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Mãe mata filho de apenas 2 anos e arranca partes do rosto da criança no Pará Foto: Portal Guarani

Um fato chocou os moradores de Curionópolis, região sudoeste do Pará. Uma mãe foi presa acusada de espancar e assassinar brutalmente o próprio filho, de apenas dois anos.   Kellem Cristina Conceição Feitosa alegou que Davi Feitosa Araújo havia desmaiado após ingerir um medicamento em casa. Mas quando a criança chegou a um hospital, os médicos constataram que o caso se tratava de extrema violência infantil: o menino já estava sem vida, com pescoço quebrado e um corte profundo na região da boca, expondo os dentes.   Segundo o Portal Guarani, o crime aconteceu nesta segunda-feira (21) e Kellem foi presa em flagrante por homicídio. Os exames realizados pelo Instituto Médico Legal indicaram que a criança sofreu traumatismo craniano, causado por forças externas. A mãe deverá responder por homicídio qualificado, com agravantes como uso de meios cruéis, impossibilidade de defesa da vítima e motivo torpe.  Moradores relataram que a criança era vista com frequência na rua, sempre na companhia da mãe. Os vizinhos disseram não ter ouvido gritos ou movimentação estranha no imóvel, que indicasse uma situação de violência doméstica.    A polícia local não divulgou mais informações sobre o caso.  

'Seria meu último dia', diz mulher que quase foi morta pelo próprio pai no Pará Foto: Reprodução/G1

O empresário do ramo de hotelaria, Reinaldo Tsuchiya, de 54 anos, foi preso em flagrante ao tentar a matar a própria filha, em Bragança, na região nordeste do Pará. As informações são do G1. A vítima foi espancada com um terçado e está com hematomas por todo o corpo. O caso aconteceu na última quarta-feira (29) e o suspeito deverá passar por audiência de custódia. A investigação é feita pela Divisão Especializada no Atendimento à Mulher da Polícia Civil. As fotos dos hematomas pelo corpo foram compartilhadas pela própria vítima nas redes sociais, onde ela se manifestou sobre a situação. O corpo da vítima ficou cheio de manchas roxas espalhadas pelas costas, braços e pernas. A mulher, de 32 anos de idade, escreveu que viveu um “pesadelo” e chegou a pensar que morreria naquela ocasião. “A certeza de que seria meu último dia”, escreveu Bruna Tsuchiya. Em depoimento à Polícia Civil, ela contou que os pais são separados e ambos dividem o faturamento mensal do hotel. Bruna disse ainda que é procuradora da mãe para tratar do assunto e que teria ido até o empreendimento para prestar contas da empresa e também questões relacionadas à pensão dos dois irmãos mais novos. Segundo a vítima, o pai teria se alterado e se armado com um terçado que fica no escritório. Ela correu e se trancou em um dos quartos do hotel, de onde conseguiu telefonar para a mãe, pedir ajuda e contar o que estava acontecendo. “[Reinaldo] começou a empurrar a porta, passar o facão por baixo da porta e jogar pedras por cima do quarto”, relatou Bruna, antes de dizer que o pai conseguiu arrombar a porta.

'Seria meu último dia', diz mulher que quase foi morta pelo próprio pai no Pará Foto: Reprodução/G1

Em seguida, ela correu para a garagem do hotel e caiu. O suspeito puxou a filha pelos cabelos e começou a espancá-la com o terçado, fazendo ameaças de morte. A agressão encerrou com a chegada da polícia, que deu voz de prisão ao empresário. A vítima foi levada para a Unidade de Pronto Atendimento onde recebeu cuidados médicos e teve os cortes nas mãos costurados. Em depoimento à Polícia Civil, Reinaldo Tsuchiya, confirmou que a filha tinha ido até o hotel receber a parte que cabe à mãe no faturamento do empreendimento. Segundo o suspeito, o desentendimento entre pai e filha começou quando ele cobrou uma dívida de R$ 950 referente a compra de peças para o carro dela e que Bruna teria negado a pagar, repassando a responsabilidade para ele. Ainda no depoimento, o agressor alegou que foi a filha quem pegou o terçado primeiro e que ele tomou a arma dela e foi tomado pela fúria. A Polícia Civil informou que o suspeito vai responder por crime de tentativa de feminicídio e que está à disposição da Justiça. A investigação está sob sigilo.

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