Foto: Divulgação O ex-prefeito de Salvador ACM Neto (União Brasil) e o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), aparecem tecnicamente empatados nas intenções de voto para a disputa pelo governo do Estado em 2026, segundo levantamento realizado pelo instituto Real Time Big Data divulgado nesta segunda-feira (27).
A pesquisa testou quatro cenários estimulados, e em todos os dois lideram com diferenças pequenas, à frente de nomes como o ex-ministro e presidente estadual do PL, João Roma, e o ex-deputado federal José Carlos Aleluia (Novo).
O PT está no comando do governo baiano desde 2007. Caso Jerônimo Rodrigues seja reeleito em 2026, o partido completará 28 anos consecutivos à frente do Executivo estadual.
O levantamento foi realizado nos dias 18 e 19 de setembro de 2025, com 1.200 entrevistas em todo o estado. A margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%.
No primeiro cenário, ACM Neto aparece com 40% das intenções de voto, enquanto Jerônimo Rodrigues tem 36%. João Roma soma 5%, e José Carlos Aleluia aparece com 2%. Em outra simulação, com o ministro da Casa Civil do governo Lula, Rui Costa (PT), no lugar de Jerônimo, há novo empate: 42% para ACM Neto e 42% para o ex-governador baiano.
Quando o nome do atual prefeito de Salvador, Bruno Reis, é incluído, Jerônimo lidera com 38%, seguido por ACM Neto, que tem 34%. Bruno, porém, nunca deu a entender que entraria na disputa, visto que Neto é o favorito da oposição para tentar impedir a reeleição do atual chefe do Executivo baiano.
Jerônimo Rodrigues é também o nome com maior rejeição entre os eleitores: 48% afirmam que não votariam nele de forma alguma. ACM Neto aparece em seguida, com 41%, enquanto o professor Kleber Rosa (PSOL) registra 38% e Bruno Reis, 32%.
O instituto também avaliou as intenções de voto para as duas vagas ao Senado Federal. O petista Rui Costa aparece na dianteira em todos os três cenários testados. Em um deles, por exemplo, ele tem 26%, seguido por Marcio Marinho (Republicanos), com 17%, e pelo ministro do Tribunal de Contas da União, Aroldo Cedraz, que não tem partido, com 11%. Já em outro cenário, o senador Jaques Wagner (PT) lidera com 27%, à frente de Rui Costa, que tem 23%, e João Roma, com 10%.
Foto: Ricardo Stuckert/PR O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aparece como líder em todos os cenários eleitorais para 2026, segundo levantamento do Paraná Pesquisas divulgado nesta segunda-feira (27).
A pesquisa entrevistou 2.020 eleitores em 162 municípios brasileiros entre os dias 21 e 24 de outubro, revelando que, apesar da vantagem no primeiro turno, o atual mandatário enfrenta situação de empate técnico com três dos quatro adversários testados em simulações de segundo turno.
O estudo apresenta quatro configurações diferentes para o primeiro turno, nas quais o percentual de Lula varia entre 37% e 37,6%. Na simulação que inclui o ex-presidente Jair Bolsonaro, o petista registra 37% das intenções de voto, contra 31% do ex-mandatário.
O trabalho de campo abrangeu todas as unidades federativas para garantir representatividade nacional dos resultados. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, com nível de confiança de 95%.
No primeiro cenário testado, além de Lula (37%) e Bolsonaro (31%), aparecem o ex-governador do Ceará, Ciro Gomes (PSDB), com 7,5%; o governador de Santa Catarina, Ratinho Júnior (PSD), com 6%; o governador mineiro Romeu Zema (Novo), com 4,7%; e o governador goiano Ronaldo Caiado (União Brasil), com 3,2%. Nesta configuração, 4,8% dos entrevistados não souberam responder ou não opinaram, enquanto 5,8% indicaram que não votariam em nenhum dos nomes ou escolheriam a opção branco/nulo.
Na simulação que substitui Jair por Michelle Bolsonaro, Lula mantém 37,3% das intenções de voto, enquanto a ex-primeira-dama alcança 28%. Neste cenário, Ratinho Júnior obtém 8,5%, Ciro Gomes 8,2%, Caiado 4,2% e Zema 2%. Os indecisos somam 5,5%, e 6,2% rejeitam todas as opções apresentadas.
Quando confrontado com o governador paulista Tarcísio de Freitas (Republicanos), o presidente registra sua maior vantagem numérica: 37,4% contra 22,3%. Nesta configuração, Ciro aparece com 9%, seguido por Ratinho Júnior (8,1%), Zema (5,7%) e Caiado (4,1%). Os indecisos representam 5,8% e os votos brancos/nulos totalizam 7,6%.
A diferença mais expressiva ocorre no quarto cenário, onde Lula registra 37,6% e o senador Flávio Bolsonaro (PL) 19,2%. Nesta simulação, Ratinho Júnior atinge seu melhor desempenho com 9,6%, seguido por Ciro Gomes (8,9%), Zema (6,2%) e Caiado (4,8%).
As projeções de segundo turno mostram um quadro mais competitivo. Em um eventual confronto com Jair Bolsonaro, Lula teria 44,9% contra 41,6% do ex-presidente. Contra Michelle Bolsonaro, o atual mandatário registraria 44,7% contra 41,6% da ex-primeira-dama. Na disputa com Tarcísio, Lula aparece com 44,9% contra 40,9%. A maior vantagem seria contra Flávio Bolsonaro, com 46,7% para Lula e 37% para o senador.
Considerando a margem de erro de 2,2 pontos percentuais, configura-se empate técnico nos cenários de segundo turno contra Bolsonaro, Michelle e Tarcísio, já que a diferença entre os candidatos é inferior a 4,4 pontos percentuais, o dobro da margem estabelecida pelo instituto.
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é aprovado por 51,2% dos brasileiros, enquanto 48,1% desaprovam sua gestão. Outros 0,6% não souberam ou não quiseram responder.
Os dados são da pesquisa AtlasIntel/Bloomberg, divulgada nesta sexta-feira (24). O levantamento tem margem de erro de um ponto percentual, para mais ou para menos, e foi realizado entre os dias 15 e 19 de outubro. Foram ouvidas 14.063 pessoas por meio de recrutamento digital aleatório (Atlas RDR). O nível de confiança é de 95%.
Em setembro, a aprovação de Lula era de 50,8%, o que representa uma oscilação positiva dentro da margem de erro.
O petista não alcançava uma avaliação positiva tão alta desde janeiro de 2024, quando também marcou 51,2% de aprovação. Naquele período, no entanto, a desaprovação era menor, 45,4%, abaixo dos 48,1% atuais.
Foto: Divulgação O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) aparece como o nome mais rejeitado entre os possíveis candidatos a presidente nas eleições 2026. Segundo a pesquisa Genial/Quaest, divulgada nesta terça-feira (9), 68% conhecem e não votariam em Eduardo, 20% conhece e votaria e 12% não conhece.
A rejeição a Eduardo, que está nos Estados Unidos desde fevereiro, vem crescendo ao longo dos meses. No levantamento de janeiro, 55% disseram que não votariam no deputado, em março e maio o número subiu para 56%, em agosto a rejeição foi de 57%, e em setembro foi 68%.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que está inelegível, aparece logo em seguida, com 63% de rejeição. A ex-primeira Michelle Bolsonaro é rejeitada por 61%. Na sequência vem Ciro Gomes (60%), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (51%), O governador de São Paulo Tarcísio de Freitas (41%), o governador do Paraná Ratinho Júnior (40%), o governador de Minas Gerais Romeu Zema (34%) e o governador de Goiás Ronald Caiado (32%).
Felipe Nunes, diretor da Quaest, citou que Eduardo aparece como um dos menos competitivos entre os candidatos testados. Ele estaria a 15 pontos de Lula se a eleição fosse hoje: 46% a 31%.
A um ano da eleição, Lula mantém liderança em todos os cenários de 1º turno, variando entre 35% e 43%. Bolsonaro (inelegível) aparece como o melhor nome da oposição (26%). Sem ele, Michelle (21%) e Tarcisio (19% ou 18%) aparecem como as alternativas.
A Quaest ouviu 2.004 pessoas em 120 municípios entre os dias 2 e 5 de outubro. O nível de confiabilidade da pesquisa é de 95% e a margem de erro é de 2 pontos percentuais.
Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) segue na liderança da corrida para as eleições presidenciais de 2026 em todos os cenários e ainda amplia a vantagem sobre o candidato preferido do setor financeiro da Avenida Faria Lima, em São Paulo, na disputa: o governador paulista, Tarcísio de Freitas (Republicanos).
Nos nove cenários estimulados para o segundo turno, Lula vence em todos, com percentuais de 41% a 47%, refletindo a melhora na aprovação do petista divulgada ontem na pesquisa Genial/Quaest. Apenas o ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PDT) apresenta uma diferença contra o petista abaixo de 10 pontos percentuais.
Nesse embate, Lula recebeu 41% das intenções de votos dos eleitores, enquanto Ciro, 32%. Em setembro, primeira vez em que o ex-governador aparece na pesquisa, tinha um percentual maior, de 33%, e Lula, 40%.
Contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, Lula vence com vantagem de 10 pontos percentuais e o placar de 46% a 36% em um eventual segundo turno. A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) também perde para Lula por 12 pontos percentuais, com 34% da preferência, enquanto o petista detém 46% das intenções de voto. Em setembro, essa diferença era de 15 pontos percentuais.
A maior vantagem de Lula sobre os opositores ocorreu contra o governador do Rio Grande Sul, Eduardo Leite (PSD), que teria 22% das intenções de votos – 23 pontos percentuais abaixo do percentual obtido por Lula, de 45%, e menos do que os 29% dos que responderam que pretendem votar em branco ou nulo. Em setembro, a diferença entre ambos era menor, de 19 pontos percentuais.
O filho 03 do ex-presidente, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que continua morando nos Estados Unidos, perderia de Lula em um eventual segundo turno por uma diferença de 15 pontos percentuais, com o placar de 46% a 31% a favor do atual chefe do Executivo. Essa diferença, aliás, diminuiu na comparação os dados de setembro, de 18 pontos percentuais.
O presidente da República também vence com ampla vantagem os governadores de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), e do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), que seguem na disputa do espólio bolsonarista. Nos embates contra os três, Lula vence com diferença de 15 pontos percentuais na pesquisa atual.
Na pesquisa estimulada para o primeiro turno, Tarcísio, que vem tentando se desculpar das declarações desastrosas ao tentar minimizar a crise do metanol, caiu para o terceiro lugar entre os candidatos da oposição na preferência dos eleitores na pesquisa estimulada de primeiro turno, com 18%, atrás do ex-presidente (com 26%) e da ex-primeira-dama (com 21%).
Foto: Ricardo Stuckert/PR Pesquisa Quaest divulgada nesta quarta-feira (8) mostra que a aprovação ao governo Lula voltou a empatar, dentro da margem de erro, com a desaprovação: 49% dos brasileiros desaprovam a gestão petista, enquanto 48%, aprovam.
Esta é a primeira vez, desde janeiro, que há empate entre os dois indicadores. No início do ano, 49% desaprovavam Lula, já a aprovação era de 47%. A diferença de um ponto é a menor desde dezembro de 2024, quando a aprovação era maior que a desaprovação (52% a 47%).
Entre fevereiro e setembro, os indicadores mostravam maior desaprovação. O pico de diferença ocorreu em maio deste ano, quando 17 pontos separavam a avaliação negativa (57%) da positiva (40%).
Veja os números:
Aprova: 48% (eram 46% na pesquisa de setembro);
Desaprova: 49% (eram 51%);
Não sabem/não responderam: 3% (eram 3%).
Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste O ex-prefeito de Salvador ACM Neto (União Brasil) lidera com folga a disputa pelo governo da Bahia, segundo levantamento da Futura Inteligência, instituto de pesquisa da Apex Partners. No primeiro cenário testado, Neto aparece com 48,6% das intenções de voto, seguido pelo atual governador Jerônimo Rodrigues (PT), que tem 34,2%. O levantamento foi divulgado nesta terça-feira (7).
Em terceiro lugar, aparecem João Roma (PL), com 5%, e Kleber Rosa (PSOL), com 1,8%. O ex-deputado federal José Carlos Aleluia (Novo) soma 0,7%. Os eleitores que afirmaram não votar em ninguém, branco ou nulo, são 5,4%, enquanto 4,3% não souberam ou não responderam.
No segundo cenário, que inclui também o ex-prefeito de Jequié Zé Cocá (PP), o quadro geral se mantém. ACM Neto sobe levemente para 49,4%, enquanto Jerônimo Rodrigues cai para 30,9%. Zé Cocá aparece com 2,5%, João Roma tem 4,5%, Aleluia registra 1,8%, e Kleber Rosa, 1,3%.
Segundo turno
O instituto também testou um cenário de segundo turno para o governo da Bahia. No primeiro cenário, em um embate direto entre ACM Neto e João Roma, o ex-prefeito aparece com ampla vantagem: 67,7% das intenções de voto contra 11,3% do ex-ministro. Outros 17,1% declararam voto em branco, nulo ou em nenhum dos candidatos, enquanto 3,8% não souberam responder.
No segundo cenário, que coloca ACM Neto contra o atual governador Jerônimo Rodrigues, o candidato do União Brasil mantém a dianteira, com 54,8% das intenções de voto, contra 38,5% do petista. Brancos e nulos somam 4,3%, e 2,4% não opinaram.
Já no terceiro cenário, o único em que o governador aparece na frente, Jerônimo Rodrigues venceria João Roma por 52,9% a 26,5%. Outros 16,8% disseram que votariam em branco, nulo ou em nenhum dos dois, e 3,7% não souberam responder.
O levantamento ouviu 1.000 eleitores com 16 anos ou mais. A coleta ocorreu entre os dias 1º e 3 de outubro. A margem de erro é de 3,1 pontos percentuais, para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%.
Foto: WhatsApp/Achei Sudoeste Nesta segunda-feira (06), o prefeito de Brumado, Fabrício Abrantes, acompanhado do presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) da cidade, Aurelício Santana e do ex-presidente da sigla, Luiz Frederico Rêgo, o Fredinho, participou de um grande ato de filiação do partido Avante em Salvador. O evento reuniu lideranças políticas de diversas regiões da Bahia e marcou a entrada de novos integrantes na sigla. Estes devem disputar vagas para deputado estadual e federal nas eleições do próximo ano.
Além de reforçar o crescimento expressivo do Avante no estado, o ato também evidenciou a força política de Brumado, que tem se destacado por sua representatividade dentro da legenda. Sob a liderança do presidente Ronaldo Carletto, o Avante vem ampliando suas bases e fortalecendo alianças em todas as regiões do estado.
A presença de Abrantes no evento reafirma o protagonismo de Brumado nesse cenário e o compromisso do prefeito com o diálogo e a construção de uma política participativa e voltada para o desenvolvimento da Bahia e, em especial, de Brumado. “Quero parabenizar o presidente Ronaldo Carletto pela forma como tem conduzido o Avante na Bahia, com equilíbrio, visão e capacidade de articulação. O partido tem se mostrado uma peça importante no tabuleiro político do estado e certamente terá um papel decisivo nas eleições de 2026”, destacou o prefeito.
Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste O senador Jaques Wagner (PT) afirmou que não pretende abrir mão da candidatura ao Senado em 2026. Questionado sobre uma eventual disputa entre ele, o senador Angelo Coronel (PSD) e o ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), Wagner avaliou que a base aliada terá que administrar “um bom problema”. “Eu não acredito em ruptura. Eu sei que a oposição torce muito para que a gente rompa. É um problema bom que a gente tem. Por que eu digo que é um bom problema? Porque nós temos três bons candidatos para duas vagas. Eu, Angelo Coronel e Rui Costa", respondeu Wagner, em entrevista à rádio Piatã FM.
O petista ressaltou o papel de Rui Costa na unidade do grupo político durante a transição de governo na Bahia. “Rui ficou até o final do mandato. Ele já queria ser senador há três anos atrás. A gente acabou entendendo que era melhor ele continuar na cadeira de governador para pacificar a transição. Deu tudo certo: Otto se elegeu, Jerônimo se elegeu e, portanto, saímos vitoriosos de uma missão política desafiadora”, afirmou.
Sobre a definição dos dois nomes que concorrerão ao Senado, Wagner defendeu o diálogo interno para preservar a aliança. “Só tem duas vagas, tem três candidatos, e aí? Nós vamos ter que sentar em dezembro. Mas eu não acredito que a gente rompa. Tenho certeza que existe uma relação madura e sólida entre PT e PSD. Todo mundo cresce no nosso grupo", disse. “Eu não vou abrir mão da minha candidatura. O próprio grupo quer que eu seja candidato. Ainda não temos o caminho exato, mas eu tenho certeza de que vamos conseguir entendimento. O PT, o PSD e outros partidos vão continuar juntos”, frisou Wagner.
Foto: Divulgação/Mateus Pereira/GOVBA A pesquisa Real Time Big Data, divulgada nesta segunda-feira (22), mostra um cenário de disputa acirrada entre o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União Brasil), e o governador Jerônimo Rodrigues (PT) na corrida pelo governo da Bahia em 2026. Segundo os números do levantamento, ACM Neto aparece com 40% das intenções de voto, enquanto Jerônimo tem 36%. Pela margem de erro de três pontos percentuais, os dois estão tecnicamente empatados. Em terceiro lugar, aparecem Kleber Rosa (PSOL) e Aleluia (Novo), ambos com 2% das intenções de voto. Brancos e nulos somam 11%, e 6% dos entrevistados se declararam indecisos. A pesquisa ouviu 1.200 eleitores por telefone nos dias 18 e 19 de setembro de 2025. O nível de confiança é de 95%.
Foto: Ricardo Stuckert/PR O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta sexta-feira, 5, que não teme nenhum adversário nas eleições presidenciais de 2026. Apesar de não confirmar que é o candidato do PT no ano que vem, Lula, que completa 80 anos este ano, declarou que as únicas chances de não disputar as eleições é se houver questão de saúde ou surgir um candidato melhor. “Eu não escolho adversário. Sinceramente, eu já disputei tantas eleições, já disputei com tanta gente”, disse, antes de elencar sua trajetória em eleições presidenciais. “Eu tenho uma trajetória política que quem deve estar preocupado são meus possíveis adversários”. Em uma reunião ministerial em agosto, Lula falou no governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), como seu oponente. Foi a primeira vez que o petista falou em Tarcísio como possível candidato presidencial - o que marcou uma mudança na avaliação anterior, que via Tarcísio como candidato à reeleição do governo paulista. Na entrevista, o petista não fez menção a possíveis adversários, mas ressaltou que “a extrema direita não vai voltar a governar este país”. Apesar de considerar sua candidatura à reeleição, Lula não confirmou que é candidato. Segundo ele, isso só vai ser definido no ano que vem e depende de sua saúde. “Se eu estiver com o estado que eu estou hoje, com a saúde que eu estou hoje, posso te dizer que eu não tenho dúvidas que eu serei candidato a presidência da República”, afirmou. O presidente também se comparou a Getúlio Vargas, que governou o país de 1930 a 1945, falou em mudanças na CLT e se posicionou com relação à tensão entre EUA e Venezuela e a questão Israel e Palestina. Ele também disse que o ex-presidente Jair Bolsonaro “não é uma figura normal” e defendeu a regulação das redes sociais. Sobre as tarifas dos EUA, o petista declarou que tem encontrado resistência no diálogo com o governo de Donald Trump. Leia abaixo outros trechos da entrevista.
Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste A pesquisa Seculus, divulgada nesta quinta-feira (04), em parceria com o Bahia Notícias nesta quinta-feira (4), mostra um cenário bom de crescimento do governador Jerônimo Rodrigues (PT) no município de Brumado. Em 2022, Jerônimo foi praticamente hegemônico nas pequenas cidades da Bahia, mas teve dificuldades de vencer nos grandes centros. Esse é o desafio para as Eleições 2026, porém, se depender de Brumado, que é uma das 30 maiores cidades da Bahia, o cenário será favorável para o petista. Nas últimas eleições, ele registrou 43,13% e 49,19% no primeiro e no segundo turno, respectivamente. Agora, Jerônimo supera a marca de 70% de aprovação entre os brumadenses e a parceria com o prefeito Fabrício Abrantes (Avante) deve turbinar a sua votação na capital do minério em 2026.
Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste As articulações de bastidor na política baiana indicam que o ex-ministro João Roma (PL) pode desistir da pré-candidatura ao governo estadual para disputar uma das vagas ao Senado em 2026, na chapa do ex-prefeito de Salvador ACM Neto (União Brasil). As informações são do Tribuna da Bahia. A avaliação dentro do grupo é de que uma aliança entre ambos fortaleceria a oposição na tentativa de encerrar a hegemonia de duas décadas do PT no estado. Embora ainda não exista acordo formal, interlocutores afirmam que a possibilidade ganha corpo em razão do cenário nacional e da indefinição sobre os rumos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que está inelegível e cumpre prisão domiciliar. A movimentação de Roma é vista como uma tentativa de acomodar interesses da direita baiana e construir uma frente mais ampla contra o governo estadual. Questionado sobre o assunto, o presidente estadual do PL evitou confirmar a mudança, mas admitiu que a ideia está em discussão. “Eu repito o que eu já comentei, que não é só possível, é também um desejo e nós estamos trabalhando para que possamos viabilizar isso para o bem da Bahia, para que possamos abraçar um projeto e sobretudo para tirar o PT. Então é fundamental que haja realmente a maior possibilidade de que nós possamos nos entender e estruturar. Mais importante do que nomes é ter realmente um projeto para a Bahia”, disse Roma. Apesar da possibilidade, o bolsonarista negou que tenha tido qualquer conversa sobre a formação da chapa com o ex-prefeito de Salvador. “Em dezembro eu tive o meu primeiro contato pessoal com a ACM Neto, depois daquele período que nós estivemos afastados. Durante esse ano tivemos poucos contatos, mas boas conversas. Inclusive, há 15 dias tivemos uma conversa demorada aqui em Brasília, mas não chegamos nesse grau de detalhamento”, afirmou. “Atualmente João Roma é pré-candidato a governador, ACM Neto é pré-candidato a governador, legitimamente cada um pelos seus partidos, mas há sim o sentimento para que nós possamos somar esforços e fazer um enfrentamento mais forte ao PT, porque um diagnóstico é claro, essa permanência de 20 anos do PT da Bahia não está sendo bom para a Bahia nem para os baianos”, frisou.
Foto: Ricardo Stuckert/PR Levantamento divulgado pelo instituto Paraná Pesquisas nesta segunda-feira (25) aponta que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) empatariam em um eventual cenário de 1º turno para a eleição presidencial de 2026. Em outros contextos, Lula superaria a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) - cotada para disputar o Senado pelo Distrito Federal - e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Foram ouvidos 2.020 eleitores em 26 estados e no Distrito Federal entre os dias 17 e 21 de agosto. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%. No primeiro cenário testado pela pesquisa desta segunda, Bolsonaro tem 35,2% das intenções de voto, contra 34,8% de Lula. A seguir, aparecem o ex-presidenciável Ciro Gomes (PDT), com 7,9%, e o governador do Paraná, Ratinho Jr., que marca 6,2%. O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), pontua 3,1%, e o ministro dos Transportes, Renan Filho (MDB), 0,7%. Votos em branco, nulo e nenhum são 7,1%. Outros 4,9% não sabem ou não opinaram.
Foto: Kauê Souza/Achei Sudoeste Uma pesquisa do Instituto Paraná Pesquisas, em parceria com o Bahia Notícias, parceiro do Achei Sudoeste, realizada entre os dias 25 e 29 de julho de 2025, aponta um aumento na desaprovação da administração do governador Jerônimo Rodrigues (PT). Segundo o levantamento, a maioria dos eleitores baianos desaprova a gestão (51,6%). Já a aprovação da gestão é de 44,9%. Apenas 3,5% dos entrevistados não souberam ou não opinaram. Comparando esses números com os de março de 2025, é possível observar uma tendência negativa para o governador: a aprovação caiu de 47,4% para 44,9%. Já a desaprovação subiu de 48,7% para 51,6%. O percentual de "não sabe/não opinou" permaneceu estável, passando de 3,9% para 3,5%. Ao serem questionados sobre a avaliação da administração de Jerônimo, os eleitores responderam da seguinte forma: Péssima: 32,3%; Regular: 24,2%; Boa: 21,2%; Ótima: 10,8%; Ruim: 9,9%; Não sabe/não opinou: 1,7%. O levantamento ouviu 1620 eleitores, em 66 municípios, entre os dias 25 e 29 de julho de 2025 e possui intervalo de confiança de 95%, com margem de erro de 2,5%.
Foto: Marcelo Camargo/EBC O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decidiu vetar o projeto de lei que aumento o número de deputados federais de 513 para 531. O prazo para a sanção acaba nesta quarta-feira (16) e o veto deve ser publicado no Diário Oficial da União (DOU) nesta quinta (17). Segundo informações do Estadão, Lula já havia confidenciado que era contra o aumento no número de deputados. De acordo com aliados do presidente, o petista criticou a aprovação do projeto em um momento de contenção dos gastos públicos. A ampliação de cadeiras na Câmara custaria, pelo menos, R$ 95 milhões por ano. Além disso, na avaliação do presidente, é preciso marcar posição sobre esse tema e mostrar que o governo não pode aceitar passivamente tudo o que vem do Congresso. Sob a orientação do ministro da Secretaria de Comunicação Social, Sidônio Palmeira, o Palácio do Planalto tenta passar a mensagem de que não é refém do Legislativo. Integrantes da ala política do governo tentaram convencer o petista a não vetar nem sancionar a proposta, deixando para que o presidente do Congresso, Davi Alcolumbre (União-AP), promulgasse o projeto. Todavia, pessoas próximas do presidente alegaram que ele poderia ser acusado de omissão ao não se manifestar sobre a medida. Em favor do veto, interlocutores do presidente lembram ainda que o governo tem sido cobrado pelos próprios deputados a adotar uma política de austeridade fiscal. O veto de Lula ainda terá de ser analisado pelo Congresso Nacional, que poderá manter ou derrubar a decisão. Caso o veto caia, o projeto passa a valer.
Foto: Kauê Souza/Achei Sudoeste O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA) que já considera real a possibilidade de PP e União Brasil deixarem a Esplanada dos Ministérios nos próximos meses. As duas siglas, que atualmente integram a base do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ocupam pastas estratégicas, mas, segundo o senador, não devem apoiar a reeleição do petista em 2026. “Todo mundo quer participar do governo, não participou da eleição. Muita gente dentro do governo foi atraída depois, porque o presidente queria fazer maioria no Congresso. Mas, quando chegar perto da eleição, eu não tenho confiança de que o cara vai abraçar [a reeleição]”, disse Wagner durante entrevista ao podcast PodZé. Atualmente, o Progressistas comanda o Ministério do Esporte, com André Fufuca, enquanto o União Brasil tem sob seu guarda-chuva os ministérios do Turismo, Comunicações e Integração Nacional — este último por indicação direta do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP). Jaques Wagner minimizou o impacto de uma possível debandada. “Na campanha de 22, o presidente ganhou sem MDB, União Brasil ou Progressistas. Não tem muita novidade no que está se anunciando agora”, ressaltou. “Óbvio que eu vou trabalhar para que não seja assim, mas em 22 nós já enfrentamos a batalha praticamente sozinhos”.
Foto: Ricardo Stuckert/PR O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou na sexta-feira (4) que pretende disputar as eleições de 2026. Segundo ele, o Brasil terá pela primeira vez um presidente eleito quatro vezes. “Eles não sabem o que eu estou pensando. Então, se preparem porque, se tudo estiver como eu estou pensando, esse país vai ter pela primeira vez um presidente eleito quatro vezes”, emendou. Na ocasião, também negou que exista uma briga entre governo e Congresso. Lula frisou ser muito grato à relação que tem com o Legislativo, pois divergências se resolvem com negociação. “Deixa eu falar uma coisa para o Congresso, porque parece que tem uma guerra entre o governo e o Congresso. Eu sou muito agradecido à relação que eu tenho com o Congresso Nacional. Até agora, nesses dois anos e meio, o Congresso aprovou 99% das coisas que nós mandamos ao Congresso”, afirmou. Segundo o presidente, discordâncias são benéficas para que ocorra diálogo entre os poderes — tom parecido com o adotado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ao comentar o assunto. “Eu sou grato ao Congresso Nacional. Quando tem uma divergência é bom. Sabe por quê? Porque a gente senta na mesa, vai conversar e resolve. O governo pensa uma coisa, o Congresso está pensando outra, nós vamos resolver isso em uma mesa de negociação”, prosseguiu.
Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse, se sentir abençoado por ter sido eleito presidente da República três vezes. Disse, ainda, que, “se brincar”, será eleito pela quarta vez. “Um cara filho da dona Lindu, com diploma primário e curso técnico, virar presidente da República só pode ser milagre. É coisa de Deus, não tem outra coisa para explicar. E não é só virar presidente, é virar uma, duas e três vezes. E se brincar, vai ter a quarta vez. Se preparem, porque esse País não vai cair na mão da extrema-direita. Esse País aprendeu a gostar de democracia e vamos fazer a democracia prevalecer”, declarou durante cerimônia em Mariana (MG). Lula disse que “ainda” não fez tudo o que gostaria no governo, mas defendeu que fez mais no Palácio do Planalto que os antigos mandatários. “Tenho certeza de que ainda não fiz tudo o que quero fazer, mas se pegar desde a Proclamação da República até hoje, duvido que tenha um presidente que tenha feito metade do que eu fiz para o povo trabalhador e para o povo pobre”, declarou.
Foto: Felipe Sampaio/STF O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) convidou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) para ser seu vice-presidente em uma suposta chapa presidencial em 2026. A declaração, em tom jocoso, foi feita durante interrogatório do inquérito que investiga a tentativa de golpe de estado em 2022. Enquanto respondia a questionamentos sobre supostas reuniões com militares e auxiliares onde foram discutidas medidas da minuta do golpe, Bolsonaro pediu a Moraes para fazer uma piada. “Posso fazer uma brincadeira?”, questionou. “O senhor que sabe, eu perguntaria aos seus advogados antes”, respondeu Moraes. “Eu gostaria de convidá-lo para ser meu vice em 2026”, disse Bolsonaro. Moraes prontamente respondeu: “Eu declino”, enquanto sorria. Advogados de Bolsonaro, assim como outros réus presentes, deram risada no momento da brincadeira.
Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil Dois em cada três brasileiros defendem que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não deve concorrer à reeleição em 2026 Por outro lado, 32% defendem que o petista deve concorrer novamente. Os dados são da pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quinta-feira, 5. O levantamento indicou o empate entre Lula e os governadores Tarcísio de Freitas e Ratinho Júnior, que subiram no levantamento, com Eduardo Leite, testado pela primeira vez, e com Michelle Bolsonaro, que permanece estável em relação aos levantamentos anteriores. Lula tem tratado recorrentemente da possibilidade de concorrer novamente em 2026. O porcentual dos que defendem que Lula não concorra subiu nas duas últimas edições da pesquisa. Em dezembro de 2024, eram 52% os que pensavam assim. Em março, passaram a ser 62%, até que agora o índice subiu mais 4 pontos porcentuais e alcançou 66%. Por outro lado, se em dezembro eram 45% os que defendiam a candidatura de Lula, em março o índice passou a 35%, até chegar aos 32% da pesquisa divulgada nesta quinta-feira. Mesmo entre eleitores que se consideram “lulistas ou petistas”, há quem pregue que Lula não deve concorrer. São 15% deste grupo. Além disso, entre os eleitores que se consideram mais à esquerda, mas não lulistas ou petistas, hoje 37% defendem que Lula não concorra. Naturalmente, os índices são bem maiores entre os eleitores de centro ou de direita. Entre aqueles que dizem não ter posicionamento político, 73% acham que Lula não deve concorrer, enquanto 22% dizem que ele deve ir às urnas. Entre aqueles que se consideram mais à direita, mas não são bolsonaristas, o índice dos refratários a uma candidatura de Lula chega a 95%, mesmo índice atingido entre aqueles que se dizem bolsonaristas. A pesquisa Genial/Quaest foi realizada com 2.004 entrevistas presenciais em 120 municípios do país. A margem de erro é de dois pontos porcentuais e o nível de confiança é de 95%. Na quarta-feira, outros recortes da pesquisa foram divulgados, mostrando que a desaprovação de Lula entre os eleitores chega a 57% e bateu um recorde após o escândalo dos descontos ilegais de aposentados do INSS anular uma melhora na percepção econômica dos brasileiros.
Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste O ex-presidente da Câmara Municipal de Brumado, Leonardo Quinteiro Vasconcelos, o Léo, defendeu a candidatura de um conterrâneo para a Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) nas eleições de 2026. De acordo com o político da capital do minério, a sua terra natal “não pode ficar atrás de ninguém”. Um jingle chegou a ser compartilhado nas redes sociais em alusão ao ex-vereador. Em contato com o site Achei Sudoeste, na noite deste sábado (24), Quinteiro reiterou o seu apoio ao atual prefeito Fabrício Abrantes (Avante) e acredita no nome da atual primeira-dama, Abiara Dias, para disputar o legislativo baiano. Segundo Léo, caso o gestor não lance Abiara ou nenhum outro nome local, ele se colocará à disposição. “Nós, brumadenses, não podemos votar em forasteiro”, frisou. Léo ainda disse que apoia qualquer candidato da cidade que tenha condição de se eleger. Até o momento, o prefeito de Brumado ainda não anunciou apoio para a AL-BA, nem deixa evidente a possibilidade de a primeira-dama disputar o pleito estadual.
Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste Presidente estadual do PSD, o senador Otto Alencar admitiu que seu colega de partido, o senador Angelo Coronel, pode não integrar a chapa majoritária nas eleições de 2026. A declaração foi feita durante entrevista ao programa Boa Tarde Bahia, da TV Bandeirantes, em meio a um momento de tensão entre o senador Ângelo Coronel e o Partido dos Trabalhadores (PT), principal aliado do PSD na Bahia. O impasse gira em torno da composição da chapa para o próximo pleito. O PT defende a formação com três nomes do partido: o governador Jerônimo Rodrigues, que tentará a reeleição; o senador Jaques Wagner; e o ministro da Casa Civil, Rui Costa, cotado para disputar uma vaga no Senado. Coronel, por sua vez, insiste em manter sua pré-candidatura e já chegou a ameaçar romper com o grupo caso seja deixado de fora. Vale lembrar que o próprio Rui Costa, ex-governador da Bahia, já confirmou publicamente que discutiu essa possibilidade com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Otto, que mantém uma relação pessoal próxima com Coronel, reconheceu a existência de descontentamentos internos, mas também sinalizou espaço para negociação e eventual compensação política. “Coronel é meu amigo, meu compadre, e, desde que conheço ele, ele é a mesma pessoa. Ele fala as coisas que acha que deve falar. Pode estar errado ou certo, mas quando está errado, ele consegue recuperar”, disse. “Mas é um homem que sabe conversar e vai discutir. Eu acho que vai ter saída. Têm compensações que poderão ser dadas", emendou. Reeleito ao Senado em 2022, Otto não será candidato em 2026, mas tem atuado como figura-chave nas articulações políticas. Ele criticou decisões tomadas com antecedência excessiva e defendeu cautela na definição da chapa. “Na política, só se toma decisão quando o momento exige. Quando toma antes, é precipitado. Quando toma depois, é retardado. Então, vou tomar a decisão correta na hora certa”, afirmou. O senador também relembrou o processo eleitoral de 2022, quando Jerônimo Rodrigues foi escolhido como candidato ao governo da Bahia, em uma escolha que surpreendeu até aliados mais próximos. “Todo mundo achava que o candidato seria eu. Naquela época, ninguém pensava que seria Jerônimo. E terminou sendo Jerônimo. E encontrou-se uma saída, uma solução”, contou. “Existe uma coisa que eu valorizo muita na política que é a avaliação do momento. Qualquer partido que esteja muito hegemônico, e nenhum vai estar em 2026, está ganho, a eleição está decidida, pode até fazer uma chapa puro-sangue. A última vez não deu certo, foi a de 2006 de Antônio Carlos Magalhães, com Paulo Souto, Tinoco e Rodolpho Tourinho”, lembrou. “Paulo Souto queria Geddel [Vieira Lima] na chapa, [mas] ACM não quis, fez puro-sangue e perdeu para Wagner. Então, puro-sangue às vezes cansa”, completou o senador Otto Alencar durante a mesma entrevista.
Foto: Kauê Souza/Achei Sudoeste O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), afirmou nesta quarta-feira (14), que vai “até o último segundo” com a candidatura nas eleições de 2026. Ele segue inelegível por oito anos, desde 2023, após decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Durante entrevista ao UOL, o ex-chefe do Executivo ainda pediu que os governadores de direita questionem a sua inelegibilidade. “Eu vou até o último segundo. Eu gostaria até que os governadores, até o Michel Temer entrou nessa questão de unir a direita, é um direito do Michel Temer, ninguém que entrou na política um dia esquece. Eu gostaria que os governadores falassem: ‘O Bolsonaro está inelegível por quê?’. Se eu for condenado, acabou. Até pela minha idade, acabou. Espero que não aconteça”, disse Bolsonaro. Em 2023, a Corte Eleitoral entendeu que o ex-presidente cometeu abuso de poder e uso indevido dos meios de comunicação ao fazer uma reunião com embaixadores, em julho de 2022, além de atacar, sem provas, o sistema eleitoral. Posteriormente, Bolsonaro foi novamente condenado à inelegibilidade pelo TSE. Desta vez, por abuso de poder político e econômico durante o feriado de 7 de setembro de 2022, em meio à campanha eleitoral.
Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste Nesta segunda-feira (12), o deputado estadual Vitor Bonfim (PV) confirmou oficialmente a sua pré-candidatura à Câmara dos Deputados nas eleições de 2026. O parlamentar afirmou que a decisão nasce do compromisso em ampliar sua atuação e continuar contribuindo com o desenvolvimento do estado. “Estar em Brasília é a oportunidade de levar a nossa voz ainda mais longe. Quero fortalecer o trabalho que já realizamos como deputado estadual e garantir que os recursos e políticas públicas cheguem com mais força às comunidades que mais precisam”, declarou. Com passagens pela Câmara Municipal de Guanambi, pela Secretaria de Agricultura da Bahia e, atualmente, no terceiro mandato como deputado estadual, Vitor destacou que a nova etapa é fruto de diálogo com a base, lideranças políticas, familiares e, principalmente, com o povo baiano. “Não é uma decisão solitária. É construída com escuta, responsabilidade e o desejo de fazer ainda mais”, ressaltou. Ao longo do atual mandato, Bonfim se destacou pela destinação de emendas para áreas de saúde, infraestrutura, agricultura familiar e energia elétrica, beneficiando dezenas de municípios baianos. Agora, como pré-candidato a deputado federal, o objetivo é ampliar o alcance desse trabalho. “Vamos seguir com coragem e esperança, trabalhando por um futuro melhor para a Bahia e para o Brasil”, concluiu.