O município de Guajeru, recebeu uma importante conquista para a melhoria da qualidade de vida da sua população. Através da atuação do deputado estadual Vitor Bonfim, em parceria com o Governo do Estado, foi viabilizada a perfuração de um poço artesiano na comunidade de Curralinho, que vai beneficiar cerca de 130 pessoas. Em vídeo publicado nas redes sociais, o deputado Vitor Bonfim comemorou a realização da obra e destacou a importância da ação em um momento de forte seca na região. “Sei da atual fase que nós estamos atravessando de grande seca nesses municípios, em especial lá em Guajeru. A gente precisa trabalhar muito para superar essa dificuldade que nós temos na região semiárido do estado da Bahia”, afirmou. O parlamentar ressaltou ainda que a perfuração do poço é um passo fundamental para levar dignidade e melhores condições de vida para quem vive no sertão. “Fico feliz quando a gente consegue entregar um benefício importante como a perfuração de um poço artesiano e mais do que isso, quando dá água boa, água de qualidade para servir a quem tanto precisa lá no nosso sertão sofrido”, completou. Vitor Bonfim reafirmou o compromisso de seguir trabalhando em parceria com o governador Jerônimo Rodrigues para ampliar as ações de acesso à água e fortalecer o desenvolvimento das comunidades rurais da Bahia.
O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Defesa Civil Nacional, reconheceu, nesta terça-feira (22), a situação de emergência na cidade baiana de Mucugê, na Chapada Diamantina, afetada pela estiagem. A portaria com o reconhecimento foi publicada no Diário Oficial da União (DOU). Agora, a prefeitura já pode solicitar recursos do Governo Federal para ações de defesa civil, como compra de cestas básicas, água mineral, refeição para trabalhadores e voluntários, kits de limpeza de residência, higiene pessoal e dormitório, entre outros. Até o momento, a Bahia tem 84 reconhecimentos vigentes, dos quais 64 por estiagem, 18 por chuvas intensas, um por enxurradas e um por alagamentos.
A Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural (SDR) está realizando um mapeamento dos municípios mais atingidos pela seca na Bahia. Em entrevista ao site Achei Sudoeste e ao Programa Achei Sudoeste no Ar, nesta terça-feira (22), o secretário Osni Cardoso descreveu que o cenário é preocupante, tendo em vista que as chuvas foram bem abaixo do esperado para o período de outubro a março no estado. “Muitos lugares já estão em seca e isso projeta uma seca ainda maior porque, em boa parte dessas regiões, só vai chover em outubro. Teremos um longo período de estiagem”, apontou. No momento, mais de 100 municípios decretaram estado de emergência. O secretário informou que esse número deve aumentar significativamente porque não há previsões de chuvas a contento nos próximos meses. Ciente dessa realidade, o governo do estado está executando um plano de ação com diversas estratégias. Como parte desse projeto, o governador se reunirá ainda nesta quarta-feira (23) com todos os prefeitos e secretários municipais de agricultura para discutir a entrega de insumos para os produtores rurais. A ideia, segundo Cardoso, é manter a subsistência dos animais de criação dos produtores da agricultura familiar. O plano também prevê a distribuição de equipamentos, recursos para contratação de carros pipa, plantio de palmas, reservação de água, ativação de poços artesianos e diálogo com os bancos para abertura de linhas de crédito para os produtores. “Queremos mitigar o processo da seca. A estratégia é manter o homem e a mulher do campo com o mínimo de dignidade”, salientou. Nesse momento, conforme antecipou, os animais são o principal objeto de intervenção do Governo do Estado. Ao longo da semana, o governador deve anunciar novas medidas para convivência com a seca na Bahia. “Há um compromisso muito forte do nosso governador. Estamos atentos”, garantiu Osni.
A região de Livramento de Nossa Senhora registrou chuvas esparsas durante o final de semana. Em entrevista ao site Achei Sudoeste e ao Programa Achei Sudoeste no Ar, Arthur Tanajura, chefe do departamento de recursos hídricos da cidade, explicou que em algumas localidades choveu bastante e, em outras, não choveu nada. “Nem todas as localidades ocorreram chuvas. As chuvas foram esparsas, mas contribuíram um pouco para melhora da situação do agricultor”, afirmou. Na região da Tapera, por exemplo, a pluviosidade foi alta, mas o mesmo não aconteceu em Bem Posta e Iguatemi, onde não foram registradas chuvas e as lagoas já estão bem vazias. Segundo Tanajura, apesar da boa nova, a situação ainda é calamitosa na região devido ao agravamento da seca. “O gado está sofrendo muito, o pessoal sem água. Os lençóis freáticos estão muito baixos, os poços estão secando... essa chuva veio para amenizar um pouquinho em algumas regiões”, detalhou. Sem previsão de chuvas para os próximos meses, o chefe do departamento destacou que o cenário tende a se tornar caótico. Isso porque, no final do ano passado, quando choveu muito pouco, as aguadas, açudes e mananciais não encheram em sua capacidade máxima e, tampouco, o produtor conseguiu acumular água. “Vai ficar muito difícil para o povo e para o poder público”, lamentou. Tanajura foi além e sinalizou que o agravamento da seca pode afetar a economia do município, que é baseada na agropecuária, com destaque para a fruticultura. “Somos os maiores exportadores de maracujá do país. A produção pode diminuir porque é uma cadeia produtiva que envolve várias pessoas. Afeta tudo”, frisou. As previsões meteorológicas apontam a ocorrência de chuvas apenas para os meses de outubro e novembro.
No último final de semana, choveu bastante na região de Malhada de Pedras. Na sede do município foram registrados 85 mm de chuva em cerca de 8 horas de precipitação. Já nas comunidades rurais, os índices variaram entre 30 e 50 mm. Apesar do alto índice pluviométrico, Lucas Ataíde, secretário municipal de agricultura, meio ambiente e recursos hídricos e coordenador da Defesa Civil Municipal, explicou que as chuvas ocorreram de forma espaçada e localizada. Ao site Achei Sudoeste e ao Programa Achei Sudoeste no Ar, Ataíde disse que a pluviosidade não foi suficiente para encher a capacidade dos mananciais e açudes de maneira positiva. “Eles ainda estão em volume muito negativo. Temos um déficit hídrico bastante elevado. Então, o solo infiltra essa água até para repor a sua necessidade”, detalhou. O secretário avaliou que, embora a crise hídrica não tenha sido revertida, a chuva serviu para melhorar o clima e molhar as plantações na zona rural. “Deu uma animada na nossa população, mas ainda estamos em situação de emergência devido à estiagem por conta das nossas fontes de água para captação humana”, ponderou. Ao todo, de acordo com os dados oficiais, em 2025, foram registrados até o momento 268 mm de chuvas. Para os próximos dias, não há previsão de chuvas na cidade.
A cidade de Brumado registrou poucas chuvas durante o período do feriado prolongado. Ao site Achei Sudoeste e ao Programa Achei Sudoeste no Ar, Simão Dutra Lobo, diretor de agricultura e recursos hídricos do município, disse que, de forma geral, a pluviosidade atingiu a sede e a zona rural, porém a intensidade da chuva variou bastante. “Em algumas regiões choveu 7 mm, outras 20 mm, 30 mm e, em algumas exceções, foi registrada uma chuva mais forte”, detalhou. Dutra explicou que a precipitação não foi suficiente para resolver o problema da escassez de água na cidade. Diante disso, o decreto de emergência devido à estiagem continua vigente até o dia 15/05. O diretor adiantou que, após esse período, um novo decreto será publicado por mais 6 meses, tendo em vista a crise hídrica vivenciada em Brumado no momento. Em algumas regiões rurais, a situação é alarmante. “Algumas comunidades são desprovidas totalmente de água porque os reservatórios estão secos e não é possível perfurar um poço para ter uma vazão com um volume maior. Nessa situação, algumas regiões dependem exclusivamente da operação carro pipa”, completou. Atualmente, 16 caminhões pipa estão em atividade no município atendendo quase 16 mil pessoas na zona rural. A prefeitura já solicitou ao Exército o aumento de carros pipa para atender mais comunidade rurais, visto que, segundo Simão, a seca tem se agravado em Brumado. Em paralelo, o Município atua em ações para limpeza de aguadas e manutenção dos poços artesianos na zona rural. "A tendência é de agravamento porque as previsões apontam chuvas apenas para segunda quinzena de outubro. Até lá, vamos ter que socorrer as pessoas na zona rural", finalizou.
Diante do agravamento da seca, a Secretaria Municipal de Agricultura e Recursos Hídricos está desenvolvendo um amplo trabalho para garantir o abastecimento das comunidades mais afetadas em Brumado. Ao site Achei Sudoeste e ao Programa Achei Sudoeste no Ar, o secretário Agno Meira disse que já começou a dialogar com o Governo do Estado para buscar políticas públicas a fim de amenizar o sofrimento do homem do campo. Meira esteve na Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural (SDR) e na Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR) demandando algumas ações importantes para o município. Estas incluem a inclusão de Brumado no Programa de Mecanização Rural (Promer). “Estamos buscando do Governo do Estado essa parceria”, afirmou. Na área de assistência social, Agno também tem tentado viabilizar a inclusão da cidade no Programa Bahia Sem Fome com a finalidade de garantir segurança alimentar nas comunidades rurais. Outra frente de trabalho da Semar diz respeito à aquisição de novos caminhões pipa. Meira detalhou que a prefeitura abriu um processo administrativo para contratação, com recursos próprios, de mais 4 veículos para atendimento da demanda rural. Apesar de todos os esforços, o secretário ressaltou que as ações são paliativas. “Toda essa política de convivência com a seca é paliativa. O que nós precisamos e o prefeito tem dialogado é para construção da segunda etapa da Barragem de Cristalândia, que irá universalizar a água para todas as comunidades rurais”, concluiu.
Devido ao agravamento da seca no interior da Bahia, a Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR) distribuiu 90 mil mudas de palma para famílias agricultoras de Livramento de Nossa Senhora. As mudas servirão como reserva alimentar para rebanhos de caprinos, ovinos e bovinos, auxiliando na subsistência dos animais nesse período de estiagem severa. A iniciativa faz parte de um conjunto de ações do Governo do Estado para enfrentar os efeitos da seca na Bahia. O superintendente de Agricultura Familiar (SUAF/SDR), Euzimar Carneiro, destacou que a palma forrageira funciona como uma reserva estratégica de alimentação animal. Além disso, exerce um papel fundamental na captação de carbono (CO?), contribuindo para o equilíbrio ambiental. Na última quarta-feira (09), o governador Jerônimo Rodrigues esteve em Brasília para discutir os impactos da estiagem prolongada. Na ocasião, foi apresentado um plano com medidas emergenciais e estruturantes voltadas ao apoio dos municípios mais afetados.
A cidade de Malhada de Pedras vive um momento grave de calamidade hídrica. Ao site Achei Sudoeste e ao Programa Achei Sudoeste no Ar, Lucas Ataíde, secretário de Agricultura, Meio Ambiente e Recursos Hídricos e coordenador da Defesa Civil municipal, disse que a situação é ainda mais preocupante, visto que não há locais de captação de água na cidade. “Antigamente, tínhamos diversas fontes de água, mananciais que poderíamos fazer a captação para distribuição à comunidade, mas hoje não temos”, afirmou. Sem fontes hídricas, o local mais próximo para captação de água na região é Brumado. No período de chuvas de 2024/2025, Ataíde explicou que o município passou por uma seca severa e não foi feita a pluviosidade adequada, o que reflete no momento atual e complica a questão da estiagem na região. Com uma média de chuvas que varia de 700 a 900 mm anualmente, o coordenador informou que, no ano passado, o Município não supriu a sua necessidade hídrica, registrando apenas 200 mm de precipitações. Aliado ao fato de novembro de 2024 ter sido o mês mais quente da história, Malhada de Pedras tem o prognóstico de viver uma seca mais alongada neste ano. “As previsões não são animadoras. Infelizmente, as perspectivas a longo prazo não são favoráveis, mas pra Deus nada é impossível”, finalizou.
O prefeito de Malhada de Pedras, Beto de Preto Neto (PSD), se reuniu com a comunidade neste sábado (12) para discutir ações de convivência com a seca, tendo em vista o agravamento da estiagem na cidade. Em entrevista ao site Achei Sudoeste e ao Programa Achei Sudoeste no Ar, o gestor destacou que a situação é séria e exige total atenção do poder público. “Acreditamos que esta será a maior seca dos últimos tempos. Por isso, estamos aqui hoje reunidos com vereadores, lideranças comunitárias e presidentes de sindicatos e associações para traçarmos um plano de ação para o combate à seca porque o caso é muito sério”, afirmou. Apesar de todo empenho da gestão, o prefeito explicou que a demanda é grande e a ideia é buscar ajuda do Governo do Estado. “Vamos formalizar um documento e mostrar para o governador a real situação e um retrato do que vivemos aqui hoje”, apontou.
Atualmente, mais de 60 poços artesianos encontram-se funcionando na zona rural. Segundo Beto de Preto Neto, o governador já prometeu que irá mandar o mais breve possível uma equipe para o município a fim de fazer funcionar os poços de propriedade do Estado na região. Do governo, a administração também solicitou recursos financeiros para contratação de carros pipa, limpezas de aguadas, cestas básicas, extensão de redes de água e melhorias dos sistemas que já existem na cidade. Com poços diminuindo a vazão e secando devido à falta de chuvas, o prefeito disse que a solução pode ser temporária. “É preocupante. A cada momento, vemos a situação se agravando, mas nós temos que ir cuidando da melhor maneira que pudermos”, completou.
O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Defesa Civil Nacional, reconheceu, nesta sexta-feira (11), a situação de emergência no município de Caetanos. De acordo com o Diário Oficial da União (DOU) a cidade foi afetada pela estiagem. Agora, a prefeitura já pode solicitar recursos do Governo Federal para ações de defesa civil, como compra de cestas básicas, água mineral, refeição para trabalhadores e voluntários, kits de limpeza de residência, higiene pessoal e dormitório, entre outros. Cidades com o reconhecimento federal de situação de emergência ou de estado de calamidade pública podem solicitar ao MIDR recursos para ações de defesa civil. A solicitação pelos municípios em situação de emergência deve ser feita por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD). Com base nas informações enviadas nos planos de trabalho, a equipe técnica da Defesa Civil Nacional avalia as metas e os valores solicitados. Com a aprovação, é publicada portaria no DOU com o valor a ser liberado. A Defesa Civil Nacional oferece uma série de cursos a distância para habilitar e qualificar agentes municipais e estaduais para o uso do S2iD. As capacitações têm como foco os agentes de proteção e defesa civil nas três esferas de governo.
A situação da Barragem Luiz Vieira inspira preocupação. Na última segunda-feira (07), o reservatório registrou um volume de 39.618.349 m³, o que equivale a 39,87% de sua capacidade total. Moradores e produtores rurais da região estão apreensivos com a possibilidade de o cenário se agravar, tendo em vista que não há previsão de chuvas significativas até o mês de outubro. De acordo com as previsões, neste mês de abril, pequenos volumes de chuva devem ocorrer, porém o acumulado não é suficiente para causar mudanças significativas no nível do açude. Com a estiagem prolongada, o temor é que o desabastecimento impacte negativamente na produção agrícola local, especialmente na fruticultura, que é uma das principais atividades econômicas do município. Os produtores já começaram a reavaliar estratégias de uso da água e clamam por ações do poder público para mitigar os efeitos da escassez nos próximos meses.
O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Defesa Civil Nacional, reconheceu, nesta terça-feira (8), a situação de emergência na cidade baiana de Mirante, afetada pela estiagem. A portaria com o reconhecimento foi publicada no Diário Oficial da União (DOU). Agora, a prefeitura já pode solicitar recursos do Governo Federal para ações de defesa civil, como compra de cestas básicas, água mineral, refeição para trabalhadores e voluntários, kits de limpeza de residência, higiene pessoal e dormitório, entre outros. Até o momento, a Bahia tem 83 reconhecimentos vigentes, dos quais 63 por estiagem, 18 por chuvas intensas, um por enxurradas e um por alagamentos.
Diante da grave seca que assola o município de Malhada de Pedras, o prefeito Beto de Preto Neto (PSD) afirmou em entrevista ao site Achei Sudoeste e ao Programa Achei Sudoeste no Ar, que a população será ouvida antes da prefeitura decidir sobre a realização de eventos tradicionais no município, como o São João e o aniversário da cidade, comemorado em julho. “Eu fiz aqui uma análise, fiz contas e Malhada de Pedras não tem condições de fazer festas e tratar do combate à seca. Então nós vamos fazer uma audiência pública, vou convocar a autoridades do município, as lideranças, vereadores e o povo e vou consultar o nosso povo se eu posso gastar o nosso recurso pouco que nós temos com combate à seca ou fazer festa”, afirmou o prefeito. A decisão será tomada com base na escuta popular. “É claro que a festa é bom, é uma coisa boa demais, porém nós não temos recursos para fazer as duas coisas e eu vou tomar a decisão que o povo tomar. Eu vou ouvir o povo do que a gente deve fazer o que é melhor para eles.”, reforçou Beto. A situação hídrica do município é crítica: diversas aguadas estão completamente secas e a prefeitura tem atuado com caminhões-pipa para abastecer as comunidades rurais. Atualmente, dois veículos da frota municipal atuam diariamente — inclusive aos domingos e a gestão deve abrir credenciamento para contratação de novos pipeiros, aumentando a capacidade de atendimento. O prefeito também destacou uma ação importante no enfrentamento à crise: a liberação de água do Açude do Truvisco. “Já conseguimos, mas não chegou no município e agora estamos recorrendo ao governador para liberar essa água para chegar aqui, porque os açudes da zona rural de Malhada de Pedras já estão secas ou secando, então nós temos que ter um lugar, um açude para poder pegar de carro pipa que é esse açude de malhada de pedras. Estamos na luta e vamos conseguir”, explicou o prefeito. Enquanto a decisão sobre a realização das festas não é tomada, a prefeitura segue concentrada nas ações de enfrentamento à seca, com prioridade máxima no abastecimento de água às comunidades da zona rural do município.
Neste domingo (6), o governador Jerônimo Rodrigues (PT) reuniu no Centro de Operações e Inteligência (COI), no Centro Administrativo da Bahia, secretários estaduais e dirigentes de órgãos ligados à defesa civil, segurança hídrica, desenvolvimento rural, assistência social, entre outros, com o objetivo de consolidar estratégias e definir novas ações do Governo do Estado para a convivência com a seca. A reunião com a equipe serviu como base para a elaboração de um plano emergencial que será apresentado ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva ainda nesta semana, em Brasília. “A Bahia sempre teve embates firmes com os efeitos da seca. É histórico. Mais de 70% do nosso território é semiárido e agora temos regiões em transição para condição de áridas, praticamente em processo de desertificação”, explicou Jerônimo. Atualmente, cerca de 70 municípios já decretaram situação de emergência e esse número deve aumentar nos próximos dias. Jerônimo explicou que o decreto facilita o acesso a recursos federais e o aporte do próprio Estado para ações emergenciais. As iniciativas incluem limpeza de aguadas, apoio com carros-pipa, construção de cisternas e entrega de equipamentos para alimentação animal. O Governo do Estado deve anunciar novos investimentos em até dez dias.
Em meio à forte estiagem que atinge o município de Malhada de Pedras, a prefeitura vem intensificando as ações para combater os efeitos da seca e garantir o abastecimento de água para a população. Um dos destaques mais recentes é a perfuração de um poço artesiano na comunidade de Saco Fundo, que apresentou uma vazão surpreendente de 36 mil litros de água doce. O poço, perfurado em frente à igreja da localidade, deve beneficiar diretamente 30 famílias e também vai servir de apoio para outras comunidades vizinhas, inclusive com o uso de caminhões-pipa para a distribuição da água. “Realmente a gente está aqui com uma preocupação muito grande que é a seca e nós estamos buscando recursos para amenizar a situação do nosso povo. Tivemos a benção de Deus nesse poço artesiano. Perfuramos vários, mas esse na comunidade de Saco Fundo deu 36 mil litros de água doce, onde a gente vai poder distribuir para a comunidade e também abastecer outras localidades”, afirmou o prefeito Beto de Preto Neto (PSD), em entrevista ao site Achei Sudoeste e ao Programa Achei Sudoeste no Ar. De acordo com o gestor, o município tem trabalhado de forma contínua na perfuração de novos poços e na ativação de outros que estavam inativos. “Alguns estão funcionando e outros a gente vai instalar agora e instalamos alguns poços que a Cerb tinha perfurado e não tinha instalado e fizemos algumas distribuições através de rede de água e agora estamos planejando para que a gente possa perfurar mais poço e distribuir mais águas para a nossas comunidades, para assim amenizar o sofrimento do nosso povo”, explicou o prefeito. Com a seca se intensificando em regiões da zona rural, a gestão municipal definiu como prioridade em 2025 o enfrentamento à estiagem e o atendimento direto às famílias atingidas. “Inclusive, nesse ano de 2025, a prioridade do nosso governo é ajudar a amenizar o sofrimento do nosso povo diante dessa seca. Os recursos que nós temos, vamos priorizar o atendimento ao nosso povo”, reforçou Beto.
A tradicional festa de aniversário da cidade de Ibipitanga, que é realizada em 16 de julho, pode não acontecer em virtude da seca. O prefeito Humberto Rodrigues (PT), o Beto, disse em entrevista à Macaúbas FM 103,9 que, devido ao agravamento da situação, ele e sua equipe estabeleceram uma data limite para decidir sobre a promoção ou não da festa. “Não depende da gente, depende do clima. Como que vamos fazer festa se o povo tá sofrendo? Se o povo estiver sofrendo não tem alegria”, afirmou. Rodrigues acredita que só com a ocorrência de chuvas em abundância o cenário seria modificado, com perspectivas positivas para realização do evento. A prioridade, conforme reforçou, é garantir o abastecimento de água e apoiar a população mais vulnerável. “Estamos planejando a festa e planejando cuidar do povo. Se chover bem, mudar o clima e tiver condições, nós iremos fazer a festa. Se não tiver clima, a seca se abater sobre o nosso município e nosso povo tiver sofrendo e necessitando de cuidados, vamos pegar o dinheiro da festa para cuidar do povo”, adiantou. O prefeito justificou que o dinheiro seria usado para a abertura de poços artesianos, serviços de encanamento de água, limpeza de aguadas e outras ações de convivência com a seca para diminuir o sofrimento do povo. “É preciso ter cautela, a gente tem que cuidar do povo. Não podemos de maneira nenhuma deixar o povo desassistido. Nossa principal preocupação é com o povo, que ele sofra o menos possível”, finalizou.
A grave seca enfrentada pelos municípios baianos levou o presidente da União dos Municípios da Bahia (UPB), Wilson Cardoso, a solicitar apoio do Governo Federal, em Brasília, na quinta-feira (03). O prefeito de Andaraí participou com o presidente Lula do lançamento do programa Brasil Dando a Volta por Cima, esteve no Palácio do Planalto, onde relatou a escassez de água que afeta o interior, na região da Chapada Diamantina e Irecê. A estiagem prolongada cortou o Rio Utinga, provocou a morte de rebanhos e já há municípios suspendendo aulas por conta do desabastecimento de água. Cardoso reforçou a importância de dar celeridade na assistência à população dos municípios atingidos. Ele acrescentou ainda que a UPB fará a orientação aos municípios sobre a solicitação do estado de emergência, que deve ser feita à Defesa Civil, com portaria de reconhecimento federal da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil, do Ministério da Integração Nacional. O estado de emergência é uma situação jurídica especial que permite a execução de ações de socorro e assistência humanitária.
O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Defesa Civil Nacional, reconheceu, nesta sexta-feira (4), a situação de emergência nas cidades baianas de Bom Jesus da Lapa, na região oeste da Bahia e Ibitiara, na Chapada Diamantina, afetadas pela estiagem. A portaria com os reconhecimentos foi publicada no Diário Oficial da União (DOU). Agora, as prefeituras já podem solicitar recursos do Governo Federal para ações de defesa civil, como compra de cestas básicas, água mineral, refeição para trabalhadores e voluntários, kits de limpeza de residência, higiene pessoal e dormitório, entre outros. Até o momento, a Bahia tem 85 reconhecimentos vigentes, dos quais 65 por estiagem, 18 por chuvas intensas, um por enxurradas e um por alagamentos.
O presidente da União dos Municípios da Bahia (UPB) e prefeito de Andaraí, Wilson Cardoso, chamou de gravíssima a crise hídrica que afeta populações ribeirinhas e o abastecimento de municípios na região da Chapada Diamantina. Em reunião nesta terça-feira (1°), com a presença do secretário de Relações Institucionais, Adolpho Loyola, do secretário de Desenvolvimento Rural, Osni Cardoso, da presidente da Assembleia Legislativa, Ivana Bastos, e da presidente do Consórcio Chapada Forte, prefeita Vanessa Senna de Lençóis, Wilson fez um alerta sobre a necessidade de ações emergenciais e estruturantes que evitem situações como a do Rio Utinga, que secou quase que completamente por conta da estiagem prolongada. “No início do governo de Jerônimo foi uma situação grave, mas sem drama, essa é a mais grave. É gravíssima. Se for pelas previsões aí do Climatempo, nós não vamos ter chuva até início de novembro. Então, se tiver é cinco, 10 milímetros, que não dá nem para tirar a poeira. Então, a situação é muito grave, não só água para o consumo humano, mas nós temos a região de Wagner, que está em uma situação muito crítica, que o abastecimento de água da cidade, depende, pura e exclusivamente do Rio Utinga, onde já cortou”, explicou o presidente da UPB, que na última semana se reuniu com o secretário estadual do Meio Ambiente, Eduardo Sodré Martins, e a diretora do Inema, Maria Amélia Lins. Cardoso pediu o apoio e a articulação do secretário Adolpho Loyola para ações imediatas de abastecimento da população, mas também para obras estruturantes de pequenos barramentos que reduzem as chances de seca do rio. A prefeita Vanessa Senna também apontou demandas como a perfuração e limpeza de poços artesianos, além do uso de cisternas. “A cidade de Wagner está com aulas suspensas. Então, a gente está vivendo uma situação muito difícil”, disse a gestora que preside o Consórcio Chapada Forte. O prefeito de Souto Soares, Doutor Lucas, também esteve presente para alertar que o rio que abastece o município, o Rio Tijuco, também está quase secando. O prefeito de São Gabriel, Mateus Machado, também participou da reunião. Adolpho Loyola afirmou que o Governo do Estado, junto ao Governo Federal, atuará para minimizar os impactos da estiagem. “Nosso compromisso é seguir ampliando os esforços com responsabilidade e sensibilidade social. Vamos seguir mobilizando recursos, ouvindo as lideranças locais e trabalhando em parceria para garantir soluções que cheguem a quem mais precisa”, destacou o titular da Serin pelas redes sociais.
O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Defesa Civil Nacional, reconheceu, nesta quarta-feira (2), a situação de emergência em duas cidades baianas afetadas pela estiagem: Vitória da Conquista e Oliveira dos Brejinhos. A portaria com os reconhecimentos foi publicada no Diário Oficial da União (DOU). Mediante a atualização, as prefeituras podem solicitar recursos do Governo Federal para ações de defesa civil, como compra de cestas básicas, água mineral, refeição para trabalhadores e voluntários, kits de limpeza de residência, higiene pessoal e dormitório, entre outros. Até o momento, a Bahia tem 83 reconhecimentos vigentes, dos quais 63 por estiagem, 18 por chuvas intensas, um por enxurradas e um por alagamentos. O reconhecimento de situação de emergência é válido por três meses.
A cidade de Macaúbas está sendo bastante afetada pela seca. A estiagem prolongada na região tem impactado na falta de água para consumo humano. Ao site Achei Sudoeste e ao Programa Achei Sudoeste no Ar, o prefeito Aloísio Rebonato (MDB) disse que, caso não sejam registradas chuvas, já começará a faltar água para os animais entre os meses de agosto e setembro. Diante da situação crítica, a prefeitura tem articulado algumas ações de convivência com a seca, como a execução da operação pipa, a criação e limpeza de aguadas e o mapeamento de todos os poços artesianos do município. “Estamos realmente preocupados. Temos feito reuniões nas comunidades para que possamos em conjunto buscar outras soluções”, afirmou. Classificando o cenário como de calamidade hídrica, Rebonato fez um apelo à população em prol do consumo consciente da água. “Precisamos ter consciência porque aqui chove bem, mas em um período só”, apontou.
Diante da grave seca que assola o estado, a União dos Prefeitos da Bahia (UPB) já tem se articulado para definir ações estratégicas para auxiliar os municípios baianos nesse momento de crise. Em entrevista ao site Achei Sudoeste e ao Programa Achei Sudoeste no Ar, o prefeito de Andaraí, Wilson Cardoso (PSB), presidente da entidade, informou que se reuniu com representantes do governo do estado nesta terça-feira (01) a fim de socorrer os municípios mais atingidos. “É uma preocupação muito grande”, afirmou. Sem previsão de chuva para os próximos cinco meses, Cardoso disse que a ideia é garantir medidas eficazes de abastecimento da população e ações de convivência com a seca.
A seca tem afetado diversas cidades da região. Em Ituaçu, na Chapada Diamantina, o prefeito Phellipe Brito (PSD) disse que os moradores estão começando a enfrentar algumas dificuldades devido à estiagem prolongada. Ao site Achei Sudoeste, Brito afirmou que, embora as comunidades rurais do município tenham um sistema de abastecimento de água estruturado, com a baixa quantidade de chuvas, a tendência é que a disponibilidade vá diminuindo com o passar do tempo. “Estamos atentos e, nas comunidades onde houver necessidade de carro pipa, vamos ter que contratar. No momento, não temos precisado, mas com essa seca e sem previsão alguma de chuva será necessário”, afirmou. Para o prefeito, o maior problema é ter onde buscar água para consumo humano no caso de necessidade de implantação da operação pipa. “Com a baixa nos poços artesianos e o baixo volume de água nos rios, como vamos fazer para abastecer? É preocupante, inclusive já relatei isso para o Governo do Estado”, completou.
O município de Malhada de Pedras está vivendo em situação de calamidade hídrica. Preocupado, o prefeito Beto de Preto Neto esteve com uma comitiva na cidade de Caculé pedindo a liberação emergencial da água da Barragem do Truvisco a fim de atender as famílias mais afetadas na zona rural. Em entrevista ao site Achei Sudoeste e ao Programa Achei Sudoeste no Ar, o gestor destacou que cerca de 2 milhões de m³ de água foram liberados da região, porém parte do volume foi represado em algumas barragens no percurso do Rio do Antônio e outra foi absorvida em pontos de areia seca. No momento, a água restante encontra-se na divisa do município de Guajeru com Malhada de Pedras. O prefeito garantiu que está lutando para que a água continue sendo liberada com o objetivo de encher a barragem da cidade. “É uma alternativa para oferecermos água para zona rural com caminhão pipa, senão, nos próximos meses, não teremos de onde pegar água de caminhão pipa para servir ao povo”, explicou. Caso a barragem seja abastecida em sua capacidade máxima, o Município conseguirá oferecer água à população do interior durante o ano através de caminhões pipa. Aliado a isso, o prefeito afirmou que a administração tem perfurado e instalado poços artesianos na zona rural a fim de aliviar o sofrimento do povo. Nesse mesmo propósito, Neto esteve nesta quinta-feira (27) com a presidente da AL-BA, deputada Ivana Bastos, e com representantes da Superintendência Estadual de Recursos Hídricos para angariar recursos para ações de convivência com a seca. “Estamos buscando todo apoio. Vamos recorrer onde for possível para minimizar o sofrimento do homem do campo. Durmo e acordo pensando na seca em Malhada neste ano porque tudo se encaminha para ser a maior dos últimos anos”, concluiu.