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21/Out/2015 - 08h30

Prevendo uma possível tragédia, Major solicitará reforço para vistoria na custódia de Brumado

Prevendo uma possível tragédia, Major solicitará reforço para vistoria na custódia de Brumado Foto: Lay Amorim/Brumado Notícias

Por conta da agressividade dos presos de Brumado, o Major Jocevã Oliveira, comandante da 34ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM), disse que buscará junto ao Judiciário apoio para que as revistas de celas na cadeia local sejam realizadas por um agrupamento de choque de alguma companhia especializada, como a Cipe/Sudoeste ou a Rondesp. Durante entrevista coletiva, o Major esclareceu que a decisão tem o objetivo de evitar uma tragédia dentro da custódia devido ao comportamento dos presos, que, segundo ele, insistem em desrespeitar a autoridade policial. Os detentos estariam insultando os soldados militares e policiais civis e arremessando objetos e urina contra as guarnições, que não possuem equipamentos adequados para ações em casos de motins e rebeliões na custódia. O comandante destacou que muitas vezes apenas quatro policiais, sem treinamento para este tipo de situação, acabam tendo de se expor diante de mais de 20 custodiados enfurecidos. 

Prevendo uma possível tragédia, Major solicitará reforço para vistoria na custódia de Brumado Foto: Lay Amorim/Brumado Notícias

“Somos treinados para manter o autocontrole, mas, como humanos, uma hora dessas algum soldado perde a paciência e acaba utilizando sua arma lá dentro. Nenhum soldado vai querer levar a pior perante o motim dentro da cadeia. Então, antes que o pior aconteça, estou entrando em contato com o judiciário para que providências sejam tomadas”, declarou o Major. Ele ainda alertou para os perigos dos presos receberem arma de fogo na cadeia. “Temos visto que comparsas têm abastecido os presos com drogas, serras e até macacos hidráulicos para fuga. Não vai demorar para esses presos receberem armas de fogo e aí podemos ter um conflito maior e um pai de família que está no cumprimento do seu dever perder a vida por falta de maior segurança no exercício da sua função. Essa cadeia é um barril de pólvora no centro da cidade, que poderá explodir a qualquer momento se medidas emergenciais de segurança não forem logo adotadas para conter a fúria desse presos”, pontuou o comandante.

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