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25/Ago/2020 - 08h30

Infertilidade masculina é uma doença grave que atinge 30% dos casais que buscam engravidar

Infertilidade masculina é uma doença grave que atinge 30% dos casais que buscam engravidar Foto: Reprodução

O assunto era um dos maiores tabus algumas décadas atrás. Falar em infertilidade masculina era quase proibido nas rodas de amigos ou mesmo naquele encontro após o trabalho. Quem sofria do problema fazia questão de esconder e quem resolvia tratar, mantinha sigilo absoluto. O fato é que falar de infertilidade masculina se tornou algo mais “normalizado”. A internet – bem utilizada - ajudou a disseminar informações. “O que percebemos, em consultório, é que os homens estão mais preocupados com o assunto e perderam aquele medo que tinham de investigar, de se cuidar”, explica o médico Joabe Carneiro, urologista da clínica IVI Salvador. Os homens passaram a entender ao longo do tempo, que cuidar de sua saúde é algo que precisa ser encarado com naturalidade. Afinal, assim como no caso das mulheres, descobrir precocemente e tratar o quando antes, ajuda e muito a aumentar as chances de cura. O assunto é recorrente na medicina reprodutiva, mas falar de infertilidade dos homens ganha nuances mais intensas nesse mês de agosto, por ser o mês dedicado aos pais. O primeiro passo para detectar a infertilidade ocorre justamente quando um casal pretende ter filhos. Normalmente a desconfiança acontece quando após um ano de tentativas sem uso de métodos contraceptivos, não há sucesso na concepção. Para casais onde a mulher tem menos que 35 anos, considera-se o prazo de um ano. Quando já passou dos 35, o prazo de tentativas sem sucesso reduz para seis meses. De forma geral, a desconfiança ainda parte da mulher; mas se o casal não consegue engravidar, tanto o homem quanto a mulher devem ligar o alerta e procurar especialistas. Após uma série de exames – em ambos – chega-se à conclusão sobre a raiz do problema. Em 30% dos casos, a infertilidade se deve a problemas da mulher, em outros 30% dos casos, há alguma anomalia nos homens. Em 20% dos casos, é pela combinação dos dois. Já nos outros 20% dos casos, mesmo investigando, não se consegue identificar a causa.

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