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02/Set/2025 - 12h30

Papa promete continuar legado de Francisco de incluir pessoas LGBTQI+

Papa promete continuar legado de Francisco de incluir pessoas LGBTQI+ Foto: Reproução/CNN

O papa Leão XIV encorajou nesta segunda-feira (01), a maior inclusão das pessoas LGBTQI+ na Igreja Católica, dando continuidade à política do antecessor, anunciou o jesuíta James Martin após reunião com o líder católico no Vaticano.  “Ouvi do papa Leão a mesma mensagem que ouvi do papa Francisco, que é o desejo de acolher todas as pessoas, incluindo as LGBTQI+”, disse Martin, um dos maiores defensores da inclusão de lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros e queer. A audiência, de meia hora, foi oficialmente anunciada pelo Vaticano, num sinal de que Leão queria que fosse tornada pública. “Foi maravilhoso. Foi muito consolador e muito encorajador e, francamente, muito divertido”, descreveu o autor e editor jesuíta radicado em Nova York em declarações à agência de notícias Associated Press (AP). A audiência ocorreu poucos dias antes de uma peregrinação do Ano Santo ao Vaticano por católicos LGBTQI+. Francisco, mais do que qualquer outro papa, trabalhou para tornar a igreja um lugar mais acolhedor para os católicos LGBTQI+. Desde a frase de 2013 “quem sou eu para julgar?”, sobre um padre supostamente gay, até a decisão de permitir que os padres abençoassem casais do mesmo sexo, Francisco distinguiu-se com uma mensagem de acolhimento. Durante o papado de 12 anos, de 2013 a 2025, reuniu-se várias vezes com Martin e nomeou-o conselheiro do departamento de comunicação do Vaticano, bem como membro da reunião plurianual sobre o futuro da Igreja. Ainda assim, o papa argentino nunca mudou o ensinamento da Igreja Católica de que os atos homossexuais são “intrinsecamente desordenados”. A posição de Leão sobre os católicos LGBTQI+ foi questionada logo após ter sido eleito em maio. Na época, surgiram comentários de 2012 em que o então sacerdote Robert Prevost criticava o “estilo de vida homossexual” e o papel da comunicação social na promoção da aceitação de relações entre pessoas do mesmo sexo, o que entrava em conflito com a doutrina católica.

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