Foto: WhatsApp/Achei Sudoeste O 24º Batalhão de Polícia Militar (BPM) realizou, na última quinta-feira (27), a solenidade de formatura do Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd) na cidade de Tanhaçu. O evento marca o início do ciclo de formaturas do programa referentes aos dois semestres de 2025.
A cerimônia celebrou a conclusão do curso por 91 estudantes, que aprenderam sobre como dizer "não" às drogas e à violência. O Proerd é um programa de educação preventiva da Polícia Militar, baseado no modelo norte-americano D.A.R.E. (Drug Abuse Resistance Education), adaptado à realidade brasileira.
A formatura reuniu o comandante do 24º BPM, Tenente-Coronel Jocevã Oliveira, o Prefeito Municipal Valdemir Brito Aguiar Gondim (PSD), o Secretário de Educação Dioclécio Azevedo da Silva Filho, alunos, professores, familiares, além de outras autoridades municipais.
Foto: WhatsApp/Achei Sudoeste Na cidade de Tanhaçu, Isadora Pereira perdeu o filho por asfixia grave ao nascer.
Ela relatou que, durante o trabalho de parto, realizado no Hospital Municipal no dia 16 de novembro deste ano, enfrentou situações que a deixaram profundamente vulnerável, constrangida e emocionalmente abalada.
Em um vídeo publicado nas redes sociais e recebido pelo site Achei Sudoeste, Isadora disse que, depois de dar entrada no hospital e de ser avaliada, o médico de plantão informou que a unidade não possuía estrutura para realizar o parto dela e, por isso, daria início ao processo de regulação da paciente.
No dia seguinte, na troca de plantão, ela afirmou que outro médico teria começado a induzir o seu parto, alegando que tudo ocorreria bem.
O profissional a deixou tranquila, garantindo que o hospital tinha sim estrutura e que a equipe era ótima.
Isadora se sentiu enganada, exposta a práticas sem explicação e consentimento e vítima de violência obstétrica. “Procedimentos foram realizados sem a devida explicação, sem consentimento claro e por profissionais que, ao meu entender, não possuíam habilitação para determinadas práticas. Em vários momentos me senti exposta, invadida e sem qualquer amparo”, revelou.
Pereira contou ainda que viveu horas de um processo extremamente doloroso, presenciado por diversas pessoas sem qualificação técnica.
De última hora, ela foi regulada para o Hospital Municipal de Brumado, onde o parto foi feito muito rapidamente, porém o bebê não resistiu.
Para Isadora, faltou competência por parte da equipe médica que a atendeu em Tanhaçu. “Hoje, minha família vive um luto que poderia ter sido evitado e buscamos apenas respostas, transparência e responsabilidade. Não estou aqui para acusar ninguém individualmente, mas para pedir esclarecimentos formais sobre tudo que aconteceu e alertar outras famílias sobre a importância de conhecer seus direitos durante o parto”, completou.
A família já está tomando as medidas legais cabíveis junto aos órgãos competentes para apuração dos fatos.
Em nota, a prefeitura de Tanhaçu, por meio da secretária de saúde Ana Valéria, se solidarizou com o caso e esclareceu que todo encaminhamento segue rigorosamente os protocolos oficiais de regulação.
A equipe da unidade, conforme apontou, garante assistência contínua e segura a todas as pacientes enquanto aguarda o direcionamento da regulação estadual. “O pedido de regulação foi cobrado diversas vezes pela equipe de Tanhaçu. Incialmente, foi negado por falta de vaga e nenhum município pode fazer a transferência sem a devida autorização. Tão logo a vaga saiu, a paciente seguiu para a unidade regulada, acompanhada dos profissionais que a própria regulação exige”, ressaltou.
Valéria disse que, de janeiro até o momento, já foram realizados 37 partos bem-sucedidos no Hospital Municipal, comprovando a sua capacidade técnica e estrutural.
Por fim, apontou que a gestão prioriza o cuidado humanizado, a ética e a verdade, se colocando à disposição para mais esclarecimentos.
Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste O prefeito de Tanhaçu, Valdemir Gondim (PSD), destacou uma série de avanços na área da educação e anunciou um dos projetos mais ambiciosos da atual gestão: transformar todas as escolas municipais em unidades de tempo integral até o fim do mandato. As declarações foram dadas durante entrevista concedida ao site Achei Sudoeste e ao Programa Achei Sudoeste no Ar, quando o gestor falou sobre os investimentos e mudanças no setor educacional.
Segundo Valdemir, a transformação começou ainda no início de sua gestão, com a reorganização administrativa da prefeitura. Ele afirma que o município deixou para trás um cenário de descontrole, marcado por “cabides de emprego”, e passou a adotar uma política de valorização profissional e aplicação correta dos recursos públicos. “Hoje Tanhaçu é um exemplo em educação. Colocamos as pessoas certas nos lugares certos e isso refletiu diretamente nas escolas”, afirmou.
O município, que antes contava com apenas três escolas em tempo integral, agora possui 13 unidades funcionando nesse formato. A meta da gestão é ainda mais ousada: universalizar o ensino integral em todas as escolas da rede municipal já no próximo ano. Valdemir acredita que essa mudança representará um salto na qualidade da educação local e terá impacto direto no desenvolvimento futuro da cidade. “Quero que, ao final do meu mandato, Tanhaçu seja reconhecida por uma nova visão de educação. Uma cidade que investe no futuro das crianças e no fortalecimento da comunidade”, declarou.
O prefeito também anunciou um amplo programa de recuperação da estrutura escolar. Durante gestões anteriores, Tanhaçu chegou a fechar 73 escolas por conta do processo de nucleação. Agora, Valdemir garante que pelo menos 50 unidades serão reabertas.
Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste De acordo com ele, já está em andamento o processo de reforma das escolas, incluindo ampliação de salas e adequações para receber estudantes da Educação de Jovens e Adultos (EJA), educação infantil e ensino regular. Além disso, duas novas creches estão sendo construídas para reforçar a base da educação no município.
Gondim destacou ainda a ampliação do atendimento a estudantes com necessidades específicas. Ele citou o caso de alunos autistas, que antes ficavam fora das salas de aula. Na gestão anterior, o município contabilizava aproximadamente 80 estudantes nessa condição; hoje, após um programa de busca ativa, esse número subiu para cerca de 400 alunos que agora recebem acompanhamento adequado. “Educação é a chave para transformar o município. Estamos acolhendo quem sempre foi deixado de lado e garantindo que todos tenham acesso à escola”, ressaltou.
O prefeito também frisou que, após 17 anos sem valorização real da categoria, os professores de Tanhaçu voltaram a ter seus direitos respeitados. Ele reforçou que os recursos destinados à educação agora chegam “às mãos certas”. “Os professores fazem parte do nosso projeto de transformação. Tanhaçu hoje investe de forma correta e transparente”, afirmou.
Valdemir destacou ainda que todas as medidas adotadas têm um único objetivo: garantir que a próxima geração de moradores de Tanhaçu tenha mais oportunidades e um futuro melhor. “A geração que está chegando vai colher o que estamos plantando agora. Nosso compromisso é fazer de Tanhaçu uma referência em educação e desenvolvimento humano”, concluiu.
Foto: WhatsApp/Achei Sudoeste O vereador da cidade de Ituaçu, Railan Silva Oliveira (União Brasil), denunciou que a máquina pública estaria sendo utilizada para fins particulares. Em entrevista ao site Achei Sudoeste e ao Programa Achei Sudoeste no Ar, Railan disse que a Prefeitura de Ituaçu alugou uma estrutura de palco de uma empresa particular e o transportou do material foi realizado em um veículo oficial da Prefeitura de Tanhaçu, que é responsável pela merenda escolar. “Esse caminhão foi licitado pela assistência social do Município de Tanhaçu para carregar merenda para escola. Esse veículo foi quem trouxe os equipamentos para Ituaçu”, afirmou. Além disso, o vereador acusa o Município de Tanhaçu de utilizar a van do Transporte Fora do Domicílio (TFD) para outras finalidades.
Foto: WhatsApp/Achei Sudoeste O parlamentar destacou que está havendo desvio de função da máquina pública e cobrou uma resposta da Prefeitura de Tanhaçu acerca das denúncias. “Vou levar a denúncia ao Ministério Público para entender porque está vindo esse transporte de Tanhaçu para Ituaçu nesse desvio de veículo. Por que Tanhaçu está tão focado em Ituaçu fazendo essa invasão de município?”, questionou, levantando a hipótese de um possível favorecimento. Procurado, o prefeito de Tanhaçu, Valdemir Gondim (PSD), não atendeu as nossas ligações e nem respondeu as mensagens pelo aplicativo WhatsApp.
Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste A Prefeitura de Tanhaçu publicou, na sexta-feira (8), o decreto que confirma o retorno da feira livre da sede do município para a sua data tradicional: a segunda-feira. A medida revoga o decreto anterior que, de forma provisória, havia transferido a realização da feira para as sextas-feiras. De acordo com o documento oficial, a mudança passa a valer a partir do dia 18 de agosto de 2025, quando a feira voltará a ocorrer normalmente no início da semana. O texto também estabelece que a montagem das barracas só será permitida após as 19h do dia anterior ao evento, com o objetivo de organizar melhor o espaço e o fluxo de comerciantes e consumidores. A decisão atende à legislação municipal e retoma um hábito histórico da cidade, que há décadas realiza a feira livre às segundas-feiras.
Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste Depois de muita luta do Sindicato Municipal dos Professores, o atual prefeito da cidade de Tanhaçu, Valdemir Gondim (PSD), atendeu as reivindicações de valorização salarial da categoria. Em entrevista ao site Achei Sudoeste e ao Programa Achei Sudoeste no Ar, Valdirene Pereira, que está à frente do sindicato no município, ressaltou que a categoria foi massacrada pela gestão anterior. “Hoje, os professores de Tanhaçu estão de sorriso aberto. Passamos 4 anos sendo massacrados pela antiga gestão, que rasgou o nosso plano de carreira, não respeitando a lei e não cumprindo com os nossos vencimentos. Subtraíram direitos já adquiridos”, relatou. Pereira destacou que o prefeito atual, com apenas seis meses de gestão, cumpriu com o prometido durante a campanha e fez valer o Plano de Carreira dos Professores. Gondim passou a pagar à categoria a gratificação por nível, por tempo de serviço, entre outras gratificações, de maneira que, praticamente, dobrou o salário do professor. “Ao longo dos últimos 4 anos, o prefeito anterior, João Francisco, só pagava aos professores o piso nacional e os reajustes repassados pelo Governo Federal, com recursos do Fundeb, não eram repassados”, explicou. De acordo com Valdirene, nesse período, a perda salarial acumulada era, em média, de 60% - valor já recuperado na gestão atual. "A valorização do professor não diz respeito só à questão salarial. Também inclui uma gestão democrática, que tem empatia pelos problemas educacionais, com muita liberdade de expressão e direito à diálogo. A gestão passada era ditatorial, perseguidora e não respeitava os professores na sua valorização, tampouco nas outras questões. Hoje, estamos felicíssimos", concluiu. Na noite desta quinta-feira (31), uma carreata foi promovida na cidade para celebrar o feito histórico.
Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste O prefeito de Tanhaçu, Valdemir Gondim (PSD) mudou em definitivo o dia de realização da tradicional feira livre na cidade. De segunda, a feira passará a acontecer nas sextas-feiras. A mudança dividiu opiniões e provocou insatisfação entre os feirantes, que não se sentiram ouvidos pela atual gestão. Em contrapartida, o prefeito alega que a alteração atendeu a um pedido de feirantes e consumidores. Parte dos feirantes, no entanto, contesta a justificativa, apontando que não houve consulta prévia e que a mudança impacta diretamente nos seus rendimentos. A controvérsia ganhou força em junho, quando, por causa dos festejos juninos, a feira foi realizada às sextas-feiras durante três semanas seguidas. Segundo os feirantes, houve queda no movimento e um conflito de datas com a tradicional feira livre de Brumado, realizada no mesmo dia. Para eles, o choque de datas reduziu a oferta de produtos em Tanhaçu. Além disso, os ônibus e vans que costumam transportar moradores da região para a feira de Tanhaçu às segundas já têm o hábito de operar na rota para Brumado às sextas-feiras, o que inviabiliza o deslocamento para Tanhaçu nesse novo dia. Grande parte dos moradores acredita que a feira de segunda já faz parte da identidade local.
Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste Recentemente, por ocasião da visita do governador na cidade de Tanhaçu, o prefeito Valdemir Gondim (PSD) anunciou o cumprimento do plano de cargos e salários dos professores e pediu a colaboração da categoria para mudar a realidade da educação no município. Como gratidão pela valorização, Gondim cobrou dos professores empenho nas salas de aula. “Vamos melhorar mais ainda a nossa educação, o nosso Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb)”, convocou. Em entrevista ao site Achei Sudoeste e ao Programa Achei Sudoeste no Ar, Valdirene Pereira, que está à frente do Sindicato Municipal dos Professores, avaliou que a pasta da educação foi muito mal gerida na gestão anterior. Além da desvalorização da categoria, ela apontou que houve negligência na busca ativa dos alunos. Como consequência, conforme informou, a evasão escolar no município cresceu bastante. Na gestão atual, o prefeito montou uma equipe de busca ativa e está aumentando as matrículas na rede municipal a fim de reverter esse quadro e promover uma educação de qualidade. “O propósito do novo gestor é muito bom para educação. O seu prognóstico é muito positivo para os próximos anos”, salientou. Para executar esse projeto de reestruturação educacional, Valdirene afirmou que o prefeito conta com a colaboração decisiva dos professores. “O caminho é muito promissor e nós estamos esperançosos”, finalizou.
Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste Depois de muita luta do Sindicato Municipal dos Professores, o atual prefeito da cidade de Tanhaçu, Valdemir Gondim, declarou publicamente que irá atender as reivindicações de valorização salarial da categoria. Em entrevista ao site Achei Sudoeste e ao Programa Achei Sudoeste no Ar, Valdirene Pereira, que está à frente do sindicato na cidade, afirmou que o gestor pediu apenas um prazo para fazer as devidas análises e dar cumprimento ao plano de carreira dos professores. “Após 4 anos de uma gestão inimiga da educação, nós buscamos com o atual prefeito a valorização do professor através do cumprimento do plano de cargos e salários. Toda mudança de gestão demanda um tempo e ele nos pediu esse tempo para analisar as contas e se inteirar de todas as despesas existentes”, destacou. Há cerca de 20 dias, o sindicato se reuniu com o prefeito, o secretário municipal de educação, o setor de contabilidade e a assessoria jurídica da prefeitura. Na oportunidade, Valdirene disse que o sindicato apresentou uma simulação demonstrando as perdas da categoria e quais seriam os valores a serem reparados. Recentemente, por ocasião da visita do governador na cidade, o gestor anunciou, conforme prometido, a valorização dos professores em Tanhaçu a partir de 30 de julho. “Foi um anúncio emocionante”, considerou Pereira. No anúncio público, Gondim declarou que não se faz educação sem valorização, deixando a categoria esperançosa e eufórica com os próximos passos da gestão no que se refere à área.
Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste Na sessão desta quinta-feira (24), os conselheiros do Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia (TCM-BA) recomendaram à Câmara de Vereadores de Tanhaçu a aprovação com ressalvas das contas da prefeitura, relativas ao exercício de 2023, sob responsabilidade de João Francisco Santos (Avante). Dentre as ressalvas, foram relatadas a ausência de comprovação da publicação da prestação de contas do Poder Legislativo; ausência de saldo suficiente para cobrir as despesas compromissadas a pagar no exercício financeiro em exame, contribuindo para o desequilíbrio fiscal da entidade; irregularidades em Procedimentos Licitatórios, contratos e processos de pagamento; e ocorrências de ausência de inserção ou inserção incorreta ou incompleta de dados no SIGA. A Prefeitura de Tanhaçu apresentou, no exercício de 2023, uma receita de R$77.222.354,93 e promoveu despesas no montante de R$77.969.339,20, o que provocou um déficit orçamentário de R$746.984,27. A despesa total com pessoal representou 50,38% da receita corrente líquida do município, cumprindo o limite de 54% previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal. Em relação aos índices constitucionais e legais, a administração de Tanhaçu utilizou 97,11% dos recursos provenientes do Fundeb no pagamento da remuneração dos profissionais do magistério, superando o mínimo exigido de 70%; e aplicou 18,74% de recursos específicos em ações e serviços de saúde, cumprindo o mínimo de 15%. Também foram investidos 29,34% das receitas de impostos e transferências na manutenção e desenvolvimento do ensino municipal, superior ao limite mínimo exigido de 25%. Após a apresentação do voto, os conselheiros imputaram multa ao gestor – através de Deliberação de Imputação de Débito – no valor de R$ 2,5 mil. Cabe recurso da decisão.
Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste Em entrevista ao site Achei Sudoeste, Valdirene Pereira, que está à frente do Sindicato dos Professores de Tanhaçu, denunciou que, nesse período eleitoral, houve um encharcamento muito grande da folha de pagamento da educação na cidade. Segundo Pereira, foi formado um verdadeiro cabide de emprego na pasta da educação para contratação eleitoral, sem contar as obras eleitoreiras anunciadas pelo prefeito João Francisco Santos (Avante) neste ano. “Seis meses antes das eleições, ele tirou da cartola obras que tinha conseguido com o governo estadual desde 2021, mas veio executar agora. Como se não bastasse, ele empregou de 600 a 800 pessoas na pasta da educação”, afirmou. Em contrapartida, Valdirene relatou que os professores foram amplamente invisibilizados durante a gestão, tanto em valorização quanto no cumprimento das leis. "Fomos desvalorizados e invisíveis aos olhos do gestor em todo esse tempo", finalizou.
Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste O ano está chegando ao fim e o impasse dos professores com a atual gestão em Tanhaçu continua. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, Valdirene Pereira, que está à frente do Sindicato dos Professores na cidade, disse que o prefeito João Francisco Santos (Avante) destruiu tudo que a categoria havia conquistado ao longo de anos de luta. “Passamos nos últimos 4 anos um total desrespeito pela gestão municipal com relação aos professores porque ele descumpriu a lei do piso nacional, não cumpriu o plano de carreira, destruiu tudo que conquistamos em longos anos de trabalho e luta”, apontou. Pereira frisou que o prejuízo financeiro dos professores é muito grande, sem contar as perseguições e abusos cometidos pela atual gestão na cidade. “É um governo que não tem diálogo e que foi inexistente durante todo seu mandato. Fomos desvalorizados e invisíveis aos olhos do gestor em todo esse tempo. Ele teve a resposta nas urnas, não foi reeleito”.
Foto: Kauê Souza/Achei Sudoeste Em nota pública, o Sindicato dos Professores denunciou que o prefeito do município de Tanhaçu, João Francisco Santos (Avante), estaria negligenciando o reajuste da categoria. Ao site Achei Sudoeste, a presidente do órgão, Valdirene Pereira, explicou que, desde 2021, a classe vem lutando em prol de um reajuste salarial, visto que todos os repasses feitos pelo Governo Federal não foram transmitidos à categoria. Além disso, Pereira apontou que alguns direitos dos professores também estão sendo negligenciados. “Não bastasse isso, temos casos de licenças prêmio que são concedidas por apadrinhamento político, sem respeitar a lei. Tudo isso vem deixando o professor muito triste, insatisfeito e incomodado”, afirmou. Valdirene denunciou ainda que, por se tratar de ano político, está havendo um encharcamento da folha da educação com contratos desnecessários. “Tem escola que parece que tem mais professor e funcionário do que aluno. Isso é desrespeitoso, não só com o professor, mas com a sociedade tanhaçuense. Esse encharcamento é uma obra eleitoreira, uma maneira de prender as pessoas ao governo. Se não existe dinheiro para respeitar a lei e os professores, por que existe dinheiro para contratar sem necessidade?”, questionou. Para a sindicalista, a prefeitura estaria usando a educação como cabide eleitoral de emprego. O Ministério Público já foi acionado pelo sindicato para investigar as denúncias. A nossa reportagem tentou contato com o gestor de Tanhaçu para falar sobre o caso, mas não obteve êxito.
Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste Na cidade de Tanhaçu, administrada pelo prefeito João Francisco Santos (Avante), a APLB/Sindicato denunciou irregularidades no transporte escolar municipal. Ao site Achei Sudoeste, a professora Viviane Meira, vice-presidente regional da entidade, disse que toda semana faltam, em média, de 3 a 4 ônibus para execução do serviço. “Tem sala de aula que dia de segunda-feira a gente se depara com 7 alunos de uma sala com 28 alunos”, afirmou. O problema também se estende ao longo da semana em várias localidades, mas, segundo Meira, a segunda é o dia mais problemático nesse sentido. No ensino médio, a vice-presidente relatou que alguns ônibus do transporte escolar estão sendo conduzidos pelos próprios alunos tamanha a gravidade da situação. “Para não perderem as atividades em sala de aula. O entendimento que temos é esse. Parece uma cultura do Município”, criticou. Em contato com a prefeitura, a professora contou que chegou a ouvir que antes ninguém nunca havia reclamado de nada disso. “Se é cômodo pra gestão, tornou-se uma cultura. Isso é triste”, lamentou. A APLB deve acionar o Ministério Público para investigar as graves denúncias. A nossa reportagem não conseguiu contato com a prefeitura municipal.
Foto: WhatsApp/Achei Sudoeste Até pouco tempo, Vânia Vilarim exercia a função de diretora de esportes na Secretaria Municipal de Esportes da cidade de Tanhaçu. No dia 09 de abril, ela soube de sua demissão através de grupos de WhatsApp, visto que não foi comunicada oficialmente. Ao site Achei Sudoeste, Vilarim disse que o prefeito e o secretário não entraram em contato para informar sobre o seu desligamento da função. Vânia contou que estava grávida de 34 semanas quando foi exonerada, o que é ilegal. “Minha revolta maior é essa, é a covardia que o gestor e o secretário tiveram de não me comunicar sobre a demissão. Não respeitaram o momento que estou vivendo. É uma fase bem sensível”, afirmou. Vivendo uma gestação complicada após um aborto, Vilarim lamentou a falta de sensibilidade da gestão. “Eles não se preocuparam, não respeitaram nem a lei. Além disso, não me respeitaram como mãe e mulher. Essa é minha maior revolta”, reiterou. Vânia atribui a decisão a questões políticas, haja vista que seu esposo está apoiando o candidato da oposição na cidade. “Por raiva pela posição do meu esposo eles me demitiram”, apontou. A ex-diretora já está tomando algumas medidas para denunciar o gestor.
Foto: Rey da Roça Presidente da Associação Quilombola do Pastinho, Maria Leôncia denunciou que a comunidade está completamente abandonada pelo poder público em Tanhaçu. Ao site Achei Sudoeste, a líder comunitária disse que a escola da comunidade foi desativada, o transporte escolar é precário e o posto de saúde do local foi fechado há 3 anos. Quando precisam do serviço de saúde, segundo Leôncia, os moradores quilombolas têm de se deslocar 20 km até a sede. Isso quando conseguem condução. “Para tomar uma injeção, medir a glicemia, fazer um curativo, tudo temos que nos deslocar até a sede. Tá tudo abandonado: saúde, educação, estradas. O sentimento é de total abandono”, lamentou.
Foto: WhatsApp/Achei Sudoeste Na cidade de Tanhaçu, um ônibus do transporte escolar, que faz parte do programa Caminhos da Escola, foi flagrado abandonado em uma estrada vicinal na região rural de Várzea da Pedra. Ao site Achei Sudoeste, a professora Viviane Meira, vice-diretora da APLB Sindicato/Regional Sudoeste, relatou que pais de alunos filmaram a situação do veículo e encaminharam a denúncia para o órgão. Em contato com a administração, Meira disse que o Município alegou não ter conhecimento da situação, porém prontamente trocou o ônibus que faz o transporte dos alunos na região. No entanto, conforme apontou, o motorista designado pela prefeitura para conduzir o novo transporte escolar não é habilitado. “A região lá é cheia de morros e ladeiras. Teve até um fato que o motorista não soube passar a marcha, o ônibus voltou de ré descendo a ladeira... os pais fizeram a reclamação, trocaram o motorista, mas o mesmo só ficou por três dias”, contou. Segundo Meira, o transporte escolar encontra-se parado na região e os alunos não estão tendo acesso à escola. “Eles [a prefeitura] simplesmente falam que não tem motorista”, lamentou. Diante da situação, os pais de alunos estão se organizando para apresentar uma denúncia ao Ministério Público.
Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste Em entrevista ao site Achei Sudoeste, a professora Sandra Ribeiro, da cidade de Tanhaçu, defendeu a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar onde o ex- prefeito Jorge Teixeira Rocha (União Brasil) gastou os precatórios da educação, cuja primeira parcela não foi paga aos professores. “Acho justo, acho importante”, declarou. Ribeiro também defendeu que a CPI apure onde foram gastos os recursos destinados aos reajustes da categoria, visto que os professores estão sem receber qualquer reajuste desde o ano de 2022, na gestão do prefeito João Francisco Santos (PP). “Não recebemos 33,24%, em 2023 não recebemos 14,95% e, agora, em 2024, o prefeito não repassou o reajuste de 3.96% aos professores. É preciso fazer uma CPI para investigar porque o prefeito, embora receba os reajustes, mas não tem repassado aos verdadeiros donos”, ressaltou. Para a professora, o Município está contratando de forma excessiva profissionais para atuar na educação e, por isso, tem dificuldades para conceder os benefícios devidos para a categoria. “Ele tem que fazer o enxugamento da folha. Mais do que nunca, a folha da educação está com muitos funcionários. Temos observado que o aumento foi gradativo, mas aumentou significativamente em 2024”, ponderou, sugerindo a possível formação de um cabide de empregos eleitoral. Por fim, a profissional acusou a atual gestão de tratar a educação em Tanhaçu de forma desrespeitosa.
Foto: WhatsApp/Achei Sudoeste Na cidade de Tanhaçu, o vereador Emilson Aguiar Silva (União Brasil), o Emilson de Duca, denunciou que, enquanto diversas áreas do município não funcionam, o prefeito João Francisco Santos (PP) quer bancar uma festa de cerca de R$ 300 mil com o cantor Amado Batista. Ao site Achei Sudoeste, Aguiar acusou o prefeito de deixar a desejar na saúde, na infraestrutura e na educação em detrimento desse tipo de investimento em festa. “Falta até transporte escolar e a gente se depara com esse tipo de situação. Uma cidade de pequeno porte, onde o investimento federal é pouco, o prefeito vai e faz uma coisa dessa. Contratar uma banda para o aniversário da cidade pelo valor de R$ 300 mil. Lamentável, é dar um tapa na cara da população”, afirmou. O parlamentar adiantou que irá procurar um advogado especialista em contas públicas para entrar com uma ação no Ministério Público Federal a fim de impedir que o recurso seja investido em festa. “A população merece festa, mas desde que cuide primeiro da saúde, da educação e da infraestrutura pública. Isso é uma vergonha para o povo”, apontou.
Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste A prefeitura de Tanhaçu publicou nesta terça-feira (16), no Diário Oficial do Município, o Extrato de Contrato nº 004 INEX/2024, que visa a apresentação de show artístico musical no dia 22 de setembro de 2024 com o artista Amado Batista, em comemoração aos festejos de emancipação política na sede do município. Segundo apurou o site Achei Sudoeste, a empresa A B Promoções e Produções Artísticas e Gravadora Ltda receberá o valor de R$ 300 mil para a apresentação de Amado Batista no aniversário da cidade de 21.006 habitantes. O contrato teve início de vigência em 9 de abril, com validade até 30 de setembro de 2024. Em contato com a nossa reportagem, moradores questionaram o valor que será gasto com a apresentação de um único artista para os festejos, tendo em vista o abandono que se encontra a cidade por conta da inoperância do poder público.
Foto: WhatsApp/Achei Sudoeste O secretário de agricultura do município de Tanhaçu, José Wanderley Amorim Chaves, 71 anos, morreu na tarde desta sexta-feira (05). Ex-vereador da cidade, a causa da morte de Wanderley Buri, como era conhecido o secretário, não foi divulgada. A Câmara de Vereadores divulgou nota de pesar pelo falecimento do ex-parlamentar tanhaçuense. “A Câmara Municipal expressa as mais sinceras condolências, rogando a Deus que conforte os corações enlutados da família, amigos e colegas”, diz a nota. O horário de velório e sepultamento de Wanderley não foram divulgados.
Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste A Defesa Civil Nacional reconheceu a situação de emergência na cidade de Tanhaçu devido à estiagem. Com o reconhecimento, o Município poderá solicitar recursos do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional para atender a população afetada no restabelecimento de serviços essenciais e reconstrução de equipamentos de infraestrutura danificados. O reconhecimento da situação de emergência deve ser solicitado pelo governador ou pelo prefeito via Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD). Após análise das informações, a equipe técnica da Defesa Civil Nacional avalia as metas e os valores solicitados. Com a aprovação, é publicada uma portaria no Diário Oficial da União. Em caso de necessidade, a Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil poderá reconhecer sumariamente a situação de emergência.
Foto: Emilson Aguiar/Achei Sudoeste Através de emenda parlamentar, o ex-prefeito da cidade de Tanhaçu, Jorge Teixeira Rocha (UB), conseguiu em 2018 o dinheiro necessário para as obras da barragem local. Somente dois anos depois, em 2020, as obras foram de fato iniciadas. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, o vereador Emilson Aguiar Silva (União Brasil), o Emilson de Duca, denunciou que o atual prefeito do município, João Francisco Santos (PP), paralisou as obras mesmo com R$ 3 milhões do orçamento em caixa. Representantes da empresa responsável estiveram na Câmara Municipal relatando que não puderam dar continuidade aos trabalhos na barragem por falta de recursos. “O representante alegou que a obra estava paralisada há quase dois anos. O material subiu, aumentou de preço e a empresa não teve mais como arcar com o contrato da licitação”, afirmou. Segundo o vereador, a obra foi orçada inicialmente em R$ 8 milhões, porém, de acordo com o representante da empresa, para finalizar os trabalhos hoje seriam necessários cerca de R$ 15 milhões. Aguiar criticou o gestor por não pensar no povo, especialmente tendo em vista à seca que assola a região em períodos de estiagem, assim como aconteceu no final do ano passado. “O prefeito não fez nada para que essa obra continuasse, para que o povo de Tanhaçu usufruísse dessa barragem. Agora, teve tanta chuva e não teve como represar água, a água tá indo embora. O povo tanto clama por água no período de seca. A obra não foi paralisada por falta de recurso, foi falta de compromisso do prefeito”, apontou. Vale salientar que resta cerca de 40% para conclusão da obra.
Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste Está em andamento na cidade de Tanhaçu uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a conduta do prefeito João Francisco Santos (PP) com relação aos kits humanitários obtidos pelo poder público para auxílio da população atingida pelas fortes chuvas em 2021. O vereador Emilson Aguiar Silva (União Brasil), o Emilson de Duca, foi quem apresentou a denúncia no legislativo. Ao site Achei Sudoeste, Aguiar informou que a CPI está em sua fase final. “O prefeito já fez a defesa dele e, agora, estamos em fase final”, detalhou. Até o dia 07/03/24, a comissão deverá apresentar o relatório com o parecer acerca da denúncia. O vereador acredita que o prefeito será punido e poderá sofrer um processo de impeachment. “Tenho certeza que será favorável, não aos vereadores, mas à população e ao povo que foi prejudicado naquela época, que não tiveram seus kits em mãos, nas suas casas e sofreram tanto na época das enchentes. Com certeza teremos uma vitória com a punição do gestor”, destacou. Para Emilson, os kits foram escondidos para serem entregues como moeda de troca nas eleições deste ano. Em ofício, o prefeito respondeu que não entregou os kits por divergências no cadastramento das famílias afetadas. Esta é a primeira Comissão Parlamentar de Inquérito aberta na cidade.
Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste Desde o fim da pandemia, quando houve um aumento de 33,24% para os professores, o prefeito da cidade de Tanhaçu, João Francisco Santos (PP), não cumpriu a Lei Federal e o Plano de Carreira Municipal da categoria. Apesar das incessantes tentativas de diálogo e negociação, Valdirene Pereira, diretora do Sindicato da Rede Pública Municipal, disse que o gestor não repassou e reajuste. Ao site Achei Sudoeste, ela informou ainda que, no ano seguinte, o reajuste de 14,95% também não foi repassado pelo Município aos professores. Hoje, para se ter uma ideia da dimensão do problema, a perda salarial da categoria na cidade é de cerca de 60%. Diante da situação de desvalorização e desrespeito, a diretora afirmou que os professores resolveram se manifestar durante a abertura da jornada pedagógica, na terça-feira (20). Os servidores compareceram ao evento vestidos de preto em luto pela desvalorização da educação no município. “Tivemos 0% de reajuste e 0% de valorização. Um decréscimo! O último aumento que o professor teve em Tanhaçu foi em 2019. Não sei pra onde foi esse recurso, gostaria de saber”, afirmou. Há cinco anos sem reajuste, Valdirene adiantou que a categoria poderá deflagrar uma greve na rede municipal de ensino caso o prefeito não se sensibilize com os apelos dos professores. “Existe sim a possibilidade de caminhar para isso [greve]. Nos vestimos de preto para representar luto, repúdio, indignação acerca do que tá acontecendo. Estão subtraindo as nossas conquistas, retirando nossos direitos. Vivemos em uma falsa democracia”, lamentou.