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Anvisa publica registro da vacina contra a dengue do Butantan Foto: Reprodução/TV Brasil

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta segunda-feira (8) no Diário Oficial da União (DOU) o registro da vacina contra a dengue desenvolvida pelo Instituto Butantan.

O registro do imunizante já havia sido anunciado pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, no fim de novembro. A intenção da pasta é começar a aplicação das doses em 2026, de forma gratuita, via Sistema Único de Saúde (SUS).

Em nota, a Anvisa informou que a publicação oficializa a conclusão do processo regulatório e permite a produção e a comercialização do imunizante — que será ofertado exclusivamente pela rede pública.

“O registro é um marco para o enfrentamento da dengue no Brasil. A vacina passou por todas as etapas de análise técnica e regulatória previstas na legislação sanitária, garantindo sua segurança, qualidade e eficácia”, destacou a agência.

O comunicado cita ainda que a vacina é tetravalente e combate os quatro sorotipos da dengue, além de ser aplicada em dose única. “Essa é a primeira vacina contra a dengue a ser produzida por um laboratório nacional”, completou a Anvisa.

A nota ressalta que, mesmo com o registro do imunizante, o Instituto Butantan deve dar continuidade aos estudos adicionais da vacina e realizar o monitoramento ativo de seu uso pela população em geral.

“A tecnologia utilizada pelo novo imunizante é a de vírus vivo atenuado, que é segura e já empregada em diversas outras vacinas em uso no Brasil e no mundo”, destacou a agência.

A indicação da dose aprovada pela Anvisa é para pessoas na faixa etária de 12 a 59 anos, perfil que, segundo a nota, ainda pode ser ampliado no futuro, a depender de novos estudos.

Em novembro, o Instituto Butantan informou que já havia 1 milhão de unidades da vacina prontas para distribuição. A estimativa do Butantan é ter disponível mais de 30 milhões de doses em meados de 2026.

Anvisa aprova registro de vacina 100% nacional contra dengue Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou nesta quarta-feira (26) o registro pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) da vacina da dengue (Butantan-DV) produzida pelo Instituto Butantan. A intenção é começar a aplicação das doses em 2026, de forma gratuita, pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Segundo o Instituto Butantan, já há 1 milhão de unidades da vacina contra a dengue prontas para distribuição. Este é o primeiro imunizante no mundo de apenas uma dose. A estimativa do Butantan é ter disponível mais de 30 milhões de doses em meados de 2026.

“Hoje é um dia de alegria, de vitória da vacina, de vitória da ciência, de vitória da cooperação entre o SUS brasileiro e de suas instituições públicas que estão espalhadas pelo país, entre elas o Instituto Butantan”.

Padilha, ao lado do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, ressaltou a qualidade da vacina contra a dengue.

“Sabemos já dos dados publicados, sabemos da segurança dessa vacina. Estamos falando de um hat-trick: é uma vacina 100% brasileira, tem capacidade de proteção ampla e é uma dose apenas”.

A nova vacina será integrada ao Programa Nacional de Imunização (PNI). De acordo com o governo, o ministério apresentará a novidade já nesta quinta-feira (27) à Comissão Tripartite, formada por secretários estaduais e municipais de saúde, bem como a estratégia de incorporação.

“Queremos começar a utilização dessa vacina no começo do calendário vacinal de 2026”, revelou o ministro.

Prefeitura de Brumado inicia nova etapa do mutirão de limpeza no Bairro Baraúnas Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

A Prefeitura de Brumado segue intensificando as ações de combate ao mosquito da dengue e, nesta semana, realiza mais uma etapa do mutirão de limpeza.

A operação acontece nesta quarta (26) e quinta-feira (27), no Bairro Baraúnas, com o objetivo de recolher entulhos, objetos sem uso e materiais que possam acumular água após o período de chuvas.

A iniciativa dá continuidade ao trabalho iniciado na semana passada no Bairro São José, onde equipes municipais percorreram as ruas recolhendo grandes volumes de resíduos.

Para esta nova etapa, a orientação permanece a mesma: os moradores devem colocar o entulho na porta de casa nos dias da ação para que as equipes possam realizar a coleta de forma rápida e eficiente.

A proposta é unir esforços entre poder público e população para manter os bairros limpos e seguros.

Com o aumento das chuvas, a atenção precisa ser redobrada. Ambientes limpos e livres de acúmulo de água são fundamentais para evitar a proliferação do mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika.

Brumado realiza ação de combate à dengue com mutirão de limpeza no bairro São José Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste-

A Prefeitura de Brumado deu início a uma nova frente de combate ao mosquito aedes aegypti, responsável pela transmissão da dengue.

A iniciativa, considerada inédita no município, já começou a ser divulgada por meio de carro de som que percorreu o bairro São José e retornará na segunda-feira para reforçar o aviso aos moradores.

O mutirão de limpeza acontecerá nos dias 18 e 19 (terça e quarta-feira), quando equipes da prefeitura irão recolher entulhos, materiais inservíveis e todo tipo de objeto que possa acumular água, contribuindo para a proliferação do mosquito.

A campanha reforça a importância da prevenção e orienta os moradores a deixarem o lixo e os entulhos na porta de casa no dia da coleta.

De acordo com a administração municipal, a ação busca mobilizar a comunidade e promover um ambiente mais limpo e seguro.

A orientação é que cada morador aproveite a oportunidade para limpar quintais, terrenos e áreas externas, reduzindo os riscos de focos do mosquito.

Secretaria de Saúde de Guanambi mobiliza ações contra o mosquito da dengue Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

Em Guanambi, a Secretaria Municipal de Saúde, através da Vigilância Epidemiológica, tem mobilizado ações preventivas contra o aedes aegypti em virtude do período chuvoso.

Ao site Achei Sudoeste e ao Programa Achei Sudoeste no Ar, o secretário Edmilson Júnior informou que o setor está avaliando os indicadores e o índice de infestação predial para identificar focos do mosquito nos bairros. “Esses níveis se encontram controlados no município, mas o alerta fica: sempre quando começa o período chuvoso é o momento de aumentar esses índices e a gente pede à população que colabore com a prefeitura”, afirmou.

Júnior pediu que as pessoas tirem 10 minutos do seu dia para inspecionar os quintais e eliminar possíveis focos do mosquito da dengue. “Tudo que possa acumular água deve ser descartado. Além disso, o lixo deve ser eliminado adequadamente”, orientou.

Dentro da série histórica observada, o secretário destacou que há períodos de maior tranquilidade e de surto no município.

Os fatores que interferem nesse contexto são ambientais, como as condições climáticas favoráveis, e comportamentais, como a ação humana de não cuidar dos seus reservatórios de água.

Por isso, ele reforçou o alerta de que a população deve se manter vigilante em apoio à secretaria de saúde no combate ao mosquito transmissor das arboviroses.

Anvisa pode aprovar vacina do Butantan contra a dengue neste mês Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

A vacina contra a dengue produzida pelo Instituto Butantan pode ser aprovada a partir do final da semana que vem pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O anúncio foi feito na sexta-feira (7), em coletiva de imprensa que tratou sobre a necessidade de acelerar as filas para aprovação de medicamentos sintéticos e produtos biológicos.

“A vacina de dengue do Butantan é um processo prioritário para a agência”, afirmou o diretor da Anvisa Daniel Pereira. Ele explicou que, na semana passada, houve uma reunião com o comitê de especialistas para suprir dúvidas que ficaram em relação à vacina. “A nossa expectativa é que, na primeira quinzena de novembro ainda, ou alguns dias a mais, a gente já tenha uma conclusão por parte da Anvisa, para a gente autorizar o registro”, explicou.

Pereira acrescentou que essa análise demandou “muitas horas” de discussão técnica com especialistas externos que apoiaram a decisão. Segundo a Anvisa, não houve solicitações de registro de outros imunizantes por parte dos demais laboratórios.

Ministério da Saúde intensificará mobilização contra dengue no Brasil Foto: Raul Santana/Fiocruz

O Ministério da Saúde vai promover uma ação de mobilização nacional contra a dengue no próximo sábado (8). O objetivo é conscientizar gestores públicos, profissionais da saúde e a população em geral sobre a importância das medidas recomendadas para conter a proliferação do mosquito Aedes aegypti, principal transmissor da doença.

“A gente age ao longo de todo o ano, mas agora é a oportunidade de voltarmos a chamar a atenção da população para evitarmos qualquer tipo de cenário, de crescimento do número de casos”, declarou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, ao anunciar a realização do Dia D contra a dengue. A iniciativa faz parte da campanha nacional “Não Dê Chance para Dengue, Zika e Chikungunya”, que o ministério lançou nesta segunda-feira (3).

“Agora é hora de organizar a assistência à saúde, reforçar as ações de prevenção e orientação e identificar os pontos estratégicos a atacar nas cidades”, acrescentou o ministro.

De acordo com o ministério, em 2025, foram registrados, até o momento, 1.611.826 casos prováveis de dengue e 1.688 mortes. Ainda segundo a pasta, os resultados são, respectivamente, 75% e 72% inferiores aos do mesmo período de 2024.

Fábrica de mosquitos oferece tecnologias para redução da dengue Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Um complexo recém-inaugurado de fabricação de mosquitos, em Campinas, interior de São Paulo, está disponibilizando duas tecnologias complementares comprovadamente eficazes na redução da transmissão da dengue e na supressão das populações do Aedes aegypti. A nova instalação terá capacidade para fornecer até 190 milhões de ovos de mosquitos com Wolbachia por semana, o suficiente para proteger até 100 milhões de pessoas anualmente. A instalação também está fabricando os produtos da linha Aedes do Bem, capaz de reduzir em 95% as populações de mosquitos Aedes aegypti em comunidades urbanas.

A fábrica da Oxitec Brasil, inaugurada na quinta-feira (2), entra em operação como uma resposta direta ao apelo da Organização Mundial da Saúde (OMS) para acelerar o acesso a tecnologias inovadoras de controle de vetores, e marca um momento crucial na luta contra a dengue não apenas no Brasil, mas em todo o mundo.

Com os casos de dengue atingindo níveis recordes na América Latina e na Ásia-Pacífico, a instalação foi construída para atender à crescente demanda de governos e comunidades que buscam proteção rápida, escalável e econômica.

Aguardando a aprovação da Anvisa, a instalação está pronta para começar a fornecer mosquitos portadores de Wolbachia ao governo, bem a tempo para o início da temporada de mosquitos no Brasil, e sem a necessidade de financiamento governamental para construção ou gestão.

Ambas as tecnologias de controle biológico funcionam com a liberação de mosquitos em áreas urbanas.

O método Wolbachia foi projetado para grandes campanhas de saúde pública em áreas extensas, por meio de programas liderados por governos, enquanto o Aedes do Bem foi projetado para intervenções direcionadas de supressão de mosquitos, que podem ser implementadas por qualquer pessoa, em pontos críticos e onde a redução de mosquitos que picam é uma prioridade.

A tecnologia Wolbachia comprovou reduzir a transmissão da dengue em mais de 75% em projetos-pilotos urbanos em grandes áreas. Ela foi formalmente reconhecida pela Organização Mundial da Saúde e adotada pelo Ministério da Saúde do Brasil como parte de seu Programa Nacional de Controle da Dengue (PNCD). As informações são da Agência Brasil.

Casos de dengue e chikungunya custaram R$ 1,2 bilhão ao sistema de saúde Foto: EBC

Casos de dengue e chikungunya registrados no Brasil entre 2015 e 2024 custaram ao sistema de saúde brasileiro um montante de R$ 1,2 bilhão. O cálculo foi feito com base na pesquisa Hospitalização, mortalidade e anos de vida perdidos entre casos de chikungunya e dengue no Brasil: um estudo de corte nacional, publicada na revista científica The Lancet Regional Health. Os pesquisadores compilaram 1.125.209 casos de chikungunya, dos quais 21.336 (1,9%) necessitaram de hospitalizações; e 13.741.408 ocorrências de dengue, sendo que 455.899 (3,3%) resultaram em internações. Considerando a média de custo de internações em hospitais brasileiros, a consultoria especializada em gestão de saúde e custos hospitalares Planisa estimou que as hospitalizações custaram, ao longo de todo o período, R$ 1,2 bilhão, sendo R$ 1,15 bilhão por dengue e R$ 56,6 milhões por chikungunya.

Casos de dengue caem 78% no Brasil em 2025 Foto: EBC

O Brasil registrou redução de 78% nos casos de dengue no primeiro semestre de 2025 em relação ao mesmo período de 2024. Conforme informações do Ministério da Saúde, foram 1,2 milhão de infecções confirmadas até junho, contra 5,6 milhões no ano anterior, que marcou recorde histórico de notificações e óbitos pela doença. Apesar da queda, o cenário ainda exige atenção. O país contabiliza 1.437 mortes pela enfermidade em 2025, e o índice de incidência nacional alcança 695,8 casos por 100 mil habitantes, mais que o dobro do parâmetro considerado epidêmico pela Organização Mundial da Saúde. A região Sudeste concentra 69,5% dos casos prováveis, com São Paulo liderando em taxa de infecção: 1.840,1 por 100 mil habitantes. Goiás e Acre também registram índices elevados, com 1.146,8 e 1.024,7 casos, respectivamente. Fatores climáticos, como o aumento da temperatura, contribuíram para a disseminação do mosquito Aedes aegypti em áreas antes menos impactadas. Os dados atuais se aproximam dos níveis observados em 2023, quando o país teve cerca de 1,2 milhão de casos até junho.

Dengue: Vacina do Butantan deve estar disponível no início de 2026 Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

A aprovação da vacina da dengue - produzida pelo Instituto Butantan - segue sob análise na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em Brasília. A expectativa do governo federal, de acordo com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, é que a dose esteja disponível, para ser utilizada em um amplo programa de imunização, no início de 2026. “A vacina está em um momento de avaliação. A Anvisa questiona e sempre pergunta alguns dados. E o Instituto Butantan está respondendo esses dados. A nossa expectativa é terminar toda essa avaliação para que se possa ter essa vacina disponível no começo do ano que vem”, afirmou o ministro. A dengue é uma doença infecciosa febril aguda causada por um vírus transmitido pela picada do mosquito Aedes aegypti. Em entrevista nesta quarta-feira (25), em Brasília, a emissoras de rádio durante o programa Bom Dia, Ministro, produzido pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Padilha lembrou que, em 2025, os casos da doença caíram mais de 70% e os óbitos mais de 80% quando comparados aos dados de 2024, enquanto o estado de São Paulo registrou aumento na circulação do vírus, concentrando boa parte dos casos e das mortes no país. As informações são da Agência Brasil.

Bahia registra 21 mil casos prováveis e 10 óbitos por dengue em 2025 Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

A Bahia já registrou 21.683 casos prováveis de dengue, em 2025, mostram dados do Ministério da Saúde. No período, foram registrados 10 óbitos em decorrência da doença. Diante disso, autoridades de saúde e a população precisam continuar mobilizadas na prevenção aos focos do mosquito transmissor da dengue e atentos aos sintomas da dengue. É o que ressalta o secretário adjunto da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente, Fabiano Geraldo Pimenta Junior.  “Que numa ação sinérgica, apoiados pelo Ministério da Saúde, estados e municípios, nós possamos garantir a continuidade das ações de orientação da população, avaliando se tem criadouros potenciais do mosquito aedes aegypti, para que quando retornarem as chuvas e outras condições mais favoráveis à transmissão da doença, nós tenhamos baixa infestação e, portanto, menor possibilidade de ocorrência de epidemias”. De olho nos municípios com alta transmissão da dengue ou número de casos em ascensão em 2025, o Ministério da Saúde realiza ações de enfrentamento em 12 cidades baianas. Desde que ativou o Centro de Operações de Emergências para Dengue e outras arboviroses, o Ministério intensificou as ações para conter o avanço da dengue no estado, além de garantir atendimento adequado à população nos municípios mais afetados. A campanha nacional contra a dengue realizada pelo Ministério da Saúde reforça: estar atento aos sintomas que o corpo emite é essencial para uma resposta rápida e eficaz. O atendimento de um profissional de saúde logo após o surgimento dos primeiros sintomas é fundamental para evitar que a dengue se agrave.

Bahia tem redução de mais 90% nos casos de dengue e chikungunya Foto: Divulgação/Sesab

A Bahia registrou uma expressiva redução no número de casos de arboviroses em 2025. Até o momento, foram notificados 19.812 casos prováveis de dengue no estado, contra  208.142 no mesmo período de 2024, o que representa uma redução de 90,5%. Com relação à Chikungunya, foram notificados 1390   casos prováveis, uma redução de 90,2% em relação ao mesmo período de 2024, quando houve 14135  registros. Os indicadores de Zika também apontam decréscimo no número de casos quando comparado ao ano passado. Foram 145   casos em 2025,  84,61% a menos que os  942   registrados em 2024. O Governo do Estado, por meio da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), tem contribuído para este cenário. Já foram investidos cerca de R$ 20 milhões em ações de apoio direto aos municípios, com aquisição de equipamentos, veículos para ampliação da frota utilizada na aplicação de UBV pesado (fumacê), além de kits para agentes de Combate às Endemias e insumos estratégicos, como medicamentos. A secretária da Saúde do Estado, Roberta Santana, destacou a importância da atuação conjunta entre os governos federal, estadual e municipal para conter a doença. “O Governo do Estado está aberto ao diálogo e pronto para apoiar todos os municípios. No entanto, cada ente precisa fazer a sua parte. As prefeituras devem intensificar as ações na atenção primária, garantir a limpeza urbana para eliminar criadouros e mobilizar a sociedade”, afirma. Mesmo com o cenário favorável, a coordenadora de doenças de Transmissão Vetorial da Sesab, Sandra Oliveira, alerta que as medidas de prevenção e controle do vetor devem continuar. “Não podemos relaxar. É essencial eliminar possíveis criadouros como vasos de plantas e garrafas com presença de água parada, onde os mosquitos Aedes aegypti se proliferam”, destacou. Sandra ainda chama atenção para a necessidade de se buscar uma unidade de saúde ao sinal de sintomas da dengue como febre alta, dor no corpo e nas articulações, dor atrás dos olhos, mal-estar; dor de cabeça e manchas vermelhas no corpo. “Em 2025, a Sesab realizou um plano de ações visando a capacitação de profissionais com foco no manejo clínico e controle vetorial, fortalecendo a capacidade de resposta”, pontuou.

Brasil ultrapassa 1 milhão de casos prováveis de dengue em 2025 Foto: Agência Brasil

O Brasil registrou, desde 1º de janeiro de 2025, 1.010.833 casos prováveis de dengue. De acordo com o Painel de Monitoramento das Arboviroses, o país contabiliza ainda 668 mortes confirmadas pela doença e 724 em investigação. O coeficiente de incidência, neste momento, é de 475,5 casos para cada 100 mil pessoas. A título de comparação, no mesmo período do ano passado, quando foi registrada a pior epidemia de dengue no Brasil, haviam sido contabilizados 4.013.746 casos prováveis e 3.809 mortes pela doença, além de 232 óbitos em investigação. O coeficiente de incidência, à época, era de 1.881 casos para cada 100 mil pessoas. Em 2025, a maior parte dos casos prováveis se concentra na faixa etária de 20 a 29 anos, seguida pelos grupos de 30 a 39 anos, de 40 a 49 anos e de 50 a 59 anos. As mulheres concentram 55% dos casos e os homens, 45%. Brancos, pardos e pretos respondem pela maioria dos casos (50,4%, 31,1% e 4,8%, respectivamente). São Paulo lidera o ranking de estados em número absoluto, com 585.902 casos. Em seguida estão Minas Gerais (109.685 casos), Paraná (80.285) e Goiás (46.98 casos). São Paulo mantém ainda o maior coeficiente de incidência (1.274 casos para cada 100 mil pessoas). Em seguida aparecem Acre (888), Paraná (679) e Goiás (639).

Brumado sedia Seminário de Enfrentamento das Arboviroses Foto: Divulgação/PMB

O Seminário de Enfrentamento das Arboviroses, promovido pela Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), por meio do Núcleo Regional da Saúde de Vitória da Conquista e da Base Regional de Saúde de Brumado, será realizado nesta quarta-feira (19). O evento discute estratégias de combate às doenças transmitidas pelo aedes aegypti, com foco especial no manejo clínico da dengue. Profissionais da saúde que atuam nas microrregiões da Base de Brumado participam do seminário, que será conduzido pelo infectologista Dr. Antônio Bandeira, referência no tema, juntamente com especialistas do Núcleo Regional de Saúde de Vitória da Conquista e da Diretoria de Atenção Básica. A programação inclui palestras e discussões voltadas para médicos, enfermeiros e coordenadores da Atenção Primária e da Vigilância Epidemiológica. Na oportunidade, serão abordados desde o atendimento a pacientes até estratégias de monitoramento e controle da doença. O evento acontece no Auditório do Colégio Estadual de Tempo Integral de Brumado (Cetib).

Bahia tem mais de 7 mil casos prováveis de dengue e 8 óbitos em investigação

De janeiro a março deste ano, a Bahia registrou 7.832 casos prováveis de dengue. Segundo os dados do Painel de Monitoramento das Arboviroses, do Ministério da Saúde, também foram confirmados quatro óbitos pela doença, enquanto oito óbitos permanecem em investigação. O coeficiente de incidência no estado, neste momento, é de 52,7 casos de dengue para cada 100 mil habitantes. A plataforma detalha ainda que 55% dos casos prováveis de dengue registrados este ano foram entre mulheres e 45%, entre homens. No Brasil, foram registrados 502.317 casos prováveis de dengue e 235 óbitos confirmados. Entre os estados brasileiros, São Paulo lidera o ranking de estados, com 291.423 casos prováveis. Em relação ao coeficiente de incidência, o Acre aparece em primeiro lugar, com 760,9 casos para cada 100 mil habitantes. Em nota, o Ministério da Saúde informou que, nos dois primeiros meses de 2025, o Brasil registrou uma redução de 69,25% nos casos prováveis de dengue em comparação com o mesmo período de 2024. O levantamento corresponde às semanas epidemiológicas 1 a 9, compreendendo o intervalo de 29 de dezembro de 2024 a 1º de março de 2025. “A queda demonstra a efetividade das medidas adotadas pelo Ministério da Saúde, em parceria com estados e municípios, e reforça a necessidade de esforços contínuos para manter a tendência de redução”, avaliou a pasta. Dados do ministério indicam que, nos primeiros meses de 2024, o Brasil havia registrado 1,6 milhão de casos prováveis, 1.356 óbitos e 85 em análise.

Dengue: Brasil ultrapassa meio milhão de casos prováveis este ano Foto: Divulgação

De janeiro a março deste ano, o Brasil registrou 502.317 casos prováveis de dengue. Durante o período, foram confirmadas 235 mortes pela doença, enquanto 491 óbitos permanecem em investigação. O coeficiente de incidência no país, neste momento, é de 236,3 casos de dengue para cada 100 mil habitantes. Os dados são do Painel de Monitoramento das Arboviroses, do Ministério da Saúde. De acordo com a plataforma, 55% dos casos prováveis de dengue registrados este ano foram entre mulheres e 45%, entre homens. As faixas etárias que mais concentram casos são de 20 a 29 anos, de 30 a 39 anos e de 40 a 49 anos. São Paulo lidera o ranking de estados, com 291.423 casos prováveis. Em seguida estão Minas Gerais (57.348), Paraná (31.786) e Goiás (27.081). Em relação ao coeficiente de incidência, o Acre aparece em primeiro lugar, com 760,9 casos para cada 100 mil habitantes, seguido por São Paulo (633,9), Mato Grosso (470,2) e Goiás (368,4). As informações são da Agência Brasil.

Governo anuncia vacina 100% nacional contra a dengue no SUS em 2026 Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a ministra da Saúde, Nísia Trindade, anunciaram nesta terça-feira (25), em Brasília, a produção - em larga escala - da primeira vacina 100% nacional e de dose única contra a dengue. A previsão é que, a partir de 2026, sejam ofertadas 60 milhões de doses anuais, com possibilidade de ampliação do quantitativo conforme demanda e capacidade produtiva. “A gente espera, em dois anos, poder vacinar toda a população elegível [de 2 a 59 anos]”, disse a ministra, durante cerimônia no Palácio do Planalto. “Por enquanto, os idosos ainda não poderão tomar a vacina porque, quando as vacinas são testadas, há sempre um cuidado com a população idosa”, explicou Nísia, ao se referir às fases de testes clínicos de imunizantes. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ainda avalia o pedido de registro do imunizante, feito pelo Instituto Butantan em dezembro de 2024. Há cerca de duas semanas, a agência solicitou mais informações e dados complementares sobre a vacina e informou que foi concluída, de forma antecipada, a análise de dados de qualidade, segurança e eficácia apresentados.

Criança de seis anos morre de dengue em Jequié Foto: Reprodução/Correio 24h

Uma criança de seis anos de idade morreu de dengue em Jequié, na última terça-feira (18). De acordo com o Correio 24h, a menina, identificada como Júlia Neres Alves, apresentava sintomas graves da doença e chegou a dar entrada mais de uma vez no hospital em Teixeira de Freitas, onde vivia, no extremo sul do estado, mas recebeu alta em seguida. A família acusa o Hospital Municipal de negligência. Em entrevista à TV Santa Cruz, familiares de Júlia contaram que a criança foi internada em Teixeira de Freitas e, na sequência, transferida para um hospital em Jequié, no sudoeste da Bahia. Ao chegar lá, ela não resistiu aos sintomas e morreu. A Prefeitura de Teixeira de Freitas não se manifestou publicamente sobre o caso, mas divulgou novas medidas de enfrentamento ao mosquito Aedes aegypti. Nesta sexta-feira (21), a pasta municipal de Saúde divulgou que deu continuidade à etapa do mutirão de combate às arboviroses, como dengue, zika e chikungunya, em dois bairros da cidade. Só neste ano, Teixeira de Freitas registrou 98 casos de arboviroses. Para impedir novos casos, a pasta de Saúde mobilizou agentes de Combate às Endemias (ACE), que iniciaram a aplicação de pulverizador costal com inseticida, essencial para a eliminação de mosquitos adultos.

São Paulo decreta emergência em saúde pública por causa da dengue Foto: EBC

A Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo decretou, nesta quarta-feira (19), a situação de emergência em saúde pública no estado devido à persistência e agravamento da epidemia por dengue. O anúncio foi feito no Instituto Butantan pelo secretário Eleuses Paiva. A principal justificativa para a mudança de patamar está no reconhecimento da alta incidência da doença no estado – 300 casos para cada 100 mil habitantes –, atingindo 225 municípios. Sessenta destes já instituíram decretos municipais de emergência em razão da doença. Dados estaduais confirmam 124 mil casos da doença este ano, com 113 óbitos, segundo o painel do Núcleo de Informações Estratégicas em Saúde (Nies), estadual. Ainda estão em investigação 233 óbitos. De acordo com o Ministério da Saúde, neste ano, já foram registradas no país 131 mortes pela doença. No ano passado, a dengue causou a morte de 6.216 pessoas no Brasil, das quais 2.174 no estado de São Paulo. Normalmente, o período de maior incidência da doença ocorre entre abril e junho, como ocorreu no ano passado.

Ministério da Saúde amplia idade para receber vacina contra a dengue Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

As vacinas contra a dengue que estiverem próximas às datas de vencimento poderão ser aplicadas em pessoas com idades fora da faixa etária estipulada para o Sistema Único de Saúde (SUS) e poderão ser remanejadas para municípios ainda não contemplados pela vacinação. A recomendação está em nota técnica para todos os estados e o Distrito Federal publicada na sexta-feira (14). O objetivo, segundo a pasta, é garantir que todos os imunizantes adquiridos cheguem à população, ampliando a proteção contra a doença. Agora as doses com um prazo de 2 meses de validade poderão ser remanejadas para municípios ainda não contemplados pela vacinação contra dengue ou ser aplicadas em faixa etária ampliada, contemplando pessoas de 6 anos a 16 anos de idade. Já para as vacinas que completarem 1 mês de validade, a estratégia poderá ser expandida até o limite etário especificado na bula da vacina, abrangendo a faixa etária de 4 anos a 59 anos, 11 meses e 29 dias de idade. O imunizante, no âmbito do SUS, era inicialmente voltado apenas para aqueles com idade entre 10 anos e 14 anos.  De acordo com o Ministério, a expansão do público-alvo deve considerar a disponibilidade de doses e a situação epidemiológica de cada estado e município. Além disso, a pasta deve ser devidamente informada pelas unidades federativas sobre a implementação da estratégia temporária de ampliação da vacinação. Todas as doses administradas devem ser registradas na Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS) de forma a garantir a segunda dose e o monitoramento completo do processo de imunização.

Guanambi registra os primeiros casos de dengue em 2025 e secretário alerta população Foto: Kauê Souza/Achei Sudoeste

A cidade de Guanambi registrou os primeiros casos de dengue neste ano de 2025. De acordo com o último boletim epidemiológico, foram notificados 72 casos de dengue, dos quais 2 casos confirmados, 39 casos descartados e 31 casos em análise aguardando resultado. Ao site Achei Sudoeste e ao programa Achei Sudoeste no Ar, o secretário municipal de saúde, Edmilson Júnior, disse que, embora o estado de alerta seja mantido durante o ano todo no município, o período de maior risco é justamente agora. Com uma região propícia à proliferação do mosquito aedes aegypti, o secretário ressaltou que a população deve reforçar as medidas preventivas em casa. “Sempre orientamos à população a eliminar todo e qualquer recipiente que possa acumular água e servir de criadouro para o mosquito. 10 minutos por semana já é suficiente para fazermos a fiscalização nos nossos quintais”, afirmou. Júnior frisou que os agentes de endemias têm encontrados muitos focos do mosquito dentro dos domicílios. “Mais de 80% dos nossos focos no município de Guanambi são oriundos dos reservatórios no interior das residências”, pontuou. No ano passado, nos quatro primeiros meses do ano, Guanambi enfrentou a pior epidemia de dengue da história. Pesando em evitar um novo surto, a secretaria reforça o alerta para comunidade auxiliar o poder público no combate ao aedes aegypti. "Precisamos fazer um enfrentamento coletivo”, convocou.  

Bahia registra redução de 59,9% nos casos de dengue em 2025 Foto: Divulgação

Nas primeiras seis semanas de 2025, o número de casos prováveis de dengue no Brasil é aproximadamente 60% menor em relação ao mesmo período de 2024. Os dados são do painel de monitoramento das arboviroses do Ministério da Saúde. Em 2025, até o dia 13 de fevereiro, foram registrados 281.049 casos prováveis, contra 698.482 casos no mesmo período do ano passado. O estado da Bahia acompanha o cenário nacional e registra uma redução de 59,9% na comparação entre os dois períodos, passando de 10.509 casos em 2024 para 4.212 neste ano. O resultado é parte do Plano de Ação para Redução dos Impactos das Arboviroses, lançado pelo Governo Federal em setembro de 2024. “Essa redução substancial do número de casos de dengue no país é um reflexo da mobilização nacional promovida pelo Ministério da Saúde, de forma conjunta com estados e municípios de todo o país, com participação ativa da população. O objetivo do Governo Federal é salvar vidas e proteger a saúde dos cidadãos e, para isso, é fundamental fortalecer as ações de preparação da rede de assistência, mantendo os esforços necessários para evitar adoecimentos”, destaca a ministra Nísia Trindade. Para o pesquisador da Fiocruz Brasília, Claudio Maierovitch, “temos as tarefas de sensibilização da população para as atividades de prevenção e de organização da rede de saúde, para que as pessoas tenham acesso fácil, saibam onde e quando procurar, e o que fazer no caso de qualquer sintoma”, disse. Entre os estados, 17 registraram redução nos casos prováveis da doença e 10 apresentaram aumento no comparativo entre as seis primeiras semanas epidemiológicas. As maiores reduções foram registradas no Distrito Federal (97%), Rio de Janeiro (91%), Minas Gerais (88%), Amapá (79%) e Paraná (74%).

Casos de dengue no Brasil caem 60% nas primeiras semanas do ano Foto: José Cruz/Agência Brasil

Dados do Painel de Monitoramento das Arboviroses indicam que o Brasil registrou, ao longo das seis primeiras semanas de 2025, um total de 281.049 casos prováveis de dengue. O número representa uma redução de cerca de 60% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram contabilizados 698.482 casos prováveis da doença. Em nota, o Ministério da Saúde avaliou a redução como substancial e um reflexo da mobilização nacional promovida pela pasta de forma conjunta com estados e municípios. “O resultado é parte do Plano de Ação para Redução dos Impactos das Arboviroses, lançado pelo Governo Federal em setembro de 2024”. Entre as unidades federativas, 17 registraram redução nos casos prováveis de dengue, sendo que as maiores quedas foram identificadas no Distrito Federal, no Rio de Janeiro, em Minas Gerais, no Amapá e no Paraná. Já em dez estados, incluindo Tocantins e Pernambuco, houve aumento no comparativo com as seis primeiras semanas de 2024. Em relação à incidência, os estados com maior número de casos prováveis por 100 mil habitantes são Acre, São Paulo, Mato Grosso, Goiás e Minas Gerais. São Paulo figura como estado com o maior número de casos prováveis do país: 164.463 mil apenas em 2025, um aumento de cerca de 60% em relação ao mesmo período do ano passado. As informações são da Agência Brasil.

Após um ano de campanha, busca por vacina contra dengue ainda é baixa Foto: Divulgação/Butantan

A vacinação contra a dengue está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS) para adolescentes desde fevereiro de 2024, mas a procura pelo imunizante ainda está abaixo do esperado. De acordo com a Rede Nacional de Dados em Saúde, em um ano, 6.370.966 doses foram distribuídas, mas apenas 3.205.625 foram aplicadas. O imunizante Qdenga, da farmacêutica japonesa Takeda, foi liberado para pessoas de 4 a 60 anos, mas, no sistema público, apenas crianças e adolescentes podem tomar a vacina. Segundo o Ministério da Saúde, adolescentes entre 10 e 14 anos possuem maiores riscos de hospitalização pela dengue. A vacina, no entanto, está disponível para outras idades para comercialização. O ministério informou que a definição de uma faixa etária se fez necessária devido à capacidade limitada de fornecimento de doses. Em janeiro do ano passado, a primeira remessa das vacinas chegou ao Brasil com apenas 757 mil doses. A pasta ainda adquiriu outros 5,2 milhões para 2024 e contratou 9 milhões para 2025. “Em linha com o princípio da equidade na saúde, a Takeda está comprometida em apoiar as autoridades de saúde, portanto, seus esforços estão voltados para atender a demanda do Ministério da Saúde, conforme a estratégia vacinal definida pelo Departamento do Programa Nacional de Imunizações que considera faixa etária e regiões para receberem a vacina. Conforme já anunciado, temos garantida a entrega de 6,6 milhões de doses para o ano de 2024 e o provisionamento de mais 9 milhões de doses para o ano de 2025”, escreveu a farmacêutica japonesa em comunicado no ano passado. O Instituto Butantan também está produzindo um imunizante, mas ainda não existe previsão para a compra da vacina no SUS.

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