já havia sido anunciado pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, no fim de novembro. A intenção da pasta é começar a aplicação das doses em 2026, de forma gratuita, via Sistema Único de Saúde (SUS).
Em nota, a Anvisa informou que a publicação oficializa a conclusão do processo regulatório e permite a produção e a comercialização do imunizante — que será ofertado exclusivamente pela rede pública.
“O registro é um marco para o enfrentamento da dengue no Brasil. A vacina passou por todas as etapas de análise técnica e regulatória previstas na legislação sanitária, garantindo sua segurança, qualidade e eficácia”, destacou a agência.
O comunicado cita ainda que a vacina é tetravalente e combate os quatro sorotipos da dengue, além de ser aplicada em dose única. “Essa é a primeira vacina contra a dengue a ser produzida por um laboratório nacional”, completou a Anvisa.
A nota ressalta que, mesmo com o registro do imunizante, o Instituto Butantan deve dar continuidade aos estudos adicionais da vacina e realizar o monitoramento ativo de seu uso pela população em geral.
“A tecnologia utilizada pelo novo imunizante é a de vírus vivo atenuado, que é segura e já empregada em diversas outras vacinas em uso no Brasil e no mundo”, destacou a agência.
A indicação da dose aprovada pela Anvisa é para pessoas na faixa etária de 12 a 59 anos, perfil que, segundo a nota, ainda pode ser ampliado no futuro, a depender de novos estudos.
Em novembro, o Instituto Butantan informou que já havia 1 milhão de unidades da vacina prontas para distribuição. A estimativa do Butantan é ter disponível mais de 30 milhões de doses em meados de 2026.
Foto: Reprodução/TV Globo O plenário da Alerj decidiu revogar na tarde desta segunda-feira (8) a prisão do deputado e presidente da Alerj, Rodrigo Bacellar (União Brasil). De acordo com o G1, ele foi preso na última semana.
A sessão começou às 15h17 com a participação dos 65 deputados. Para relaxar a prisão, eram necessários ao menos 36 votos favoráveis. A maioria pela revogação da prisão foi atingida por volta das 16h50.
Os deputados votaram da seguinte forma: 42 sim (a favor da revogação da prisão), 21 não, 2 abstenções, 3 deputados faltaram e 1 licenciado.
No fim da manhã, por 4 a 3, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou o projeto e o encaminhou para o plenário.
Bacellar foi preso no dia 3 pela Polícia Federal (PF) na Operação Unha e Carne. Segundo a PF, Bacellar é suspeito de ter vazado informações sigilosas da Operação Zargun, deflagrada em setembro, em que o então deputado estadual TH Joias foi preso.
Thiego Raimundo dos Santos Silva, o TH Joias, foi preso por tráfico de drogas, corrupção e lavagem de dinheiro, suspeito de negociar armas para o Comando Vermelho (CV). Ele assumiu o mandato em junho, mas deixou de ser deputado após sua prisão.
Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil As retiradas em contas de poupança ao longo de novembro de 2025 superaram em R$ 2,857 bilhões o total depositado. O resultado se deve à maior quantidade de saques (R$ 344,6 bilhões) do que de depósitos (R$ 342,75 bilhões).
No acumulado do ano, o saldo se manteve negativo em R$ 90,978 bilhões. De janeiro a novembro, foi depositado na caderneta de poupança um total de R$ 3,84 trilhões e sacados R$ 3,93 trilhões.
Os números foram divulgados na sexta-feira (5) pelo Banco Central.
