O Sindicato Intermunicipal do Comércio Varejista da Região convoca os empresários da base regional de Guanambi para realização de uma assembleia coletiva. A região de Guanambi compreende 21 municípios. Ao site Achei Sudoeste e ao Programa Achei Sudoeste no Ar, o presidente da entidade, Gilson Angeloti, explicou que, na assembleia, serão apresentadas as reivindicações encaminhadas pelo Sindicato dos Trabalhadores da região. “Iremos levar a discussão essas reivindicações e outros assuntos pertinentes a renovação da convenção coletiva atual, que se encerrou em 28 de fevereiro passado”, afirmou. Angeloti ressaltou que as demandas da categoria empresarial serão analisadas com muita tranquilidade para posterior assinatura da convenção coletiva. “Esse é o maior trabalho que o sindicato patronal tem, que é essa atribuição, por lei, de assinarmos a convenção coletiva. Nós, democraticamente, queremos ouvir os anseios dos empresários de toda região para que possamos unir forças e saiamos com uma convenção coletiva que atenda os interesses de todos”, completou. A assembleia acontecerá no dia 29/04, na Rua Adílio Pereira de Oliveira, 453, Bairro Sandoval Moraes, no auditório da Unifacs, às 18h.
O Sindicato Intermunicipal do Comércio Varejista de Brumado e região se posicionou de forma contrária à proposta de Emenda à Constituição (PEC) que quer reduzir a jornada de trabalho para 36 horas semanais. Ao site Achei Sudoeste, o presidente da entidade, Gilson Angeloti, acredita que o fim da escala 6x1 sem redução salarial causará um problema seríssimo de desemprego no país. Segundo apontou, a atividade econômica do comércio está intimamente ligada à jornada de trabalho 6x1 com o objetivo de atender as demandas do consumidor, especialmente em datas comemorativas como o Natal. “Isso vai nos prejudicar muito. Ao invés de gerar emprego, vai haver desemprego. Então, inicialmente somos frontalmente contra essa proposta. Essa discussão tem que ser muito ampla e com os pés no chão”, declarou.
Além disso, Angeloti explicou que a redução da jornada de trabalho, sem corte salarial, vai elevar todos os custos para os comerciantes, os quais já são altos. “Não vamos comportar isso. Se não houver uma contrapartida para que possamos implantar essa escala, não vamos, em hipótese alguma, sobreviver”, enfatizou. Para o sindicalista, não se pode comparar o modelo econômico brasileiro com o modelo econômico europeu, onde a estrutura é completamente diferente. “Para ser adotada qualquer alteração na escala de trabalho, tem que ser adotada em convenção coletiva porque cada categoria tem uma realidade e suas especificidades”, defendeu.