Foto: Divulgação/PMVC Na sessão desta quarta-feira (24), os conselheiros da 1ª Câmara de Julgamentos do Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia (TCM-BA) ratificaram medida cautelar que suspendeu o Pregão Eletrônico nº 008/2025, realizada pela Empresa Municipal de Urbanização de Vitória da Conquista (EMURC), que tem como diretor Paulo José Rocha Silva. Segundo informou o TCM-BA ao site Achei Sudoeste, o certame tinha por objeto a venda de imóveis de propriedade da EMURC, com um valor total estimado de R$18.858.000,00. O conselheiro Nelson Pellegrino, relator do processo, determinou que o pregão fique suspenso até o julgamento final da matéria, no entanto, autorizou a retificação dos pontos questionados do edital, devendo ser observada – ainda – a sua devida republicação e a reabertura de prazo para apresentação das propostas. Segundo o denunciante, a falta de motivação para a aglutinação de diversos imóveis em poucos lotes no Termo de Referência afronta à competitividade, economicidade, transparência e supremacia do interesse público do certame. Requereu, desta forma, a suspensão imediata do certame com posterior retificação do edital e reavaliação dos imóveis, com maior fracionamento dos lotes licitados. Para o conselheiro Nelson Pellegrino ficou caracterizado, ainda que em análise sumária, as irregularidades referentes à ausência de justificativa para a reunião dos itens licitados em lotes, o possível comprometimento da competitividade, a não comprovação da urgência na venda dos imóveis, o descumprimento do prazo mínimo de 10 dias úteis entre a publicação do certame e a apresentação das propostas ou lances, e a subavaliação dos bens públicos. Desta forma, demonstrados os requisitos para a concessão da medida cautelar, são eles: fundado receio de grave lesão ao erário, ao direito alheio ou de risco de ineficácia da decisão de mérito, deferiu a cautelar.
Foto: WhatsApp/Achei Sudoeste A 20ª Coordenadoria de Polícia do Interior (Coorpin) participou da Operação Castelo de Cartas, deflagrada na cidade de Jequié nesta quarta-feira (24) Ao site Achei Sudoeste e ao Programa Achei Sudoeste no Ar, o delegado Arilano Botelho informou que a equipe da coordenadoria foi convocada para participar da ação policial, durante a qual foram cumpridos 30 mandados de prisão. Desse total, 18 obtiveram êxito. Também foram apreendidas no bojo da operação diversas motocicletas, aparelhos celulares, drogas, bem como bloqueados valores de quase trinta contas bancárias vinculadas a traficantes e associações criminosas. Quase 130 policiais fizeram parte das ações da Castelo de Cartas. “Foi uma mega operação, muito exitosa. Graças a Deus, todos os policiais estão bem", afirmou. Da 20ª Coorpin, o delegado destacou que duas equipes completas participaram da operação - 1 delegado e 3 investigadores em cada equipe. A operação foi deflagrada às 5h, bem no início da manhã. Botelho explicou que o objetivo é garantir a paz social em meio à guerra das facções. "Jequié está no foco das associações criminosas e nós estaremos constantemente para dar esse resultado: mais paz e tranquilidade para a população local”, asseverou. À frente da Diretoria Regional de Polícia do Interior, o delegado Roberto Júnior apontou que a associação criminosa alvo da operação está diretamente envolvida em homicídios, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro em Jequié. Capitaneadas pelo Núcleo de Homicídios, as investigações estão em curso desde o início do ano e devem prosseguir até serem localizados os indivíduos que ainda estão foragidos da polícia.
Foto: Fábio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil A equipe de defesa de Jair Bolsonaro (PL) informou, nesta terça-feira (23), que enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) uma solicitação de retirada da prisão domiciliar e outras medidas impostas ao ex-presidente, como ações cautelares no processo relacionado a atuação do deputado Eduardo Bolsonaro nos Estados Unidos. Nesta terça-feira (23), o terceiro filho de Jair Bolsonaro, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-RJ), e o blogueiro Paulo Figueiredo foram denunciados pela Procuradoria Geral da República, sob acusação de atuar nos Estados Unidos para intimidar autoridades brasileiras, na tentativa de favorecer o ex-presidente no processo da trama golpista. “Hoje demos entrada em pedido de revogação das medidas cautelares impostas ao Presidente Bolsonaro, nos autos do inquérito que apurava — como se infrações penais fossem —, as denúncias sobre violações de direitos humanos, formuladas pelo Deputado Eduardo Bolsonaro e pelo jornalista Paulo Figueiredo, ao governo norte-americano”, diz a publicação do advogado Paulo Cunha Bueno, em uma rede social. Jair Bolsonaro e outros 7 réus foram condenados na ação penal da trama golpista, julgada pela Primeira Turma do STF no início deste mês. A pena para o ex-presidente foi fixada em 27 anos e três meses de prisão, no entanto, uma eventual prisão do ex-presidente pela condenação no caso da trama golpista só ocorrerá após esgotarem os recursos da defesa. As primeiras restrições a Bolsonaro foram impostas em 18 de julho, por indícios de que ele estaria financiando as ações de Eduardo, e tentando obstruir o andamento do processo em que, posteriormente, foi condenado, por tentativa de golpe de Estado. A posterior prisão domiciliar ocorreu em razão do descumprimento das medidas cautelares e risco de fuga. Segundo o representante jurídico, como a denúncia foi oferecida pela PGR sem um pedido de acusação do ex-presidente Bolsonaro, as cautelares deixam de ser necessárias, considerando que Jair não será alvo de uma ação penal no âmbito desta investigação. “Com o oferecimento de denúncia, na qual o Presidente Bolsonaro não foi acusado, esvazia-se a necessidade de quaisquer medidas cautelares, já que não há ação penal, cuja tramitação e eventual condenação seriam supostamente protegidas pelas severas cautelares que foram impostas e que há semanas vêm subtraindo-lhe a liberdade de ir e vir e de livre manifestação”, argumenta.
Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil A 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) homologou, nesta terça-feira (23), a ata do julgamento que condenou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a 27 anos e 3 meses de prisão, junto com outros sete aliados, por tentativa de golpe de Estado. A decisão formaliza o resultado e abre a etapa final do processo. Com a homologação, os ministros têm 60 dias para apresentar os votos por escrito. Só então será publicado o acórdão, documento que consolida o entendimento do julgamento. A publicação do acórdão abrirá prazo de 5 dias para a defesa apresentar embargos de declaração, recurso que busca esclarecer pontos específicos da decisão. Bolsonaro foi condenado no último dia 11 de setembro e sua defesa já anunciou que vai recorrer. Após a análise dos embargos de declaração e dos chamados embargos infringentes, o processo poderá transitar em julgado, quando não houver mais possibilidade de recurso, iniciando-se o cumprimento da pena.
Foto: Kauê Souza/Achei Sudoeste O Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA), firmou Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o proprietário da Fazenda Boa Esperança, localizada na zona rural do Município de Cocos, para reparar o dano ambiental causado pela supressão de 57 hectares de vegetação em área de preservação permanente (APP) do cerrado. Assinado pela promotora de Justiça Suelim Iasmine dos Santos Braga no último dia 9, o acordo também prevê a regularização ambiental do imóvel, conforme a lei. Entre os compromissos assumidos pelo responsável da fazenda está a criação de áreas destinada a Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN), que visa a reparação de danos por meio da preservação por equivalência ecológica. Segundo a promotora, esse modelo garante que o benefício ambiental seja superior ao dano causado. ‘’A criação da RPPN proporcionará maior conservação da biodiversidade e a manutenção dos processos ecológicos’’, destacou. Além disso, o proprietário também deverá elaborar o plano de manejo da RPPN, em que será constatado medidas para evitar ou diminuir danos decorrentes de incêndios florestais, ações voltadas para a educação ambiental e para a proteção de animais que nascem e vivem no seu habitat natural, sem a influência humana direta. Além disso, se comprometeu a criar relatórios periódicos das atividades realizadas e a corrigir informações disponibilizadas sobre suas propriedades, no Cadastro Estadual Florestal de Imóveis Rurais na Bahia (Cefir), a fim de garantir transparência e veracidade dos dados.
Foto: WhatsApp/Achei Sudoeste O Ministério Público da Bahia (MP-BA) expediu uma recomendação administrativa ao Delegado de Polícia Civil de Riacho de Santana após constatar que o profissional determinou indevidamente o arquivamento de dois inquéritos policiais. O ato foi considerado pelo MP como desvio de atribuição funcional. De acordo com a recomendação, assinada pela promotora Priscila Targino Soares Beltrão, o delegado encaminhou à Promotoria de Justiça local, por e-mail institucional, os procedimentos investigativos, juntamente com a determinação de arquivamento dos respectivos boletins de ocorrência. Os casos apuravam, respectivamente, um crime de homicídio culposo na direção de veículo automotor e outro de ameaça. O fundamento utilizado pelo delegado para a medida foi a alegada ausência de justa causa para prosseguimento das investigações. O MP-BA deixou claro que a conduta do delegado viola dispositivos legais claros, em especial o artigo 17 do Código de Processo Penal (CPP), que expressamente veta à autoridade policial mandar arquivar autos de inquérito. Segundo a promotoria, a análise sobre o arquivamento de um inquérito é atribuição exclusiva do Ministério Público, titular da ação penal pública. A atitude do delegado, além de configurar uma possível violação aos princípios da legalidade e da ética profissional, compromete a regularidade dos procedimentos investigatórios e a independência funcional do Ministério Público. O órgão recomendou formalmente ao delegado que passe a observar rigorosamente as normas legais que regem o inquérito policial. As informações são do Bahia Notícias, parceiro do Achei Sudoeste.
Foto: Divulgação/Polícia Civil A Polícia Civil da Bahia deflagrou, na manhã desta quarta-feira (24), a Operação Castelo de Cartas, com o objetivo de desarticular um grupo criminoso envolvido em homicídios, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. A operação é fruto do trabalho de inteligência e investigações conduzidas durante quatro meses. Estão sendo cumpridos mandados de prisão preventiva, internação de adolescentes infratores, buscas e apreensões, além do bloqueio de contas bancárias. A ação mobiliza 120 policiais civis, distribuídos em 30 equipes de unidades da região sudoeste da Bahia, com foco em Jequié, mas também com cumprimento de mandados em outros estados e cidades. Entre os alvos, estão mandados para o Rio de Janeiro e o Pará, além de determinações em Eunápolis, Salvador e Feira de Santana. A Castelo de Cartas é coordenada pela 9ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin), com apoio do Núcleo de Homicídios de Jequié e da Diretoria Regional de Polícia do Interior (Dirpin/Sudoeste).
Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste Nesta terça-feira (23) durante a sessão plenária ocorrida no Tribunal de Contas dos Municípios, os conselheiros acataram recurso ordinário apresentando por Gelson Caires da Silva (PSD), gestor responsável pelas contas do ano de 2023 da Câmara Municipal de Dom Basílio. O recurso foi solicitado depois que, em 23/10/2024, as contas da câmara foram consideradas regulares com ressalvas, em razão do pagamento a maior no mês de dezembro, a título de 13º salário, sem de lei específica autorizativa. Em sua defesa, o gestor informou que tal pagamento está amparado pela Resolução nº 02/2023, que dispõe sobre a percepção de 13º salário por parte dos edis. E acrescentou que o Regimento Interno da Câmara de Dom Basílio prevê que “os subsídios dos vereadores serão fixados por Resolução da Câmara Municipal”. O conselheiro Nelson Pellegrino, relator do recurso, acatou a defesa do gestor, vez que, embora denominado “Projeto de Resolução”, o conteúdo da Resolução nº 02/2023 seguiu o rito de discussão e aprovação pelo Plenário da Câmara Municipal. Portanto, foi alterado o mérito das contas para regulares – sem a indicação de quaisquer ressalvas.
Foto: Reprodução/TV Bahia O líder da Associação Sociedade Espírita Brasileira Amor Supremo (Sebas), Kleber Aran Ferreira e Silva, foi condenado a 50 anos, 16 meses e 25 dias de prisão pelos crimes de violação sexual mediante fraude e estupro de vulnerável. A nova sentença, que deve ser cumprida em regime fechado, foi ampliada após um pedido do Ministério Público da Bahia (MP-BA). O órgão solicitou o redimensionamento da pena inicial de 20 anos e cinco meses de prisão, estabelecida em primeira instância, em novembro de 2024. Kleber Aran foi condenado por violação sexual mediante fraude contra três fiéis que frequentavam a associação espírita. A condenação também previa uma indenização de R$ 50 mil por danos morais, que devia ser paga a cada vítima. Na época, a denúncia foi oferecida por meio da 1ª Promotoria de Justiça de Direitos Humanos de Salvador e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), após investigação instaurada em 2021. Na nova decisão, os desembargadores reconheceram que uma das vítimas estava em estado de vulnerabilidade, decorrente de uma embriaguez induzida pelo acusado. Na análise da 1ª Turma da Segunda Câmara Criminal do TJ-BA, o fato configura crime de estupro de vulnerável. O documento também enfatiza o padrão de manipulação psicológica e espiritual exercido pelo réu sobre as vítimas.
Foto: Divulgação/Polícia Civil Na sexta-feira (19), a Polícia Civil da Bahia realizou uma operação em Santo Antônio de Jesus, no Recôncavo do estado, que resultou na prisão de um suspeito de tráfico de drogas. A detenção ocorreu durante o cumprimento de um mandado de busca e apreensão expedido pela Justiça, no bairro São Benedito. O alvo do mandado, de 31 anos, é apontado como líder de um grupo criminoso com atuação na região. Durante a ação, o investigado tentou se desfazer de uma bolsa contendo porções de maconha, materiais para embalagem e uma balança de precisão. Diante dos fatos, o suspeito foi preso em flagrante por tráfico de drogas e está custodiado à disposição da Justiça.
Foto: Reprodução/Bahia Notícias O Supremo Tribunal Federal (STF) negou seguimento a um recurso interposto pelo Estado da Bahia e manteve a decisão que anulou o processo judicial que havia confirmado a demissão de um policial militar por deserção. O caso, que envolve a reintegração de um soldado, foi parar na Corte Suprema após o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) entender que houve cerceamento de defesa, pois a sentença de primeira instância foi proferida sem a juntada dos autos do Processo Administrativo Disciplinar (PAD), documento considerado essencial para o deslinde da causa. A controvérsia tem origem na demissão do policial militar, ocorrida em um processo administrativo disciplinar no qual ele foi citado por edital e julgado à revelia. Em sua defesa, o soldado alegou que a citação por edital foi irregular, pois não teria havido tentativas prévias de citação pessoal. Ele argumentou ainda que requereu administrativamente o acesso integral aos autos do PAD para embasar sua defesa, mas o Estado não atendeu ao pedido, nem juntou espontaneamente os documentos ao processo judicial. Ao analisar o caso inicialmente, o juízo de primeira instância considerou que as questões levantadas na ação eram exclusivamente de direito e, portanto, prescindiam de produção probatória. Com base nesse entendimento, o magistrado julgou antecipadamente a lide e manteve a demissão. Inconformado, o policial recorreu ao TJ-BA. O TJ acolheu a tese de cerceamento de defesa, entendendo que a análise da regularidade da citação por edital dependia necessariamente do exame do PAD, documento sob a guarda exclusiva do Estado. Dessa forma, a Corte anulou a sentença e determinou o retorno dos autos à primeira instância para que o PAD fosse juntado e as partes pudessem produzir provas. Insatisfeito, o Estado da Bahia interpôs um Recurso Extraordinário ao STF, alegando violação a dispositivos constitucionais, como os princípios do devido processo legal, ampla defesa e contraditório. Em decisão, o ministro Luis Roberto Barroso, destacou que a discussão central do caso exigia a análise do contexto fático-probatório e da legislação infraconstitucional, o que está fora da alçada do STF em um recurso dessa natureza. "Para ultrapassar o entendimento do Tribunal de origem, seria necessário analisar a causa à luz da interpretação dada à legislação infraconstitucional pertinente e reexaminar os fatos e as provas dos autos, o que não é cabível em sede de recurso extraordinário", afirmou o ministro em sua decisão. Com a negativa de seguimento pelo STF, a decisão do TJ-BA foi mantida. O processo retornará à primeira instância da Justiça baiana, onde o Estado será obrigado a juntar os autos do PAD. Caso o documento não esteja disponível, ambas as partes terão a oportunidade de produzir provas alternativas antes de um novo julgamento. As informações são do Bahia Notícias, parceiro do Achei Sudoeste.
Foto: Divulgação/TCU O Tribunal de Contas da União (TCU) autorizou o investimento de R$ 770 mil na reforma de um apartamento funcional na Asa Sul, em Brasília, destinado ao ministro Antonio Anastasia. Os documentos que detalham a obra mostram que os serviços começaram em julho e devem ser concluídos em dezembro deste ano. A marcenaria concentra a maior parte dos gastos, somando R$ 90 mil, equivalente a 23,96% do total. Entre os itens previstos estão armários de diferentes modelos, escrivaninha, balcões, estantes, painéis ripados, guarda-roupas, sapateira para closet e uma cristaleira de R$ 5.012,63 para a cozinha. As despesas com esquadrias, vidros e portas de madeira alcançam R$ 110 mil. Uma das esquadrias de alumínio foi cotada em R$ 28.195,13. As informações são do Metrópoles, que visitou o local. Segundo a reportagem, foi constatado que as obras seguem em ritmo acelerado. Do lado de fora, há placa de identificação do serviço, lonas amarelas cobrindo as janelas e um escorregador instalado para retirada de entulho. Segundo o processo licitatório aberto em fevereiro, o TCU previa um custo de R$ 930,1 mil. A proposta vencedora, apresentada pela empresa MRC Engenharia e Construção Ltda., com sede no Recanto das Emas (DF), reduziu o valor em 17,2%. O contrato foi firmado em junho. Em nota, o TCU confirmou a reforma. “O imóvel está sendo reformado para ocupação do ministro Antonio Anastasia. O prazo previsto para término dos trabalhos é dezembro”, informou. O gabinete do ministro não se manifestou sobre o caso.
Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) se manifestou favorável à tese de que cabe exclusivamente à Corte autorizar operações de busca e apreensão de equipamentos e documentos probatórios nas dependências do Congresso Nacional e em imóveis funcionais ocupados por deputados federais e senadores. Dos 11 ministros que integram a Corte, seis já se manifestaram na ação instaurada a pedido da Mesa Diretora do Senado, que submeteu ao STF uma Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) para esclarecer se as buscas e apreensões, nas dependências do Congresso Nacional, têm que ser previamente autorizadas pelo STF, mesmo quando a pessoa investigada já não tiver mais mandato parlamentar. Na mesma ação, os ministros, também por maioria, julgaram improcedente os pedidos da Mesa Diretora do Senado para que as diligências policiais nas dependências do Congresso e apartamentos funcionais fossem previamente comunicadas à Polícia Legislativa, com a eventual transferência do sigilo e prévia autorização dos presidentes da Câmara ou do Senado. No entendimento dos ministros, como a Constituição Federal não prevê tal exigência, “não cabe ao STF estipular critérios não previstos pelo legislador”. O julgamento, no plenário virtual, começou na sexta-feira (19). O primeiro a votar favorável oi o ministro Cristiano Zanin, relator da ação. Acompanharam o voto de Zanin os ministros Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia, Dias Toffoli, Flávio Dino e Gilmar Mendes. Os ministros André Mendonça, Edson Fachin, Luiz Fux, Luís Roberto Barroso e Nunes Marques têm até as 23h59 da próxima sexta-feira (26) para votar. O julgamento pode ser interrompido por pedidos de vista (mais tempo de análise) ou destaque (remessa para discussão no plenário convencional).
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o blogueiro Paulo Figueiredo pelo crime de coação no curso do processo. A denúncia foi feita no inquérito do Supremo Tribunal Federal (STF) que trata da atuação do parlamentar junto ao governo dos Estados Unidos para promover medidas de retaliação contra o governo brasileiro e ministros da Corte. Na denúncia apresentada ao STF, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, disse que Eduardo e Figueiredo, que estão nos Estados Unidos, ajudaram a promover “graves sanções” contra o Brasil no intuito de demover o Supremo a condenar o ex-presidente Jair Bolsonaro pela trama golpista. “Todo o percurso estratégico relatado confirma o dolo específico de Eduardo Bolsonaro e de Paulo Figueiredo de instaurar clima de instabilidade e de temor, projetando sobre as autoridades brasileiras a perspectiva de represálias estrangeiras e sobre a população o espectro de um país isolado e escarnecido”, disse Gonet. O ex-presidente Jair Bolsonaro foi condenado, no dia 11 de setembro, a 27 anos e 3 meses de prisão por tentativa de golpe de Estado e outros quatro crimes.
Foto: Reprodução/Bahia Notícias O Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA) reformou a sentença que havia cassado o diploma do vereador Cleiton Vieira Batista (PP), da cidade de Tanque Novo, e suspendeu a multa de R$ 30 mil e a inelegibilidade de oito anos que lhe havia sido imposta por suposta captação ilícita de sufrágio. Na eleição do ano passado, quando concorreu pela primeira vez, Vieira obteve 1.346 votos, sendo o mais votado no pleito. O relator do caso, Mauricio Kertzman, considerou frágeis as provas apresentadas para sustentar a condenação. Para ele, não ficou demonstrado o dolo específico de obter votos em troca de vantagem. A acusação partiu do Ministério Público Eleitoral (MPE), que atribuiu a Cleiton Vieira o uso da empresa Diamantina Atacadista, da qual seria sócio-administrador, para realizar transferências via Pix a eleitoras, com intermediação de um apoiador político, Adilton Lopes Cardoso. Em primeira instância, Adilton foi absolvido, mas o vereador teve o mandato cassado. Na decisão de primeira instância, o juiz apontou que, embora o número de beneficiários fosse reduzido, áudios e mensagens de WhatsApp indicariam uma tentativa de ocultar finalidade eleitoral nas transferências. O TRE-BA, no entanto, seguiu o parecer da Procuradoria Regional Eleitoral e julgou improcedente a representação. Durante o processo, testemunhas ouvidas em juízo enfraqueceram a acusação. Elas confirmaram ter recebido ajuda financeira de Adilton, mas negaram que houvesse relação com pedido de voto ou contato direto com Cleiton Vieira. Com isso, o TRE-BA concluiu que não houve elementos capazes de caracterizar captação ilícita de sufrágio e devolveu ao vereador o direito de exercer o mandato sem restrições. As informações são do Bahia Notícias, parceiro do Achei Sudoeste.
Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste Na sexta-feira (19), o 24º Batalhão de Polícia Militar prendeu no Bairro São José, em Brumado, um homem de 36 anos procurado pela Justiça de São Paulo. Contra ele havia um mandado de prisão em aberto pelo crime de estupro de vulnerável. O indivíduo foi capturado através de uma ação integrada entre a Justiça e o 24º BPM trabalhando na reforma de uma residência. Segundo informações obtidas pelo site Achei Sudoeste, o homem é acusado de abusar sexualmente da própria filha. Após denúncia feita pela companheira e mãe da vítima, ele teria fugido da cidade de Cotia (SP) temendo represálias da comunidade local. Em Brumado, já havia constituído nova família. O indivíduo foi apresentado na Delegacia Territorial para o cumprimento das medidas cabíveis no Conjunto Penal de Brumado.
Foto: Divulgação/Polícia Civil A Polícia Civil da Bahia prendeu, neste sábado (20), um homem de 50 anos, acusado de manter sua companheira, Maria Rosa Santos, 71 anos, em situação de cárcere privado, maus-tratos e violência física e sexual. A idosa, encontrada em estado grave no dia anterior, não resistiu e faleceu neste sábado, no Hospital Municipal de Jaguaquara. De acordo com as investigações, o suspeito impedia a vítima de manter contato com familiares e se apropriava do benefício da aposentadoria da idosa. Testemunhas relataram que Maria Rosa vivia em condições insalubres, debilitada, sem acesso a cuidados médicos e submetida a agressões constantes. Na sexta-feira (19), equipes da Polícia Civil e do Samu 192 foram acionadas após denúncia de populares e encontraram a vítima acamada, em estado crítico, com lesões infeccionadas, desnutrição, desidratação e sinais de negligência prolongada. O imóvel apresentava sujeira acumulada, forte odor e ausência de condições mínimas de higiene. Com a confirmação do óbito, a Polícia Civil, por meio da 9ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin/Jequié) e da Delegacia Territorial de Jaguaquara, intensificou as diligências e localizou o suspeito em um bar da cidade, consumindo bebidas alcoólicas. Ele foi preso em flagrante e autuado por lesão corporal seguida de morte, maus-tratos, cárcere privado, estupro de vulnerável e apropriação de proventos de idoso, com representação pela prisão preventiva.
Foto: Reprodução/Correio 24h Foi em Jacobina, no interior da Bahia, onde um pedreiro de 61 anos se formou em engenharia civil. Mesmo enfrentando uma vida inteira de trabalho duro, Bento Jesus da Silva nunca desistiu do sonho de receber o diploma de engenheiro, que finalmente conquistou no dia 29 de agosto. A história de Bento inspira: sem ensino fundamental completo, o pedreiro, que nasceu de Capim Grosso (BA), completou os estudos quando adulto pela EJA. Mas o caminho foi repleto de desafios, como dificuldade financeira e longas jornadas de trabalho braçal durante o dia. Com tantos obstáculos, nem todos acreditavam que Bento deixaria de executar obras para projetá-las. “Muita gente ria de mim quando dizia que ia ser engenheiro. Mas eu não desisti, porque acreditava que era possível”, conta o baiano. Para completar, o falecimento da esposa, companheira de toda a vida de Bento, quase o fez desistir. Mas o pedreiro encontrou forças no filho e na neta, além da nova parceira, Nalva, que o ajudou a reconstruir sua vida. Assim, Bento passou a equilibrar o trabalho exaustivo durante o dia com as noites de sono mal dormidas, depois da presença na universidade. “Houve noites em que chorei de cansaço, mas no outro dia levantava e dizia: eu vou conseguir”, relata. A rotina do pedreiro, porém, não era o que mais chamava a atenção dos colegas e professores, mas, sim, o sorriso que ele sempre carregava no rosto. Anos depois, finalmente Bento colheu os frutos da dedicação, em meio às lágrimas e aplausos dos amigos. Agora, engenheiro formado, sonha em ter sua própria empresa e ajudar sua comunidade com a nova posição. “Sei o que é não ter condições, sei como é levantar uma casa com muito esforço. Quero ajudar outros a realizarem seus sonhos também”, afirma. A vitória de Bento após tantos desafios é um lembrete para quem acredita que os sonhos possuem data de validade. Com coragem, esforço e objetivo em mente é possível vencer barreiras que muitos podem considerar impossíveis. As informações são do Correio 24h.
Foto: Divulgação/Vatican News Poucos dias antes de tomar posse como presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Edson Fachin esteve neste sábado (20) no Vaticano, onde se encontrou com o papa Leão XIV. As informações são da Agência Brasil. O papa sediou, na praça de São Pedro o Jubileu dos Operadores da Justiça, encontro voltado a juízes, advogados, procuradores e outros profissionais do direito e atrai delegações de todo o mundo. Devido ao grande número de peregrinos neste ano, o evento precisou ser deslocado para a área externa da praça de São Pedro, onde uma estrutura foi montada para que o papa pudesse ficar mais próximo dos presentes. Católico, Fachin assistiu ao discurso de Leão XIV, em que o pontífice disse que a justiça “não pode ser reduzida à mera aplicação da lei ou à atuação dos juízes”. Ele prosseguiu afirmando que “a justiça se concretiza quando se volta para os outros, quando a cada um é dado o que lhe é devido, até alcançar a igualdade em dignidade e oportunidades”. Em outro trecho, ao citar ensinamentos de Santo Agostinho sobre as relações entre Estado, justiça e fé, o papa Leão XIV disse que “sem justiça não se pode administrar o Estado; é impossível que haja direito em um Estado onde não há verdadeira justiça”. Em seguida ao discurso, Fachin entrou na fila e cumprimentou o papa. O ministro custeou a própria viagem, que foi realizada em articulação com a Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste Um homem morreu no fim da tarde deste sábado (20), após um confronto com policiais da 29ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM), na cidade de Jussiape, na Chapada Diamantina. O caso aconteceu por volta das 18h30, na Rua da Embasa, no centro do município. Identificado como Aparecido Barbosa de Carvalho Junior, de 34 anos, ele era morador da Fazenda Espinho, zona rural da cidade. Ele foi socorrido ao hospital, mas não resistiu aos ferimentos e teve o óbito confirmado pelo médico plantonista. Segundo informou a 20ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin) ao site Achei Sudoeste, a guarnição foi acionada para averiguar uma denúncia de tráfico de drogas em um bar na região. Durante a abordagem, um indivíduo tentou fugir e efetuou disparos de arma de fogo contra os policiais. A equipe reagiu e houve troca de tiros. Os militares relataram terem sido surpreendidos por novos disparos e novamente revidaram. Ao fim do confronto, o suspeito foi encontrado caído ao solo, ainda com uma arma de fogo em punho e portando uma bolsa preta com entorpecentes e munições.
Foto: WhatsApp/Achei Sudoeste Um jovem de 18 anos morreu após entrar em confronto com policiais da Rondesp Meio Oeste durante patrulhamento no bairro João Paulo II, em Bom Jesus da Lapa, na madrugada deste sábado (20). Segundo informou a corporação ao site Achei Sudoeste, os militares receberam informações de que um indivíduo armado estaria ameaçando moradores da região. Ao perceber a aproximação da guarnição, o suspeito tentou fugir, disparou contra os policiais e acabou atingido na troca de tiros. O jovem foi socorrido para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Bom Jesus da Lapa, mas não resistiu aos ferimentos. Com ele, os policiais apreenderam um revólver calibre .38, munições, 19 papelotes de cocaína, 23 buchas de maconha, celulares, dinheiro em espécie e embalagens utilizadas para acondicionar drogas. Todo o material foi encaminhado à 24ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin).
Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste Uma mulher de 62 anos foi encontrada morta na tarde desta sexta-feira (19), na Fazenda Jacaré, zona rural de Jacaraci. O corpo foi localizado por familiares na área externa de uma residência, próximo a uma casa de farinha. De acordo com a Polícia Militar, ao lado da vítima havia uma corda cortada, presa a uma das estruturas do telhado. Segundo informou a 94ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM) ao site Achei Sudoeste, familiares relataram que ainda tentaram reanimá-la após encontrá-la com sinais vitais, mas sem sucesso. A área foi isolada até a chegada da equipe do Departamento de Polícia Técnica (DPT), que realizou a perícia e removeu o corpo para o Instituto Médico Legal (IML) em Guanambi. O caso foi registrado e será investigado pelas autoridades.
Foto: Kauê Souza/Achei Sudoeste O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Defesa Civil Nacional, reconheceu, nesta sexta-feira (19), a situação de emergência por conta da estiagem nas cidades de Vitória da Conquista e Bom Jesus da Lapa, na região oeste da Bahia. As portarias com os reconhecimentos foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU). Agora, as prefeituras já podem solicitar recursos do Governo Federal para ações de defesa civil, como compra de cestas básicas, água mineral, refeição para trabalhadores e voluntários, kits de limpeza de residência, higiene pessoal e dormitório, entre outros. Cidades com o reconhecimento federal de situação de emergência ou de estado de calamidade pública podem solicitar ao MIDR recursos para ações de defesa civil. A solicitação pelos municípios em situação de emergência deve ser feita por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD). Com base nas informações enviadas nos planos de trabalho, a equipe técnica da Defesa Civil Nacional avalia as metas e os valores solicitados. Com a aprovação, é publicada portaria no DOU com o valor a ser liberado.
Foto: Divulgação/PRF Nesta sexta-feira (19), por volta de 10h, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) cumpriu mais um mandado de prisão durante fiscalização de rotina na região de Jequié. A ação ocorreu no km 677 da BR-116. Os policiais abordaram um veículo VW/24.250 CLC 6x2, que era conduzido por um homem e transportava um passageiro. Após os procedimentos de fiscalização, foi identificado que havia um mandado de prisão em aberto contra o passageiro. A ordem judicial estava relacionada ao crime de tráfico ilícito de entorpecentes. Diante dos fatos, o indivíduo foi detido e encaminhado para a Delegacia Territorial de Jequié, onde permanecerá à disposição da Justiça.
Foto: WhatsApp/Achei Sudoeste O prefeito de Ibipitanga, Humberto Rodrigues (PT), o Beto, reassumiu oficialmente o comando do município nesta sexta-feira (19), após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que determinou sua reintegração ao cargo. O gestor celebrou o retorno em vídeo publicado nas redes sociais. “Eu acredito na justiça, é a coisa que mais acredito. Não só na justiça da terra, mas também na justiça de Deus. Estou muito feliz de estar aqui com vocês. Fiquei esses dias angustiado, mas acredito que saí transformado desse momento difícil”, disse Rodrigues, destacando que seguirá confiante na apuração das denúncias. Segundo apurou o site Achei Sudoeste, o prefeito estava afastado desde 27 de junho por decisão do ministro Kassio Nunes Marques, após ser alvo da Operação Overclean. A investigação apura suspeitas de corrupção, fraudes em licitações e desvio de verbas públicas ligadas à liberação de emendas parlamentares destinadas aos municípios de Boquira, Ibipitanga e Paratinga, entre 2021 e 2024. Além de Rodrigues, o prefeito de Boquira, Alan França (PSB), que também havia sido afastado pelo STF no âmbito da mesma operação, já tinha reassumido o cargo no último dia 05. Ambos são investigados por suposto pagamento de vantagens indevidas e manipulação em processos licitatórios. No discurso, Rodrigues disse estar “tranquilo e sereno”, ressaltando que não teme a continuidade das investigações. “Espero que os verdadeiros culpados paguem por isso”, afirmou.