Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) encerrou na sexta-feira (5) o teste público de segurança das urnas eletrônicas que serão usadas nas eleições presidenciais de 2026.
O procedimento, realizado desde 2009, tem o objetivo de dar transparência ao processo eleitoral.
Os testes começaram na última segunda-feira (1°) e foram realizados por especialistas em tecnologia da informação que se inscreveram para participar do evento.
Os participantes realizaram testes de segurança nos equipamentos da urna eletrônica, incluindo os componentes que fazem o registro do voto do eleitor, a transmissão dos votos e o código-fonte do sistema.
De acordo com o TSE, os especialistas não encontraram inconsistências relevantes e garantiram que a segurança do sistema de votação continua íntegra.
O primeiro turno das eleições de 2026 será realizado no dia 4 de outubro. O segundo turno está previsto para 25 de outubro.
Foto: Reprodução/Redes Sociais O senador Flávio Bolsonaro (PL) confirmou, nesta sexta-feira (5), que será candidato a Presidência da República nas eleições de 2026. A pré-candidatura foi confirmada pelo parlamentar nas redes sociais após negociações entre a cúpula Bolsonarista. Segundo Flávio, a decisão foi tomada pelo próprio ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), a quem ele chamou de “maior liderança política e moral do Brasil”.
A pré-candidatura do filho mais velho de Jair enfraquece a perspectiva de unificação da centro-direita e da “direita bolsonarista” em oposição ao governo do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Com a escolha, o atual governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), aliado da família Bolsonaro e apontado como o principal nome do campo para a eleição, deve disputar a reeleição no Executivo estadual.
Em um texto publicado pelas redes sociais, o senador escreveu: “É com grande responsabilidade que confirmo a decisão da maior liderança política e moral do Brasil, Jair Messias Bolsonaro, de me conferir a missão de dar continuidade ao nosso projeto de nação”.
E completa: “Eu me coloco diante de Deus e diante do Brasil para cumprir essa missão. E sei que Ele irá à frente, abrindo portas, derrubando muralhas e guiando cada passo dessa jornada”.
Flávio Bolsonaro já era o principal representante do ex-presidente Jair Bolsonaro desde a sua prisão domiciliar, em agosto deste ano, e, posteriormente, sua prisão preventiva, em 22 de novembro.
Foto - Ricardo Stuckert/PR A desaprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a subir, segundo pesquisa AtlasIntel/Bloomberg divulgada na terça-feira (02).
São 50,7% que desaprovam Lula na pesquisa feita em novembro, um aumento de 2,6 pontos percentuais se comparado ao levantamento de outubro.
A aprovação, por sua vez, é de 48,6%. No último mês era de 51,2%.
Foram ouvidas 5.510 pessoas, entre os dias 22 e 27 de novembro. A margem de erro é de um ponto percentual, para mais ou para menos.
Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste O ex-prefeito de Salvador ACM Neto (União Brasil), em vídeo publicado nas redes sociais, rebateu o discurso do governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), de que seu governo estaria voltado para cuidar dos mais pobres. Neto afirmou que a população baiana não vê melhorias concretas na vida.
“Essa semana, Jerônimo veio de novo com aquela conversa dizendo que governa para cuidar dos mais pobres. Mas a pergunta aqui é simples: será que o pai de família, a mãe de família, o trabalhador, concorda com isso? Será que a vida do pobre melhorou mesmo? Porque enquanto o governador fica de papinho, o pobre está se humilhando na fila da regulação, tá dormindo em corredor de hospital, tá morrendo na porta de casa, porque o seu governo, Jerônimo, perdeu a guerra para o crime organizado”, disse.
ACM Neto também questionou o impacto social das ações do governo petista e o destino dos recursos obtidos por meio de empréstimos. O ex-prefeito ressaltou que a gestão de Jerônimo Rodrigues já pediu R$ 26 bilhões de empréstimos em apenas três anos de governo.
O vice-presidente nacional do União Brasil ainda recordou as ações de sua gestão na capital. Ele afirmou que 80% dos recursos foram aplicados em projetos voltados para melhorar a vida da população. Neto cobrou iniciativas semelhantes do governo estadual. “E o senhor, governador, quantas casas populares entregou para quem realmente precisa? Quais programas sociais de impacto o seu governo criou? Governar é isso, Jerônimo. Quem está na luta quer solução, não conversa fiada”.
Neto afirmou também que o povo quer resultados práticos. “O povo quer respeito, emprego, comida na mesa e segurança. E isso o PT não entregou em 20 anos governando a Bahia”.
Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste A pesquisa Real Time Big Data divulgada nesta quarta-feira (26) aponta que a avaliação do governo Jerônimo Rodrigues (PT) permanece dividida entre os baianos, com predominância de percepções negativas. De acordo com o levantamento, 50% dos entrevistados desaprovam a gestão estadual, enquanto 48% afirmam aprová-la. Outros 2% não souberam responder.
Na análise detalhada da avaliação, o cenário também apresenta equilíbrio com tendência desfavorável ao governo. A soma de ótimo e bom registra 26%, enquanto 42% consideram a administração regular. Já 31% classificam a gestão como ruim ou péssima, e 1% não respondeu.
Fotos: Divulgação Uma pesquisa de intenção de votos para as eleições de 2026, realizada pelo instituto Real Time/Big Data, indica um cenário competitivo na corrida pelo Governo da Bahia. No levantamento estimulado, quando os nomes dos candidatos são apresentados aos entrevistados, ACM Neto (União) aparece com 44% das intenções de voto, enquanto o governador Jerônimo Rodrigues (PT) registra 35%. A margem de erro do estudo é de três pontos percentuais, para mais ou para menos.
Já no cenário espontâneo, em que os entrevistados apontam seus candidatos sem que nomes sejam apresentados, a diferença entre os dois diminui. ACM Neto alcança 12%, e Jerônimo Rodrigues aparece com 9%. O ministro Rui Costa também é citado nesse recorte, com 2%.
A pesquisa ouviu 1.200 pessoas nos dias 24 e 25 de novembro e tem índice de confiança de 95%.
Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste Aliado do Partido dos Trabalhadores (PT) durante 31 anos, o deputado federal Marcelo Nilo não poupou críticas à sigla, ao governador Jerônimo Rodrigues (PT) e ao presidente Lula (PT) durante entrevista ao site Achei Sudoeste e ao Programa Achei Sudoeste no Ar.
Ele afirmou que foi eleito oito vezes deputado e o PT nunca contribuiu com 1 único voto em toda sua trajetória política. Presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) cinco vezes, Nilo afirmou que o partido só o apoiou nessa empreitada uma vez. “Quem me lançava era a oposição. Diziam que era melhor ter Marcelo na presidência porque cumpre acordo; já o PT, se colocar, não cumpre”, comentou.
Na última vez em que foi presidente da AL-BA, ele relatou que teve o apoio de 13 dos 15 partidos existentes. “O PT saiu em fila indiana para não votar comigo. Portanto, não devo nada ao PT. O PT que me deve. Ajudei muito o PT, quando era presidente da assembleia, dando governabilidade aos governadores Jaques Wagner e Rui Costa”, disparou.
Sem medo de ser oposição, o parlamentar apontou que pior é ser aliado sem apoio. “Mudei de lado e não existe a menor chance de eu voltar”, assegurou.
Para Nilo, no cenário atual, ACM Neto é favorito ao Governo da Bahia, visto que Jerônimo Rodrigues será julgado pelo que deixou de fazer à frente da administração no estado. “Ele foi o pior governador em todas as áreas”, disparou.
Além disso, segundo salientou, o presidente Lula está mal avaliado no momento atual, o que contribuirá para as derrotas do PT na Bahia e no Brasil.
Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste Em entrevista ao site Achei Sudoeste e ao Programa Achei Sudoeste no Ar, o ex-presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Marcelo Nilo, disparou que Jerônimo Rodrigues (PT) é o pior governador da história da Bahia em todas as áreas.
Na educação, Nilo destacou que o estado está muito mal qualificado se comparado as outras unidades da federação. Na saúde, ele criticou a chamada “regulação da morte”. “Mais de 3 mil pessoas morreram na tal regulação da Secretaria de Saúde”, declarou.
Em termos de segurança pública, o parlamentar afirmou que a Bahia vive um caos. “Das vinte cidades mais violentas do Brasil, dez são na Bahia”, apontou.
Nilo citou que até mesmo a Polícia Federal entrou na sede da Secretaria Estadual de Saúde abordando e prendendo funcionários em virtude do desvio de recursos públicos. “O governo de Jerônimo Rodrigues está manchado pela participação em esquema de corrupção, segundo a Polícia Federal. A Bahia está um caos. Jerônimo Rodrigues, sem dúvida nenhuma, é o pior governador desde o descobrimento do Brasil”, reiterou.
Nilo pontuou que Rodrigues não reduziu o analfabetismo, não reduziu a fila da regulação e não melhorou os empregos e a segurança pública na Bahia. “É trabalhador, não posso deixar de reconhecer, mas viaja muito para o interior para tirar selfies. O governador é muito despreparado e não tem noção de gestão”, concluiu.
Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste Em entrevista ao site Achei Sudoeste, o ex-deputado federal e ex-presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) Marcelo Nilo confirmou que é pré-candidato a senador na chapa de ACM Neto (União Brasil) nas eleições 2026.
Nilo destacou que as divergências existentes no passado com Antônio Carlos Magalhães (ACM) não foram passadas para ACM Neto. “Eu tinha divergências com o avô, não posso passar isso para o neto. Sou pré-candidato a senador na chapa de ACM Neto”, assegurou.
Duas vezes Marcelo mais bem votado da Bahia para o cargo de deputado estadual, ele garantiu que se mantém coerente com todas as suas posições políticas.
Caso eleito, garantiu que irá olhar com sensibilidade e atenção para as demandas do interior. “Digo a você, de coração, quero ser senador, mas senador do interior com prioridade. Não existe senador preocupado com o semiárido”, avaliou.
Nesse ponto, o deputado adiantou que, entre as suas pautas de gestão para o interior, estarão a saúde, educação, a geração de emprego e renda, a segurança pública e, especialmente, os recursos hídricos. “Quero ser senador do interior, do semiárido e dos recursos hídricos”, enfatizou.
Foto: Reprodução/Correio 24h Em um intervalo de apenas 10 dias, dois deputados estaduais da base do governador Jerônimo Rodrigues (PT) romperam com o petista e anunciaram apoio a ACM Neto (União Brasil), apontado como provável candidato ao governo da Bahia no próximo ano. As informações são do Correio 24h.
No dia 7 de novembro, o deputado estadual Nelson Leal (PP), que já presidiu a Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) durante o governo Rui Costa (PT), oficializou o rompimento para se alinhar a Neto. Ele afirmou que não disputará a reeleição e que pretende atuar como um dos coordenadores da campanha do ex-prefeito de Salvador.
Já nesta segunda-feira (17), foi a vez do deputado estadual Cafu Barreto (PSD) anunciar sua saída da base de Jerônimo e declarar apoio a ACM Neto. O parlamentar integra o partido do senador Otto Alencar, que, até o momento, mantém a posição de apoiar a tentativa de reeleição do governador.
Ao Correio 24h, ACM Neto celebrou a adesão dos novos aliados. “A chegada de Nelson Leal e Cafu mostra que nosso projeto na oposição é sério, consistente e tem tudo para ser vitorioso nas urnas em outubro do ano que vem. Estou muito confiante de que outros nomes também vão se somar a essa caminhada para trazer ainda mais força política para um projeto que tem um único objetivo: transformar, de verdade, a vida das pessoas do nosso estado para melhor”, declarou.
Foto: Divulgação O deputado estadual e ex-presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Nelson Leal (PP), anunciou nesta sexta-feira (7) o rompimento com o grupo político do governador Jerônimo Rodrigues (PT) e declarou apoio ao ex-prefeito de Salvador e vice-presidente nacional do União Brasil, ACM Neto. Além do apoio, Leal será o coordenador da campanha de ACM Neto na Bahia e disse que abriu mão de disputar a reeleição para se dedicar integralmente à nova missão.
“Neto me convidou para coordenar a campanha, e acho que esse é o melhor caminho para a Bahia. Neto fez uma administração primorosa e extraordinária em Salvador, e vai promover a mesma transformação que o nosso estado está precisando”, afirmou Leal.
O parlamentar explicou que sua decisão foi tomada após uma reflexão sobre o futuro do estado. “Estou abrindo mão da minha candidatura, seria a oitava vez que eu disputaria uma eleição. Sou decano, mas preferi deixar de lado o projeto pessoal para coordenar a campanha de Neto. Acredito que essa é a forma mais concreta de ajudar a Bahia a mudar de verdade”.
“Nelson Leal é um político com vasta experiência, respeitado em toda a Bahia pela sua liderança. Eu o conheço há vários anos e sei de sua enorme capacidade de trabalhar pelo desenvolvimento do nosso Estado. Agradeço muito ao deputado pelo apoio e sei que sua participação nesse processo será fundamental em nossa caminhada”, disse ACM Neto.
A escolha de Nelson Leal para a coordenação é vista como um movimento de peso no tabuleiro político baiano. Com ampla experiência e forte articulação no interior, ele será responsável por aproximar lideranças, prefeitos e parlamentares em torno do projeto oposicionista liderado por ACM Neto.
Foto: Divulgação/PL Os bastidores do Partido Liberal (PL) na Bahia já fervilham com a montagem das chapas para as eleições de 2026. A legenda projeta conquistar entre duas e três vagas da bancada estadual na Câmara dos Deputados e já mobiliza uma fila de pré-candidatos bem posicionados. Entre os nomes para disputar cadeira federal figuram o deputado federal Capitão Alden, a ex-secretária de Saúde de Porto Seguro Raissa Soares, a deputada Roberta Roma e o parlamentar Jonga Bacelar, além do deputado estadual Leandro de Jesus.
Para as cadeiras estaduais, a movimentação também é intensa. O partido prepara candidaturas de figuras como Diego Castro, Igor Dominguez — ligado ao prefeito de Salvador, Bruno Reis, e que o gestor tenta levar ao PL — e o vereador Cezar Leite. Por outro lado, o partido já antecipa a possível saída de deputados como Vitor Azevedo e Raimundinho da JR, que adotaram posicionamentos próximos ao governador Jerônimo Rodrigues (PT) ao longo do último mandato.
No eixo da majoritária, o presidente estadual do PL, João Roma, articula sua candidatura ao Senado em chapa encabeçada por ACM Neto (União Brasil). No entanto, a base liberal demonstra pouco entusiasmo com Neto. Parte da bancada avalia difícil formalizar apoio diante do distanciamento do ex-prefeito de Salvador em relação ao bolsonarismo raiz. Uma fonte da cúpula afirmou ao jornal Tribuna da Bahia, sob anonimato, “Apoiar um candidato desse jeito?” ao sinalizar o desconforto com a aproximação entre Roma e Neto.
Surge então uma alternativa em avaliação: o apoio independente à possível candidatura de José Carlos Aleluia (Novo) ao governo do estado. O ex-deputado e histórico da direita baiana pode receber o apoio de uma ala do PL ligada ao bolsonarismo. Ao mesmo tempo, a prisão do Jair Bolsonaro, ex-presidente e principal líder nacional da legenda, adiciona pressão ao quadro: com o “cacique” da sigla fora de combate, os correligionários baianos se veem sem o engajamento direto do ex-capitão nas estratégias locais.
Foto: Divulgação O ex-prefeito de Salvador ACM Neto (União Brasil) e o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), aparecem tecnicamente empatados nas intenções de voto para a disputa pelo governo do Estado em 2026, segundo levantamento realizado pelo instituto Real Time Big Data divulgado nesta segunda-feira (27).
A pesquisa testou quatro cenários estimulados, e em todos os dois lideram com diferenças pequenas, à frente de nomes como o ex-ministro e presidente estadual do PL, João Roma, e o ex-deputado federal José Carlos Aleluia (Novo).
O PT está no comando do governo baiano desde 2007. Caso Jerônimo Rodrigues seja reeleito em 2026, o partido completará 28 anos consecutivos à frente do Executivo estadual.
O levantamento foi realizado nos dias 18 e 19 de setembro de 2025, com 1.200 entrevistas em todo o estado. A margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%.
No primeiro cenário, ACM Neto aparece com 40% das intenções de voto, enquanto Jerônimo Rodrigues tem 36%. João Roma soma 5%, e José Carlos Aleluia aparece com 2%. Em outra simulação, com o ministro da Casa Civil do governo Lula, Rui Costa (PT), no lugar de Jerônimo, há novo empate: 42% para ACM Neto e 42% para o ex-governador baiano.
Quando o nome do atual prefeito de Salvador, Bruno Reis, é incluído, Jerônimo lidera com 38%, seguido por ACM Neto, que tem 34%. Bruno, porém, nunca deu a entender que entraria na disputa, visto que Neto é o favorito da oposição para tentar impedir a reeleição do atual chefe do Executivo baiano.
Jerônimo Rodrigues é também o nome com maior rejeição entre os eleitores: 48% afirmam que não votariam nele de forma alguma. ACM Neto aparece em seguida, com 41%, enquanto o professor Kleber Rosa (PSOL) registra 38% e Bruno Reis, 32%.
O instituto também avaliou as intenções de voto para as duas vagas ao Senado Federal. O petista Rui Costa aparece na dianteira em todos os três cenários testados. Em um deles, por exemplo, ele tem 26%, seguido por Marcio Marinho (Republicanos), com 17%, e pelo ministro do Tribunal de Contas da União, Aroldo Cedraz, que não tem partido, com 11%. Já em outro cenário, o senador Jaques Wagner (PT) lidera com 27%, à frente de Rui Costa, que tem 23%, e João Roma, com 10%.
Foto: Ricardo Stuckert/PR O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aparece como líder em todos os cenários eleitorais para 2026, segundo levantamento do Paraná Pesquisas divulgado nesta segunda-feira (27).
A pesquisa entrevistou 2.020 eleitores em 162 municípios brasileiros entre os dias 21 e 24 de outubro, revelando que, apesar da vantagem no primeiro turno, o atual mandatário enfrenta situação de empate técnico com três dos quatro adversários testados em simulações de segundo turno.
O estudo apresenta quatro configurações diferentes para o primeiro turno, nas quais o percentual de Lula varia entre 37% e 37,6%. Na simulação que inclui o ex-presidente Jair Bolsonaro, o petista registra 37% das intenções de voto, contra 31% do ex-mandatário.
O trabalho de campo abrangeu todas as unidades federativas para garantir representatividade nacional dos resultados. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, com nível de confiança de 95%.
No primeiro cenário testado, além de Lula (37%) e Bolsonaro (31%), aparecem o ex-governador do Ceará, Ciro Gomes (PSDB), com 7,5%; o governador de Santa Catarina, Ratinho Júnior (PSD), com 6%; o governador mineiro Romeu Zema (Novo), com 4,7%; e o governador goiano Ronaldo Caiado (União Brasil), com 3,2%. Nesta configuração, 4,8% dos entrevistados não souberam responder ou não opinaram, enquanto 5,8% indicaram que não votariam em nenhum dos nomes ou escolheriam a opção branco/nulo.
Na simulação que substitui Jair por Michelle Bolsonaro, Lula mantém 37,3% das intenções de voto, enquanto a ex-primeira-dama alcança 28%. Neste cenário, Ratinho Júnior obtém 8,5%, Ciro Gomes 8,2%, Caiado 4,2% e Zema 2%. Os indecisos somam 5,5%, e 6,2% rejeitam todas as opções apresentadas.
Quando confrontado com o governador paulista Tarcísio de Freitas (Republicanos), o presidente registra sua maior vantagem numérica: 37,4% contra 22,3%. Nesta configuração, Ciro aparece com 9%, seguido por Ratinho Júnior (8,1%), Zema (5,7%) e Caiado (4,1%). Os indecisos representam 5,8% e os votos brancos/nulos totalizam 7,6%.
A diferença mais expressiva ocorre no quarto cenário, onde Lula registra 37,6% e o senador Flávio Bolsonaro (PL) 19,2%. Nesta simulação, Ratinho Júnior atinge seu melhor desempenho com 9,6%, seguido por Ciro Gomes (8,9%), Zema (6,2%) e Caiado (4,8%).
As projeções de segundo turno mostram um quadro mais competitivo. Em um eventual confronto com Jair Bolsonaro, Lula teria 44,9% contra 41,6% do ex-presidente. Contra Michelle Bolsonaro, o atual mandatário registraria 44,7% contra 41,6% da ex-primeira-dama. Na disputa com Tarcísio, Lula aparece com 44,9% contra 40,9%. A maior vantagem seria contra Flávio Bolsonaro, com 46,7% para Lula e 37% para o senador.
Considerando a margem de erro de 2,2 pontos percentuais, configura-se empate técnico nos cenários de segundo turno contra Bolsonaro, Michelle e Tarcísio, já que a diferença entre os candidatos é inferior a 4,4 pontos percentuais, o dobro da margem estabelecida pelo instituto.
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é aprovado por 51,2% dos brasileiros, enquanto 48,1% desaprovam sua gestão. Outros 0,6% não souberam ou não quiseram responder.
Os dados são da pesquisa AtlasIntel/Bloomberg, divulgada nesta sexta-feira (24). O levantamento tem margem de erro de um ponto percentual, para mais ou para menos, e foi realizado entre os dias 15 e 19 de outubro. Foram ouvidas 14.063 pessoas por meio de recrutamento digital aleatório (Atlas RDR). O nível de confiança é de 95%.
Em setembro, a aprovação de Lula era de 50,8%, o que representa uma oscilação positiva dentro da margem de erro.
O petista não alcançava uma avaliação positiva tão alta desde janeiro de 2024, quando também marcou 51,2% de aprovação. Naquele período, no entanto, a desaprovação era menor, 45,4%, abaixo dos 48,1% atuais.
Foto: Divulgação O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) aparece como o nome mais rejeitado entre os possíveis candidatos a presidente nas eleições 2026. Segundo a pesquisa Genial/Quaest, divulgada nesta terça-feira (9), 68% conhecem e não votariam em Eduardo, 20% conhece e votaria e 12% não conhece.
A rejeição a Eduardo, que está nos Estados Unidos desde fevereiro, vem crescendo ao longo dos meses. No levantamento de janeiro, 55% disseram que não votariam no deputado, em março e maio o número subiu para 56%, em agosto a rejeição foi de 57%, e em setembro foi 68%.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que está inelegível, aparece logo em seguida, com 63% de rejeição. A ex-primeira Michelle Bolsonaro é rejeitada por 61%. Na sequência vem Ciro Gomes (60%), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (51%), O governador de São Paulo Tarcísio de Freitas (41%), o governador do Paraná Ratinho Júnior (40%), o governador de Minas Gerais Romeu Zema (34%) e o governador de Goiás Ronald Caiado (32%).
Felipe Nunes, diretor da Quaest, citou que Eduardo aparece como um dos menos competitivos entre os candidatos testados. Ele estaria a 15 pontos de Lula se a eleição fosse hoje: 46% a 31%.
A um ano da eleição, Lula mantém liderança em todos os cenários de 1º turno, variando entre 35% e 43%. Bolsonaro (inelegível) aparece como o melhor nome da oposição (26%). Sem ele, Michelle (21%) e Tarcisio (19% ou 18%) aparecem como as alternativas.
A Quaest ouviu 2.004 pessoas em 120 municípios entre os dias 2 e 5 de outubro. O nível de confiabilidade da pesquisa é de 95% e a margem de erro é de 2 pontos percentuais.
Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) segue na liderança da corrida para as eleições presidenciais de 2026 em todos os cenários e ainda amplia a vantagem sobre o candidato preferido do setor financeiro da Avenida Faria Lima, em São Paulo, na disputa: o governador paulista, Tarcísio de Freitas (Republicanos).
Nos nove cenários estimulados para o segundo turno, Lula vence em todos, com percentuais de 41% a 47%, refletindo a melhora na aprovação do petista divulgada ontem na pesquisa Genial/Quaest. Apenas o ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PDT) apresenta uma diferença contra o petista abaixo de 10 pontos percentuais.
Nesse embate, Lula recebeu 41% das intenções de votos dos eleitores, enquanto Ciro, 32%. Em setembro, primeira vez em que o ex-governador aparece na pesquisa, tinha um percentual maior, de 33%, e Lula, 40%.
Contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, Lula vence com vantagem de 10 pontos percentuais e o placar de 46% a 36% em um eventual segundo turno. A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) também perde para Lula por 12 pontos percentuais, com 34% da preferência, enquanto o petista detém 46% das intenções de voto. Em setembro, essa diferença era de 15 pontos percentuais.
A maior vantagem de Lula sobre os opositores ocorreu contra o governador do Rio Grande Sul, Eduardo Leite (PSD), que teria 22% das intenções de votos – 23 pontos percentuais abaixo do percentual obtido por Lula, de 45%, e menos do que os 29% dos que responderam que pretendem votar em branco ou nulo. Em setembro, a diferença entre ambos era menor, de 19 pontos percentuais.
O filho 03 do ex-presidente, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que continua morando nos Estados Unidos, perderia de Lula em um eventual segundo turno por uma diferença de 15 pontos percentuais, com o placar de 46% a 31% a favor do atual chefe do Executivo. Essa diferença, aliás, diminuiu na comparação os dados de setembro, de 18 pontos percentuais.
O presidente da República também vence com ampla vantagem os governadores de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), e do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), que seguem na disputa do espólio bolsonarista. Nos embates contra os três, Lula vence com diferença de 15 pontos percentuais na pesquisa atual.
Na pesquisa estimulada para o primeiro turno, Tarcísio, que vem tentando se desculpar das declarações desastrosas ao tentar minimizar a crise do metanol, caiu para o terceiro lugar entre os candidatos da oposição na preferência dos eleitores na pesquisa estimulada de primeiro turno, com 18%, atrás do ex-presidente (com 26%) e da ex-primeira-dama (com 21%).
Foto: Ricardo Stuckert/PR Pesquisa Quaest divulgada nesta quarta-feira (8) mostra que a aprovação ao governo Lula voltou a empatar, dentro da margem de erro, com a desaprovação: 49% dos brasileiros desaprovam a gestão petista, enquanto 48%, aprovam.
Esta é a primeira vez, desde janeiro, que há empate entre os dois indicadores. No início do ano, 49% desaprovavam Lula, já a aprovação era de 47%. A diferença de um ponto é a menor desde dezembro de 2024, quando a aprovação era maior que a desaprovação (52% a 47%).
Entre fevereiro e setembro, os indicadores mostravam maior desaprovação. O pico de diferença ocorreu em maio deste ano, quando 17 pontos separavam a avaliação negativa (57%) da positiva (40%).
Veja os números:
Aprova: 48% (eram 46% na pesquisa de setembro);
Desaprova: 49% (eram 51%);
Não sabem/não responderam: 3% (eram 3%).
Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste O ex-prefeito de Salvador ACM Neto (União Brasil) lidera com folga a disputa pelo governo da Bahia, segundo levantamento da Futura Inteligência, instituto de pesquisa da Apex Partners. No primeiro cenário testado, Neto aparece com 48,6% das intenções de voto, seguido pelo atual governador Jerônimo Rodrigues (PT), que tem 34,2%. O levantamento foi divulgado nesta terça-feira (7).
Em terceiro lugar, aparecem João Roma (PL), com 5%, e Kleber Rosa (PSOL), com 1,8%. O ex-deputado federal José Carlos Aleluia (Novo) soma 0,7%. Os eleitores que afirmaram não votar em ninguém, branco ou nulo, são 5,4%, enquanto 4,3% não souberam ou não responderam.
No segundo cenário, que inclui também o ex-prefeito de Jequié Zé Cocá (PP), o quadro geral se mantém. ACM Neto sobe levemente para 49,4%, enquanto Jerônimo Rodrigues cai para 30,9%. Zé Cocá aparece com 2,5%, João Roma tem 4,5%, Aleluia registra 1,8%, e Kleber Rosa, 1,3%.
Segundo turno
O instituto também testou um cenário de segundo turno para o governo da Bahia. No primeiro cenário, em um embate direto entre ACM Neto e João Roma, o ex-prefeito aparece com ampla vantagem: 67,7% das intenções de voto contra 11,3% do ex-ministro. Outros 17,1% declararam voto em branco, nulo ou em nenhum dos candidatos, enquanto 3,8% não souberam responder.
No segundo cenário, que coloca ACM Neto contra o atual governador Jerônimo Rodrigues, o candidato do União Brasil mantém a dianteira, com 54,8% das intenções de voto, contra 38,5% do petista. Brancos e nulos somam 4,3%, e 2,4% não opinaram.
Já no terceiro cenário, o único em que o governador aparece na frente, Jerônimo Rodrigues venceria João Roma por 52,9% a 26,5%. Outros 16,8% disseram que votariam em branco, nulo ou em nenhum dos dois, e 3,7% não souberam responder.
O levantamento ouviu 1.000 eleitores com 16 anos ou mais. A coleta ocorreu entre os dias 1º e 3 de outubro. A margem de erro é de 3,1 pontos percentuais, para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%.
Foto: WhatsApp/Achei Sudoeste Nesta segunda-feira (06), o prefeito de Brumado, Fabrício Abrantes, acompanhado do presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) da cidade, Aurelício Santana e do ex-presidente da sigla, Luiz Frederico Rêgo, o Fredinho, participou de um grande ato de filiação do partido Avante em Salvador. O evento reuniu lideranças políticas de diversas regiões da Bahia e marcou a entrada de novos integrantes na sigla. Estes devem disputar vagas para deputado estadual e federal nas eleições do próximo ano.
Além de reforçar o crescimento expressivo do Avante no estado, o ato também evidenciou a força política de Brumado, que tem se destacado por sua representatividade dentro da legenda. Sob a liderança do presidente Ronaldo Carletto, o Avante vem ampliando suas bases e fortalecendo alianças em todas as regiões do estado.
A presença de Abrantes no evento reafirma o protagonismo de Brumado nesse cenário e o compromisso do prefeito com o diálogo e a construção de uma política participativa e voltada para o desenvolvimento da Bahia e, em especial, de Brumado. “Quero parabenizar o presidente Ronaldo Carletto pela forma como tem conduzido o Avante na Bahia, com equilíbrio, visão e capacidade de articulação. O partido tem se mostrado uma peça importante no tabuleiro político do estado e certamente terá um papel decisivo nas eleições de 2026”, destacou o prefeito.
Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste O senador Jaques Wagner (PT) afirmou que não pretende abrir mão da candidatura ao Senado em 2026. Questionado sobre uma eventual disputa entre ele, o senador Angelo Coronel (PSD) e o ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), Wagner avaliou que a base aliada terá que administrar “um bom problema”. “Eu não acredito em ruptura. Eu sei que a oposição torce muito para que a gente rompa. É um problema bom que a gente tem. Por que eu digo que é um bom problema? Porque nós temos três bons candidatos para duas vagas. Eu, Angelo Coronel e Rui Costa", respondeu Wagner, em entrevista à rádio Piatã FM.
O petista ressaltou o papel de Rui Costa na unidade do grupo político durante a transição de governo na Bahia. “Rui ficou até o final do mandato. Ele já queria ser senador há três anos atrás. A gente acabou entendendo que era melhor ele continuar na cadeira de governador para pacificar a transição. Deu tudo certo: Otto se elegeu, Jerônimo se elegeu e, portanto, saímos vitoriosos de uma missão política desafiadora”, afirmou.
Sobre a definição dos dois nomes que concorrerão ao Senado, Wagner defendeu o diálogo interno para preservar a aliança. “Só tem duas vagas, tem três candidatos, e aí? Nós vamos ter que sentar em dezembro. Mas eu não acredito que a gente rompa. Tenho certeza que existe uma relação madura e sólida entre PT e PSD. Todo mundo cresce no nosso grupo", disse. “Eu não vou abrir mão da minha candidatura. O próprio grupo quer que eu seja candidato. Ainda não temos o caminho exato, mas eu tenho certeza de que vamos conseguir entendimento. O PT, o PSD e outros partidos vão continuar juntos”, frisou Wagner.
Foto: Divulgação/Mateus Pereira/GOVBA A pesquisa Real Time Big Data, divulgada nesta segunda-feira (22), mostra um cenário de disputa acirrada entre o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União Brasil), e o governador Jerônimo Rodrigues (PT) na corrida pelo governo da Bahia em 2026. Segundo os números do levantamento, ACM Neto aparece com 40% das intenções de voto, enquanto Jerônimo tem 36%. Pela margem de erro de três pontos percentuais, os dois estão tecnicamente empatados. Em terceiro lugar, aparecem Kleber Rosa (PSOL) e Aleluia (Novo), ambos com 2% das intenções de voto. Brancos e nulos somam 11%, e 6% dos entrevistados se declararam indecisos. A pesquisa ouviu 1.200 eleitores por telefone nos dias 18 e 19 de setembro de 2025. O nível de confiança é de 95%.
Foto: Ricardo Stuckert/PR O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta sexta-feira, 5, que não teme nenhum adversário nas eleições presidenciais de 2026. Apesar de não confirmar que é o candidato do PT no ano que vem, Lula, que completa 80 anos este ano, declarou que as únicas chances de não disputar as eleições é se houver questão de saúde ou surgir um candidato melhor. “Eu não escolho adversário. Sinceramente, eu já disputei tantas eleições, já disputei com tanta gente”, disse, antes de elencar sua trajetória em eleições presidenciais. “Eu tenho uma trajetória política que quem deve estar preocupado são meus possíveis adversários”. Em uma reunião ministerial em agosto, Lula falou no governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), como seu oponente. Foi a primeira vez que o petista falou em Tarcísio como possível candidato presidencial - o que marcou uma mudança na avaliação anterior, que via Tarcísio como candidato à reeleição do governo paulista. Na entrevista, o petista não fez menção a possíveis adversários, mas ressaltou que “a extrema direita não vai voltar a governar este país”. Apesar de considerar sua candidatura à reeleição, Lula não confirmou que é candidato. Segundo ele, isso só vai ser definido no ano que vem e depende de sua saúde. “Se eu estiver com o estado que eu estou hoje, com a saúde que eu estou hoje, posso te dizer que eu não tenho dúvidas que eu serei candidato a presidência da República”, afirmou. O presidente também se comparou a Getúlio Vargas, que governou o país de 1930 a 1945, falou em mudanças na CLT e se posicionou com relação à tensão entre EUA e Venezuela e a questão Israel e Palestina. Ele também disse que o ex-presidente Jair Bolsonaro “não é uma figura normal” e defendeu a regulação das redes sociais. Sobre as tarifas dos EUA, o petista declarou que tem encontrado resistência no diálogo com o governo de Donald Trump. Leia abaixo outros trechos da entrevista.
Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste A pesquisa Seculus, divulgada nesta quinta-feira (04), em parceria com o Bahia Notícias nesta quinta-feira (4), mostra um cenário bom de crescimento do governador Jerônimo Rodrigues (PT) no município de Brumado. Em 2022, Jerônimo foi praticamente hegemônico nas pequenas cidades da Bahia, mas teve dificuldades de vencer nos grandes centros. Esse é o desafio para as Eleições 2026, porém, se depender de Brumado, que é uma das 30 maiores cidades da Bahia, o cenário será favorável para o petista. Nas últimas eleições, ele registrou 43,13% e 49,19% no primeiro e no segundo turno, respectivamente. Agora, Jerônimo supera a marca de 70% de aprovação entre os brumadenses e a parceria com o prefeito Fabrício Abrantes (Avante) deve turbinar a sua votação na capital do minério em 2026.
Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste As articulações de bastidor na política baiana indicam que o ex-ministro João Roma (PL) pode desistir da pré-candidatura ao governo estadual para disputar uma das vagas ao Senado em 2026, na chapa do ex-prefeito de Salvador ACM Neto (União Brasil). As informações são do Tribuna da Bahia. A avaliação dentro do grupo é de que uma aliança entre ambos fortaleceria a oposição na tentativa de encerrar a hegemonia de duas décadas do PT no estado. Embora ainda não exista acordo formal, interlocutores afirmam que a possibilidade ganha corpo em razão do cenário nacional e da indefinição sobre os rumos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que está inelegível e cumpre prisão domiciliar. A movimentação de Roma é vista como uma tentativa de acomodar interesses da direita baiana e construir uma frente mais ampla contra o governo estadual. Questionado sobre o assunto, o presidente estadual do PL evitou confirmar a mudança, mas admitiu que a ideia está em discussão. “Eu repito o que eu já comentei, que não é só possível, é também um desejo e nós estamos trabalhando para que possamos viabilizar isso para o bem da Bahia, para que possamos abraçar um projeto e sobretudo para tirar o PT. Então é fundamental que haja realmente a maior possibilidade de que nós possamos nos entender e estruturar. Mais importante do que nomes é ter realmente um projeto para a Bahia”, disse Roma. Apesar da possibilidade, o bolsonarista negou que tenha tido qualquer conversa sobre a formação da chapa com o ex-prefeito de Salvador. “Em dezembro eu tive o meu primeiro contato pessoal com a ACM Neto, depois daquele período que nós estivemos afastados. Durante esse ano tivemos poucos contatos, mas boas conversas. Inclusive, há 15 dias tivemos uma conversa demorada aqui em Brasília, mas não chegamos nesse grau de detalhamento”, afirmou. “Atualmente João Roma é pré-candidato a governador, ACM Neto é pré-candidato a governador, legitimamente cada um pelos seus partidos, mas há sim o sentimento para que nós possamos somar esforços e fazer um enfrentamento mais forte ao PT, porque um diagnóstico é claro, essa permanência de 20 anos do PT da Bahia não está sendo bom para a Bahia nem para os baianos”, frisou.
Foto: Ricardo Stuckert/PR Levantamento divulgado pelo instituto Paraná Pesquisas nesta segunda-feira (25) aponta que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) empatariam em um eventual cenário de 1º turno para a eleição presidencial de 2026. Em outros contextos, Lula superaria a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) - cotada para disputar o Senado pelo Distrito Federal - e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Foram ouvidos 2.020 eleitores em 26 estados e no Distrito Federal entre os dias 17 e 21 de agosto. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%. No primeiro cenário testado pela pesquisa desta segunda, Bolsonaro tem 35,2% das intenções de voto, contra 34,8% de Lula. A seguir, aparecem o ex-presidenciável Ciro Gomes (PDT), com 7,9%, e o governador do Paraná, Ratinho Jr., que marca 6,2%. O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), pontua 3,1%, e o ministro dos Transportes, Renan Filho (MDB), 0,7%. Votos em branco, nulo e nenhum são 7,1%. Outros 4,9% não sabem ou não opinaram.
Foto: Kauê Souza/Achei Sudoeste Uma pesquisa do Instituto Paraná Pesquisas, em parceria com o Bahia Notícias, parceiro do Achei Sudoeste, realizada entre os dias 25 e 29 de julho de 2025, aponta um aumento na desaprovação da administração do governador Jerônimo Rodrigues (PT). Segundo o levantamento, a maioria dos eleitores baianos desaprova a gestão (51,6%). Já a aprovação da gestão é de 44,9%. Apenas 3,5% dos entrevistados não souberam ou não opinaram. Comparando esses números com os de março de 2025, é possível observar uma tendência negativa para o governador: a aprovação caiu de 47,4% para 44,9%. Já a desaprovação subiu de 48,7% para 51,6%. O percentual de "não sabe/não opinou" permaneceu estável, passando de 3,9% para 3,5%. Ao serem questionados sobre a avaliação da administração de Jerônimo, os eleitores responderam da seguinte forma: Péssima: 32,3%; Regular: 24,2%; Boa: 21,2%; Ótima: 10,8%; Ruim: 9,9%; Não sabe/não opinou: 1,7%. O levantamento ouviu 1620 eleitores, em 66 municípios, entre os dias 25 e 29 de julho de 2025 e possui intervalo de confiança de 95%, com margem de erro de 2,5%.
Foto: Marcelo Camargo/EBC O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decidiu vetar o projeto de lei que aumento o número de deputados federais de 513 para 531. O prazo para a sanção acaba nesta quarta-feira (16) e o veto deve ser publicado no Diário Oficial da União (DOU) nesta quinta (17). Segundo informações do Estadão, Lula já havia confidenciado que era contra o aumento no número de deputados. De acordo com aliados do presidente, o petista criticou a aprovação do projeto em um momento de contenção dos gastos públicos. A ampliação de cadeiras na Câmara custaria, pelo menos, R$ 95 milhões por ano. Além disso, na avaliação do presidente, é preciso marcar posição sobre esse tema e mostrar que o governo não pode aceitar passivamente tudo o que vem do Congresso. Sob a orientação do ministro da Secretaria de Comunicação Social, Sidônio Palmeira, o Palácio do Planalto tenta passar a mensagem de que não é refém do Legislativo. Integrantes da ala política do governo tentaram convencer o petista a não vetar nem sancionar a proposta, deixando para que o presidente do Congresso, Davi Alcolumbre (União-AP), promulgasse o projeto. Todavia, pessoas próximas do presidente alegaram que ele poderia ser acusado de omissão ao não se manifestar sobre a medida. Em favor do veto, interlocutores do presidente lembram ainda que o governo tem sido cobrado pelos próprios deputados a adotar uma política de austeridade fiscal. O veto de Lula ainda terá de ser analisado pelo Congresso Nacional, que poderá manter ou derrubar a decisão. Caso o veto caia, o projeto passa a valer.
Foto: Kauê Souza/Achei Sudoeste O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA) que já considera real a possibilidade de PP e União Brasil deixarem a Esplanada dos Ministérios nos próximos meses. As duas siglas, que atualmente integram a base do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ocupam pastas estratégicas, mas, segundo o senador, não devem apoiar a reeleição do petista em 2026. “Todo mundo quer participar do governo, não participou da eleição. Muita gente dentro do governo foi atraída depois, porque o presidente queria fazer maioria no Congresso. Mas, quando chegar perto da eleição, eu não tenho confiança de que o cara vai abraçar [a reeleição]”, disse Wagner durante entrevista ao podcast PodZé. Atualmente, o Progressistas comanda o Ministério do Esporte, com André Fufuca, enquanto o União Brasil tem sob seu guarda-chuva os ministérios do Turismo, Comunicações e Integração Nacional — este último por indicação direta do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP). Jaques Wagner minimizou o impacto de uma possível debandada. “Na campanha de 22, o presidente ganhou sem MDB, União Brasil ou Progressistas. Não tem muita novidade no que está se anunciando agora”, ressaltou. “Óbvio que eu vou trabalhar para que não seja assim, mas em 22 nós já enfrentamos a batalha praticamente sozinhos”.
Foto: Ricardo Stuckert/PR O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou na sexta-feira (4) que pretende disputar as eleições de 2026. Segundo ele, o Brasil terá pela primeira vez um presidente eleito quatro vezes. “Eles não sabem o que eu estou pensando. Então, se preparem porque, se tudo estiver como eu estou pensando, esse país vai ter pela primeira vez um presidente eleito quatro vezes”, emendou. Na ocasião, também negou que exista uma briga entre governo e Congresso. Lula frisou ser muito grato à relação que tem com o Legislativo, pois divergências se resolvem com negociação. “Deixa eu falar uma coisa para o Congresso, porque parece que tem uma guerra entre o governo e o Congresso. Eu sou muito agradecido à relação que eu tenho com o Congresso Nacional. Até agora, nesses dois anos e meio, o Congresso aprovou 99% das coisas que nós mandamos ao Congresso”, afirmou. Segundo o presidente, discordâncias são benéficas para que ocorra diálogo entre os poderes — tom parecido com o adotado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ao comentar o assunto. “Eu sou grato ao Congresso Nacional. Quando tem uma divergência é bom. Sabe por quê? Porque a gente senta na mesa, vai conversar e resolve. O governo pensa uma coisa, o Congresso está pensando outra, nós vamos resolver isso em uma mesa de negociação”, prosseguiu.
Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse, se sentir abençoado por ter sido eleito presidente da República três vezes. Disse, ainda, que, “se brincar”, será eleito pela quarta vez. “Um cara filho da dona Lindu, com diploma primário e curso técnico, virar presidente da República só pode ser milagre. É coisa de Deus, não tem outra coisa para explicar. E não é só virar presidente, é virar uma, duas e três vezes. E se brincar, vai ter a quarta vez. Se preparem, porque esse País não vai cair na mão da extrema-direita. Esse País aprendeu a gostar de democracia e vamos fazer a democracia prevalecer”, declarou durante cerimônia em Mariana (MG). Lula disse que “ainda” não fez tudo o que gostaria no governo, mas defendeu que fez mais no Palácio do Planalto que os antigos mandatários. “Tenho certeza de que ainda não fiz tudo o que quero fazer, mas se pegar desde a Proclamação da República até hoje, duvido que tenha um presidente que tenha feito metade do que eu fiz para o povo trabalhador e para o povo pobre”, declarou.
Foto: Felipe Sampaio/STF O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) convidou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) para ser seu vice-presidente em uma suposta chapa presidencial em 2026. A declaração, em tom jocoso, foi feita durante interrogatório do inquérito que investiga a tentativa de golpe de estado em 2022. Enquanto respondia a questionamentos sobre supostas reuniões com militares e auxiliares onde foram discutidas medidas da minuta do golpe, Bolsonaro pediu a Moraes para fazer uma piada. “Posso fazer uma brincadeira?”, questionou. “O senhor que sabe, eu perguntaria aos seus advogados antes”, respondeu Moraes. “Eu gostaria de convidá-lo para ser meu vice em 2026”, disse Bolsonaro. Moraes prontamente respondeu: “Eu declino”, enquanto sorria. Advogados de Bolsonaro, assim como outros réus presentes, deram risada no momento da brincadeira.
Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil Dois em cada três brasileiros defendem que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não deve concorrer à reeleição em 2026 Por outro lado, 32% defendem que o petista deve concorrer novamente. Os dados são da pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quinta-feira, 5. O levantamento indicou o empate entre Lula e os governadores Tarcísio de Freitas e Ratinho Júnior, que subiram no levantamento, com Eduardo Leite, testado pela primeira vez, e com Michelle Bolsonaro, que permanece estável em relação aos levantamentos anteriores. Lula tem tratado recorrentemente da possibilidade de concorrer novamente em 2026. O porcentual dos que defendem que Lula não concorra subiu nas duas últimas edições da pesquisa. Em dezembro de 2024, eram 52% os que pensavam assim. Em março, passaram a ser 62%, até que agora o índice subiu mais 4 pontos porcentuais e alcançou 66%. Por outro lado, se em dezembro eram 45% os que defendiam a candidatura de Lula, em março o índice passou a 35%, até chegar aos 32% da pesquisa divulgada nesta quinta-feira. Mesmo entre eleitores que se consideram “lulistas ou petistas”, há quem pregue que Lula não deve concorrer. São 15% deste grupo. Além disso, entre os eleitores que se consideram mais à esquerda, mas não lulistas ou petistas, hoje 37% defendem que Lula não concorra. Naturalmente, os índices são bem maiores entre os eleitores de centro ou de direita. Entre aqueles que dizem não ter posicionamento político, 73% acham que Lula não deve concorrer, enquanto 22% dizem que ele deve ir às urnas. Entre aqueles que se consideram mais à direita, mas não são bolsonaristas, o índice dos refratários a uma candidatura de Lula chega a 95%, mesmo índice atingido entre aqueles que se dizem bolsonaristas. A pesquisa Genial/Quaest foi realizada com 2.004 entrevistas presenciais em 120 municípios do país. A margem de erro é de dois pontos porcentuais e o nível de confiança é de 95%. Na quarta-feira, outros recortes da pesquisa foram divulgados, mostrando que a desaprovação de Lula entre os eleitores chega a 57% e bateu um recorde após o escândalo dos descontos ilegais de aposentados do INSS anular uma melhora na percepção econômica dos brasileiros.
Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste O ex-presidente da Câmara Municipal de Brumado, Leonardo Quinteiro Vasconcelos, o Léo, defendeu a candidatura de um conterrâneo para a Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) nas eleições de 2026. De acordo com o político da capital do minério, a sua terra natal “não pode ficar atrás de ninguém”. Um jingle chegou a ser compartilhado nas redes sociais em alusão ao ex-vereador. Em contato com o site Achei Sudoeste, na noite deste sábado (24), Quinteiro reiterou o seu apoio ao atual prefeito Fabrício Abrantes (Avante) e acredita no nome da atual primeira-dama, Abiara Dias, para disputar o legislativo baiano. Segundo Léo, caso o gestor não lance Abiara ou nenhum outro nome local, ele se colocará à disposição. “Nós, brumadenses, não podemos votar em forasteiro”, frisou. Léo ainda disse que apoia qualquer candidato da cidade que tenha condição de se eleger. Até o momento, o prefeito de Brumado ainda não anunciou apoio para a AL-BA, nem deixa evidente a possibilidade de a primeira-dama disputar o pleito estadual.
Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste Presidente estadual do PSD, o senador Otto Alencar admitiu que seu colega de partido, o senador Angelo Coronel, pode não integrar a chapa majoritária nas eleições de 2026. A declaração foi feita durante entrevista ao programa Boa Tarde Bahia, da TV Bandeirantes, em meio a um momento de tensão entre o senador Ângelo Coronel e o Partido dos Trabalhadores (PT), principal aliado do PSD na Bahia. O impasse gira em torno da composição da chapa para o próximo pleito. O PT defende a formação com três nomes do partido: o governador Jerônimo Rodrigues, que tentará a reeleição; o senador Jaques Wagner; e o ministro da Casa Civil, Rui Costa, cotado para disputar uma vaga no Senado. Coronel, por sua vez, insiste em manter sua pré-candidatura e já chegou a ameaçar romper com o grupo caso seja deixado de fora. Vale lembrar que o próprio Rui Costa, ex-governador da Bahia, já confirmou publicamente que discutiu essa possibilidade com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Otto, que mantém uma relação pessoal próxima com Coronel, reconheceu a existência de descontentamentos internos, mas também sinalizou espaço para negociação e eventual compensação política. “Coronel é meu amigo, meu compadre, e, desde que conheço ele, ele é a mesma pessoa. Ele fala as coisas que acha que deve falar. Pode estar errado ou certo, mas quando está errado, ele consegue recuperar”, disse. “Mas é um homem que sabe conversar e vai discutir. Eu acho que vai ter saída. Têm compensações que poderão ser dadas", emendou. Reeleito ao Senado em 2022, Otto não será candidato em 2026, mas tem atuado como figura-chave nas articulações políticas. Ele criticou decisões tomadas com antecedência excessiva e defendeu cautela na definição da chapa. “Na política, só se toma decisão quando o momento exige. Quando toma antes, é precipitado. Quando toma depois, é retardado. Então, vou tomar a decisão correta na hora certa”, afirmou. O senador também relembrou o processo eleitoral de 2022, quando Jerônimo Rodrigues foi escolhido como candidato ao governo da Bahia, em uma escolha que surpreendeu até aliados mais próximos. “Todo mundo achava que o candidato seria eu. Naquela época, ninguém pensava que seria Jerônimo. E terminou sendo Jerônimo. E encontrou-se uma saída, uma solução”, contou. “Existe uma coisa que eu valorizo muita na política que é a avaliação do momento. Qualquer partido que esteja muito hegemônico, e nenhum vai estar em 2026, está ganho, a eleição está decidida, pode até fazer uma chapa puro-sangue. A última vez não deu certo, foi a de 2006 de Antônio Carlos Magalhães, com Paulo Souto, Tinoco e Rodolpho Tourinho”, lembrou. “Paulo Souto queria Geddel [Vieira Lima] na chapa, [mas] ACM não quis, fez puro-sangue e perdeu para Wagner. Então, puro-sangue às vezes cansa”, completou o senador Otto Alencar durante a mesma entrevista.