A Bahia registrou um recorde histórico na produção de ovos de galinha em 2024. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 88,5 milhões de dúzias de ovos de galinha foram produzidas no estado — o maior volume já registrado em 24 anos. O crescimento é expressivo, um aumento de 7,4% em relação ao ano anterior, e tem como protagonista a região de Feira de Santana, segunda maior cidade da Bahia, que concentra mais da metade dessa produção. No município de São Gonçalo dos Campos, a cerca de 20 km de Feira de Santana, a rotina no campo mostra como o setor se fortaleceu nos últimos anos. Na propriedade da família Cerqueira, o produtor rural Manuel Cerqueira mantém um plantel com 9 mil aves, que produzem cerca de 7.100 ovos por dia. Em entrevista para a TV Subaé, o produtor compartilhou a trajetória no ramo. “Eu comecei há 20 anos, com um aviário pequeno. Gostava de criar galinha, fui criando gosto e, aos poucos, foi ampliando [a produção]. Hoje, toda minha família vive disso e estamos investindo cada vez mais”, contou. A produção é dividida entre 11 funcionários, responsáveis desde a coleta dos ovos até o empacotamento. A estrutura da granja inclui ventilação controlada e climatização, essenciais para o bom desempenho das galinhas. Segundo o médico veterinário Jair Ribeiro, o sucesso da produção depende também de fatores técnicos, como a climatização dos galpões e o posicionamento correto das construções para evitar excesso de calor, o que pode afetar tanto a quantidade quanto a qualidade dos ovos. A região de Feira de Santana é considerada o principal polo avícola da Bahia, reunindo 11 municípios e concentrando 53% da produção estadual. A Bahia conta atualmente com 559 estabelecimentos registrados na avicultura, sendo 33 voltados para a produção de ovos e 526 de frango de corte. Cerca de 16 milhões de pintos são alojados mensalmente, em uma estrutura que emprega aproximadamente 15 mil pessoas.
Impactado negativamente por fatores como ambiente econômico e educação, o Brasil ficou em último lugar no mais recente ranking de competitividade industrial elaborado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). No estudo, antecipado ao Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), a entidade comparou o Brasil com outros 17 países que competem com o País no mercado internacional, considerando oito fatores que afetam o desempenho das empresas mundo afora. Os três aspectos que mais pesaram negativamente no resultado foram Ambiente Econômico; Desenvolvimento Humano e Trabalho; e Educação. Em todos eles, o Brasil ocupou o último lugar no ranking. No primeiro, o custo alto de financiamento no País figura como um dos empecilhos históricos para a indústria. No momento, o alto patamar da Selic, em 14,25% ao ano, reforça esse efeito. Nesse cenário, o segmento comemora o fato de o governo atual ter lançado uma política industrial, a Nova Indústria Brasil (NIB), que inclui uma vertente de crédito liderada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Para ver os efeitos do programa no ranking, no entanto, será necessário mais tempo. A previsão de financiamentos pelo plano partiu de R$ 300 bilhões para R$ 507 bilhões até 2026. O ambiente tributário foi outro aspecto que ajudou a jogar o Brasil para a última posição no ranking de Ambiente Econômico. Nesse caso, a CNI entende que o País viverá um avanço significativo com a reforma tributária. Mas alerta que é preciso cuidado com as regulamentações, especialmente para que exceções tributárias não façam a alíquota média do novo imposto sobre o consumo ser muito alta. O estudo da CNI mostra que, em nenhum dos macroindicadores que compõem o ranking, o País figurou na primeira metade da classificação. No aspecto em que o País se sai melhor é no desempenho de Baixo Carbono e Recursos Naturais, ocupando a 12ª posição. O destaque positivo ficou no subfator de descarbonização, com o 2º lugar no ranking. De acordo com a CNI, ainda seria necessário o País avançar em termos de economia circular, subfator no qual o Brasil se desempenhou mal. A CNI publica o ranking desde 2010. Nesta edição, a entidade trouxe alterações metodológicas, com a redefinição de países que competem com o Brasil. Agora, o estudo destaca as economias que possuem uma cesta de produção mais próximas à do País e que estão presentes nos mesmos mercados, tanto em nível de importação quanto de exportação. As comparações foram feitas com Coreia do Sul, Países Baixos, Canadá, Reino Unido, China, Alemanha, Itália, Espanha, Rússia, Estados Unidos, Turquia, Chile, Índia, Argentina, Peru, Colômbia e México. Entender o nível de competitividade desses países frente ao Brasil e quais problemas internos atacar será importante também no novo cenário global, em que as cadeias são redesenhadas pela política tarifária de Donald Trump nos EUA.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) definiu um reajuste médio de 2,05% para as tarifas de energia da Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia (Coelba), concessionaria responsável pelo fornecimento de energia no estado. O aumento vai entrar em vigor a partir do dia 22 de abril. O reajuste médio para os consumidores cativos atendidos em baixa tensão (residenciais, em sua maioria) será de 1,88%. A variação para atendidos em alta tensão, como indústrias e comércio de médio e grande porte, será de 2,53%. O grupo Neoenergia Coelba atende a 6,7 milhões de unidades consumidoras em todo o estado. Segundo a concessionária, os custos de encargos setoriais contribuem com 1,86% no índice de reajuste e os custos com transmissão e geração de energia com 0,03% no índice, totalizando 1,88%. Os custos de componentes financeiros tiveram efeito de -3,12% no índice final. Conforme a Coelba, do valor cobrado na fatura, 34,47% são destinados para pagar os custos com a compra e transmissão de energia. Os tributos (encargos setoriais e impostos) têm participação de 33,30% nos custos da tarifa de energia elétrica. A distribuidora informou que fica com 32,22% do valor pago para cobrir custos de operação, manutenção, administração do serviço e investimentos.
Representante exclusivo da Stihl na cidade e em toda região, o Armazém do Criador Centenário está com uma promoção especial nos produtos da marca. Ao site Achei Sudoeste e ao Programa Achei Sudoeste no Ar, Carlos dos Santos, produtor rural na comunidade de Barreiro Branco, em Lagoa Real, garantiu que a marca é muito boa. Ele tem a motosserra da Stihl e veio até o Armazém do Criador para adquirir o óleo lubrificante da marca. “É muito boa, pode comprar”, indicou. Há cerca de 10 anos, ele costuma comprar produtos da Still para qualificar o manuseio da sua produção. Em clima de páscoa, a atendente Deuvânia informou que a loja dispõe de toda linha de máquina da Stihl com condições especiais de pagamento: em até 6 vezes sem juros no cartão. Além de ferramentas, o Armazém possui pulverizadores, motosserras, roçadeiras, aparadores de grama, geradores, podadores de galhos, baterias e óleos da marca, tudo da melhor qualidade. Mesmo com grande durabilidade, as máquinas e peças da Stihl precisam passar por manutenção periódica. Para isso, o Armazém do Criador tem uma oficina autorizada da marca na loja. “É sempre bom manter a revisão em dia e a equipe aqui é toda qualificada”, assegurou. O estabelecimento fica localizado na Avenida Centenário, 2089, no Novo Brumado. O telefone é (77) 99994-7632 (WhatsApp).
Na véspera da Semana Santa, a família Cruz tem trabalhado em ritmo acelerado na produção de chocolates em Brumado. Ao site Achei Sudoeste e ao Programa Achei Sudoeste no Ar, Geisa Cruz contou que a fabricação caseira de chocotrufas e ovos de páscoa teve início há cinco anos, durante a pandemia. Nesse período, a família começou a investir na construção de uma loja física para aumentar as vendas. “Até então, eu fazia, mas vendia em casa mesmo. Depois que tivemos a ideia de montar a loja”, relatou. Hoje, com uma boa clientela, a família inteira passou a trabalhar na produção. Cantor, compositor e professor de educação física, Flávio Cruz afirmou que, na época da pandemia, como os shows e as aulas pararam, ele e a família investiram na produção de chocolates. Segundo Cruz, todas as tarefas são divididas e cada familiar possui uma atribuição específica. “A família toda acabou se apaixonando por esse mercado. Começamos a estudar vendas por incentivo dela e é uma renda que nos ajuda demais”, apontou. Responsável pela parte de vendas, Flávio se debruçou sobre a área para obter os melhores resultados. Na Páscoa, como a demanda é muito grande, ele busca a melhor matéria-prima para que Geisa produza o chocolate mais saboroso e que agrade a clientela. Até o filho do casal, Adrian Cruz, de 10 anos, se envolveu na produção. Ele prepara os recheios ensinados pela mãe. “Minha mãe me ensinou porque ela precisava de ajuda. Senão ia ficar difícil. É uma grande satisfação ficar com minha mãe e meu pai. Aproveito esse tempo pra ficar com eles”, disse. Há chocolates para todos os gostos: brigadeiro, brigadeiro com ninho, brigadeiro com café cremoso e brigadeiro com beijinho. As encomendas podem ser feitas pelo número (77) 99978-2427.
O salário mínimo em 2026 deverá ser de R$ 1.630, com aumento nominal de 7,37%. O reajuste consta do Projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2026, enviado nesta terça-feira (15) ao Congresso Nacional. Atualmente, o salário mínimo está em R$ 1.518. O reajuste segue a projeção de 4,76% para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) para os 12 meses terminados em novembro mais o teto de crescimento de gastos de 2,5% acima da inflação, determinado pelo arcabouço fiscal. A estimativa para o INPC também consta do PLDO. O projeto também apresentou previsões de R$ 1.724 para o salário mínimo em 2027, de R$ 1.823 para 2028 e de R$ 1.925 para 2029. As projeções são preliminares e serão revistas no PLDO dos próximos anos. Em 2023, o salário mínimo voltou a ser corrigido pelo INPC do ano anterior mais o crescimento do PIB, soma das riquezas produzidas pelo país, de dois anos antes. Essa fórmula vigorou de 2006 a 2019. Por essa regra, o salário mínimo aumentaria 3,4% acima do INPC. O pacote de corte de gastos no ano passado, no entanto, limitou o crescimento. Isso porque o salário mínimo entrou nos limites do arcabouço fiscal, que prevê crescimento real (acima da inflação) dos gastos entre 0,6% e 2,5%. Dessa forma, foi criada uma trava que reduziu o crescimento real de 3,4% para 2,5%. Segundo o Ministério do Planejamento e Orçamento, cada aumento de R$ 1 no salário mínimo tem impacto de aproximadamente R$ 400 milhões no Orçamento. Isso porque os benefícios da Previdência Social, o abono salarial, o seguro-desemprego, o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e diversos gastos são atrelados à variação do mínimo. Na Previdência Social, a conta considera uma alta de R$ 115,3 bilhões nas despesas e ganhos de R$ 71,2 bilhões na arrecadação. As informações são da Agência Brasil.
O Brasil bateu recorde na abertura de pequenos negócios nos três primeiros meses deste ano, com mais de 1,4 milhão de registros. Os microempreendedores individuais (MEIs) chegaram a 78% dos novos Cadastros Nacionais da Pessoa Jurídica (CNPJs). Os dados são do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), e indicam, ainda, um aumento de 35% no número de MEIs em comparação com igual período de 2024, além de um crescimento de 28% nas micro e pequenas empresas. De acordo com a pesquisa, a expansão do empreendedorismo formalizado vem acompanhada de medidas governamentais voltadas à simplificação, incentivo, inovação e ampliação do acesso ao crédito para pequenos negócios. Em março deste ano, o setor de serviços obteve o melhor desempenho, com 63,7% do total de pequenos negócios abertos, seguido por comércio e indústria da transformação. No recorte por regiões, a pesquisa do Sebrae aponta que Sudeste, Sul e Nordeste lideram a abertura acumulada de pequenos negócios, sendo São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro nas primeiras posições entre os estados. As informações são da Agência Brasil.
Promovida na cidade de Luís Eduardo Magalhães pela Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (AIBA), a Bahia Farm Show está hoje entre as três feiras líderes em volume de negócios no Brasil, sendo a primeira colocada em vendas por visitantes. Em entrevista ao site Achei Sudoeste e ao Programa Achei Sudoeste no Ar, Jaime Capelete, secretário municipal de agricultura, disse que os preparativos para o evento estão a todo vapor. A ambição, conforme apontou, é transformar a Bahia Farm Show na maior feira de negócios do país. Durante a iniciativa, busca-se ampliar a visibilidade das marcas representadas, criar mais oportunidades de negócios e proporcionar um leque de possibilidades para os visitantes através de palestras, treinamentos, oficinas e de um ambiente para a criação de networking de alto nível. “O que há de melhor no agro está aqui. Além de exposições, tem palestras, demonstrações... é um show de bola”, resumiu. No ano passado, passaram pela feira mais de 120 mil pessoas. A previsão para este ano é bater recordes, tanto de público quanto de vendas. “Vai ser bem maior. A cada ano que passa a feira é melhor organizada e preparada. O número de empresas cresce, é uma coisa fantástica. Não tenho números, mas promete ser muito maior”, frisou. O evento será realizado entre os dias 9 e 14 de junho.
As atividades turísticas geraram mais de 2 mil novos empregos formais na Bahia, em fevereiro deste ano, segundo dados do Ministério do Trabalho. O número representa 10,3% do total de 20,1 mil vagas com carteira assinada criadas no período, em todo o estado. Quando analisado somente o setor de serviços, o turismo foi responsável por 18% dos novos postos de trabalho. Em 2020, como reflexo da crise sanitária, a Bahia perdeu 19 mil empregos formais no turismo. De janeiro de 2021 a fevereiro de 2025, foram criadas 39 mil vagas com carteira assinada, no estado, em atividades da indústria de viagens. “Essa conquista é resultado do esforço do Governo do Estado, que tem no turismo uma das prioridades para a geração de emprego e renda. São investimentos em promoção dos destinos, na qualificação e capacitação profissional e empresarial, em infraestrutura e diversificação da oferta de experiências. Essas ações colocaram a Bahia na liderança do turismo nacional”, comemora o titular da Secretaria de Turismo do Estado (Setur-BA), Maurício Bacelar.
A Acelen, empresa de energia proprietária da Refinaria de Mataripe, informa que houve redução do preço da gasolina de 10,7%, do diesel S-10 em -4,5% e do S-500 em -5,5%. Os preços dos produtos seguem critérios de mercado, considerando variáveis como custo do petróleo, que é adquirido a preços internacionais, dólar e frete, podendo variar para cima ou para baixo. A empresa ressalta que possui uma política de preços transparente, amparada por critérios técnicos, em consonância com as práticas internacionais de mercado.
Com uma combinação única de praias paradisíacas, destinos urbanos e atrações culturais, o Brasil mantém sua posição de destaque no turismo internacional. De acordo com o levantamento da plataforma mundial de acomodação Booking.com, o país aparece entre os cinco mais buscados por viajantes de todo o mundo para o período entre abril e junho de 2025, atrás apenas da Espanha, Itália, Estados Unidos e França. Em comparação com o mesmo período do ano passado, houve um crescimento de 61% nas buscas por acomodações no país. O Rio de Janeiro lidera o interesse dos visitantes vindos de fora do país para as férias de julho, com um aumento de 80% nas buscas em relação ao mesmo período de 2024, segundo dados do site de buscas. Esse crescimento acompanha o bom desempenho do estado na recepção de visitantes estrangeiros nos primeiros meses de 2025. De acordo com dados do Ministério do Turismo, em parceria com Embratur e Polícia Federal, o Rio recebeu 502.259 turistas internacionais em janeiro e fevereiro deste ano — sendo 240.151 em janeiro e 262.108 em fevereiro — o que representa um crescimento de 50% em comparação com o mesmo período de 2024. “A cidade maravilhosa é uma das principais portas de entrada de turistas internacionais no Brasil e isso é fruto do enorme trabalho realizado pelo Governo Federal para melhorar a infraestrutura, facilitar o acesso e ampliar a promoção do Brasil lá fora, tornando os nossos destinos ainda mais atrativos”, destacou o ministro do Turismo, Celso Sabino. Também observa-se um aumento expressivo no interesse por outras cidades brasileiras, como Búzios (RJ), com crescimento de 144%, Florianópolis (SC), com 108%, Foz do Iguaçu (PR), com 248%, e Porto de Galinhas (PE), com 153%. Dados que reforçam a diversidade da oferta turística nacional, capaz de atrair públicos variados, interessados tanto em praias e cidades litorâneas quanto em experiências urbanas e de contato com a natureza. Entre as nacionalidades que mais ampliaram o interesse pelo Brasil para o mês de julho, os argentinos lideram, com crescimento de 137% nas buscas em relação ao ano passado, seguidos pelos chilenos com aumento de 53%. Já os franceses registraram alta de 66% e ocupam a terceira posição entre os que mais buscam destinos brasileiros, seguidos pelos norte-americanos, que tiveram crescimento de 57% na pesquisa.
A Neoenergia Coelba estima que mais de 1,2 milhão de famílias baianas podem participar da Tarifa Social de Energia Elétrica (TSEE), porém não são inscritos no programa. A TSEE oferece um desconto de até 65% nas faturas de energia, às pessoas inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) e que possuem o Número de Identificação Social (NIS) ou Número do Benefício (NB). Os municípios que apresentam maior número de clientes que não aproveitam o benefício são: Salvador (234.124 clientes), Feira de Santana (34.721 clientes), Camaçari (25.449 clientes), Vitória da Conquista (21.871 clientes) e Juazeiro (19.664 clientes). O levantamento foi realizado pela Distribuidora com base nos dados enviados pelo Ministério da Cidadania e pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Os requisitos para a Tarifa Social de Energia Elétrica não são limitados ao titular da conta, valem para todos os moradores da residência. Nos casos em que o beneficiário do programa social não é o titular da fatura, é necessário que o cliente procure a distribuidora e informe a situação, a exemplo de quem mora de aluguel ou residência cedida por terceiros. Além disso, o cliente cadastrado no programa não perde nenhum outro benefício do governo federal. A solicitação da Tarifa Social pode ser feita por meio do WhatsApp da Neoenergia Coelba (71 3370-6350), site oficial (www.neoenergia.com), pelo teleatendimento gratuito 116 e nas lojas presenciais de atendimento. Apenas com a numeração do NIS em mãos, o cliente pode solicitar o benefício à concessionária. Vale ressaltar que não existe limite de prazo para solicitação.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou o decreto de antecipação do 13º de aposentados e pensionista do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), como feito em outros anos. A primeira parcela será paga em abril e a segunda, em maio. Lula ainda firmou o decreto que regulamenta as mudanças no Fundo Social, que destina R$ 18 bilhões para o programa Minha Casa, Minha Vida. O presidente participou do evento intitulado O Brasil dando a volta por cima, que, segundo ele, foi “um breve balanço daquilo que fomos capazes de realizar em apenas dois anos”. A solenidade ocorreu no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília, com a presença de ministros, parlamentares e representantes de movimentos sociais. As informações são da Agência Brasil.
A cidade de Macaúbas poderá receber um Polo Têxtil para fomento da economia local. O pleito está sendo articulado pela gestão do prefeito Aloísio Rebonato (MDB), em conjunto com a Associação Comercial e Industrial de Macaúbas (ACIMAC). Há 33 anos no mercado, a entidade atua em defesa da valorização do comércio no município. Em entrevista ao site Achei Sudoeste e ao Programa Achei Sudoeste no Ar, o presidente da associação, Reginaldo Dantas, destacou que as tratativas ainda estão no início. “As reuniões e esse network são importantíssimos para fortalecer a entidade e trazer para Macaúbas coisas que venham a agregar para o comércio, gerar emprego e renda e fomentar a economia local”, salientou. Para o presidente, é fundamental que fábricas e indústrias se instalem no município para que sejam injetados recursos na economia. “O município como um todo acaba se desenvolvendo”, frisou. Segundo Dantas, o trabalho do associativismo busca fortalecer o desenvolvimento regional. “Entendemos que, quando temos uma região forte e unida, é melhor, uma vez que aqui não temos grandes fábricas e nem potencial turístico. Queremos unir toda região para trazer melhorias para Bacia do Paramirim”, finalizou.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou que a bandeira tarifária para o mês de abril será verde, sem cobrança extra na tarifa. Segundo nota publicada pela agência reguladora, mesmo com a transição do período chuvoso para o seco, a geração de usinas hidroelétricas, mais barata que a geração térmica, continua em níveis estáveis. Apesar das condições favoráveis, a agência reguladora pede que os consumidores mantenham bons hábitos de consumo. “A Aneel reforça que é crucial manter bons hábitos de consumo para evitar desperdícios e contribuir para a sustentabilidade do setor elétrico”, diz a nota. A bandeira está em vigor desde dezembro de 2024, quando a agência mudou a cor da bandeira de amarela para verde após o fim da seca e o aumento das chuvas no país. As informações são da Agência Brasil.
O Brasil fechou o mês de fevereiro com saldo positivo de 431.995 empregos com carteira assinada. O balanço é do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) divulgado na sexta-feira (28) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Segundo a pasta, esse é o maior saldo mensal registrado na nova série histórica do Caged, que começou em 2020. O resultado de fevereiro decorreu de 2.579.192 admissões e de 2.147.197 desligamentos. No acumulado do ano, o saldo foi positivo em 576.081 empregos. Já nos últimos 12 meses, foi registrado saldo de 1.782.761 empregos. Em relação ao estoque, a quantidade total de vínculos celetistas ativos, o país registrou, em fevereiro, um saldo de 47.780.769 vínculos, o que representa uma variação de +0,91% em relação ao estoque do mês anterior. O Ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, disse que os números de fevereiro são resultantes da política de investimentos e reindustrialização do país adotada pelo governo federal. “Nós estimulamos um monte de investimento e esse é o resultado”, disse Marinho durante coletiva para apresentar os números na sede do ministério em Brasília. “Nós estamos com um programa de reindustrialização, estamos motivando que a indústria se prepare para produzir os equipamentos de saúde, em vez de importar. Nós estamos com todo o debate sobre a transição climática, motivando investimento, queremos produzir SAF [siga para o Combustível Sustentável de Aviação] no Brasil para substituir o combustível poluidor das aeronaves”, continuou. As informações são da Agência Brasil.
A Bahia tem muitos motivos para comemorar o dia do cacau na quarta-feira (26). Com recorde de exportações, liderança do ranking nacional e preço recorde no mercado de commodities (definido internacionalmente), o cacau voltou a ser o fruto de ouro do estado. Somente em 2024, o estado gerou US$ 434 milhões em exportações, 119% a mais que em 2023, com cerca de 46 mil toneladas exportadas. A cotação do cacau que era de R$ 22 por quilo no início de 2024, alcançou R$ 46,67 por quilo nesta semana e chegou a ser comercializado por quase R$ 60 o quilo no mercado internacional em dezembro do ano passado. O aumento dos preços tem explicação: os maiores produtores mundiais, Costa do Marfim e Gana, tiveram suas produções impactadas por questões sanitárias, com redução brusca da produção. Enquanto isso, a Bahia expandiu. Em dados divulgados pela Pesquisa Agrícola Municipal (PAM), do IBGE, em setembro do ano passado, a Bahia recuperou a primeira posição na produção de cacau em amêndoas do país, ultrapassando o Pará após cinco anos. Segundo o IBGE, a Bahia possui atualmente 449 mil hectares de plantio, com produção de 119 mil toneladas de cacau.
O Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio baiano, calculado e divulgado pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), totalizou R$ 108,8 bilhões em 2024 e fechou o ano com uma ligeira retração no valor real (valor nominal, descontada a variação de preços) de 0,4%, com participação de 22,5% na economia baiana. No último trimestre de 2024, verificou-se retração de 0,7%. A redução no volume do PIB do agronegócio baiano em 2024 é explicada, basicamente, por uma queda na safra de grãos no estado, que encolheu 7,3%, devido a problemas climáticos, causados pelo fenômeno el niño. O milho e a soja, culturas que têm peso significativo no agro estadual, enfrentaram redução de colheita de 24,7% e 3,1%, respectivamente. Por outro lado, os preços dos produtos agropecuários experimentaram uma elevação muito forte no ano passado, pressionando para cima o valor nominal do agronegócio estadual, fato que elevou a participação do agronegócio no PIB. Quando comparamos a participação do agronegócio na economia baiana em 2024 contra 2023, observa-se que houve elevação de 21,1% para 22,5%, revertendo uma trajetória de queda que vinha desde 2021. Essa elevação de participação foi decorrente do substancial aumento nos preços dos principais produtos agropecuários do estado, a exemplo da laranja, café, cacau e boi gordo. Ou seja, apesar de se ter verificado variação negativa no volume real do segmento, o PIB do agronegócio a preço corrente obteve incremento, elevando a participação no PIB estadual. O termo agronegócio refere-se a um corpo composto pela agropecuária, além dos setores fornecedores de insumos, da agroindústria e de segmentos responsáveis pela distribuição, como comércio e transporte, dentre outros serviços. A estimativa do PIB do agronegócio baiano é feita a partir da análise e cálculo de quatro grandes agregados: Agregado I - Insumos para a Agricultura e Pecuária; Agregado II - Agropecuária; Agregado III - Indústrias de base agrícola (consomem produtos do agregado II); Agregado IV - Transporte, comércio e serviços referentes à distribuição final dos produtos dos agregados II e III. No acumulado do ano, os insumos para agropecuária (Agregado I) participaram com 1,5% para formação do PIB estadual, a menor contribuição. O agregado II, que corresponde exatamente à produção agropecuária, respondeu por 8,5% da atividade econômica da Bahia. A agroindústria (Agregado III) foi responsável por 2,5% da economia baiana, enquanto que os serviços correlacionados com o agronegócio (Agregado IV) tiveram participação de 9,9%.
Em 2024, a Bahia teve o maior número de bovinos abatidos nos 29 anos de série histórica do IBGE (iniciada em 1997), e a produção de ovos bateu o recorde de 2023, tornando-se a mais expressiva em 24 anos de série (iniciada em 2001). No ano passado, o abate bovino no estado teve um terceiro crescimento consecutivo e chegou a 1.412.864 animais, 15,5% a mais do que em 2023 (+189.487 cabeças). Com isso, a Bahia bateu o recorde de número de bovinos abatidos, ficando 2,9% acima (+ 40.169 animais) da marca anterior, registrada em 2014. No Brasil, em 2024, o abate de bovinos registrou alta de 15,2% e chegou a 39,27 milhões de cabeças abatidas, 5,17 milhões a mais do que em 2023 e também o maior resultado na série histórica da pesquisa. Nacionalmente, o aumento do abate foi acompanhado de exportações recordes de carne bovina in natura (2,55 milhões de toneladas), registradas pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), e pela estabilidade no preço médio da arroba (Cepea/Esalq). Mato Grosso continuou líder no abate de bovinos em 2024, com 18,1% de participação no total nacional. A Bahia manteve os 3,6% já registrados em 2023, mas subiu da 11ª para a 10ª posição entre os estados. As informações são do Tribuna da Bahia.
O Banco Central (BC) informou nesta segunda-feira (17) que identificou um incidente de segurança com dados pessoais de usuários do Pix. Foram vazados dados cadastrais de 25.349 chaves Pix entre os dias 23 de fevereiro e 6 de março. O incidente afetou clientes da fintech QI Sociedade de Crédito Direto S.A. O BC informou que as chaves foram expostas “em razão de falhas pontuais em sistemas dessa instituição”. Pessoas que tiveram seus dados cadastrais vazados serão notificadas exclusivamente por meio do aplicativo ou pelo internet banking da instituição bancária. Houve vazamento dos seguintes dados cadastrais: nome do usuário, CPF com máscara, instituição de relacionamento, agência, número e tipo da conta. Segundo o Banco Central, não foram expostos dados como senhas, informações de movimentações ou saldos financeiros em contas transacionais. m nota, a fintech QI Sociedade de Crédito Direto S.A afirmou que “a segurança da informação é uma prioridade”. “Reafirmamos nosso compromisso com a melhoria contínua, visando atender aos mais altos padrões de segurança e conformidade regulatória”, diz.
As retiradas da poupança, em fevereiro, superaram os depósitos em R$ 8,007 bilhões, informou nesta quarta-feira (12) o Banco Central (BC). Os dados constam do relatório de poupança divulgado pela autoridade monetária e mostram que, no mês passado, os brasileiros aplicaram na poupança R$ 331,996 bilhões e sacaram R$ 340,003 bilhões. Ainda de acordo com o BC, os recursos aplicados da caderneta em crédito imobiliário (SBPE) registraram depósitos de R$ 287,772 bilhões e saques de R$ 292,831 bilhões, enquanto os valores aplicados no crédito rural somaram R$ 44,224 bilhões e as retiradas ficaram em R$ 47,172 bilhões. Em relação à captação líquida, o relatório mostra que, em fevereiro, os valores do SBPE ficaram negativos em R$ 5,058 bilhões. No mês passado, a poupança SBPE rendeu R$ 4,718 bilhões e a poupança rural R$ 1,713 bilhão. As informações são da Agência Brasil.
Os preços da energia elétrica residencial registraram um aumento de 16,80% em fevereiro, conforme dados divulgados nesta quarta-feira (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado pressionou o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, fazendo com que o grupo de Habitação registrasse o maior peso no índice, com impacto de 0,65 ponto percentual. O avanço dos preços de energia elétrica residencial é, na verdade, consequência da normalização nas contas de luz no mês. Isso porque, em janeiro, o Bônus de Itaipu foi incorporado nas contas, resultando em um desconto para o consumidor. Na época, o governo anunciou que pelo menos 78 milhões de brasileiros poderiam ter uma redução na conta de luz de até R$ 49. O bônus era referente a uma distribuição do saldo positivo da hidrelétrica de 2023. Com o desconto nas contas, os preços da energia elétrica chegaram a registrar uma deflação de 14,21% em janeiro. Além dos preços da energia, a taxa de água e esgoto também teve uma alta de 0,14%, em média, no mês, refletindo reajustes nas tarifas de algumas cidades, como Campo Grande e Belo Horizonte. Com o resultado do grupo Habitação, o IPCA fechou o mês passado com um avanço de 1,31%. Segundo José Fernando Pereira, gerente da pesquisa do IPCA, excluindo o impacto do grupo de Habitação o IPCA de fevereiro teve alta de 0,78%. As informações são do G1.
O Brasil ocupa a sétima posição no ranking de 40 países que apresentaram dados de crescimento econômico referente a 2024. De acordo com a Agência Brasil a listagem é elaborada pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), conhecida como clube dos países ricos, por reunir nações com as economias mais avançadas do mundo. Em 2024, a economia brasileira cresceu 3,4%, conforme divulgou nesta sexta-feira (7) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O governo federal anunciou as primeiras medidas para tentar reduzir o preço dos alimentos. Entre as ações, está a redução a zero das alíquotas de importação de produtos como carne, café, açúcar, milho, azeite de oliva e sardinha. O anúncio foi feito pelo vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), em coletiva de imprensa ao lado do ministro da Casa Civil, Rui Costa, nesta quinta-feira (6). Entre os alimentos com redução do imposto de importação está carnes, azeite e café, que vêm sendo os principais alvos de críticas da oposição pelo aumento substancial dos preços. Segundo Alckmin, a medida deve entrar em vigor nos próximos dias. Além da isenção das tarifas de importação, o governo também pretende estimular a produção de alimentos da cesta básica por meio do Plano Safra e fortalecer os estoques reguladores para evitar a escassez de produtos. Outra ação será um pedido formal aos governos estaduais para que reduzam o ICMS sobre itens da cesta básica. O governo ainda prevê firmar parcerias com atacadistas para divulgar os preços mais baixos e estimular a concorrência. Com a decisão, a alíquota de importação de diversos produtos será zerada. Confira as taxas atuais que deixarão de ser cobradas: Óleo de girassol: 9%, Azeite de oliva: 9%, Sardinha: 32%, Biscoitos: 16%, Café: 19%, Carnes: 10,8%, Açúcar: 14%, Milho: 7,2% e Macarrão: 14,4%. As medidas visam aliviar a pressão inflacionária, em meio ao aumento do custo de vida no país. O governo acredita que a combinação de isenção fiscal e incentivo à produção pode contribuir para a queda dos preços nos próximos meses.
O Banco Central (BC) alterou o regulamento do Pix para excluir chaves de pessoas e de empresas cuja situação não esteja regular na Receita Federal. Segundo a autoridade monetária, a medida visa aprimorar a segurança das transações e impedir a aplicação de golpes via Pix, utilizando nomes diferentes daqueles armazenados na base de dados da Receita Federal. A norma, publicada nesta quinta-feira (6), determina que CPF com situação cadastral “suspensa”, “cancelada”, “titular falecido” e “nula” não poderá ter chave Pix registrada na base de dados do BC. No caso das empresas, o CNPJ com situação cadastral “suspensa”, “inapta”, “baixada” e “nula” também não poderá ter chaves Pix registradas na base de dados do BC. O BC ressalta que a inconformidade de CPF e CNPJ que restringirá o uso do Pix não tem relação com o pagamento de tributos, mas apenas com a identificação cadastral do titular do registro na Receita Federal. Segundo o Banco Central, as mudanças visam exigir que as instituições financeiras e instituições de pagamento participantes do Pix “garantam que os nomes das pessoas e das empresas vinculadas às chaves Pix estejam em conformidade com os nomes registrados nas bases de CPF e de CNPJ da Receita Federal”. Ainda de acordo com o BC, a verificação de conformidade deverá ser efetuada sempre que houver uma operação envolvendo uma chave Pix, como um registro, uma alteração de informações, uma portabilidade ou uma reivindicação de posse. O BC informou ainda que atuará ativamente para detectar chaves Pix com nomes diferentes do registrado na Receita, para garantir que os participantes excluam ou ajustem essas chaves. A nova regulamentação também proíbe a alteração de informações vinculadas a chaves aleatórias e a reivindicação de posse de chaves do tipo e-mail. Ainda de acordo com o BC, as chaves do tipo e-mail não poderão mais mudar de dono. Com isso, pessoas e empresas que queiram reivindicar a posse de um e-mail também não poderão mais fazê-lo. Apenas chaves do tipo celular continuam a ter acesso a essa funcionalidade, para permitir que números de celular pré-pago, que podem mudar de dono, também possam mudar de dono quando registradas como chave Pix.