Após grande mobilização, a família de Márcio Luan Guimarães Lopes, de 13 anos, conseguiu uma vaga em um hospital especializado em tratamento renal. O garoto estava internado no Hospital e Maternidade Amália Coutinho, em Riacho de Santana, com quadro grave em razão de uma doença que compromete os rins. Em entrevista ao site Achei Sudoeste e ao Programa Achei Sudoeste no Ar, Luciana Guimarães disse que já está na capital baiana, no Hospital Geral Roberto Santos, para tratamento do filho. “Graças a Deus, ele está bem agora”, afirmou. O paciente foi transferido para a unidade na madrugada desta quarta-feira (07), depois de quatro dias internado em Riacho de Santana. Segundo Guimarães, o filho passou por uma bateria de exames e dará início a um acompanhamento no hospital para tratamento da doença renal. “Vou ficar fazendo o acompanhamento com ele aqui”, falou. Sem recursos para permanecer na capital, a família pediu o apoio da comunidade regional. Quem puder colaborar, pode ajudar através do número: (77) 99915-5495.
Uma mulher de 45 anos morreu na noite desta terça-feira (06), depois de oito dias internada no Hospital Municipal de Iuiu aguardando transferência para uma unidade especializada de saúde. Lindalci de Oliveira dos Santos estava em estado grave, com suspeita de leucemia. Ela precisava de cuidados intensivos e o Hospital de Iuiu não dispunha de estrutura para o seu tratamento. A família chegou a fazer uma campanha nas redes sociais para conseguir a vaga, porém sem êxito. Moradora da comunidade do Jacolhi, zona rural do município, Lindalci estava internada desde o dia 28 de abril, quando foi feito o pedido de regulação da paciente. Ela respirava com a ajuda de aparelhos, sentia dores e apresentava manchas pelo corpo. O sepultamento será realizado às 16h desta quarta-feira (07), no Cemitério Vale da Saudade. Lindalci era viúva e deixa uma filha e um neto.
Publicada no Diário Oficial do Município pelo prefeito Fabrício Abrantes (Avante), a Lei nº 2.030/2025 estabelece prazo de validade indeterminado para os laudos médicos periciais que atestam o Transtorno do Espectro Autista (Tea) ou alguma deficiência permanente no âmbito da cidade de Brumado. De acordo com a lei, o laudo médico que atesta as referidas condições, bem como as requisições médicas para o seu tratamento e/ou acompanhamento, passa a ter prazo de validade indeterminado em Brumado, podendo ser emitido por profissionais de saúde da rede pública ou privada. Nos casos em que as escolas municipais já possuem o laudo de comprovação, este valerá de forma permanente para a instituição de ensino, não sendo necessária a sua renovação.
O vereador Harley Lopes (Republicanos), autor da proposta, destacou que o objetivo é reduzir a burocracia que as pessoas com Tea ou alguma deficiência de caráter permanente enfrentam para comprovar a sua condição. A ausência do prazo de validade dos laudos proporcionará às pessoas com deficiências físicas, mentais e/ou intelectuais permanentes mais agilidade durante todo processo de acompanhamento médico. Além disso, a legislação evitará desarrazoado ônus às famílias diante da realização de inúmeros exames e reavaliações para comprovação das condições de saúde do paciente.
Mesmo após três meses de mudança de gestão, a situação na Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon), em Caetité, continua crítica. Indignada com a suspensão das sessões de quimioterapia da filha, uma mãe fez um apelo às autoridades da cidade e da região. “Não só pelos caetiteenses, mas pela região toda, que o prefeito, com tanto voto de frente, que os vereadores e deputados lembrassem um pouco da Unacon e tomassem providência porque pode ser tarde demais. A doença, quando vem, não espera”, afirmou para o Programa Jornal da Manhã, da Rádio Educadora FM. Ela pediu que as autoridades possam interceder junto ao Governo do Estado para o restabelecimento do completo atendimento na Unacon, equipamento de saúde tão importante para toda população regional. “Estamos sofrendo com a falta de atenção”, completou. Desde que a prefeitura, sob comando do prefeito Valtécio Neves Aguiar (PDT), reassumiu a responsabilidade pelo serviço, antes administrado pela Fundação Terra Mãe desde 2020, os relatos de descaso têm aumentado. Os profissionais não recebem salários, a equipe médica está desfalcada e as condições de trabalho são cada vez mais insustentáveis na unidade. A unidade é referência em tratamento oncológico para mais de 43 municípios com uma população de quase 800 mil habitantes.
A família de Márcio Luan Guimarães Lopes, de 13 anos, está fazendo um apelo público para conseguir uma vaga em um hospital especializado em tratamento renal. O garoto está internado no Hospital e Maternidade Amália Coutinho, no Riacho de Santana, com quadro grave de desidratação em razão de uma doença que compromete os rins. Ele não pode ingerir muita água e nem se alimentar livremente. A situação se agravou muito e a equipe de enfermagem teve que encontrar um acesso venoso no pescoço para garantir o tratamento emergencial. A família pede o apoio da população regional para divulgação do caso a fim de que a vaga por meio da regulação estadual seja agilizada.
O prefeito de Florianópolis, Topázio Silveira Neto, decretou situação de emergência em saúde pública, devido ao aumento dos casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) no município. O decreto foi publicado em edição extra do Diário Oficial do Município na quinta-feira (1º) e tem prazo de 180 dias, podendo ser prorrogado. Segundo a prefeitura da capital catarinense, indicadores epidemiológicos revelam aumento expressivo nos índices de internações em leitos de unidades de terapia intensiva (UTIs) neonatal, pediátrica e de adultos. Ainda de acordo com o município, há uma ocupação de 100% dos leitos de retaguarda hospitalares na capital e nos municípios do entorno. Isso levou, segundo a prefeitura, à superlotação dos centros de atendimentos, o que representa um “elevado risco sanitário para a população”. O decreto autoriza a contratação temporária de profissionais para a rede municipal de saúde, a ampliação da carga horária dos contratos administrativos já existentes e a dispensa de licitação para aquisição de bens e serviços voltados para o enfrentamento da emergência sanitária.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu um alerta para um surto de antraz na República Democrática do Congo. Pelo menos 16 casos suspeitos da doença foram notificados e uma pessoa morreu, segundo informações da Organização das Nações Unidas (ONU). A infecção bacteriana, que afeta principalmente animais, pode ser transmitida a seres humanos direta ou indiretamente por animais ou produtos de origem animal contaminados. Em seres humanos, o antraz geralmente não é considerado contagioso, embora haja notificações raras de contaminação entre pessoas. De acordo com a OMS, quando os esporos de antraz são ingeridos, inalados ou entram no corpo por meio de abrasões ou cortes na pele, eles podem germinar, multiplicar-se e produzir toxinas. Insetos podem transmitir a bactéria entre animais. Já a ração animal pode ser contaminada por antraz se contiver farinha de ossos de animais infectados. Humanos, por sua vez, podem ser infectados se manusearem ou estiverem envolvidos no abate de um animal doente, ou se estiverem em contato com produtos de origem animal contaminados (como carne, sangue, lã, couro, ossos). Existem três formas de manifestação clínica do antraz em humanos, sendo que o cutâneo é a forma mais comum. Geralmente, a bactéria é contraída quando uma pessoa com uma lesão na pele, como um corte ou uma abrasão, entra em contato direto com esporos de antraz. A protuberância resultante, que coça, rapidamente se transforma em uma ferida preta. Algumas pessoas então desenvolvem dores de cabeça, dores musculares, febre e vômitos. Os primeiros sintomas são semelhantes aos de um resfriado comum, mas podem progredir rapidamente para dificuldades respiratórias graves e choque. O antraz gastrointestinal é resultado da ingestão de carne de um animal infectado e causa sintomas iniciais semelhantes aos de uma intoxicação alimentar, que podem piorar e causar dor abdominal intensa, vômito com sangue e diarreia intensa. A forma mais grave e rara de antraz em humanos é o chamada antraz por inalação ou antraz pulmonar, causada quando uma pessoa é exposta diretamente a um grande número de esporos de antraz suspensos no ar e os inala. Os casos na República Democrática do Congo estão concentrados em quatro áreas do Lago Eduardo, na fronteira com Uganda. Do lado ugandense da fronteira, sete casos suspeitos foram notificados no oeste do distrito de Kabale. Autoridades locais informaram que o surto foi registrado na província de Kivu do Norte, no leste do país, que já é alvo de conflitos violentos entre tropas do governo e rebeldes. A bactéria Bacillus anthracis produz toxinas extremamente potentes, causando alta taxa de letalidade. Para conter o surto, a OMS autorizou nova campanha de vacinação em rebanhos, já que a doença afeta tipicamente ruminantes como vacas, ovelhas e cabras. Agentes de saúde buscam entender a fonte do surto no país e como têm funcionado as cadeias de transmissão, além de fornecer medicamentos e tratamentos a pessoas infectadas e seus contatos próximos. Atualmente, existem vacinas contra o antraz para animais e também para humanos. Doses veterinárias são usadas para o controle da doença em animais, enquanto o estoque de vacinas humanas é limitado e utilizado em indivíduos selecionados com possível exposição.
A meningite continua sendo uma preocupação de saúde pública na Bahia. Somente em 2025, já foram registrados 49 casos da doença, com seis óbitos confirmados, segundo dados da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab). No ano passado, o estado contabilizou 446 casos, dos quais 115 foram do tipo bacteriana — considerado o mais grave. Em 2024, a meningite foi responsável por 24 mortes em território baiano. Salvador lidera o ranking de registros, com 152 ocorrências. Em seguida vêm Feira de Santana, com 17 casos, e Vitória da Conquista, com 16, refletindo a predominância nas maiores cidades baianas. Entre os sintomas mais comuns estão dor de cabeça, febre, vômitos e rigidez na nuca. O diagnóstico é feito por meio da análise do líquor, o líquido que envolve o sistema nervoso central. O tratamento varia conforme o tipo da doença: enquanto as formas virais exigem apenas hidratação e medicamentos para alívio dos sintomas, os casos bacterianos requerem o uso de antibióticos venosos e, em alguns casos, corticoides. A boa notícia é que a maioria das bactérias responsáveis pela doença pode ser prevenida com vacinas oferecidas gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Estão disponíveis as vacinas Pentavalente (que protege contra o Haemophilus influenzae tipo B), Pneumocócica 10-valente, 13-valente e 23-valente, além das meningocócicas C e ACWY. Na rede privada, também há vacinas adicionais, como a Pneumocócica 20-valente e a Meningocócica tipo B.
Entre 1º de janeiro e 30 de abril, o estado do Amazonas registrou 63 notificações de mpox, sendo 33 casos confirmados e 29 descartados. A Secretaria de Saúde do Amazonas informou que, até o momento, não há registro de óbito causado pelo vírus. Em nota, o órgão reforçou que pessoas que apresentarem sintomas suspeitos, incluindo febre, lesões na pele ou cansaço extremo, devem procurar atendimento médico em uma unidade básica de saúde (UBS), além de seguir orientações de isolamento. No Pará, de 1º de janeiro à 23 de abril, foram confirmados 19 casos de mpox, sendo 14 apenas na capital, Belém. As demais infecções foram confirmadas nos municípios de Ananindeua e Marituba, além de um caso importado de outro estado. Também em comunicado, a Secretaria de Saúde do Pará nega surto no estado e destaca alinhamento e comprometimento para fortalecer medidas de prevenção, diagnóstico e tratamento da doença. “É fundamental que os profissionais dos municípios estejam atentos com os fluxos de notificação e diagnóstico que já estão bem estabelecidos pela secretaria, que segue as diretrizes do Ministério da Saúde para que a doença não se propague.”
A situação na Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon), em Caetité, continua crítica, mesmo após quase três meses da mudança na gestão. Desde que a Prefeitura, sob comando do prefeito Valtécio Neves Aguiar (PDT), reassumiu a responsabilidade pelo serviço, antes administrado pela Fundação Terra Mãe desde 2020, os relatos de descaso só aumentam. Em uma carta enviada ao radialista Magal Santos, da Rádio Star FM, um denunciante anônimo detalha a realidade enfrentada na unidade que está com profissionais sem receber salários, equipe médica desfalcada e condições de trabalho cada vez mais insustentáveis. Apesar da contratação do Instituto Provida para a nova administração, os problemas permanecem os mesmos. Segundo funcionários, a troca de gestor não trouxe melhorias, ao contrário, aprofundou o clima de insegurança e abandono. Eles alertam para os impactos diretos no atendimento aos pacientes oncológicos, que são, em sua maioria, casos delicados e que exigem atenção especializada. O documento classifica o cenário como “desesperador” e faz um apelo urgente às autoridades.
Durante o feriado do Dia do Trabalhador, na manhã de quinta-feira (01), mais uma edição do projeto “Ginástica na Praça” foi realizada na Praça Coronel Zeca Leite, em Brumado. A ação reuniu pessoas de todas as idades em uma manhã de exercícios físicos orientados e inclusão. A atividade é uma extensão do projeto UBS Ativa, que acontece regularmente nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) do município e tem como objetivo transformar esses espaços em ambientes mais ativos e acolhedores. Coordenado pelo profissional de educação física Caio Filipe Lacerda, o projeto oferece não apenas exercícios físicos, mas também ações de educação em saúde, atividades nas salas de espera e ginástica laboral com os colaboradores da saúde. Segundo Lacerda, são atendidos pacientes oncológicos, cardiopatas, pessoas saudáveis, crianças, adultos e idosos. “Nosso lema é: exercício para todos. Mesmo aqueles com alguma dificuldade recebem adaptações para que possam participar”, afirmou. Nos dias úteis, as atividades são realizadas nas UBSs, com uma programação semanal que percorre diversos bairros da cidade. Nos feriados, o projeto ganha novo cenário, acontecendo em espaços públicos, onde é aberto à comunidade.
Estudo divulgado na revista Pathogens faz um balanço dos avanços na vacinação contra a Covid-19 e discute estratégias futuras para aumentar a eficácia das vacinas frente às novas variantes do vírus. A revisão foi coordenada por Sergio Costa Oliveira, professor do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP) e líder do grupo de pesquisa em vacinologia do Institut Pasteur de São Paulo (IPSP). O primeiro autor do artigo é o pós-doutorando Fábio Mambelli. Também colaboraram pesquisadores do Instituto Butantan. Segundo Oliveira, embora os imunizantes atuais tenham reduzido significativamente os casos graves da doença, a emergência constante de novas variantes impõe desafios que demandam soluções inovadoras. “As vacinas que temos hoje ainda são eficazes contra as variantes em circulação, mas o vírus continuará evoluindo e se adaptando”, disse Mambelli à assessoria de imprensa do ICB-USP. “Isso significa que precisaremos de vacinas cada vez mais robustas, capazes de induzir resposta imunológica mais duradoura e menos suscetíveis às mutações da proteína Spike [S], principal alvo das vacinas atuais”.
Um bebê de 2 meses morreu após passar mal ao tomar vacinas na tarde de segunda-feira (28), na Unidade de Saúde da Família (USF) Aristides Maltez, no bairro de São Cristóvão, em Salvador. As informações são do G1. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), o bebê, identificado como Brian Vinícius Morais Primo, foi levado na unidade de saúde pela mãe. De acordo com a SMS, equipes da unidade de saúde e profissionais do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) tentaram a reanimação, mas a criança não resistiu. O bebê tomou as seguintes vacinas: Rotavírus (via oral) - protege contra a gastroenterite, que causa vômito, diarreia e, se os sintomas persistirem, desidratação e danos a órgãos. O imunizante é indicado para bebês com idade entre 2 e 7 meses; Pneumocócica (injetável): protege contra infecções no ouvido e na corrente sanguínea, sinusite, pneumonia e meningite; Pentavalente (injetável): imunização contra difteria, tétano, coqueluche, a bactéria haemophilus influenza tipo B (responsável por infecções no nariz e na garganta) e hepatite B. Elas devem tomar três doses, administradas aos 2, 4 e 6 meses de idade. Um Boletim de Ocorrência (BO) foi aberto na delegacia do bairro de Itapuã e o corpo do bebê foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) de Salvador, onde será periciado. A causa da morte só será definida após os laudos periciais. Através de nota, a SMS reforçou que todas as vacinas aplicadas na rede pública seguem rigorosamente os padrões de qualidade e segurança determinados pelo Ministério da Saúde. Acrescentou que todo o processo foi conduzido com seriedade e transparência que a situação exigiu. A secretaria ainda se solidarizou com a família e se colocou à disposição para prestar apoio necessário e prestar esclarecimentos para a polícia.
Portadores de Fibromialgia compareceram à sessão legislativa da última sexta-feira (25) a fim de cobrar o apoio da Câmara Municipal de Brumado em prol da revisão e alteração do Decreto nº 6.408, que regulamenta a Lei Municipal nº 2.006, de 5 de novembro de 2024, que diz que o portador de fibromialgia deverá apresentar laudo médico para usufruir do direito de atendimento prioritário em órgãos e estabelecimentos públicos e privados. Representando um grupo de mais de 80 pessoas, Jorge Cerqueira relatou ao site Achei Sudoeste e ao Programa Achei Sudoeste no Ar que a alteração do decreto incluirá a expedição da carteira de identificação através da Secretaria Municipal de Saúde, desburocratizando o atendimento ao portador e garantindo o direito de prioridade apenas com a apresentação do referido documento. “Não conseguimos ficar numa fila por horas esperando. Enquanto não tivermos a carteirinha e o conhecimento da sociedade, ainda enfrentaremos dificuldades”, ressaltou. O grupo também busca a inclusão de um reumatologista para atendimentos via Sistema Único de Saúde (SUS), visto que, além da especialidade médica, os portadores de fibromialgia têm gastos com medicação para tratamento da doença crônica, caracterizada por dores generalizadas e fadiga intensa. Também faz parte das metas do grupo a criação de uma associação para defesa dos interesses dos seus membros. Por meio da Indicação nº 372/2025, o vereador Miro Silveira (PSD), com o apoio do deputado estadual Vitor Bonfim (PV), solicitou ao prefeito Fabrício Abrantes (Avante) a referida revisão e alteração do Decreto nº 6.408. O parlamentar destacou que o tema foi abraçado pela casa legislativa. “O legislativo abraçou o tema. Estamos solicitando essa mudança porque hoje pra ter acesso a esse direito de prioridade precisa de laudo médico. Fica difícil. Por isso, estamos lutando pra ter essa carteirinha e facilitar o acesso aos serviços”, detalhou.
A sétima edição da caminhada Autismos realizada no domingo (27) contou com o apoio e participação do prefeito Fabrício Abrantes. Além do gestor, o evento reuniu famílias, amigos, profissionais e membros da sociedade civil em um grande ato de conscientização sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA). Organizadora do projeto, a ativista Elianar Guimarães celebrou a realização de mais uma caminhada e agradeceu todo apoio recebido. Após a caminhada pelas ruas da cidade, a gestão municipal proporcionou um momento de lazer especial para os autistas e suas famílias na Praça Coronel Zeca Leite. A iniciativa reforça o compromisso da prefeitura com a inclusão e o respeito à diversidade. Durante o evento, o prefeito inaugurou uma vaga de estacionamento exclusiva para pessoas com TEA, instalada em frente ao prédio municipal. A nova sinalização é mais um passo para garantia de direitos no município.
Uma nova sala de estabilização foi inaugurada no Hospital Municipal Professor Magalhães Neto, em Brumado, garantindo atendimento mais rápido e seguro para quem mais precisa. O médico e diretor técnico da unidade de saúde, Caio Amorim, destacou que a sala permite que os atendimentos de pacientes em estado grave, como em parada cardiorrespiratória ou insuficiência respiratória grave, possam ser feitos de forma eficiente e rápida. A sala conta com todos os equipamentos necessários para realizar esse tipo de atendimento, incluindo monitores cardíacos, desfibriladores e medicamentos para estabilização dos pacientes. Segundo Amorim, toda equipe de profissionais do Hospital Municipal está em êxtase com a aquisição da sala. “Nós que trabalhamos com pacientes graves sabemos da importância que é a velocidade e a eficiência do atendimento e tratamento desses pacientes. Estamos trabalhando de forma contínua e diariamente em busca de melhorias na qualidade dos serviços e atendimentos prestados a toda população de Brumado”, garantiu.
No Brasil, 13 estados e o Distrito Federal estão em nível de alerta, de risco ou de alto risco para a incidência de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Nesses locais, a tendência é de crescimento dos casos, considerando o que foi observado nas últimas seis semanas. Em todo o país, houve ainda o aumento das hospitalizações por influenza A que é o vírus da gripe. As informações são do último Boletim InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgado na sexta-feira (26). A análise refere-se ao período de 13 a 19 de abril. De acordo com o boletim, os estados com as maiores incidências de SRAG são Acre, Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Sergipe e São Paulo. A alta geral de casos de SRAG, segundo o boletim, tem sido alavancada, principalmente, pelo o aumento das hospitalizações de crianças pequenas por conta do vírus sincicial respiratório (VSR) e, em menor volume, de crianças mais velhas e adolescentes até 14 anos com rinovírus. O boletim também chama atenção para o aumento das hospitalizações por influenza A no agregado nacional. O estado do Mato Grosso do Sul apresenta um cenário mais crítico, com incidência muito alta de hospitalizações pela doença. Nas quatro últimas semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos positivos de SRAG viral foi de 56,9% de vírus sincicial respiratório, 25,5% de Rinovírus, 15,7% de Influenza A, 3,9% de SARS-CoV-2 (covid-19) e 1% de influenza B. Entre as mortes registradas com testes positivos para as doenças respiratórias, 35,7% estavam com SARS-CoV-2 (covid-19), 30,4% com Influenza A, 16,1% com Rinovírus, 10,1% com vírus sincicial respiratório e 3,6%, Influenza B. as informações são da Agência Brasil.
Um dos grandes entraves para a eliminação da malária é a falta de diagnóstico adequado, alerta o chefe do Laboratório de Pesquisa em Malária da Fundação Oswaldo Cruz, Claudio Tadeu Daniel-Ribeiro. Na última sexta-feira (25), por ocasião do Dia Mundial da Malária, o Ministério da Saúde divulgou que os casos comprovados da doença caíram 26,8% entre janeiro e março deste ano na comparação com o mesmo período do ano passado. Ainda assim, foram 25.473 registros em apenas três meses. Daniel-Ribeiro compõe o comitê de especialistas que assessora o governo federal nas ações de controle da doença e considera que as metas de reduzir em 90% os novos casos até 2030 e eliminar a transmissão no país até 2035 são factíveis, desde que a vigilância seja fortalecida em todo o Brasil. “Embora 99% dos casos de malária ocorram na Amazônia, o mosquito transmissor da doença vive em 80% do território nacional. Então, a malária é um problema fora da Amazônia também, porque hoje as pessoas têm grande facilidade para se locomover, inclusive da Amazônia para a área extra-amazônica, ou vindo de outras áreas endêmicas, como a África, pro Brasil, reforça o imunologista. A malária é causada por protozoários do gênero plasmodium, transmitidos a partir da picada do mosquito Anopheles, popularmente chamado de mosquito-prego. Um viajante infectado pode demorar até 30 dias para manifestar sintomas e se tornar uma fonte de novas infecções, ao ser picado por fêmeas do mosquito, que vão sugar o protozoário junto com o sangue, e transmiti-lo para outras pessoas. Além disso, pessoas infectadas pela primeira vez tendem a desenvolver quadros mais graves, com chance maior de morte, por não terem nenhuma imunidade contra a doença. Por isso, Daniel-Ribeiro reforça a importância do diagnóstico adequado: “É preciso que os médicos fora da Amazônia tenham consciência de que um sujeito com febre, dor de cabeça, sudorese e calafrios, pode ter malária”. Quase todos os casos registrados no Brasil são causados por duas espécies de Plasmodium, a vivax e a falciparum. A primeira tem maior potencial de infecção, e responde por 80% dos casos, mas a segunda representa maior risco de morte. Antes de eliminar totalmente a transmissão, o Brasil também espera acabar com as infecções pelo Plasmodium falciparum até 2030. As informações são da Agência Brasil.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o registro do medicamento Kisunla (donanemabe), indicado para o tratamento de comprometimento cognitivo leve e demência leve associados à doença de Alzheimer. Segundo a entidade, trata-se de um anticorpo monoclonal que se liga a uma proteína chamada beta-amiloide. “Na doença de Alzheimer, aglomerados de proteína beta-amiloide formam placas no cérebro. O donanemabe atua ligando-se a esses aglomerados e reduzindo-os, retardando assim a progressão da doença”, explica a Anvisa. Ainda de acordo com a agência, o donanemabe foi avaliado em estudo envolvendo 1.736 pacientes com doença de Alzheimer em estágio inicial, que apresentavam comprometimento cognitivo leve, demência leve e evidências de patologia amiloide. O estudo analisou alterações na cognição e na função cerebral dos pacientes. Eles receberam 700 miligramas (mg) de donanemabe a cada quatro semanas nas três primeiras doses e, em seguida, 1.400 mg a cada quatro semanas (para 860 pacientes) ou placebo (uma infusão simulada para 876 pacientes), por até 72 semanas. “Na semana 76 do estudo, os pacientes tratados com donanemabe apresentaram progressão clínica menor e estatisticamente significativa na doença de Alzheimer em comparação aos pacientes tratados com placebo”, destacou a Anvisa. As informações são da Agência Brasil.
O Brasil registrou, desde 1º de janeiro de 2025, 1.010.833 casos prováveis de dengue. De acordo com o Painel de Monitoramento das Arboviroses, o país contabiliza ainda 668 mortes confirmadas pela doença e 724 em investigação. O coeficiente de incidência, neste momento, é de 475,5 casos para cada 100 mil pessoas. A título de comparação, no mesmo período do ano passado, quando foi registrada a pior epidemia de dengue no Brasil, haviam sido contabilizados 4.013.746 casos prováveis e 3.809 mortes pela doença, além de 232 óbitos em investigação. O coeficiente de incidência, à época, era de 1.881 casos para cada 100 mil pessoas. Em 2025, a maior parte dos casos prováveis se concentra na faixa etária de 20 a 29 anos, seguida pelos grupos de 30 a 39 anos, de 40 a 49 anos e de 50 a 59 anos. As mulheres concentram 55% dos casos e os homens, 45%. Brancos, pardos e pretos respondem pela maioria dos casos (50,4%, 31,1% e 4,8%, respectivamente). São Paulo lidera o ranking de estados em número absoluto, com 585.902 casos. Em seguida estão Minas Gerais (109.685 casos), Paraná (80.285) e Goiás (46.98 casos). São Paulo mantém ainda o maior coeficiente de incidência (1.274 casos para cada 100 mil pessoas). Em seguida aparecem Acre (888), Paraná (679) e Goiás (639).
A Câmara Municipal de Vitória da Conquista, apura uma acusação de negligência contra o Hospital Municipal Esaú Matos. Conforme a vereadora Márcia Viviane (PT), que preside a Comissão de Direitos das Mulheres, um dos casos apurados é a morte de um recém-nascido, ocorrida há um mês. Na ocasião, John Henrique nasceu vivo, mas teve óbito atestado no mesmo dia, o que, conforme pontuou a vereadora, é classificado como uma morte neonatal precoce. Conforme a TV Sudoeste, a família do bebê acionou o Ministério Público da Bahia (MP-BA) e ingressou com uma ação contra o hospital. Uma advogada, que acompanha o caso, declarou que pediu o prontuário do bebê para dar prosseguimento ao caso, mas a unidade de saúde ainda não entregou o documento. A Polícia Civil de Vitória da Conquista também apura o caso. Por meio de nota, o hospital afirmou que há um prazo de 90 dias para a entrega do prontuário e disse que se passaram 18 dias desde a solicitação. A direção do hospital informou também que faz uma investigação interna para apurar as causas do ocorrido. Os pais da criança relatam que os profissionais de saúde demoraram para fazer uma cesariana, o que obrigou a gestante a ficar em trabalho de parto quase dois dias. Após dar entrada no dia 20 de março, o parto ocorreu no dia 22. No entanto, o bebê foi diretamente para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal e morreu no mesmo dia. No atestado de óbito, a unidade pontou como causas do falecimento: choque séptico; hemorragia pulmonar; hipertensão pulmonar; e síndrome de aspiração de mecônio.
O brumadense Silvio Lima Ribeiro segue em tratamento na capital baiana, no Hospital Geral do Estado (HGE), após ter sofrido queimaduras graves durante uma briga com o irmão. Ele jogou gasolina no corpo de Silvio e depois ateou fogo. O caso aconteceu na madrugada da última segunda-feira (14). Ao site Achei Sudoeste e ao Programa Achei Sudoeste no Ar, Thalita Ribeiro informou que o quadro de saúde do tio é estável. “A pressão corporal e arterial dele estão baixas e estão tendo todo cuidado com ele pra melhorar logo. Ele tá estável e fora de risco”, afirmou. Segundo Ribeiro, o tio está sendo mantido sedado e entubado devido ao seu quadro geral. “O médico explicou que não é o momento de acordar ainda porque ele vai sentir as dores das queimaduras. Tá muito inchado, muito inflamado”, completou. A vítima teve queimaduras de terceiro grau na região do tórax, clavícula, pescoço, rosto e cabeça. Questionada sobre a motivação do acusado para atacar o próprio irmão dessa forma, Thalita respondeu que as brigas entre ambos eram frequentes e se arrastavam há muito tempo. “Esse meu tio que está internado não aceitava o tipo de amizade que meu tio que está preso levava para casa da minha avó. Eles brigavam 24 horas, mas dessa vez chegou a esse ponto”, contou.
O Ministério da Saúde fechou a compra de 57 milhões de doses da vacina contra a covid-19. O contrato, assinado em 11 de abril, garante a continuidade da vacinação e a proteção da população diante de novas variantes. As entregas serão feitas de forma parcelada, conforme a adesão à imunização no país, garantindo a oferta no SUS da versão mais atualizada da vacina aprovada pela Anvisa. A expectativa é que a primeira remessa, de 8,5 milhões de doses, seja entregue entre abril e maio deste ano. As novas parcelas serão solicitadas conforme a necessidade. A previsão para este ano é aplicar mais de 15 milhões de doses, com investimento na ordem de R$ 700 milhões. A vacina, ofertada pela Pfizer, é para o público a partir de 12 anos de idade, abrangendo adolescentes e adultos. A empresa assumiu a contratação após a Zalika, inicialmente responsávelpor esta oferta, ter a atualização da sua vacina reprovada pela Anvisa. Dessa forma, a segunda colocada foi convocada.
O Ministério da Saúde vai pedir a incorporação da vacina contra chikungunya no Sistema Único de Saúde (SUS). O imunizante, produzido pelo Instituto Butantan em parceria com a empresa farmacêutica Valneva, teve seu registro aprovado esta semana pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Em nota, o ministério informou que o pedido de incorporação será encaminhado à Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec) “para adoção das medidas imediatas necessárias para dar seguimento à avaliação da oferta do novo imunizante na rede pública de saúde”. A expectativa da pasta é que, uma vez aprovada e havendo capacidade produtiva, a vacina seja incorporada ao Programa Nacional de Imunizações.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, nesta segunda-feira (14), o pedido para registro definitivo da vacina contra a chikungunya encaminhado pelo Instituto Butantan, em parceria com a empresa farmacêutica Valneva. O imunizante está autorizado a ser aplicado no país na população acima de 18 anos. A vacina foi avaliada nos Estados Unidos em 4 mil voluntários de 18 a 65 anos, sendo que 98,9% dos participantes do ensaio clínico produziram anticorpos neutralizantes, com níveis que se mantiveram robustos por ao menos seis meses. Os resultados foram publicados na revista científica The Lancet, em junho de 2023. O imunizante contra a chikungunya já recebeu aprovação da Food and Drug Administration (FDA), agência reguladora dos Estados Unidos, e da European Medicines Agency (EMA), da União Europeia. Esta é a primeira vacina autorizada contra a doença. Segundo o governo de São Paulo, ao qual o instituto é vinculado, o parecer favorável da Anvisa representa um importante passo na aprovação de uma versão do imunizante do Butantan, que já está em análise pela agência reguladora. As duas vacinas têm praticamente a mesma composição. Ainda de acordo com o governo estadual, o Instituto Butantan está trabalhando em uma versão com parte do processo realizado no Brasil. O imunizante será adequado à possível incorporação no enfrentamento da doença em nível de saúde pública. A chikungunya é uma doença viral transmitida por meio da picada de mosquitos Aedes aegypti infectados – os mesmos que transmitem dengue e Zika. Os principais sintomas são febre de início repentino (acima de 38,5°C) e dores intensas nas articulações de pés e mãos – dedos, tornozelos e punhos. Pode acontecer também dor de cabeça, dor muscular e manchas vermelhas na pele. Alguns pacientes podem desenvolver dor crônica nas articulações. As informações são da Agência Brasil.