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Mulheres agricultoras de Barreiras avançam na produção agroecológica Foto: Divulgação/CAR

Alimentação saudável, produção agroecológica e conservação da biodiversidade. Esses são os principais benefícios que os 35 sistemas de Produção Agroecológica Integrada e Sustentável (PAIS), construídos a partir dos investimentos do Governo do Estado, por meio da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), proporcionaram às mulheres agricultoras do município de Barreiras, no oeste da Bahia. Além dos sistemas circulares de produção, está sendo implementado também um viveiro de mudas no local, que vai promover o reflorestamento de mudas nativas e a geração de renda no local, como analisa a presidente da Associação Comunitária dos Agricultores Familiares e Moradores do Chico Preto, São Vicente e Lamarão, e beneficiária do projeto, Detina Cruz. “Os sistemas são necessários para gerar renda, promover alimentação segura e sustentável, além de promover uma técnica de cultivo e produção de alimentos, que mantém uma relação de equilíbrio com a natureza”.  Já a agricultora Adriana Rodrigues comemora o aumento na produção sem agrotóxico e com adubação orgânica, graças à assistência técnica prestada por meio da Humana Brasil, contratada via Bahia Produtiva. “Hoje, planto cana-de-açúcar, mandioca, milho, feijão e uma pequena horta, além da criação de galinhas, porcos, patos, gansos e marrecos. Minha alimentação mudou muito a partir da produção, pois não preciso mais comprar fora. Alimentos saudáveis são tudo de bom”.

Agricultores de Presidente Jânio Quadros e Guajeru avançam na produção de alimentos Foto: Divulgação/CAR

Mais produção, mais alimentos saudáveis na mesa e renda extra para as famílias agricultoras. Esses são alguns dos resultados dos investimentos do Governo do Estado, por meio da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), para o desenvolvimento econômico a partir do rural no território do sudoeste baiano. Nos últimos dias, famílias agricultoras dos municípios de Tremedal, Presidente Jânio Quadros e Guajeru avançaram na produção e garantiram alimento e renda para as suas famílias. Na Associação dos Pequenos Produtores Rurais do Vale do Riacho do Humaitá Lagoa do Bino e Capinal, no município de Guajeru, os recursos de R$ 66,1 mil elevaram a produção na horticultura e na produção de Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANC). A agricultora Elísia Teixeira ressalta a importância da chegada de 22 kits de irrigação. “Algumas famílias não produziam e hoje já possuem alimentos para o consumo familiar e também para a comercialização dentro da comunidade, no Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) e também em feiras da região de Guajeru e Caculé”, informou. Os esforços na Associação dos Agricultores Familiares do Povoado de Serra Escura, em Presidente Jânio Quadros, culminaram na reativação de uma feira na comunidade de Serra Escura.   O presidente da Associação, Gilvane Rocha, analisa os frutos do projeto que destinou R$ 76,1 mil na implantação de quintais produtivos. “Hoje, a gente produz vários tipos de hortaliças, alface, couve, cenoura, beterraba, chuchu, coentro e realizamos a comercialização na feira da comunidade todos os domingos. Os agricultores tiram o seu alimento para a subsistência e levam o excedente para essa feira livre no povoado. Estão todos felizes e animados com a produção, que é livre de agrotóxicos”, reforçou.

Nova agroindústria de frutas vai triplicar produção de agricultores em Urandi Foto: Divulgação/CAR

Os agricultores e agricultoras familiares da Associação dos Pequenos Produtores do Vale do Rio Covas de Mandioca, sediada no município de Urandi, no Sertão Produtivo do sudoeste baiano, estão felizes da vida. Na sexta-feira (30), o Governo do Estado, por meio da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), entregou a requalificação da unidade de beneficiamento de frutas, com novos equipamentos que vão triplicar a produção no local. O presidente da Associação, Joaquim Aranha, comemora as mudanças na qualidade e na quantidade de produtos fabricados da nova unidade. “Essa ampliação será muito importante para a geração de renda, para fixar as famílias no campo e melhorar a qualidade dos produtos. A vida das pessoas dará um salto de qualidade muito grande. Vamos triplicar a nossa capacidade de produção e, como consequência, esperamos a triplicação das vendas”, celebrou. 

Nova agroindústria de frutas vai triplicar produção de agricultores em Urandi Foto: Divulgação/CAR

A nova unidade beneficiará a produção de frutas para a fabricação de polpas a exemplo de acerola, goiaba, maracujá-do-mato, manga, abacaxi e o carro-chefe da Associação, a de umbu. Além disso, os agricultores familiares vão trabalhar com outros produtos derivados dessas frutas, a exemplo de doces e licores. Sobre a triplicação das vendas, o presidente da Associação comenta a importância da comercialização dos itens nas feiras livres e nos mercados institucionais como o do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). “Vamos poder entregar a mais pessoas uma polpa de qualidade, que beneficia a saúde das pessoas e também das crianças nas escolas”, enfatiza Joaquim. A Associação foi beneficiada com recursos da ordem de R$ 859 mil, por meio do Bahia Produtiva, projeto executado pela CAR, empresa pública vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), com cofinanciamento do Banco Mundial. Outra importante estrutura entregue nesta sexta-feira, em Urandi, foi a ponte em estrutura mista do povoado de Poções, que vai viabilizar o acesso da população à sede do município. Com investimento total de mais de R$ 353 mil, a nova ponte vai facilitar também o escoamento dos produtos oriundos da agricultura familiar, além de dar mobilidade à população rural que reside nos arredores.

Quilombolas de Palmas de Monte Alto comemoram produção de nova casa de farinha Foto: Divulgação/CAR

Os agricultores e as agricultoras familiares do Quilombo de Vargem Alta, no município de Palmas de Monte Alto, no sudoeste da Bahia, estão entusiasmados com a produção da nova casa de farinha, reformada e ampliada, a partir de investimentos do Governo do Estado por meio da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR). A nova casa de farinha está gerando renda para as famílias agricultoras da Associação dos Pequenos Agricultores Rurais e Vizinhos da Comunidade de Vargem Alta, beneficiada com investimentos da ordem de R$ 742 mil, via projeto Bahia Produtiva. Os recursos foram destinados à entrega de equipamentos como máquinas de prensa e trituração, extração de fécula, bancadas com cadeiras, além de itens para a base de produção e o serviço de assistência técnica qualificada prestada pela Cooperativa de Trabalho, Assessoria Técnica e Educacional para o Desenvolvimento da Agricultura Familiar (Cootraf). A secretária da Associação, Sidalia Montalvão, comemora os resultados das primeiras produções. “Foi muito significante essa reforma, porque é o nosso meio de trabalho enquanto agricultores. Aprendemos pela assistência técnica o modo correto de fabricar a farinha, a tapioca, as rações. Foram ensinamentos desde a higienização até a comercialização dos produtos”, agradeceu. O agricultor Manoel de Lima enfatiza a importância da comercialização dos produtos. “Hoje, a nossa produção é de 10 a 12 sacos de farinha de 50 quilos e estamos vendendo tanto na vila aqui perto, quanto no mercado em Palmas de Monte Alto. Está sendo muito bom e a nossa expectativa é melhorar cada vez mais”, comemorou.

Casa de farinha e assistência técnica elevam renda de agricultores familiares em Poções Foto: André Frutôso/CAR

Assistência técnica qualificada aliada com a entrega de novas máquinas e equipamentos para favorecer a produção. Essa é uma das estratégias do Governo do Estado, por meio da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), para alavancar a produção de alimentos saudáveis e a geração de renda de agricultores e agricultoras familiares pela Bahia. Essa prática traz desenvolvimento aos quatros cantos do estado. É o que acontece na Associação Comunitária de Tremendal, na comunidade Bandeira Nova, no município de Poções, no sudoeste da Bahia. Por lá, o destaque na produção é a mandiocultura que, a partir dos investimentos na requalificação da unidade de beneficiamento de mandioca, agricultores e agricultoras passaram a produz mais farinha e outros derivados da mandioca, melhorando a qualidade de vida.  A evolução foi acompanhada pela tecnóloga em Gestão Ambiental, Edineia Oliveira, contratada pelo projeto Bahia Produtiva como Agente Comunitária Rural (ACR). “A vida melhorou muito aqui porque, hoje, os equipamentos da casa de farinha são todos elétricos e a prensa, que antes era manual, agora é hidráulica. Isso faz muita diferença na produção. Temos também a parte da cozinha comunitária, onde algumas famílias já trabalham fazendo biscoitos, pães e beijus e vendendo tanto dentro da comunidade como fazendo entregas para a cidade”, analisa Edineia. O projeto também conta com a parceria do município. O diretor-presidente da CAR, Jeandro Ribeiro, elevou a importância dessa união de esforços. “Esse é um grande equipamento para processar derivados de mandioca e melhorar a vida dos agricultores e agricultores. A ação mostra que o município entendeu a dinâmica de parceria com o Governo do Estado”. Com a nova casa de farinha, a expectativa é de incremento na produção e venda de farinha, o que vai resultar na elevação do faturamento mensal de R$ 25 mil para R$ 35 mil por mês no primeiro ano, mas a expectativa é chegar a R$ 53 mil. O Bahia Produtiva é um projeto executado pela CAR, empresa pública vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), com cofinanciamento do Banco Mundial.

Caetité: Associações realizam capacitação sobre gestão eficiente no abastecimento de água Foto: Divulgação/CAR

Com o objetivo de aprimorar o conhecimento dos operadores e fortalecer as associações filiadas, a Central de Associações Comunitárias de Caetité, a 100 km de Brumado, está promovendo durante o mês de maio o Treinamento de Operadores e a Capacitação das Associações. Essas iniciativas têm como propósito fornecer treinamento especializado para os operadores, abordando temas relevantes relacionados aos sistemas de abastecimento de água, ao mesmo tempo em que capacitam as associações para um papel mais ativo na gestão compartilhada e no desenvolvimento comunitário. Fundada em 2020 com recursos do Governo do Estado, via Bahia Produtiva, projeto executado pela Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), a Central adota um modelo de gestão compartilhada, com a participação ativa de Associações Comunitárias, Prefeituras Municipais, Governo do Estado e outras parcerias, visando garantir o abastecimento de água de forma equitativa e com qualidade. Atualmente, a Central opera um total de 49 sistemas de abastecimento de água, abrangendo 14 municípios e fornecendo água tratada para aproximadamente 31 mil pessoas residentes em áreas rurais. As capacitações estão sendo realizadas na sede da Central de Caetité, com o intuito de atender todas as comunidades filiadas. Os operadores recebem orientações técnicas, que englobam tanto aspectos teóricos quanto práticos. Os temas abordados incluem a manutenção adequada e preventiva dos equipamentos, os processos de tratamento de água e as diretrizes de segurança operacional.

Agroindústria de mandioca gera oportunidades para comunidade rural de Jequié Foto: Marcos Santos/USP

As famílias agricultoras da comunidade de Itajuru, no município de Jequié, no sudoeste da Bahia, tem motivo para comemorar. A inauguração tão aguardada da Unidade de Processamento de Derivados da Mandioca acontece neste sábado (20), pelo Governo do Estado. A unidade conta com investimentos da ordem de R$ 433,6 mil por meio do projeto Bahia Produtiva, executado pela Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), empresa pública vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), com cofinanciamento do Banco Mundial. A partir de agora, os agricultores do Distrito Itajuru têm a oportunidade de dar um verdadeiro salto na sua produção de mandioca. A agroindústria oferece uma estrutura moderna e completa para o beneficiamento da mandioca, para transformá-la em deliciosos e diversos produtos derivados. Farinha, biscoito polvilho, bolo, beiju serão apenas algumas das opções que ganharão a vida na agroindústria. A Presidente da Associação de Mulheres do Assentamento Flor da Terra, Lilian Michele Leonam, conta que é uma alegria para toda a comunidade ver esse sonho se tornar realidade. “A gente trabalhava dentro das nossas próprias casas e agora vamos produzir em um espaço adequado, com mais higiene e isso vai melhorar a qualidade e dar mais valor aos nossos produtos”.

Produção de alimentos complementa renda de agricultores de Candiba Foto: Divulgação/CAR

Manga, goiaba, cebola, tomate, maxixe, abóbora, banana, melancia. Os agricultores familiares da Associação dos Produtores Rurais de Pilões, da zona rural de Candiba, na região sudoeste da Bahia, já possuem uma variedade de alimentos em seus quintais, graças ao apoio do Governo do Estado, por meio do projeto Bahia Produtiva, da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR). A venda desses produtos para estabelecimentos comerciais da região garante uma renda complementar para os agricultores que estão animados com a segunda colheita realizada. A presidente da associação, Carmem Aparecida Cardoso, conta que antes havia cultivos básicos e para consumo. “Tivemos um grande avanço relacionado ao cultivo de alimentos de subsistência e despertamos o desejo de plantar mais e alimentos diferentes também”. Foram, no total, R$ 55,8 mil investidos em insumos como sementes, sistemas de irrigação, bombas, fita gotejadora, adubação, entre outras melhorias para o desenvolvimento da produção dos agricultores de Pilões. A iniciativa faz parte das ações Segurança Alimentar e Nutricional (SAN) do projeto. Os agricultores contam ainda com o serviço de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER) pelo Mais ATER, ação coordenada pela Superintendência Baiana de Assistência Técnica e Extensão Rural (Bahiater), unidade da SDR, em parceria com a Prefeitura Municipal e o Consórcio Alto Sertão

Apicultores de Bom Jesus da Lapa recebem unidade de beneficiamento de mel Foto: Divulgação

Os apicultores da comunidade Mossorongo, localizada no município de Bom Jesus da Lapa, Território de Identidade Velho Chico, comemoram a entrega da Unidade de Beneficiamento de Mel, totalmente requalificada e equipada. A unidade, que está sob a gestão da Associação de Pequenos Produtores Rurais Arco Verde, foi criada no ano de 1999 e vem desenvolvendo atividades na área ambiental e de geração de renda, tendo como carro chefe a apicultura. A produção, que hoje é de 20 toneladas de mel por safra, tem a expectativa de crescer para 100 toneladas. A venda é realizada para o mercado local e a granel, para empresas exportadoras. Os investimentos são do Estado da Bahia, via projeto Bahia Produtiva, no valor de R$ 536 mil. Também foram entregues equipamentos para a produção e kits apícolas e veículo utilitário para transporte da produção. Além disso, os apicultores e apicultoras contam com o serviço de Assistência técnica e Extensão Rural (ATER). Ana Carolina Nogueira é uma das apicultoras associadas. Ela explica que havia uma deficiência na área de transporte, espaço físico e equipamentos. “O projeto ampliou e melhorou as condições da agroindústria, possibilitou a aquisição de um veículo utilitário e com a assistência técnica, os apicultores foram capacitados e, hoje, produzem em melhor e maior quantidade. É uma nova fase da apicultura da região”. O aspecto organizativo coletivo é uma das características e potencialidades do sistema produtivo do mel no território, para viabilizar a colheita, o beneficiamento e a comercialização. Ao reunirem um volume significativo de produção, os apicultores podem usar essa vantagem competitiva como instrumento de barganha, melhorando as condições de negociação em relação ao preço, prazo e forma de pagamento, gerando benefícios aos associados e associadas.

Produção de melancias aumenta renda de agricultores familiares de Palmas de Monte Alto Foto: Divulgação/CAR

Fruta saborosa e rica em água, com diversos benefícios para o organismo humano, a melancia produzida por agricultores e agricultoras familiares de Palmas de Monte Alto, a 177 km de Brumado, tem feito sucesso no território Sertão Produtivo. Após a chegada dos kits produtivos, contendo sementes, mangueiras, fitas de gotejamento e telas, a Associação dos Moradores da Fazenda Caraíbas avançou na produção de frutas e verduras, especialmente na produção de melancias, que têm abastecido feiras pela região. “Estamos satisfeitos com a produção, porque agora nós não compramos mais verduras. As sementes que recebemos de alface, melancia e todos os outros tipos, são de qualidade e já melhorou em 50% a nossa renda, porque alguns feirantes passaram a vir até à roça do agricultor buscar as melancias, porque são melancias de qualidade e estão tendo muita saída”, comentou a presidente da Associação, Deliana Guedes. As 35 famílias agricultoras da Associação receberam os investimentos via Bahia Produtiva, projeto executado pela Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), empresa pública vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), com cofinanciamento do Banco Mundial.

Experiência com a produção de umbu gigante deverá ser multiplicada em Anagé Foto: Divulgação/CAR

A experiência da produção de mudas de umbu gigante, de agricultores da comunidade de Gameleira, no município de Anagé, a 80 km de Brumado, que é referência no Nordeste brasileiro, está sendo replicada pelo estado da Bahia. Resistente, altamente produtiva, as mudas de umbu gigante resultam em uma boa qualidade de frutos e bom retorno financeiro para os produtores. A produção exitosa foi conferida, nesta semana, por uma equipe técnica da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), empresa pública vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), que estuda a possibilidade de ampliar o cultivo para outros agricultores e agricultoras familiares. Na propriedade de Abmario Ribas, conhecido como José de Lé, são cerca de 400 pés e, neste ano a expectativa é produzir 1.300 quilos da fruta e sete mil mudas. Ele explica como começou a cultivar em uma área experimental. “O umbu gigante veio através de um pesquisador, fui pesquisando mais, tomando gosto pela planta e comecei a multiplicar as mudas. Era pedreiro em São Paulo, mas depois do plantio de umbu gigante resolvi ficar na minha terra e, hoje, forneço frutos para alguns mercados de Vitória de Conquista, mas já realizei a venda para diversos estados do Nordeste, e envolvi meus dois filhos também na produção”.

Experiência com a produção de umbu gigante deverá ser multiplicada em Anagé Foto: Divulgação/CAR

Seu filho, Jonas Ribas, também é produtor de umbu gigante. Formado em uma Escola Família Agrícola (EFA), ele aprendeu como a agricultura familiar é rica, diversa e traz oportunidades para os jovens. “Foi ao longo da minha passagem pela EFA que meu pai começou a atividade da produção de umbu. Percebi que dá para ganhar um dinheirinho com o umbu e desenvolver atividades na própria propriedade, para ter uma renda e se manter na roça”. A CAR, em parceria com a Embrapa Semiárido, implantou um Campos de Aprendizados Tecnológicos (CAT) de umbu gigante, no município de Anagé, capacitando os agricultores, e formando um jardim clonal para a multiplicação do umbu gigante na região. Por meio do projeto Pró-Gavião estimulou os agricultores a produzir, comercialmente, o umbu, para além da produção extrativista.

83 títulos de terra são entregues a agricultores familiares em Barra da Estiva Foto: Divulgação/SDR

Foram entregues, nesta quarta-feira (20), 83 títulos de terra em benefício de agricultores e agricultoras familiares de Barra da Estiva, a 123 km de Brumado, na região sudoeste da Bahia. Os títulos de terra entregues são resultado da parceria firmada entre a Coordenação de Desenvolvimento Agrário (CDA), unidade da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), com o Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento do Circuito do Diamante da Chapada Diamantina (CIDCD) – Chapada Forte, no âmbito do Projeto Bahia Mais Forte, Terra Legal, e a Associação dos Registradores de Imóveis da Bahia (Ariba), que viabilizou a entrega de títulos registrados e outros em processo de registro em cartório. O título de terra é um documento que permite o acesso a outras políticas públicas, inclusive, de acesso ao crédito, para viabilizar a produção na propriedade rural e garante aos agricultores e agricultoras familiares segurança jurídica e possibilidade de sucessão rural.

Jovens são capacitados para atuarem com sustentabilidade no sudoeste da Bahia Foto: Divulgação/CAR

Para refletir e discutir sobre o seu papel em comunidades rurais e sobre a sustentabilidade de empreendimentos produtivos, cerca de 40 jovens, dos territórios de identidade Médio Sudoeste, Sudoeste e Médio Rio de Contas, participaram, nesta quinta-feira (7) e sexta-feira (8), de uma oficina de capacitação. O evento foi realizado no município de Vitória da Conquista. Os jovens são Agentes Comunitários Rurais e Agentes Comunitários de Apicultura, que atuam no projeto Bahia Produtiva, executado pela Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), empresa pública vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural do Estado da Bahia (SDR). O objetivo da oficina foi refletir e discutir sobre o papel desses(as) jovens, sobre o cenário futuro de atuação profissional desses agentes e sobre a construção da sustentabilidade dos empreendimentos acompanhados por meio do Bahia Produtiva. Durante a oficina foram registradas experiências exitosas dos últimos anos, orientadas ações dos(as) agentes e discutido o serviço de assistência técnica e extensão rural (Ater) e sua importância para o desenvolvimento rural, dos(as) agentes que apoiam o processo de extensão rural junto aos agricultores e agricultoras familiares e suas organizações produtivas. A capacitação será realizada em todos os territórios de identidade, como parte da metodologia dos serviços continuados de capacitação e assistência técnica e extensão rural junto a organizações produtivas, agricultores familiares e outras populações tradicionais do campo, acompanhadas por meio do projeto Bahia Produtiva, que atua ainda na implantação de agroindústrias, entre outras iniciativas de inclusão produtiva. Para nivelar o entendimento sobre a dinâmica dessas atividades, a oficina contou com a participação de representantes de instituições que prestam o serviço de Ater nesses territórios.

Investimentos melhoram produção de leite em cooperativa de Lagoa Real Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

Nesta quarta-feira, dia 1º de junho, foi comemorado o Dia Mundial do Leite, um dos seis primeiros produtos mais importantes da agropecuária brasileira. Na Bahia, com o apoio do Governo do Estado, por meio das unidades da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), agricultores e agricultoras têm obtido grandes resultados tanto na sua capacidade de produção quanto na ampliação das vendas. Os recursos são aplicados na construção e requalificação de agroindústrias, apoio para cerca de 50 laticínios, aquisição de máquinas e equipamentos, de veículos, de mudas de palma, na assistência técnica e extensão rural (Ater) e para a melhoria na base de produção e gestão do empreendimento, abrangendo a área de vendas do produto, entre outras ações. Somente pelo projeto Bahia Produtiva, estão sendo investidos R$ 62,6 milhões no sistema produtivo do leite, melhorando a vida dos produtores. No município de Lagoa Real, a 80 km de Brumado, por exemplo, agricultores e agricultores familiares da Cooperativa dos Produtores de Leite e Cereais de Lagoa Real estão colhendo os frutos dos investimentos. Foram R$ 3,2 milhões destinados para o melhoramento genético do rebanho, com inseminação artificial e a melhoria na estrutura para a higiene, ordenha e alimentação do rebanho. Faz ainda parte do projeto assistência técnica e extensão rural (Ater), assistência técnica em gestão (Ateg) e aquisição de equipamentos, com novas tecnologias, que estão viabilizando e qualificando a produção, não só do leite pasteurizado, mas também de iogurte, queijo e manteiga, comercializados em Lagoa Real e em municípios vizinhos.  O presidente da cooperativa, José Anselmo de Freitas Júnior, fala das melhorias que impactam diretamente no bolso do produtor. “A gente hoje já tem animais nascidos nas propriedades com a produção de 30 a 35 litros, por conta desse trabalho de melhoramento genético do rebanho, de cerca de três anos. Antes ficava na faixa de 10 litros”.

Sistema produtivo do leite gera renda para famílias agricultoras em Lagoa Real Foto: Divulgação/SDR

Agricultores e agricultores familiares do município de Lagoa Real, a 80 km de Brumado, e municípios circunvizinhos, que atuam no sistema produtivo do leite, estão colhendo os frutos dos investimentos do Governo do Estado, por meio do projeto Bahia Produtiva, a partir de convênio, da ordem de R$ 3,2 milhões, com a Cooperativa dos Produtores de Leite e Cereais de Lagoa Real. A iniciativa inclui, entre outras ações, os procedimentos para o melhoramento genético do rebanho com inseminação artificial e melhoria na estrutura para a higiene, ordenha e alimentação do rebanho, nas propriedades das 98 famílias atendidas diretamente pela ação. Faz ainda parte do projeto, que indiretamente beneficia um total de 150 famílias, assistência técnica e extensão rural (Ater), assistência técnica em gestão (Ateg) e aquisição de equipamentos, com novas tecnologias, que estão viabilizando e qualificando a produção, não só do leite pasteurizado, mas também de iogurte, queijo e manteiga, comercializados em Lagoa Real e em municípios vizinhos. José Anselmo de Freitas Júnior, presidente da cooperativa, explica que a cooperativa, que existe há 24 anos e a cerca de 17 anos funciona, efetivamente, com o objetivo de atender prioritariamente os produtores da agricultura familiar, praticamente, 100% dos produtores do território Sertão Produtivo. Ele conta ainda que a capacidade instalada de processamento da agroindústria é de até 15 mil litros de leite por dia. “O suporte que temos, e, principalmente, a ação do veterinário junto aos produtores, [para suprir] uma deficiência que é a da assistência técnica, foi muito importante, com relação à qualidade genética do rebanho, com inseminação artificial e no próprio dia a dia dos produtores com os animais. A gente hoje já tem animais nascidos nas propriedades com a produção de 30 a 35 litros, por conta desse trabalho de melhoramento genético do rebanho, de cerca de três anos. Antes ficava na faixa de 10 litros”, destacou José Anselmo.

Região de Caetité conta com 217 sistemas de abastecimento de água Foto: WhatsApp/Achei Sudoeste

Mais um sistema integrado de abastecimento de água foi concluído pelo Governo do Estado, por meio do projeto Bahia Produtiva, no município de Caetité, a 100 km de Brumado. Desta vez, na localidade de Caldeiras. Na região, já foram realizadas 217 ligações de água. Além de Caldeiras, as comunidades de André, São José e Sapé também foram beneficiadas. Uma das casas que já contam com água tratada nas torneiras é a de João Batista de Araújo. “O projeto chegou para resolver o problema da falta de água na comunidade de Caldeiras. Agora, tem água na casa de todo mundo. Uma maravilha”.  A ação é realizada no âmbito do Bahia Produtiva, projeto executado pela Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), empresa pública vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), em parceria com a Companhia de Engenharia Hídrica e de Saneamento da Bahia (Cerb) e a Central de Associações Comunitárias de Caetité, responsável pela manutenção e operação do sistema. De acordo com a Gerente da Central de Associações de Caetité, Poliana Brandão, em abril deste ano, a Central irá fazer 1 ano que está, de fato, estruturando-se e iniciando suas atividades. “A Central está atendendo a oito sistemas, com 2.220 ligações, em 20 localidades. Já estamos atendendo aos municípios de Paratinga, Aracatu, Tanque Novo, Iuiú e Caetité. Até dezembro de 2022, a Central irá atender 75 sistemas, totalizando 10.630 ligações, em 220 localidades rurais do estado da Bahia”.

Agricultores do sudoeste baiano melhoram hábitos com alimentos da biodiversidade local Foto: Divulgação/CAR

Agricultores e agricultoras familiares de comunidades rurais do Sudoeste Baiano agora possuem hábitos alimentares mais diversificados e nutritivos, a partir da valorização da biodiversidade local. Esse é o resultado do Plano de Ação de Segurança Alimentar e Nutricional do projeto do Governo do Estado, Bahia Produtiva. Isso foi possível após a capacitação realizada pelo Centro de Convivência e Desenvolvimento Agroecológico do Sudoeste da Bahia (Cedasb), prestadora de assistência técnica e extensão rural (Ater) contratada pelo projeto, nas Comunidades Bela Vista e Casa Nova, no município de Belo Campo, Timorante, de Nova Canaã, e Bengo, em Bom Jesus da Serra. A capacitação contou com o diálogo com os agricultores sobre a correlação da alimentação com a saúde e sobre a importância do valor nutricional dos alimentos que são consumidos no dia a dia. Os participantes foram incentivados a realizar o uso integral dos alimentos e a valorizar a biodiversidade local. A oficina foi realizada pela nutricionista Veranúbia Mascarenhas, da VP Nutrição Funcional. “Fica evidente que apesar da grande diversidade de alimentos que existem, a maioria das pessoas acabam consumindo as mesmas coisas todos os dias”. Durante as atividades foram realizadas visitas nos quintais produtivos de alguns beneficiários do projeto, sendo possível identificar no campo alimentos bons, nutricionalmente, que eram negligenciados pelas famílias, como também algumas plantas e flores alimentícias que as agricultoras e os agricultores não sabiam que eram comestíveis. A agricultora Berlamina Vieira de Deus, moradora da Comunidade Bela Vista, afirmou que o projeto contribuiu para o conhecimento sobre a importância dos produtos naturais. “Não tínhamos o hábito de utilizar [esses produtos] na alimentação e com esse projeto tivemos a oportunidade de aprender e dar mais valor a riqueza que temos dos nossos alimentos naturais. Então, para mim, foi uma maravilha! A gente optava pelos produtos industrializados, que não tinham um valor tão nutritivo quanto os dos produtos que hoje são produzidos aqui no nosso quintal”.

Bahia investe mais de R$ 61 milhões no sistema produtivo do mel Foto: Divulgação

Para adoçar a vida de baianos, baianas e de populações de diversos estados do país e até do exterior, a Bahia se desenvolve, cada vez mais, quando o assunto é a apicultura e a meliponicultura. Com os investimentos de mais de R$ 61 milhões, dos projetos Bahia Produtiva e Pró-Semiárido, neste sistema produtivo, o estado já é o quarto maior do país nessa atividade, beneficiando 20 mil famílias pelos territórios de identidade da Bahia. Segundo a Pesquisa Pecuária Municipal (PPM 2020) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a produção do mel na Bahia teve o maior crescimento absoluto do Brasil, subindo a produção de 3,7 mil toneladas para o recorde de 5 mil toneladas. O avanço é puxado por municípios como Campo Alegre de Lourdes, o quinto maior produtor de mel do país. Neste município do território Sertão do São Francisco, encontra-se a Cooperativa dos Pequenos Apicultores de Campo Alegre de Lourdes (Coapical) que produziu, somente em 2021, 44 toneladas de mel a granel, exportados de forma indireta para os Estados Unidos. De acordo com o diretor financeiro da Coapical, Filemon Jurema de Oliveira, esse montante é consequência dos recursos de mais de R$ 2,8 milhões do projeto Bahia Produtiva, que investiu em assistência técnica e extensão rural (Ater), entreposto de mel e kits de produção apícola, beneficiando mais de 400 famílias da região. “Os projetos contribuíram para melhorar a parceria entre apicultor e cooperativa, com a questão de treinamento, melhoria da infraestrutura, embalagem e aumento da produção. E, a partir de 2022, a gente vai colher os resultados do que foi feito durante esses cinco anos de Bahia Produtiva”, comemorou Filemon. Outra cooperativa que teve superávit nas vendas em 2021 foi a Cooperativa dos Apicultores de Ribeira do Pombal (Cooarp), que se destacou com o lançamento da marca de mel Melira, com novas embalagens e produtos como o mel com pedaços de favo. Nayara Bispo, gestora da cooperativa, celebra o resultado de R$ 4,2 milhões em vendas. “Foram 234 toneladas produzidas este ano, o que representou um aumento de 20% na produção e melhorou muito a renda dos nossos cooperados”. A expectativa da cooperativa é que a comercialização cresça ainda mais no próximo ano, com a reforma da unidade de beneficiamento de produtos das abelhas, a construção da nova casa de mel e a entrega do caminhão 4×4, que vai facilitar a logística da migração das abelhas da cooperativa. Ou seja, mais mel sendo escoado, mais saúde para os consumidores e mais mudança de vida para os apicultores e apicultoras do estado.

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