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Brumado: Sem diagnóstico fechado, influenciadora aguarda vaga em UTI avançada Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

A influenciadora digital Aloma Gomes Meira, 24 anos, está internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), no Hospital Municipal Professor Magalhães Neto (HMPMN), em Brumado, desde o último dia 12 de julho. Segundo apurou o site Achei Sudoeste, Aloma ainda está sem diagnóstico fechado, tendo sangramento, provavelmente, partindo do intestino delgado. A brumadense já precisou fazer transfusão de sangue e uma campanha foi mobilizada na última semana. De acordo Hudson Caíres, esposo de Gomes, o quadro dela é estável, mas uma nova transfusão de sangue será necessária. Ainda de acordo com Hudson, ela havia tido alta da UTI na quarta-feira (21), mas precisou retornar no sábado (23). A equipe médica já fez a regulação da paciente para ser transferida para uma UTI com suporte avançado. Com a centralização da Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab), em Salvador, a vaga ainda não foi disponibilizada para a transferência de Aloma. A população de Brumado está mobilizada e fazendo diversas postagens nas redes sociais, para que o Governo da Bahia, através da Sesab, agilize a transferência de Meira para uma UTI com suporte avançado.

Dois casos suspeitos de varíola dos macacos são investigados em Vitória da Conquista Foto: Science Photo Library

A secretaria de saúde da Bahia (Sesab) está investigando dois casos suspeitos de varíola dos macacos no município de Vitória da Conquista, a 132 km de Brumado. De acordo com a Sesab, em todos os casos, as medidas sanitárias de monitoramento dos contactantes próximos e o isolamento foram adotadas. Outros 11 casos suspeitos estão sendo investigados. São notificações dos municípios de Salvador (5), Santo Antônio de Jesus (2), Camaçari (1), Camamu (1), Ilhéus (1) e Porto Seguro (1).

Confirmado terceiro caso de varíola dos macacos na Bahia Foto: Shutterstock

A Secretaria de Saúde de Salvador (SMS) confirmou, nesta quarta-feira (20), o terceiro caso de varíola dos macacos na capital baiana. De acordo com a SMS, o paciente tem 31 anos e mora em Salvador. Os sintomas foram iniciados em 13 de julho deste ano. Antes desse caso, a Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab) já tinha confirmado dois casos da doença na capital baiana. Na tarde desta quarta, o órgão estadual ainda não confirma esse terceiro caso. A Monkeypox se assemelha à varíola humana, que foi erradicada em 1980. Os principais sintomas da doença são febre, dores de cabeça, musculares e nas costas, adenomegalia, calafrios e exaustão. A infecção é autolimitada com sintomas que duram de 2 a 4 semanas, geralmente dividida em dois períodos: Invasão, que dura entre 0 e 5 dias, com febre, cefaleia, mialgia, dor das costas e astenia intensa; Erupção cutânea começa entre 1 e 3 dias após o aparecimento da febre. A erupção tem características clínicas semelhantes com varicela ou sífilis, com diferença na evolução uniforme das lesões.

Bahia confirma segundo caso de varíola dos macacos Foto: Science Photo Library

Os centros de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs) de Salvador e o da Bahia, confirmaram o segundo caso de varíola dos macacos, no estado, nesta quinta-feira (14). A informação foi confirmada pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesab). De acordo com a Sesab, o paciente mora em Salvador e tem histórico de viagem internacional. O primeiro caso na Bahia foi confirmado na quarta-feira (13). O outro registro suspeito foi descartado e mais quatro notificações de residentes da capital baiana estão sendo investigadas. Os resultados dos exames sairão nos próximos dias. O outro registro suspeito foi descartado e mais quatro notificações de residentes da capital baiana estão sendo investigadas. Os resultados dos exames sairão nos próximos dias. A Monkeypox se assemelha à varíola humana, que foi erradicada em 1980. Os principais sintomas da doença são febre, dores de cabeça, musculares e nas costas, adenomegalia, calafrios e exaustão. A infecção é autolimitada com sintomas que duram de 2 a 4 semanas

Com casos em alta, Bahia ganha 114 novos leitos para pacientes com Covid-19 Foto: Divulgação/Sesab

A Secretaria da Saúde da Bahia (Sesab) anunciou, nesta sexta-feira (14), disponibilizou mais 114 leitos para assistência a pacientes com Covid-19, por causa do aumento da demanda apresentada no estado. Ao todo são 30 de terapia intensiva (UTI) e 84 clínicas. De acordo com a Sesab, há ainda a previsão de abertura de outros 60 leitos, sendo 30 de UTI e 30 clínicos, até segunda-feira (18), em Salvador, Valença e Camacan. A Secretaria da Saúde do Estado monitora diversos indicadores em relação à Covid-19. Entre os indicadores estão número de novos casos, total de casos ativos e taxa de ocupação. Segundo a secretaria, caso haja necessidade, mais leitos específicos para o tratamento de pacientes com Covid-19 podem ser disponibilizados. A Sesab informou que os municípios também têm autonomia para ampliar a oferta de leitos e definir medidas mais restritivas.

Bahia confirma primeiro caso de varíola dos macacos Foto: Divulgação/Sesab

Os centros de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs) de Salvador e o da Bahia confirmaram o primeiro caso da doença causada pelo vírus Monkeypox (conhecida como varíola do macaco) nesta quarta-feira (13), após exame laboratorial. As informações são do Bahia Notícias, parceiro do Achei Sudoeste. O indivíduo é residente na capital baiana e chegou a ser internado em uma unidade hospitalar privada com a tríade de sintomas da doença: febre alta de início súbito, adenomegalia e erupção cutânea. Atualmente o indivíduo encontra-se em isolamento domiciliar em Salvador. As medidas sanitárias de monitoramento dos contactantes próximos, bem como isolamento foram adotadas. Além disso, dois outros casos suspeitos, sem ligação com o confirmado, aguardam resultado do exame laboratorial a ser divulgado nos próximos dias. A varíola do macaco é uma zoonose viral, do gênero Orthopoxvirus, da família Poxviridae, que se assemelha à varíola humana, erradicada em 1980. A doença cursa com febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, adenomegalia, calafrios e exaustão. A infecção é autolimitada com sintomas que duram de 2 a 4 semanas, podendo ser dividida em dois períodos: invasão, que dura entre 0 e 5 dias, com febre, cefaleia, mialgia, dor das costas e astenia intensa. A erupção cutânea começa entre 1 e 3 dias após o aparecimento da febre. A erupção tem características clínicas semelhantes com varicela ou sífilis, com diferença na evolução uniforme das lesões.

Bahia registra 4.780 novos casos de Covid-19 e 17 mortes pela doença nas últimas 24h Foto: Reprodução/TV Bahia

A Bahia registrou 4.780 casos de Covid-19 e 17 mortes pela doença nas últimas 24h, segundo o boletim publicado pela Secretaria da Saúde do estado (Sesab) nesta quarta-feira (6). Ao todo, são 17.336 casos ativos em todo o estado. Desde o início da pandemia, dos 1.596.049 casos confirmados, a Bahia contabiliza 1.548.647 casos considerados recuperados e 30.066 mortes. De acordo com o G1, o boletim desta quarta registra ainda 1.914.315 casos descartados e 348.077 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica em Saúde da Bahia (Divep-BA), com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17h desta quarta-feira.

Guanambi na lista das cinco cidades com mais pessoas infectadas com Covid-19 na Bahia Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

Em Guanambi, a 141 km de Brumado, o aumento no número de casos da Covid-19 adiou o retorno das aulas em uma semana (veja aqui) e uma reunião de avaliação está marcada para sexta-feira (8). De acordo com o jornal Correio, as cidades de Barreiras, Bom Jesus da Lapa e Porto Seguro e Paulo Afonso também registraram aumento significativo do número de casos ativos da doença. Juntas as cinco cidades concentram cerca de 15% do total de casos confirmados na Bahia. Com 639 pacientes infectados, Guanambi voltou a impor a obrigatoriedade do uso de máscaras em ambientes fechados. Nesta segunda, os estudantes deveriam retornar às escolas, mas a volta às aulas foi adiada por conta do cenário. O Comitê de Enfrentamento a Covid-19 da cidade divulgou um comunicado informando que os dados serão observados de forma diária e, na sexta (8), a equipe irá avaliar a publicação de um novo decreto, com novas determinações. A Bahia tem cerca de 13 mil casos ativos da doença, 30 mil óbitos e 1,5 milhão de pacientes recuperados. 

Incêndio atinge UTI neurológica do Hospital Geral Roberto Santos em Salvador Foto: Reprodução/TV Bahia

Um princípio de incêndio atingiu a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neurológica do Hospital Geral Roberto Santos (HGRS), em Salvador, na noite de domingo (3). De acordo com o G1, não há registro de feridos. Segundo a assessoria de comunicação do hospital, o fogo começou após um curto-circuito no painel de um dos leitos. As chamas foram extintas por profissionais do hospital, que precisaram quebrar algumas janelas para que a fumaça fosse dissipada. O Corpo de Bombeiros foi acionado. A assessoria do hospital informou ainda que todos os pacientes da UTI neurológica passaram por avaliação médica, e foram transferidos para outras unidades do próprio hospital. Os profissionais também foram avaliados e liberados.

Bahia registra quase 10 mil casos ativos de Covid-19 Foto: Mateus Pereira/GOVBA

A Bahia continua com números de pacientes com Covid-19 em alta. Nesta quinta-feira (30), o estado tem 9.740 pessoas com coronavírus ativo. O estado registrou uma morte nas últimas 24 horas, vítimas da Covid-19, e 3.720 novos casos ativos, de acordo com o boletim publicado pela Secretaria da Saúde do estado (Sesab). De acordo com o órgão, a taxa de novos casos corresponde a um crescimento de +0,24% em relação ao boletim anterior, divulgado na quarta (29), e 2.049 pessoas foram consideradas recuperadas nas últimas 24 horas. Desde o início da pandemia, a Bahia contabiliza 30.031 mortes causadas pela doença, com 1.576.509 de casos confirmados. O boletim desta quarta-feira registra ainda que 1.909.442 casos foram descartados e 343.586 permanecem em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica em Saúde da Bahia (Divep-BA), com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até às 17h desta quinta. Os dados ainda podem sofrer alterações devido à instabilidade do sistema do Ministério da Saúde. A base ministerial tem, eventualmente, disponibilizado informações inconsistentes ou incompletas.

Número de pessoas amputadas aumenta na região Nordeste durante a pandemia Foto: Reprodução/TV Bahia

Um estudo feito pela Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular, com dados do Ministério da Saúde, identificou que 80.124 nordestinos tiveram membros inferiores amputados entre 2012 e 2021. Segundo o G1, a Bahia lidera o ranking na região e, somente no estado, foram 21.069 casos - o que equivale a 26% do total. Ainda de acordo com a entidade, até 2020, antes da pandemia, a região Nordeste registrava uma média diária de 25,20 procedimentos. No ano seguinte, este número passou para 25,84. Nos dois anos, 18.631 nordestinos tiveram membros amputados, o que representa média mensal de 776,29. De acordo com especialistas, um dos motivos do crescimento do número é que muitas pessoas deixaram de fazer o acompanhamento dos fatores de risco durante o período.

Bahia tem quase 7 mil casos ativos de Covid-19 Foto: Reprodução/TV Bahia

A Bahia tem 6.946 pessoas com coronavírus ativo nesta terça-feira (28). O estado registrou cinco mortes de pessoas nas últimas 24 horas, vítimas da Covid-19, e 2.624 novos casos ativos, de acordo com o boletim publicado pela Secretaria da Saúde do estado (Sesab) nesta terça. De acordo com o órgão, a taxa de novos casos corresponde a um crescimento de +0,17% em relação ao boletim anterior, divulgado no segunda (27), e 1.598 pessoas foram consideradas recuperadas nas últimas 24 horas. Desde o início da pandemia, a Bahia contabiliza 30.024 mortes causadas pela doença, com 1.570.045 de casos confirmados. O boletim desta terça-feira registra ainda que 1.907.228 casos foram descartados e 342.097 permanecem em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica em Saúde da Bahia (Divep-BA), com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até às 17h desta segunda. Os dados ainda podem sofrer alterações devido à instabilidade do sistema do Ministério da Saúde. A base ministerial tem, eventualmente, disponibilizado informações inconsistentes ou incompletas.

Bahia chega a 6.633 casos ativos de Covid-19, diz Sesab Foto: Divulgação

A Bahia chegou a 6.633 casos ativos de Covid-19 nesta sexta-feira (24). Nas últimas 24 horas, 1.315 casos e um óbito pela doença foram registrados, segundo dados divulgados pela Secretaria Estadual da Saúde (Sesab). Desde o início da pandemia, a Bahia contabilizou 1.566.215 casos confirmados, 1.529.571 recuperados e 30.011 mortes. Os dados ainda podem sofrer alterações devido à instabilidade do sistema do Ministério da Saúde. A base ministerial tem, eventualmente, disponibilizado informações inconsistentes ou incompletas. O boletim contabiliza ainda 1.905.278 casos descartados, 340.964 em investigação e 64.266 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19. Os dados representam notificações oficiais compiladas pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica em Saúde da Bahia (Divep-BA), em conjunto com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17h desta quinta-feira (23).

Bahia distribui cerca de 1 milhão de camisinhas para festejos juninos Foto: Joá Souza/A Tarde

Cerca de 1 milhão de preservativos devem ser distribuídos pelo Governo da Bahia nos municípios de Salvador, Amargosa, Ibicuí, Ipiaú, Ilhéus e Itabuna, de 23 de junho a 2 de julho, locais onde as festas juninas têm mais concentração de pessoas nessa época. A iniciativa do Estado considera um cenário nacional onde apenas 50% das pessoas usam camisinha nas relações ocasionais. Além disso, a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) também recomenda se vacinar contra a Covid-19 antes dos festejos. As infecções sexualmente transmissíveis são doenças causadas por vírus, bactérias ou parasitas. As ISTs aparecem, principalmente, no órgão genital, mas pode surgir também em outras partes do corpo (palma das mãos, olhos, língua). “Realizamos ações em municípios com um grande fluxo de pessoas, possibilitando intensificar a ação educativa no que tange a prevenção das ISTs, bem como estamos estimulando a vacinação contra a Covid-19, pois temos mais de 4,5 milhões de baianos acima de 12 anos que já poderiam ter se vacinado com a 3ª e 4ª doses, mas ainda não foram”, disse a diretora da Vigilância Epidemiológica da Sesab, Márcia São Pedro ao jornal A Tarde. A secretária da Saúde do Estado, Adélia Pinheiro, explicou que, mesmo com o avanço no tratamento do HIV, é necessário que todos fiquem atentos para a prevenção e façam exames regularmente para evitar a transmissão aos seus parceiros. “Acreditamos que essa é uma ação fundamental durante o São João para chamar a atenção de todos para que tenham relações sexuais de forma segura”, afirma Pinheiro.

Secretaria da Saúde descarta caso suspeito de varíola dos macacos na Bahia Foto: Science Photo Library

A Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab) descartou, nesta quinta-feira (16), o caso suspeito de varíola dos macacos que estava sendo investigado em um paciente de Salvador. O caso foi investigado pelos centros de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs) da capital baiana e do estado. O resultado foi divulgado pelo laboratório de referência nacional. De acordo com a Sesab, a suspeita começou após um morador de Salvador apresentar três sintomas da doença causada pelo vírus Monkeypox: febre alta de início súbito, adenomegalia e erupção cutânea. Ele segue internado em um hospital da rede privada da capital baiana. Monkeypox é uma zoonose viral, do gênero Orthopoxvirus, da família Poxviridae, que se assemelha à varíola humana, erradicada em 1980. A doença cursa com febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, adenomegalia, calafrios e exaustão. A infecção é autolimitada com sintomas que duram de duas a quatro semanas, podendo ser dividida em dois períodos: invasão, que dura entre zero e cinco dias, com febre, cefaleia, mialgia, dor das costas e astenia intensa. A erupção cutânea começa entre um e três dias após o aparecimento da febre. A erupção tem características clínicas semelhantes com varicela ou sífilis, com diferença na evolução uniforme das lesões.

Covid-19: Lacen identifica quatro tipos de subvariantes da ômicron na Bahia Foto: Sesab

O Laboratório Central da Bahia (Lacen-BA) identificou quatro subvariantes da ômicron no estado. A informação deixou as autoridades em saúde em estado de alerta. De acordo com a Sesab, 873 amostras coletadas durante o primeiro trimestre desse ano foram analisadas pelo Lacen e 799 sequências foram divulgadas. A análise detectou 730 infecções por subvariantes da ômicron, ou seja, mais de 90% dos sequenciamentos realizados. Do total, o maior número de casos é do subtipo BA.1, com 660 infectados. A variação BA.1.1 registra 57 ocorrências, seguida pela BA.2, com 11. A mais recente, identificada em abril, é a XF, que tem duas confirmações. As subvariantes foram registradas em pacientes de 193 dos 417 municípios baianos. O maior número de contaminações foi em Eunápolis, no extremo sul do estado, com 176 registros da sub-variante BA.1, seguido de Salvador, com 99.

Bahia registra primeiro caso suspeito de varíola do macaco Foto: Divulgação/Sesab

Os centros de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs) de Salvador e o da Bahia acompanham o primeiro caso suspeito da doença causada pelo vírus Monkeypox (conhecida como varíola do macaco). O indivíduo residente na capital baiana foi internado com a tríade de sintomas da doença: febre alta de início súbito, adenomegalia e erupção cutânea. As informações são da Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab). O indivíduo encontra-se internado em unidade hospitalar da rede privada, em Salvador. A amostra foi enviada ao Laboratório Central de Saúde Pública da Bahia (Lacen-BA), que encaminhou para a referência nacional. Ainda não há previsão de resultado laboratorial. Monkeypox é uma zoonose viral, do gênero Orthopoxvirus, da família Poxviridae, que se assemelha à varíola humana, erradicada em 1980. A doença cursa com febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, adenomegalia, calafrios e exaustão. A infecção é autolimitada com sintomas que duram de 2 a 4 semanas, podendo ser dividida em dois períodos: invasão, que dura entre 0 e 5 dias, com febre, cefaleia, mialgia, dor das costas e astenia intensa. A erupção cutânea começa entre 1 e 3 dias após o aparecimento da febre. A erupção tem características clínicas semelhantes com varicela ou sífilis, com diferença na evolução uniforme das lesões.

Governador da Bahia pede que população se vacine contra Covid-19 antes dos festejos juninos Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

O governador da Bahia, Rui Costa, pediu, nesta segunda-feira (13), que as pessoas mantenham a vacinação contra Covid-19 em dia, antes dos festejos juninos. Atualmente no estado, mais de 8 milhões de pessoas estão com o esquema vacinal contra a doença incompleto ou sem as doses de reforço. “Graças a vacina a gente percebe que subiu o número de contaminados, mas não subiu o número de internados, não subiu o número de UTIs ocupadas e o número de mortos. Então nesse momento, a gente reforça para que você, que está em casa, que ainda não tomou vacina ou não tomou o reforço ou a quarta dose, está na hora, antes do São João, antes de dançar um forró, tomar seu licor, vai essa semana tomar a vacina”, disse o governador.

Covid-19: 60% dos baianos vacinados não reforçaram a imunização Foto: Igor Santos/Secom

Do total de 11,6 milhões de baianos vacinados com as 1ª e 2ª doses de vacina contra a Covid-19, cerca de 6,1 milhões de pessoas simplesmente não voltaram aos postos para reforçar a imunização com as 3ª e 4ª doses. Ou seja, 60% das pessoas estão negligenciando a proteção adicional garantida pelo SUS. “A imunidade cai após 5 meses da vacinação. Por isso é tão importante, neste momento pré-festejos juninos em que grande parte da população se aglomera para dançar, beber e comer, que a população reforce sua proteção a fim de evitar um novo boom de casos após o São João”, esclarece a secretária da Saúde do Estado da Bahia, Adélia Pinheiro. A despeito do aumento do número de casos verificado nas duas últimas semanas, a titular da Sesab esclarece que, no momento, os indicadores avaliados não justificam uma suspensão de eventos ou adoção de alguma medida restritiva. “Ainda que o número de casos ativos tenha crescido, os números de internações e de óbitos não sofreram alterações, o que permite que os eventos sejam mantidos ressaltando a importância da vacinação”, pontua Adélia. A Sesab realiza a distribuição das vacinas para os 417 municípios do estado e os orienta a realizarem ações, junto às lideranças locais, destacando a importância da vacinação, envolvendo a atenção básica e os agentes de saúde da família para a busca ativa das pessoas com esquema vacinal incompleto. A Secretaria Estadual da Saúde também elabora e divulga notas técnicas e alertas epidemiológicos; material educativo com reforço às orientações de prevenção e controle da doença, além de reuniões periódicas com as equipes técnicas regionais de saúde. Segundo a diretora da Vigilância Epidemiológica Estadual Márcia São Pedro, a adoção da dose de reforço das vacinas contra covid-19 é um importante avanço no enfrentamento do vírus. “Ela garante proteção ao indivíduo e bloqueia a transmissão coletiva do vírus. Depois disso, a orientação para quem vai celebrar os festejos juninos é dar preferência a espaços abertos”, reforça a sanitarista.

Covid-19: Bahia tem aumento de 166% dos casos e procura por testes disparam

A Bahia teve um aumento de 166% em casos conhecidos de Covid-19 no mês de junho, em comparação com o mês de maio. Como consequência disso, a procura por testes disparou no estado. O G1 analisou dados referentes aos dias 2 de maio e junho, porque desde a última sexta-feira (3) o Ministério da Saúde não divulga os dados relacionados aos registros da Covid-19. Não há previsão de quando esse sistema será regularizado. No último mês, foram 358 casos contabilizados só no dia 2, enquanto neste mês foram 953 registros na mesma data: um aumento de 595 casos.

Vitória da Conquista Ajudante de pedreiro espera há quase um ano por cirurgia na coluna pelo SUS Foto: Reprodução/TV Sudoeste

O ajudante de pedreiro Joilson Oliveira está há quase um ano a espera por uma cirurgia na coluna por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), em Vitória da Conquista, a 132 km de Brumado. A situação o preocupa já que está desempregado porque sente fortes dores, que o impedem de trabalhar. Joilson Oliveira tem artrodese lombar, um problema na coluna que causa compressão perto da lombar. O ajudante de pedreiro reclama que andar do quarto até a cozinha da casa dele para beber água é uma tarefa penosa. “Eu estou com dificuldade de me locomover. Só fico mais deitado, sentindo muitas dores na articulação e na lombar. Dói demais, então fico mais deitado, só sofrendo nessa cama”, contou ao G1. Ajoelhar, descer ou subir escadas, carregar peso e até ficar parado em pé por alguns minutos são ações que há mais de um ano não consegue fazer. O ajudante de pedreiro começou a sentir fortes dores na coluna em março do ano passado enquanto trabalhava. Ele chegou a fazer uma cirurgia de hérnia. No entanto, as dores continuaram e se agravaram ainda mais. Há mais de um ano Joilson não consegue sair da cama. O pedido para a cirurgia foi feito em 27 de julho de 2021. De lá pra cá, exames precisaram ser refeitos e até agora a família não tem ideia de quando a cirurgia vai acontecer. Desempregado e sem receber o auxílio doença por causa dos atrasos com a greve do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), a família não tem condições de pagar a cirurgia. Os familiares dependem do SUS fazer o procedimento. Uma espera, segundo Gilson, que tem trazido muitas dificuldades para família. Por isso, como último recurso a família vai acionar a Defensoria Pública da Bahia (DPE-BA) por meio da Câmara de Conciliação de Saúde. Um serviço oferecido com o objetivo de cobrar do município e do estado, uma reposta e agilidade.

Sesab emite alerta sobre sintomas da varíola dos macacos Foto: Getty Images

A Secretaria Estadual da Saúde (Sesab) emitiu um alerta para os municípios baianos sobre os sintomas da varíola dos macacos. Até a manhã desta segunda-feira (30), nenhum caso da doença havia sido registrado no estado. Apesar de ser transmitida pelos primatas, a varíola dos macacos também pode ser propagada por outros tipos de animais como, por exemplo, esquilos e roedores. Ela causa um quadro semelhante a varíola humana, conforme explica o infectologista Antônio Bandeira, que atua como técnico de vigilância epidemiológica da Sesab. “Basicamente o que vai chamar atenção é o indivíduo que viajou – ou vem de fora – e apresenta o que a gente chama de lesões vesiculares pustulosas. Ela começa na cabeça, passa para o tronco e depois tem uma distribuição centrífuga para os membros. É associada sempre a febre, dor de cabeça, dor nas costas e no corpo. Mas o que vai realmente chamar a atenção são essas feridas no corpo”. Para evitar o contágio, é preciso fazer uso de máscara e higienizar as mãos. Antônio Bandeira ainda destacou que a varíola dos macacos é altamente transmissível e pode levar ao óbito. Segundo o infectologista, há uma preocupação muito grande do órgão estadual em relação à doença. “A qualquer momento pode acontecer um caso de varíola dos macacos [aqui no estado], até porque no mundo tem crescido muito e a Bahia é um destino turístico muito forte. Pessoas de fora chegam aqui o tempo todo e temos com os países europeus uma grande comunicação. Temos voos diretos, inclusive, para Portugal e Espanha, e isso facilita muito [a entrada da doença]”, disse ao G1. Além da Bahia, os estados do Espírito Santo, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina também emitiram estado de alerta para a doença, principalmente nos aeroportos.

Brumado: Mãe cobra ampliação do atendimento de neurocirurgias na Bahia Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

A mãe da adolescente Hemille Graziele Lima Dias, de apenas 13 anos, que faleceu com um tumor cerebral há pouco mais de três meses em Brumado (veja aqui), Elza dos Santos Lima, também marcou presença na manifestação em prol da vida da jovem Silene Rocha de Almeida, de 24 anos (veja aqui). Esta sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC) e um aneurisma e estava internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Professor Magalhães Neto, em Brumado. Ela foi transferida para o Hospital Roberto Santos, em Salvador (veja aqui). Em entrevista ao site Achei Sudoeste, Elza contou que, mesmo tendo se passado 4 meses desde a morte de sua filha, a situação não mudou no Hospital Municipal de Brumado. “Estamos vendo o filme se repetindo novamente porque, há quatro meses, passei por esse mesmo problema: buscando um hospital com UTI e uma equipe de neurocirurgião pra atender Hemille”, relatou. Segundo Elza, foram nove dias de mobilização e muita luta até a vaga ser viabilizada para sua filha. “Por que essa demora? Por que as autoridades não tomam providências? Deixam uma vida à espera e a família angustiada, com um sentimento de impotência. Não temos tempo nesses casos, precisamos correr contra o tempo”, resumiu. A dona de casa cobrou do Município a contratação de uma equipe de neurocirurgiões para atuar na UTI do hospital, visto que a estrutura física já existe.

Família de bebê com doença respiratória faz apelo para conseguir leito de UTI na Bahia Foto: Reprodução/TV Santa Cruz

A família de um bebê de dois meses faz um apelo para conseguir um leito de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), em Itabuna, no sul da Bahia. Theodoro Lima estava com suspeita de gripe e foi diagnosticado com bronquiolite, doença que dificulta a respiração. Theodoro Lima foi atendido no Hospital Manoel Novaes, na sexta-feira (14). Segundo a família, o diagnóstico ocorreu depois de algumas idas e vindas do bebê à unidade. “Theodoro precisa de uma UTI, ele está com desconforto respiratório, está com capacete de oxigênio e eu não sei mais o que fazer para conseguir o leito”, disse a mãe do bebê, Mariana Lima Andrade, ao G1. Segundo a assessoria do Hospital Manoel Novaes, o bebê vem sendo assistido pela equipe multiprofissional da unidade - no pronto atendimento - e tem recebido todos os cuidados necessários para o quadro de saúde dele. A unidade não tem leitos de UTI e nem enfermaria disponíveis. A Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab) informou que o bebê foi para a lista de regulação do plano de saúde, e não do estado. A mãe de Theodoro disse que uma assistente social entrou em contato e afirmou que foi encontrada uma vaga num hospital em Vitória da Conquista, na região sudoeste. No entanto, não informou quando a transferência vai acontecer. O plano de saúde Planserv já tinha informado que a rede prestadora havia sido acionada, e que estava em busca de uma vaga de UTI pediátrica para o bebê.

Bahia tem desabastecimento de insumos para testes de dengue, zika e chikungunya Foto: Divulgação

O Laboratório Central de Saúde Pública do estado da Bahia (Lacen/BA) está com desabastecimento de insumos para realizar a sorologia da dengue e da chikungunya, além da falta dos reagentes para os exames de RT-PCR que detectam simultâneamente a zika, dengue e chikungunya (ZDC). Segundo a Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab), o Comitê Gestor de Recursos Laboratoriais (CGLab) atribuiu essa falta à guerra na Ucrânia, além do lockdown na Ásia por causa da pandemia da Covid-19. A matéria-prima dos insumos é produzida na Ásia. Não há previsão de fornecimento de alguns tipos de insumos necessários para a realização dos testes. Os testes para as arboviroses causadas pelo mosquito aedes aegypti podem ser feitos por meio de exames de sorologia ou teste PCR. A Sesab afirma que, apesar do desabastecimento, o estado ainda registrava, nesta segunda-feira (16), alguns kits de testes no estoque como por exemplo, os sorológicos, anticorpos IgM do vírus da dengue, com seis kits (96 cada totalizando 576 testes). Ainda segundo a Sesab, o estado contabilizou no estoque seis kits de insumo enviados pelo Ministério da Saúde e sem previsão de nova remessa de anticorpos IgM do vírus chikungunya, mas não há detalhes do número total de testes. Não há restrição de insumos, apenas, para os anticorpos IgM do vírus zika e antígeno NS1 da dengue. Nesta segunda, a Bahia também contava com testes moleculares, testes multiplex para detecção de dengue, zika e chikungunya (cerca de 400 testes no laboratório), além de protocolos in house para RT-PCR single de dengue, zika e chikungunya. Desses, são cerca de 500 reações para detecção de cada vírus, porém não há enzima master mix em estoque e a falta dessa enzima inviabiliza a realização do RT-PCR.

Brumado é a quinta cidade com mais casos de Chikungunya no Brasil Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

Das 5.570 cidades no Brasil, Brumado é a quinta colocada com mais registros de casos prováveis de chikungunya em 2022, segundo dados do Ministério da Saúde (MS). Até a semana epidemiológica 17, encerrada em 30 de abril, Brumado registrou, de acordo com o MS, 1789 casos da arbovirose, ocupando, portanto, a quinta colocação nacional. Os dados do MS são divergentes da Secretaria de Saúde (Sesau) e da Vigilância Epidemiológica (Vigep), que confirmaram 1.693 casos (veja aqui). O Hospital Municipal Professor Magalhães Neto (HMPMN) realiza mais de 100 atendimentos diários de casos suspeitos de arboviroses, os quais não estão sendo informados para notificação da Vigep. Isso, certamente, elevaria o número de confirmados com as doenças transmitidas pelo mosquito aedes-aegypti. De acordo com o jornal Folha de Pernambuco, as três primeiras colocadas no ranking nacional de casos são do Ceará: Juazeiro do Norte (3.926 casos), Fortaleza (2.362 casos) e Crato (2.243 casos). Das 10 primeiras, oito são do Nordeste. As 10 cidades do Brasil com mais casos de chikungunya até 30 de abril de 2022: 1. Juazeiro do Norte (CE) - 3.926; 2. Fortaleza (CE) - 2.362; 3. Crato (CE) - 2.243; 4. Salgueiro (PE) - 2.164; 5. Brumado (BA) - 1.789; 6. Barbalha (CE) - 1.678; 7. Petrolina (PE) - 1.555; 8. Macarani (BA) - 1.065; 9. Montes Claros (MG) - 1.063; 10. Luziânia (GO) - 1.045. A arbovirose é transmitida pela picada de fêmeas infectadas do mosquito do gênero Aedes - a chikungunya costuma evoluir em três fases. Na primeira, chamada de febril ou aguda, o quadro costuma durar de cinco a 14 dias. A fase pós-aguda pode decorrer ao longo de três meses. Já a crônica é considerada quando os sintomas persistem por mais de três meses após o início da doença. Em mais da metade dos casos, segundo o Ministério da Saúde, as dores nas articulações tornam-se crônicas, podendo persistir por anos. Os sintomas clínicos da doença são febre, dores intensas nas articulações, dor nas costas, dores pelo corpo, erupção avermelhada na pele, dor de cabeça, náuseas e vômitos, dor retro-ocular, dor de garganta e calafrios. Há também o registro de diarreia e/ou dores abdominais - as manifestações do trato gastrointestinal são mais presentes em crianças. O tratamento da chikungunya é feito de acordo com os sintomas. Até o momento, não há tratamento antiviral específico. A terapia utilizada é analgesia e suporte.

Sesab compra medicamentos até 60% mais baratos, afirma pesquisador da Uneb Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

A Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab) economiza até 60% em recursos de medicamentos, em relação aos preços do mercado, conforme um estudo realizado pelo farmacêutico estadual Neemias Santana de Oliveira, sobre o mercado regulador de medicamentos. A pesquisa resultou na tese de mestrado defendida na Universidade Estadual da Bahia (Uneb): “Regulação econômica de medicamentos: análise comparativa entre preços teto e preços praticados nas compras de medicamentos do Governo do Estado da Bahia”. Por ano, a Sesab movimenta mais de R$ 356 milhões em compras de medicamentos. A Superintendência de Assistência Farmacêutica, Ciência e Tecnologia em Saúde (Saftec) que operacionaliza as aquisições realizou uma economia de até 60% no comparativo com os preços da Câmara de Regulação de Medicamentos (CMED), que é um órgão vinculado à Anvisa e tem em seu conselho membros dos ministérios da Saúde e da Economia. “A metodologia para a formação de preços da CMED precisa ser reformulada urgentemente. Ela foi criada por Lei em 2003, para assistência farmacêutica. Mas o que se percebe é que, atualmente, ela atende muito mais aos interesses da indústria farmacêutica que dos gestores do SUS. A fórmula que ajusta os preços precisa ser revista”, enfatiza o Neemias Oliveira. Caso a Sesab tivesse adquirido os 56 medicamentos do componente especializado pelo valor máximo da CMED, haveria um acréscimo de 606%, saindo de R$ 55. 2 milhões para R$ 389,9 milhões. A CMED atua Regulação do mercado farmacêutico, estabelecendo preços máximos de comercialização para o consumidor e para os governos nas licitações públicas e nas aquisições via ações judiciais. Já as aquisições da Sesab em relação ao Banco de Preços em Saúde (BPS), que é um sistema do Ministério da Saúde no qual disponibiliza uma média dos valores praticados em licitações públicas de diferentes estados, o desconto médio para o estado da Bahia foi de 5,9%. “A Bahia trata os recursos públicos com austeridade, otimizando-os ao máximo. E assim conseguimos fazer mais com menos, adquirindo mais medicamentos e atender mais baianos”, afirma o superintendente da Saftec, Luiz Henrique d’Utra.

Ibicoara na lista de cidades consideradas prioritárias no acompanhamento de casos de leishmaniose Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

Na Bahia, 11 municípios são considerados prioritários no acompanhamento da leishmaniose tegumentar, com classificações de risco de muito intenso, intenso e alto. Na lista estão Taperoá, Wenceslau Guimarães, Valença, Teolândia, Nilo Peçanha, Mutuípe, Tranquedo Neves, Camamu, Ibicoara, Maraú e Grapiúna. As informações são do Boletim Epidemiológico de Leishmaniose Tegumentar da Bahia de abril. Segundo a coordenadora de doenças de transmissão vetorial da Sesab, Sandra Maria de Oliveira da Purificação, os casos podem ser relacionados à situação socioeconômica. O boletim mostra que em 2021 houve predominância em indivíduos do sexo masculino, da raça parda, na faixa etária economicamente ativa de 20 a 49 anos em residentes da zona rural. “Esse agravo é uma zoonose e está ligado a condições socioeconômicas também, já que o vetor tem a condição de uma doença infecciosa que é causada por algumas diferentes espécies do protozoário e ele tem um reservatório que pode ser tanto silvestre como de condição urbana. E a partir desse vetor, que é um inseto [...], acabamos favorecendo a presença dele no ambiente. Pressupomos que essa faixa etária [de 20 a 49 anos] está mais exposta por questões de trabalho, uma faixa etária que está mais fora de casa, digamos assim, e tem uma propensão maior a ser acometida. Ainda assim é um agravo que está ligado a situações socioeconômicas”, explicou a especialista ao Bahia Notícias. De acordo com o Ministério da Saúde, a leishmaniose tegumentar se caracteriza por feridas na pele que se localizam com maior frequência nas partes descobertas do corpo, podendo tardiamente surgir feridas nas mucosas do nariz, da boca e da garganta.

Brumado, Guanambi e Caetité estão com maiores índices da arbovirose, diz Sesab Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

A Diretoria de Vigilância Epidemiológica da Bahia (Divep/Sesab) está em alerta para situação epidêmica de dengue e chinkungunya na região sudoeste. De acordo com levantamento realizado até o dia 23 de abril, foram notificados 24.500 casos das três arboviroses em todo o estado: dengue, chinkungunya e zika. Somente de dengue, foram registrados 14.732 casos em 271 municípios, com 16 óbitos. Dez cidades vivem, segundo o levantamento, um surto de dengue. São elas: Urandi, Coaraci, Floresta Azul, Potiraguá, Apuarema, Mirangaba, Caatiba, Santa Cruz da Vitória, Remanso e Oliveira dos Brejinhos. Em relação à chikungunya, no mesmo período, foram notificados 9.290 casos, um aumento de 19,6% em relação às notificações do mesmo período do ano passado. No total, 193 municípios notificaram casos, 49 deles com uma incidência de 100 casos para cada 100 mil habitantes. Na região, Guanambi, Brumado e Caetité estão entre os que registraram os maiores índices para a arbovirose. Não houve registro de óbito. Nos 10 municípios categorizados como de alto e altíssimo risco para as três arboviroses, a Sesab já autorizou a liberação do inseticida e UBV pesado. A secretária estadual de saúde, Adélia Pinheiro, explicou que a eliminação do mosquito na fase alada é essencial nesse trabalho de combate, mas também é preciso contar com o apoio da população no sentido de evitar as condições que propiciam a reprodução do mosquito em água parada, eliminando as larvas.

Primeira vez desde 2020, Bahia não registra mortes por Covid-19

A Bahia não registrou mortes causadas por Covid-19 neste sábado (30). De acordo com dados dos boletins epidemiológicos da Secretaria Estadual da Saúde (Sesab), com exceção do dia 26 de dezembro de 2021, quando o sistema apresentou problemas e os dados não foram divulgados, essa é a primeira vez que o estado não registra óbitos desde o começo de abril de 2020. Além disso, nas últimas 24 horas foram registrados 279 casos conhecidos da doença. Neste sábado, a Bahia tem 360 casos ativos de Covid-19. De acordo com a Sesab, dos 1.542.880 casos confirmados desde o início da pandemia, 1.512.664 são considerados recuperados e 29.856 morreram. O boletim contabiliza ainda 1.849.795 casos descartados, 332.011 em investigação e 63.215 profissionais da saúde que foram confirmados para Covid-19. Os dados representam notificações oficiais compiladas pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica em Saúde da Bahia (Divep-BA), em conjunto com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17h deste sábado.

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