A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) foi presa na Itália após ser localizada pela polícia em um apartamento em Roma. A informação foi divulgada pelo Ministério da Justiça nesta terça-feira (29). Nas redes sociais, o deputado italiano Angelo Bonelli afirmou que comunicou às autoridades o endereço onde Zambelli estaria e que agentes já haviam feito a identificação da brasileira. “Carla Zambelli está em um apartamento em Roma. Forneci o endereço à polícia. Neste momento, a polícia está identificando Zambelli”, escreveu o parlamentar. A prisão cumpre uma solicitação de extradição da parlamentar, que era considerada foragida após ser acusada e integrar uma organização criminosa digital responsável por ataques aos sistemas do Poder Judiciário. Ela foi condenada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 10 anos e 8 meses de prisão. Desde então, a ex-parlamentar deixou o Brasil e passou a viver na Itália, onde tem cidadania italiana. Ela estava foragida há quase dois meses e teve o nome incluído na lista vermelha da Interpol. Dentro da Câmara dos Deputados, o presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), encaminhou em junho à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) o pedido de cassação do mandato da parlamentar. Cabe ao colegiado marcar uma sessão para votar o pedido que, posteriormente, deve passar por outra votação no plenário da Casa.
O Tribunal de Justiça Federal da Primeira Região (TRT 1) negou recurso da Viação Novo Horizonte e manteve suspensa a linha São Paulo/SP - Brumado/BA. A ação, iniciada como uma Ação Civil Pública (ACP) pelo Ministério Público Federal (MPF), buscava a cassação da autorização devido ao reiterado descumprimento de normas legais, regulamentares e decisões judiciais por parte da empresa. O principal ponto é a exploração irregular e contínua, por mais de 15 anos, do trecho Vitória da Conquista/BA - São Paulo/SP, sem a devida autorização, através da prática de seccionamento ilegal da linha autorizada, com venda de passagens e embarque de passageiros não permitidos. Segundo a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), a Novo Horizonte estaria aproveitando a linha para fazer o trecho entre São Paulo e Vitória da Conquista/BA, um dos mais movimentados, sem permissão. Na nova decisão, da última sexta-feira (25), o desembargador Alexandre Laranjeira destacou que o trecho foi operado por 15 anos de forma clandestina, apesar das 116 multas que a Novo Horizonte tomou por isso. Para a Justiça, a conduta da Novo Horizonte se configurou em afronta às normas legais. Cabem novos recursos por parte da empresa.
Uma jovem de 22 anos morreu enquanto retornava da própria festa de aniversário na BR-420, em Santa Inês. De acordo com o G1, o caso aconteceu no domingo (27). O carro em que Letícia Souza Moura estava capotou. Outros três jovens ficaram feridos no acidente. Segundo a Polícia Civil, o veículo que Letícia estava perdeu o controle em uma curva e caiu em uma ribanceira. Segundo apurou a TV Subaé, Letícia fez aniversário na última sexta-feira (25). Ela e os amigos estavam comemorando em uma chácara na zona rural de Santa Inês, e ao retornar para casa, o veículo capotou. Letícia morreu no local. Já os outros três jovens que estavam no veículo foram levados ao Hospital Prado Valadares, no município de Jequié. Não há informações sobre o estado de saúde deles até a última atualização desta reportagem. A jovem, que morava em Santa Inês, ia começar a cursar enfermagem em agosto, na cidade de Jequié. Em nota, a Prefeitura Municipal de Santa Inês lamentou a morte. “Neste momento de despedida, a Prefeitura de Santa Inês se compadece com a dor da família pela irreparável perda e presta condolências aos familiares e amigos enlutados”. A Delegacia Territorial de Jaguaquara instaurou um inquérito para apurar as causas do acidente. O Departamento de Polícia Técnica (DPT) foi acionado para necropsia. Não há informações sobre velório e sepultamento.
Durante fiscalização de combate ao crime realizada na última sexta-feira (25), uma equipe do Grupo de Patrulhamento Tático, da Polícia Rodoviária Federal (PRF), apreendeu cigarros eletrônicos e diversos aparelhos celulares em um ônibus de viagem que transitava pela BR-116, no km 677, em Jequié. A abordagem ocorreu por volta de 11h30. Em vistoria no compartimento de bagagens, os policiais localizaram uma caixa despachada como encomenda. No interior da embalagem, foram encontrados 54 cigarros eletrônicos do tipo vape - cuja comercialização e importação são proibidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) -, além de 15 celulares de marcas diversas. A caixa transportava uma nota fiscal emitida no dia 21 de julho de 2025 por uma empresa do setor de eletrônicos, porém os itens listados no documento não correspondiam ao conteúdo encontrado. Diante da irregularidade, todo material foi apreendido e encaminhado à Receita Federal no município de Vitória da Conquista para os procedimentos legais cabíveis.
Neste domingo (27), a 79ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM) foi acionada pelo Hospital Municipal de Bom Jesus da Serra para verificar uma ocorrência de acidente de trânsito com vítimas graves. O acidente envolveu três veículos: um automóvel, cujo motorista fugiu do local, e duas motocicletas. As vítimas, um adolescente de 14 anos e um jovem de 18, foram socorridas por populares ao hospital em estado grave, com fratura exposta e perda de consciência. A regulação foi acionada para transferência hospitalar diante da gravidade do estado de saúde de ambos. A guarnição deslocou-se até o local indicado, porém os veículos envolvidos já não se encontravam mais na área.
O atual cenário da gestão de resíduos sólidos na região da Chapada Diamantina e os caminhos para melhoria dos serviços de coleta, tratamento e destinação do lixo foram debatidos pelo Ministério Público do Estado da Bahia no III Seminário Territorial do GAC Consórcio Chapada Forte, realizado na Câmara de Vereadores de Lençóis. O evento teve como tema a "Gestão Eficiente de Resíduos Sólidos: Desafios Atuais e Alternativas Sustentáveis" e objetivou o compartilhamento de experiências para que os municípios da região avancem em soluções sustentáveis para o tratamento dos resíduos sólidos. O promotor de Justiça Alan Cedraz falou sobre o tema e destacou o trabalho de fiscalização e acompanhamento feito pelo MPBA em 16 municípios da região. Segundo ele, 12 cidades já assinaram Termos de Ajustamento de Conduta (TACs) comprometendo-se a melhorar a gestão dos resíduos. Outras quatro enfrentam ações na Justiça por não cumprirem as leis ambientais. Ele também alertou que 41% dos municípios do Brasil ainda não tratam o lixo de forma adequada, o que gera problemas como lixões a céu aberto, queimadas e contaminação do solo e da água. A assessora técnica do Centro de Apoio às Promotorias de Meio Ambiente (Ceama), Cristiane Tosta, também palestrou no evento e explicou que os municípios têm duas grandes responsabilidades com relação ao lixo: prestar o serviço de forma direta e cuidar da gestão integrada de todos os resíduos em seu território. Segundo ela, além de manter os serviços básicos, como coleta e transporte do lixo, as Prefeituras precisam fiscalizar os grandes geradores como indústrias, hospitais e comércios, além de garantir a coleta seletiva com apoio aos catadores, implantar aterros sanitários e incentivar práticas como compostagem e logística reversa de materiais como pneus, lâmpadas e pilhas. O evento contou com a presença de representantes dos municípios consorciados, gestores públicos, técnicos da área ambiental, catadores e membros da comunidade local. Na ocasião, os representantes do MPBA também destacaram que a boa gestão dos resíduos depende da atuação firme dos municípios, da criação de leis locais que responsabilizem quem polui e da cooperação entre os municípios da região.
O Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia (TCM-BA) determinou que a Prefeitura de Caculé suspenda de forma imediata novas contratações temporárias. O órgão tomou esta decisão após constatar 358 admissões realizadas sem processo seletivo no primeiro quadrimestre de 2025. As nomeações violam princípios constitucionais como a moralidade, a publicidade e a isonomia. O prefeito Pedro Dias da Silva tem até 60 dias para apresentar um cronograma de substituição dos contratados, sob pena de exoneração compulsória dos servidores envolvidos. Em sua defesa, o gestor argumentou que os contratos não representam novas admissões, mas sim a formalização de vínculos precários mantidos por gestões anteriores. Apesar da justificativa, o TCM destacou que não permitirá novas contratações sem a realização do devido processo seletivo.
O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) aumentou para R$ 15 mil o valor da indenização por danos morais que dois laboratórios terão que pagar a um motorista, devido ao falso positivo em um exame que confirmou uso de cocaína e causou vários transtornos ao paciente. Ao ajuizar ação contra as empresas responsáveis pelo diagnóstico equivocado, o motorista profissional alegou que precisava fazer o exame toxicológico a cada cinco anos. Segundo o motorista, em 12 de fevereiro de 2021, ele coletou material para exame e, no dia 19, o resultado foi positivo para cocaína. O condutor, que trabalha como inspetor técnico de segurança veicular e alega nunca ter usado drogas, fez um segundo teste, o qual deu negativo. No dia seguinte, ele colheu novo material e se submeteu a mais um exame que deu negativo pela segunda vez. Entretanto, o motorista teve que esperar 90 dias para refazer o exame oficialmente, devido à norma estabelecida na Resolução nº 691/2017 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran). Pela impossibilidade de realizar sua função laborativa, ele perdeu o emprego, além de ter ficado com o laudo no qual constava o falso resultado armazenado no sistema do Departamento Nacional de Trânsito (Detran), o que dificultou, posteriormente, a renovação da Carteira Nacional de Habilitação (CNH). As empresas sustentaram que o exame foi feito de forma correta. Assim, o consumidor, para alegar erro no procedimento, deveria repetir o exame com o mesmo material. O argumento não convenceu a juíza da 2ª Vara Cível da Comarca de Contagem, Edinamar Aparecida da Silva Costa, que fixou o valor da indenização por danos morais em R$ 10 mil. Diante dessa decisão, as três partes recorreram. O relator, juiz de 2º Grau Wauner Batista Ferreira Machado, confirmou o entendimento de 1ª instância, mas entendeu que o valor a ser indenizado deveria ser maior, em função dos prejuízos que o motorista sofreu, como a perda do emprego e o dano à sua reputação perante a família, a sociedade e o Detran. Os desembargadores Newton Teixeira Carvalho e Alberto Diniz Junior votaram de acordo com o relator. Ficaram vencidos os desembargadores Roberto Soares de Vasconcellos Paes e Amauri Pinto Ferreira, que haviam acolhido os argumentos da defesa.
Foi condenado a 16 anos de prisão, em regime fechado, o homem acusado de matar a facadas a neta da vizinha dele, em novembro de 2023. As informações são o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG). A sentença é do juiz Leonardo Antônio Bolina Filgueiras, do Tribunal do Júri da 2ª Presidência da Comarca de Belo Horizonte. De acordo com a denúncia do Ministério Público de Minas Gerais (MP-MG), no dia 15 de novembro de 2023, por volta de 21h20, na rua Itaoca, em frente ao número 250, bairro Floramar, em Belo Horizonte, o denunciado chegava em casa em seu veículo, quando viu que a ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que prestava socorro à avó da vítima, estava parada na rua, obstruindo um pouco a passagem dele. Contrariado, o acusado se dirigiu às pessoas que prestavam socorro à idosa para protestar pelo fato de a ambulância estar impedindo que ele chegasse com o carro até sua casa. Os parentes da idosa foram até ele para explicar a situação, mas o denunciado permaneceu irritado e intolerante. Em depoimento, o pai da vítima, filho da idosa que estava sendo socorrida, contou que já conhecia o vizinho há muito tempo, mas que não tinha intimidade com ele. Disse que também foi até à rua, onde sua filha estava junto de outros parentes e tentou conversar com o acusado, mas, como percebeu que ele estava muito exaltado, decidiu deixar o local da discussão. De acordo com a denúncia do MPMG, no momento em que o pai da vítima se virou, sem que se percebesse, o réu foi em direção à filha dele, neta da idosa, e a esfaqueou. O pai contou que conseguiu se manter calmo, inclusive não permitiu que as pessoas da comunidade invadissem a casa do acusado para linchá-lo. Durante o julgamento, foi demonstrado que existiam outras ocorrências por violência, inclusive contra a própria companheira e também uma prima da vítima, registradas contra o homem em ocasiões passadas, embora ele não tivesse condenação criminal. Ao estipular a pena, o juiz destacou a conduta social do acusado e também a circunstância do crime, ocorrido quando a família da vítima vivia uma situação de emergência em razão da doença da idosa. Por essa razão, estipulou a pena de 16 anos, que deverá ser cumprida em regime fechado. O acusado permanecerá preso, onde já se encontra, durante a fase de recurso.
Por volta de meio dia desta sexta-feira (25), a 38ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM) foi acionada pelo Centro Integrado de Comunicação (Cicom) diante da informação de que havia sido encontrado um corpo no Bairro Maravilha 2, em Bom Jesus da Lapa, na região oeste da Bahia. De imediato, a guarnição deslocou-se ao ponto, onde foi constatada a veracidade dos fatos. Segundo informou a 38ª CIPM ao site Achei Sudoeste, o corpo, que apresentava sinais de violência e perfuração por arma branca, foi encontrado por familiares da vítima. A área foi devidamente isolada até a chegada do Departamento de Polícia Técnica (DPT), que adotou as medidas cabíveis. O corpo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) em Bom Jesus da Lapa. A Polícia Civil investiga o caso.
Duas alunas de ensino médio foram condenadas pela Justiça a pagar uma indenização de R$ 5 mil a uma professora após publicarem fotos dela acompanhadas de ofensas no status do aplicativo WhatsApp. Ed acordo com o Correio 24h, as publicações das estudantes foram feitas em 2023. Elas tiraram fotos da professora sentada na escrivaninha da sala de aula e publicaram no status do WhatsApp. “A energia caótica da professora toda vez que minha turma chega aqui”, disse uma das estudantes. “A professora parece uma vagabunda”, escreveu a outra. O caso ocorreu em uma escola pública de Brasília. A estudante que publicou sobre a “energia caótica” terá que pagar uma indenização de R$ 2 mil, e a que chamou a professora de “vagabunda” irá pagar R$ 3 mil. A 5ª Turma Cível do Tribunal de Justiça do Distrito Federal entendeu que as alunas causaram danos à honra e à imagem da professora em todo o ambiente escolar. “A prática das rés atinge não apenas a privacidade da autora, mas sua figura pública, gerando situação de constrangimento que ultrapassa o mero aborrecimento, qualificando-se como uma ofensa à sua dignidade pessoal e profissional”, diz a decisão. A professora informou à Justiça que soube das publicações por meio do diretor e do vice-diretor da escola, que a chamaram para uma reunião após as fotos se espalharem rapidamente entre os alunos e funcionários da unidade. Ela revelou que se sentiu constrangida e abalada, tanto que chorou na frente dos colegas de trabalho. Por isso, ela entrou com um processo contra as alunas, alegando que foi alvo de uma “ofensa gratuita que atingiu sua dignidade e imagem profissional”. As estudantes se defenderam com os argumentos de que não tinham a intenção de ofender a professora e que as fotos foram publicadas no status do WhatsApp, onde apenas pessoas com o contato delas salvo poderiam ver as imagens, o que comprovaria que elas não tiveram a intenção de divulgar amplamente a imagem. A Justiça entendeu que a postagem “expôs indevidamente a figura da professora, como também a envolveu em uma situação humilhante perante seus alunos e colegas de trabalho. Ao associar a imagem da autora a legendas pejorativas, as rés comprometeram a dignidade e o respeito profissional de que a professora deve ser revestida”.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou em decisão nesta quinta-feira (24) que o ex-presidente Jair Bolsonaro cometeu uma “irregularidade isolada”, por isso, não cabe decretar prisão preventiva. As informações são do G1. A defesa de Bolsonaro foi convocada a prestar esclarecimentos, na segunda-feira (21), acerca do possível descumprido a proibição de usar redes sociais, direta ou indiretamente. Nesta manhã, Moraes respondeu às alegações da defesa de Bolsonaro. O ministro do STF destaca ainda que, em sua decisão anterior, não proibiu Bolsonaro de conceder entrevistas a veículos de comunicação. O que ficou proibido foi o uso de redes sociais, de forma direta ou por meio de terceiros. O ministro sinaliza também que discursos em eventos público e privados também não foram vetados, mas ressaltou que o ex-presidente deve respeitar os horários estabelecidos nas medidas restritivas. “A explicitação da medida cautelar imposta no dia 17/7 pela decisão do dia 21/7, deixou claro que não será admitida a utilização de subterfúgios para a manutenção da prática de atividades criminosas, com a instrumentalização de entrevistas ou discursos públicos como “material pré fabricado” para posterior postagens nas redes sociais de terceiros previamente coordenados”, acrescentou Moraes.
Uma criança de oitos anos morreu ao brincar com uma rede de balanço dentro de casa, na cidade de Jequié. As informações são do G1. O acidente ocorreu na noite de quarta-feira (23) e é investigado pela Polícia Civil, que inicialmente trata o caso como acidente doméstico. A menina foi identificada como Bárbara Elen Silva dos Santos. Ela brincava em uma rede quando a corda de sustentação se enroscou no pescoço, o que causou asfixia. Ao perceber a situação, os familiares da garota acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas Bárbara não resistiu. A Polícia Militar e a Perícia Técnica também foram acionadas. A Escola Municipal Curral Novo, onde a menina estudava, suspendeu as aulas nesta quinta-feira (24).
Os conselheiros que compõem a 1ª Câmara julgada do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) consideraram regularmente com ressalvas as contas de gestão em Educação da Prefeitura de Vitória da Conquista, da responsabilidade do secretário Edgard Larry Andrade Soares, relativa ao exercício de 2023. Entre as ressalvas, o conselheiro Paulo Rangel, relator do parecer, apontou a ocorrência de déficit orçamentário na ordem de R$83.606.201,76; irregularidades remanescentes em dispensa de licitação; e o não encaminhamento pelo sistema SIGA de certificados e documentos relacionados a contratos. Não foi imputada multa ao gestor em razão da pouca relevância das ressalvas. Cabe recurso da decisão.
Na quarta-feira (23), a Polícia Rodoviária Federal (PRF) realizou o resgate de 14 aves silvestres durante fiscalização a um ônibus interestadual na BR-116, no trecho de Jequié. A ação foi conduzida por uma equipe do Grupo de Patrulhamento Tático (GPT). O veículo, que fazia o trajeto entre Rio de Janeiro (RJ) e Guarabira (PB), transportava passageiros e encomendas. Em inspeção no compartimento de cargas, os policiais identificaram gaiolas vazias, o que motivou uma busca detalhada no interior do ônibus. Ao revistarem áreas escondidas, foram encontradas três gaiolas contendo 14 pássaros silvestres, sendo que duas aves já estavam mortas. Entre os animais resgatados: 6 coleiros, 7 papa-capins e 1 trinca-ferro. Questionados, os condutores informaram que estavam apenas transportando os animais a pedido de terceiros, sem qualquer documentação que autorizasse o manejo das espécies. As aves foram encaminhadas ao Inema (Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos) em Jequié para os cuidados e procedimentos legais. Vale destacar que o mesmo veículo gerou uma ocorrência distinta, registrada no mesmo dia e local, na qual foram apreendidos drogas, armas e munições.
Um homem identificado como Marco Aurélio da Silva, de 40 anos, foi condenado a 70 anos de prisão pelos crimes de homicídio, ocultação de cadáver e estupro, cometidos contra Alcione Malheiros Teixeira Ribeiro, de 42 anos, e sua filha Ana Júlia Teixeira Fernandes, de 16 anos, na BR-030, em Guanambi. O julgamento foi realizado nesta quinta-feira (24) na Comarca local. De acordo com o processo, os crimes ocorreram em 2021. As vítimas faziam caminhada quando foram abordadas pelo réu, que as levou até um rio próximo. Alcione foi estuprada, morta e teve o corpo ocultado. Ana Júlia também foi assassinada, com o corpo deixado na mesma área. O réu foi condenado por homicídio, ocultação de cadáver e estupro no caso de Alcione, e por homicídio e ocultação de cadáver no caso de Ana Júlia. Durante a sentença, a juíza Cecília Angélica de Azevedo Frota Dias destacou a gravidade dos crimes, ressaltando que Marco Aurélio já tinha antecedentes por roubo e importunação sexual. A pena deverá ser cumprida em regime fechado.
Na de quarta-feira (23), a Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu cerca de 400 quilos de maconha durante uma fiscalização na BR-116, em Jequié. A apreensão ocorreu por volta de 16h30, no km 677 da rodovia, quando os policiais deram ordem de parada a um veículo com dois ocupantes. Inicialmente, o condutor demonstrou que atenderia à ordem, mas em seguida realizou uma manobra brusca e fugiu em alta velocidade. Após cerca de um quilômetro de acompanhamento tático, o veículo foi abandonado em uma área de matagal. Os dois ocupantes conseguiram fugir e não foram localizados. No interior do carro, os policiais encontraram 441 tabletes de maconha, com peso estimado em 400 kg. Na fiscalização veicular, foi constatado que o automóvel portava placas clonadas e possuía registro de furto datado de fevereiro deste ano na cidade de Porto Alegre (RS). O veículo e a droga foram encaminhados à Delegacia de Polícia Civil de Jequié, que dará continuidade às investigações.
O médico mastologista Danilo Costa foi condenado pela Justiça a 43 anos de reclusão pelos crimes de estupro e importunação sexual cometidos contra pacientes em Itabira, em Minas Gerais. As informações são do Correio 24h. De acordo com a denúncia do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), parte das vítimas estava em tratamento contra o câncer no momento em que ocorreram os abusos. Além da pena de reclusão, o réu foi condenado ao pagamento de indenização por danos morais às vítimas, em valores que variam de R$100 mil a R$400 mil. Ao todo, o valor das indenizações chega a R$ 1,3 milhão. A sentença reconheceu que o réu se aproveitou da posição de autoridade e da relação de confiança estabelecida com as pacientes para cometer os crimes em ambiente hospitalar e ambulatorial, contrariando deveres éticos fundamentais da prática médica. A decisão descreve a conduta como uma grave violação dos princípios profissionais da medicina, marcada pelo comprometimento da relação médico-paciente e pela instrumentalização do ato médico com fins abusivos. A Justiça também determinou a expedição de ofício ao Conselho Regional de Medicina de Minas Gerais (CRM-MG) para comunicar a condenação criminal do acusado, com base nos artigos 213 (estupro) e 215-A (importunação sexual) do Código Penal. A medida considera a gravidade dos fatos, praticados durante o exercício da atividade médica e no contexto da assistência à saúde de mulheres em situação de vulnerabilidade. As vítimas são atendidas pela Casa Lilian – Centro Estadual de Apoio às Vítimas. Em todos os atendimentos, foi garantido o sigilo e o respeito à autonomia delas. O mastologista foi denunciado por mais de 10 mulheres, no entanto, as investigações continuam e novas vítimas podem ser incluídas. Funcionárias do hospital também denunciaram o médico. Elas alegam que foram vítimas de toques e falas inapropriadas. A Justiça determinou ainda que o médico não poderá recorrer em liberdade e decidiu pela manutenção da prisão preventiva. Em entrevista ao G1 MG, o delegado João Martins Teixeira, que investigou o caso, disse que médico costumava agir no momento em que a unidade de saúde já não estava tão cheia, sempre às escondidas ou dentro do consultório dele, sem nenhuma testemunha presente. Danilo Costa está preso desde 4 de fevereiro, quando foi indiciado pela prática de estupro, importunação sexual, violação sexual mediante fraude e assédio sexual contra mulheres. À Justiça, o réu nega as acusações. O Ministério Público informou que deve recorrer com pedido de aumento da pena. De acordo com a promotora do caso, Marianna Michieletto da Silva, há mais denúncias ainda sob investigação da polícia. Um novo processo envolvendo pelo menos mais cinco mulheres poderá ser aberto.
Uma ação de fiscalização da Polícia Rodoviária Federal (PRF) resultou, nesta quarta-feira (23), em uma significativa apreensão de drogas, armas de fogo, munições e granadas no município de Jequié. A ocorrência foi registrada no km 677 da BR-116, durante abordagem a um ônibus interestadual que fazia o trajeto entre Rio de Janeiro (RJ) e Guarabira (PB), transportando passageiros e encomendas. Em inspeção no compartimento de bagagens, os policiais identificaram uma caixa suspeita. Nela, foram encontrados 20 tabletes de substância análoga ao cloridrato de cocaína, totalizando aproximadamente 20 quilos. Em continuidade à fiscalização, uma bolsa camuflada chamou atenção da equipe. Dentro dela, foram localizadas 2 carabinas calibre 9 mm com mira laser e luneta, 1 pistola calibre 9 mm, 3 carregadores de pistola, 992 munições calibre 9 mm, 1 revólver calibre 38 com 6 munições, 3 municiadores rápidos, 1 luneta tática, 3 bipés para fuzil e 2 granadas. Nenhum dos volumes contendo os materiais ilícitos constava na lista de controle de bagagens apresentada pelos condutores do veículo, os quais não souberam informar a origem, o destino ou a quem pertenciam os itens apreendidos. Ainda foi localizado com um dos motoristas uma saboneteira contendo cerca de 60g de substância semelhante à cocaína. Próximo ao assento do condutor, também foram localizados 58 comprimidos de anfetaminas. Os dois motoristas e todo material apreendido foram encaminhados à Polícia Judiciária de Jequié para os procedimentos legais cabíveis.
Na terça-feira (22), um homem morreu em confronto com policiais militares no centro da cidade de Jussiape, na Chapada Diamantina. A ocorrência foi registrada por volta de 16h, na Rua JJ Seabra. Segundo informações da 29ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM), a polícia foi acionada após denúncia sobre a presença de um indivíduo com características semelhantes ao autor de disparos registrados na noite anterior, na mesma região. No local, o suspeito fugiu ao notar a presença policial. Na fuga, invadiu uma casa vizinha, onde, depois da autorização dos proprietários, os policiais entraram. Segundo a PM, os agentes foram recebidos com tiros e reagiram. O suspeito foi atingido, socorrido e levado à Casa de Saúde Ana Medrado de Luz, em Jussiape, mas não resistiu. Com ele, foram apreendidos uma pistola PT 635 e um rifle tipo carabina. Todo material foi encaminhado à Delegacia Territorial de Livramento de Nossa Senhora.
Em entrevista ao site Achei Sudoeste e ao Programa Achei Sudoeste no Ar, o coordenador da 22ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin), delegado Clécio Magalhães, comentou a respeito do professor da rede municipal de Guanambi, que é acusado de abusar de um aluno de 14 anos. Magalhães informou que o professor foi apresentado na delegacia na última segunda-feira (21), suspeito de ter importunado sexualmente de um aluno. Na ocasião, o mesmo foi autuado em flagrante delito por crime de importunação sexual de menor de idade. Em depoimento, a vítima relatou que o educador tocou em suas partes íntimas e ofereceu dinheiro, chuteiras e um aparelho celular pelo seu silêncio. Durante o interrogatório, o delegado disse que o suposto autor negou o crime. “Ele alega que não praticou essa conduta e que estava com o aluno com a finalidade de aplicar algumas orientações e normas da escola. O aluno não teria aceitado e fez as denúncias”, detalhou. Nesta terça-feira (22), em audiência de custódia, a Justiça manteve a prisão do suspeito. As investigações continuam para juntar mais elementos aos autos. Segundo o delegado, a polícia aguarda a posição do judiciário para novas medidas. O professor foi demitido do cargo. Em nota, a Secretaria Municipal de Educação informou que adotou as medidas legais cabíveis, incluindo a indicação de um profissional qualificado para acompanhamento psicológico do aluno e da família. Além disso, a pasta repudiou qualquer forma de violência no ambiente escolar. “Reiteramos nosso repúdio a qualquer forma de violência que envolva a comunidade escolar, seja praticada por seus membros ou dirigida a eles. Atitudes inadequadas são inaceitáveis, pois contrariam os valores éticos fundamentais”, destacou. A secretária Lajucy Donato apontou que não hesitará em tomar as providências necessárias diante de qualquer situação que represente risco à integridade física ou psicológica dos integrantes da comunidade escolar. “A Secretaria Municipal de Educação reafirma seu compromisso com a construção de uma cultura escolar de paz, garantindo uma educação de qualidade para que nossas escolas sejam ambientes livres de violência, promovendo um ensino público mais justo, humano e igualitário”, finalizou.
A partir de 8h30 desta quinta-feira (24), acontecerá no Fórum de Guanambi o júri popular de Marco Aurélio da Silva, de 40 anos, acusado de assassinar mãe e filha. Ele responde pelos homicídios triplamente qualificados de Alcione Malheiros, 42 anos, e Ana Júlia Malheiros, 16 anos, além de ocultação de cadáver e estupro. O crime chocou a região em 12 de dezembro de 2021, quando as vítimas foram mortas de maneira brutal em um matagal às margens da BR-030. Marco Aurélio foi preso no dia 13 de dezembro de 2021, após uma operação conjunta entre as Polícias Civil e Militar. Na ocasião, ele foi localizado escondido em uma residência no Bairro Ipanema, em Guanambi. A sessão do júri será conduzida por autoridade judicial competente e contará com a presença do Ministério Público, defensores públicos e assistentes de acusação. A imprensa poderá acompanhar o julgamento.
Na quinta-feira (17), uma equipe do Grupo de Patrulhamento Tático, da Polícia Rodoviária Federal (PRF), realizou uma apreensão de drogas durante fiscalização no km 677 da BR-116, no município de Jequié. Os policiais abordaram um ônibus interestadual que fazia o trajeto entre São Paulo (SP) e Palmeira dos Índios (AL), transportando passageiros e encomendas. Durante a verificação do compartimento de bagagens, foram localizadas cinco caixas. Ao abrirem os volumes, os agentes encontraram 100 tabletes de substância com características semelhantes à maconha, totalizando cerca de 90 quilos. Também foram apreendidos 58 papelotes e 157 pinos contendo substância análoga ao cloridrato de cocaína, com peso aproximado de 30 g e 190 g, respectivamente. Uma das passageiras foi identificada como responsável pelas encomendas. Ela declarou que receberia uma quantia em dinheiro pelo transporte das drogas de São Paulo até o destino final em Alagoas. A passageira e todo o material apreendido foram encaminhados à Delegacia Territorial de Jequié. A ocorrência será investigada para apurar possíveis conexões com o tráfico interestadual de entorpecentes.
A Justiça condenou o empresário Alexandre Bello Correa a um ano de prisão por agressão contra a ex-mulher, a apresentadora Ana Hickmann. A sentença deverá ser cumprida em regime aberto. A defesa de Correa nega a acusação e diz que vai recorrer ao Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP). A juíza Andrea Ribeiro Borges, da 1ª Vara Criminal de Violência contra a Mulher, deu a Alexandre a opção de usar o instituto da suspensão condicional da pena, ou seja, da suspensão da prisão, com o cumprimento dos seguintes requisitos: não se ausentar da comarca onde reside por mais de 10 dias sem autorização da Justiça; não se aproximar ou manter contato com Ana e familiares da apresentadora e não mudar de endereço sem comunicar a Justiça. Além disso, a magistrada determinou o pagamento de uma multa no valor de R$ 10 mil por danos morais sofridos pela apresentadora em decorrência da violência praticada no âmbito doméstico e familiar. Segundo os autos, todas as medidas protetivas contra ele estão mantidas, por tempo indeterminado, reconhecendo que Alexandre segue oferecendo risco à apresentadora. De acordo com a Folha de S. Paulo, Ana Hickmann confirmou a informação. e afirmou “Estou aliviada que a justiça foi feita”. “Eu sabia que ia demorar, mas tudo acontece no tempo de Deus. Mais do que a condenação do meu agressor, estou muito satisfeita com a manutenção da medida protetiva, que impede que ele se aproxime de mim e da minha família, porque eu tenho muito medo dele. Ele sempre teve uma postura opressora, misógina e machista dentro de casa, e agora tornou isso público com ataques que não cessam, desde que tive coragem de me libertar”.
Nesta terça-feira (22), em audiência de custódia, a Justiça de Guanambi manteve a prisão do professor de 28 anos, acusado de abusar de um aluno na Escola Municipal Professor Celito Brito, localizada no Bairro Gorungas. O professor foi preso na última segunda-feira (21), após ser denunciado pela mãe do aluno de 14 anos. A vítima relatou que o educador havia tocado em suas partes íntimas e que teria oferecido dinheiro, chuteiras e um aparelho celular pelo seu silêncio. Depois de preso, outra mãe apresentou a cópia de uma ocorrência registrada contra o professor há 11 anos, em 2014. Na época, a mãe contou que seu filho, então com 11 anos, teria recebido a proposta de tocar no órgão genital do professor com a promessa de passar de ano. No período, o denunciado atuava como estagiário no Colégio Municipal Ivone Fernandes Ribeiro dos Santos. Ele deve cumprir pena no Conjunto Prisional de Brumado. Em 2020, o suspeito foi candidato a vereador pelo Partido Comunista do Brasil (PCdoB), mas não conseguiu se eleger. Já em 2022, foi nomeado assessor parlamentar de um vereador.