O ex-prefeito de Poções, Otto Wagner Magalhães, foi preso em flagrante por porte ilegal de arma de fogo na manhã desta quinta-feira (23), durante uma operação da Polícia Federal (PF) e Controladoria Geral da União (CGU). A ação investiga um esquema de desvio e lavagem de dinheiro envolvendo recursos federais repassados à prefeitura do município.
Otto Wagner é marido da atual prefeita de Poções, Dona Nilda (PCdoB), que também é alvo da investigação. Segundo a PF, o prejuízo causado aos cofres públicos ultrapassa R$ 12 milhões. As suspeitas apontam que os crimes ocorreram entre 2021 e 2023, período em que Otto Wagner ocupava o cargo de chefe de gabinete da prefeitura. Ele já havia sido prefeito de Poções entre 2013 e 2016.
Em agosto deste ano, o ex-gestor foi condenado pela Justiça por improbidade administrativa. A sentença determinou o ressarcimento de R$ 2,8 milhões ao município, além do pagamento de multa equivalente, perda de função pública, suspensão dos direitos políticos e proibição de contratar com o poder público por oito anos.
Conforme o Ministério Público da Bahia (MP-BA), a condenação anterior está relacionada à autorização irregular de pagamentos durante a gestão dele como prefeito. As investigações apontaram ao menos 196 repasses indevidos sob a rubrica “adicional informado”, feitos sem autorização da Câmara de Vereadores e em desacordo com a legislação vigente.
Foto: Reprodução/G1 A Polícia Federal e a Controladoria-Geral da União (CGU) deflagraram, na manhã desta quinta-feira (23), uma operação para combater o desvio de recursos públicos em municípios do interior da Bahia. As ações ocorrem em Vitória da Conquista, Poções, Encruzilhada e Barreiras.
De acordo com a TV Bahia, estão sendo cumpridos 25 mandados de busca e apreensão, nove deles em Vitória da Conquista. As medidas judiciais incluem buscas em empresas, residências de empresários e de agentes públicos.
Entre os alvos estão o prefeito de Encruzilhada, Pedro Alves de Lacerda Sobrinho (PcdoB), o Dr. Pedrinho, a prefeita de Poções, Irenilda Cunha de Magalhães (PcdoB), a Dona Nilda e o chefe de gabinete da prefeitura de Poções, que também já exerceu o cargo de prefeito do município.
As diligências buscam aprofundar as investigações sobre o envolvimento direto dos suspeitos na condução e beneficiamento de contratos públicos sob suspeita.
Foto: WhatsApp/Achei Sudoeste O vice-prefeito de Riacho de Santana, Tito Eugênio Cardoso de Castro (Podemos), volta a assumir o comando do município após o afastamento judicial do prefeito João Vítor Martins Laranjeira (PSD), investigado por suspeita de envolvimento em fraudes licitatórias e corrupção.
João Vítor é apontado como sócio do deputado Dal Barreto (União Brasil), também alvo da Operação Overclean. João foi ouvido pela Polícia Federal em Salvador nesta quinta-feira (16).
Aos 66 anos, Tito Eugênio já ocupou o cargo de prefeito em cinco mandatos, entre os anos de 1989 e 2016. Segundoa apurou o site Achei Sudoeste, em 5 de maio de 2016, chegou a ser preso no âmbito da Operação Imperador, por suspeita de desvio de verba pública federal destinada ao transporte escolar.
Em abril de 2024, alegadamente pelo bem do município, Tito renunciou ao cargo de prefeito. Na época, especulou-se que a renúncia teria como objetivo favorecer a eleição de seu afilhado político, João Vítor, agora afastado.
Foto: Divulgação/PRF Nesta quarta-feira (15), a Polícia Rodoviária Federal (PRF) acompanhou a Polícia Federal (PF) no processo de incineração de 1,7 tonelada de substância análoga à maconha em Vitória da Conquista.
A droga incinerada foi objeto de ocorrência policial registrada pela PRF no último dia 4 de outubro, quando, em abordagem de rotina no km 830 da BR-116, em Vitória da Conquista, o material foi localizado na carroceria de um caminhão.
Na ocasião, o condutor do veículo afirmou receber uma quantia em dinheiro pelo transporte até Campina Grande (PB).
Ele foi preso em flagrante e encaminhado, juntamente com a droga, à Delegacia da Polícia Federal em Vitória da Conquista.
Seguindo os procedimentos previstos na Lei nº 11.343/2006, o entorpecente foi submetido à perícia da Polícia Judiciária e, após a coleta das amostras necessárias para análise, o restante foi devidamente incinerado.
Foto: Reprodução/Bahia Notícias O prefeito de Riacho de Santana, João Vítor Martins Laranjeira (PSD), foi afastado das funções durante a deflagração da sétima fase da Operação Overclean. Vítor, que estava na capital baiana, foi levado à sede da Polícia Federal (PF) onde prestou depoimento.
De acordo com o Bahia Notícias, parceiro do Achei Sudoeste, o afastamento do gestor ocorre após um mandado de busca e apreensão cumprido na última terça-feira (14) contra o deputado federal Dal Barreto (União) que teve o celular apreendido. João Vítor seria um contato frequente de Dal Barreto. A operação desta quinta também cumpriu cumpridos seis mandados de busca e apreensão e ordens de sequestro de valores ilícitos.
Além do prefeito de Riacho de Santana, viaturas da PF também foram vistas em Wenceslau Guimarães, no Baixo Sul, em um imóvel pertencente ao prefeito Gabriel de Parisio (MDB), outro político com relações com Dal Barreto. Além de Riacho de Santana, Wenceslau Guimarães e Salvador, as ações ocorreram também em Arraial do Cabo, no litoral do Rio de Janeiro.
A Overclean foi deflagrada pela primeira vez em dezembro do ano passado e investiga uma organização criminosa suspeita de envolvimento em fraudes licitatórias, desvios de recursos públicos, corrupção e lavagem de dinheiro via emendas parlamentares.
As medidas cumpridas nesta quinta foram expedidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Os investigados devem responder por organização criminosa, corrupção ativa e passiva, peculato, fraude em licitações e contratos administrativos, além de lavagem de dinheiro.
Foto: Reprodução/Bahia Notícias O prefeito de Riacho de Santana, João Vítor Martins Laranjeira (PSD), é um dos alvos da sétima fase da Operação Overclean, deflagrada na manhã desta quinta-feira (16) pela Polícia Federal (PF), Receita Federal e Controladoria-Geral da União (CGU).
De acordo com o Bahia Notícias, parceiro do Achei Sudoeste, João Vítor seria sócio do deputado Dal Barreto (União), alvo da mesma operação na última terça-feira (13).
Viaturas da PF também foram vistas em Wenceslau Guimarães, no Baixo Sul, em um imóvel pertencente ao prefeito Gabriel de Parisio (MDB), que também tem ligação com Dal Barreto.
Ao todo, foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão, uma medida cautelar de afastamento de servidor público e ordens de sequestro de valores ilícitos. Além de Riacho de Santana e Wenceslau Guimarães, as ações ocorrem em Salvador e em Arraial do Cabo, no litoral do Rio de Janeiro.
Foto: Reprodução/Bahia Notícias A sétima fase da Overclean é vista com mais uma ofensiva para desarticular uma organização criminosa suspeita de envolvimento em fraudes licitatórias, desvios de recursos públicos, corrupção e lavagem de dinheiro.
As medidas foram expedidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Conforme a PF, os alvos da operação teriam atuado em esquemas de corrupção envolvendo contratos e licitações públicas, movimentando valores que continuam sendo apurados.
Os investigados devem responder por organização criminosa, corrupção ativa e passiva, peculato, fraude em licitações e contratos administrativos, além de lavagem de dinheiro.
Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste No início da tarde desta segunda-feira (22), a Polícia Federal (PF) prendeu Tiago Francisco Castro de Souza, 37 anos, acusado de desviar recursos da pasta de assistência social na Prefeitura de Guanambi. O montante desviado é de cerca de R$ 200 mil. O ex-servidor foi preso na cidade de Foz do Iguaçu, no Paraná, já na fronteira do Brasil. Contra ele havia um mandado de prisão preventiva expedido pela Justiça da Bahia. Segundo informações da PF, Tiago pretendia fugir para outro país, mas acabou sendo localizado. Ele deve ser recambiado para o município de Guanambi, onde serão adotadas as medidas legais cabíveis ao caso.
Foto: WhatsApp/Achei Sudoeste A população de Boquira foi às ruas no final da tarde desta sexta-feira (05), e celebrou o retorno de Alan Machado França (PSB) ao cargo de prefeito no dia de seu aniversário. França estava afastado do cargo desde o dia 27 de junho quando foi alvo da Operação Overclean, deflagrada pela Polícia Federal, determinada pelo ministro Kassio Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF). Nas redes sociais, Alan postou um vídeo embarcando em um avião a caminho de Boquira. “O pior já passou”, disparou ao ser avisado que estaria “rumo a vitória”. Em seguida, o gestor que estava acompanhado do secretário de infraestrutura da Bahia, deputado federal licenciado Sérgio Brito (PSD), do deputado estadual Marquinho Viana (PSB) e do prefeito de Érico Cardoso, Eraldo Félix da Silva (Republicanos), fez um desabado após 68 dias afastado da prefeitura municipal. “Rumo a Boquira. Vamos lá restabelecer a verdade e botar as coisas em ordem. Vamos juntos”. Na chegada ao município, apoiadores e simpatizantes fizeram uma grande queima de fogos em apoio ao retorno de Alan. Apesar de retornar ao executivo, ele segue sendo investigado por corrupção, fraudes em licitações e desvio de verba pública. A operação investiga a liberação de emendas parlamentares destinadas aos municípios baianos de Boquira, Ibipitanga e Paratinga, no período de 2021 a 2024, mediante pagamento de vantagem indevida e manipulação de procedimentos licitatórios. O prefeito é acusado de integrar organização criminosa, corrupção ativa e passiva, peculato, fraude em licitações e contratos administrativos e lavagem de dinheiro.
Foto: WhatsApp/Achei Sudoeste No final da manhã desta quinta-feira (4), o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que o prefeito de Ibipitanga, Humberto Rodrigues (PT), e de Boquira, Alan França (PSB), sejam reintegrados aos respectivos cargos. Ambos haviam sido afastados pelo ministro Kassio Nunes Marques, em decisão do dia 27 de junho, após denúncias de corrupção, fraudes em licitações e desvio de verba pública. Os dois gestores são alvos da Operação Overclean, que investiga a liberação de emendas parlamentares destinadas aos municípios baianos de Boquira, Ibipitanga e Paratinga, no período de 2021 a 2024, mediante pagamento de vantagem indevida e manipulação de procedimentos licitatórios. No bojo do processo, são investigados os crimes de integrar organização criminosa, corrupção ativa e passiva, peculato, fraude em licitações e contratos administrativos e lavagem de dinheiro. Segundo apurou o site Achei Sudoeste, os dois gestores tomarão posse no final da tarde desta sexta-feira (05).
Foto: Divulgação/Alerj O deputado estadual Thiego Raimundo dos Santos Silva, o TH Joias, foi preso nesta quarta-feira (3) em uma operação conjunta da Polícia Federal (PF), do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) e da Polícia Civil do Rio. O parlamentar é suspeito de tráfico de drogas, corrupção, lavagem de dinheiro e de intermediar a negociação de armas e acessórios para o Comando Vermelho (CV). TH não foi localizado inicialmente em sua residência no condomínio de luxo na Barra da Tijuca, mas acabou sendo encontrado em outro conjunto de imóveis de alto padrão no mesmo bairro, segundo a TV Globo. Ao todo, 18 pessoas eram procuradas em operações simultâneas, e 14 já foram presas. Entre os detidos estão Gabriel Dias de Oliveira, o Índio do Lixão, apontado como um dos chefes do CV; Gustavo Steel, delegado da PF; Luiz Eduardo Cunha Gonçalves, o Dudu, assessor de TH; e o próprio deputado. A defesa de TH e dos demais presos não havia se manifestado. A Alerj informou que “prestou apoio às autoridades competentes”, enquanto o MDB anunciou a expulsão do parlamentar dos quadros do partido. As prisões fazem parte de duas operações integradas: uma com mandados expedidos pela Justiça Federal, outra pelo Tribunal de Justiça do RJ. Um dos endereços alvo das buscas foi a Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). Segundo a PF, foi identificado “um esquema de corrupção envolvendo a liderança da facção no Complexo do Alemão e agentes políticos e públicos”. Para o MPRJ, TH teria usado o mandato para beneficiar o CV, inclusive nomeando comparsas para cargos na Alerj.
Foto: Fábio Lima/O Popular A Polícia Federal prendeu, na noite desta quarta-feira (27), Rosana Maciel Gomes, condenada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 13 anos e 6 meses de prisão por crimes ligados aos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. As informações são do G1. A prisão ocorreu no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins, na Região Metropolitana, por volta das 18h30, quando ela desembarcava em um voo fretado pelo governo americano com deportados brasileiros. Segundo a PF, Rosana havia sido detida pela imigração dos Estados Unidos. Após exame de corpo de delito, foi levada ao Complexo Penitenciário Feminino Estevão Pinto, na capital mineira, onde está à disposição da Justiça.
Foto: Joédson Alves/Agência Brasil A Polícia Federal indiciou nesta quarta-feira (20) o ex-presidente Jair Bolsonaro e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) por tentativa de coação e obstrução de Justiça no processo que apura a tentativa de golpe de Estado. O relatório, encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF), detalha as suspeitas de que os dois atuaram para intimidar autoridades e interferir nas investigações. Além dos Bolsonaro, o pastor Silas Malafaia também foi alvo da operação. Policiais federais cumpriram mandados de busca pessoal e apreensão contra ele no Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio de Janeiro, logo após o desembarque de um voo vindo de Lisboa. No local, Malafaia teve celulares e outros equipamentos confiscados e foi conduzido para prestar depoimento. A decisão partiu do STF, no âmbito da PET nº 14129, e incluiu ainda medidas cautelares, como a proibição de deixar o país e de manter contato com outros investigados. De acordo com a PF, o inquérito aponta que áudios e mensagens extraídos do celular de Jair Bolsonaro, alguns já apagados, mostram conversas com Eduardo Bolsonaro e com Malafaia. Esses registros reforçariam a tese de articulações para pressionar integrantes das instituições brasileiras e tentar dificultar a apuração da trama golpista. Entre as evidências, os investigadores também identificaram mensagens em que Jair Bolsonaro teria cogitado solicitar asilo político ao presidente da Argentina, Javier Milei. O procedimento que levou ao indiciamento foi aberto em maio, a partir de pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR). A PGR sustentou que Eduardo Bolsonaro buscava influenciar autoridades estrangeiras, inclusive nos Estados Unidos, para pressionar por sanções contra ministros do Supremo Tribunal Federal.
Foto: TV Subaé Um policial civil e um gerente de bancário são alguns dos alvos de uma operação da Polícia Federal em Feira de Santana, segunda maior cidade da Bahia, nesta quinta-feira (7). De acordo com o G1, a ação tem como objetivo investigar fraudes contra a Caixa Econômica Federal e outros bancos. De acordo com as investigações, o grupo criminoso atraia gerentes de instituições bancárias para prestar auxílio com informações sigilosas. A partir disso, as fraudes eram facilitadas. Na ação desta quinta-feira são cumpridos sete mandatos, sendo dois deles mandados de prisão preventiva. Apesar disso, não foi detalhado contra quais suspeitos foram emitidos os mandatos. A operação nomeada como “Segunda Camada” é um desdobramento da Operação Fake Front, deflagrada em maio do ano passado. Na ocasião, a Polícia Federal identificou fraudes contra a Caixa Econômica, Previdência Social e outras instituições bancárias na Bahia. O prejuízo ultrapassou de R$ 1 milhão. De acordo com a PF, a partir do material colhido na primeira fase da operação, foi possível identificar o uma outra camada da organização criminosa. Ainda não foi divulgado como cada integrante do grupo atuava.
Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste Na manhã desta terça-feira (05), a Polícia Federal (PF) deflagrou a Operação Kori para combater o crime de armazenamento de conteúdo de abuso sexual infanto-juvenil. Foi cumprido um mandado de busca e apreensão para encontrar e apreender equipamentos eletrônicos, como computadores e aparelhos celulares de uso pessoal do investigado e outros objetos comprobatórios da prática dos crimes em apuração no município de Brumado. Segundo informou a Polícia Federal ao site Achei Sudoeste, a investigação se amparou, inicialmente, no recebimento de relatórios de organizações não governamentais sobre tráfego de conteúdo de abuso sexual infantojuvenil em redes sociais. No presente caso, havia contra o investigado consistentes indícios de que armazenava arquivos contendo cenas de sexo explícito envolvendo crianças e adolescentes, o que configura, em tese, a prática do crime tipificado no art. 241-B, do Estatuto da Criança e do Adolescente. A partir de agora, o material apreendido será analisado e catalogado, visando instruir a investigação, bem como identificar outros envolvidos nos delitos.
Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira (30) a “Operação Laranjada Suíça” no município de Vitória da Conquista, dando início a etapa ostensiva de investigação criminal que apura a prática de fraudes bancárias eletrônicas em prejuízo de diversas instituições financeiras, com destaque para a Caixa Econômica Federal. Ao todo, foram cumpridos 10 mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça Federal do Tocantins. Durante as diligências, foram apreendidos documentos, equipamentos de informática e aparelhos celulares, os quais serão submetidos à perícia e análise. A investigação visa a esclarecer a possível ocorrência de transações fraudulentas que somam, até o momento, mais de R$ 318.000,00. O principal suspeito identificado é um homem que residia em Palmas/TO, cujos dispositivos eletrônicos foram vinculados a diversas contas bancárias de vítimas. Os elementos probatórios indicam que as fraudes teriam sido praticadas por meio de técnicas de engenharia social e phishing, com o objetivo de obter dados sensíveis de clientes bancários, especialmente idosos, e realizar transferências indevidas. A análise técnica revelou a utilização de dispositivos móveis, além da movimentação de valores para contas de terceiros (“laranjas”) residentes na cidade de Vitória da Conquista. O Inquérito Policial, sob segredo de justiça, prosseguirá com a adoção de diligências complementares para o completo esclarecimento dos fatos, além da identificação e responsabilização de outros possíveis envolvidos.
Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste O golpe do falso advogado continua fazendo vítimas na cidade de Brumado e na região. Presidente da 21ª Subseção da OAB, Ingrid Freire fez um alerta regional. Em entrevista ao site Achei Sudoeste e ao Programa Achei Sudoeste no Ar, Freire explicou que golpistas estão tendo acesso a dados processuais através de consulta pública e, de posse dessas informações, entram em contato com as vítimas, que são parte do processo em questão. “Eles utilizam até prints do processo, em que constam informações essenciais para convencer aquela pessoa de que está conversando com um advogado. Na conversa, ele [golpista] fala que, para liberação do valor, tem de fazer um pix, o pagamento de custas ou algum outro tipo de pagamento”, relatou. Segundo a advogada, trata-se de um golpe sofisticado e bem articulado. “Não estamos falando de amadores. É uma quadrilha especializada”, alertou. Preocupada com os golpes, a OAB reuniu todos os documentos necessários e encaminhou um relatório para Polícia Federal. Segundo a presidente da 21ª Subseção da OAB/Brumado, a investigação por parte da PF já foi iniciada. A recomendação da Ordem é que, diante da situação, qualquer tipo de contato deve ser verificado pessoalmente ou por chamada de vídeo com o advogado responsável pelo processo. “Esperamos que, em breve, a Polícia Federal chegue a essas pessoas. Os golpes são qualificados e estão acontecendo nacionalmente”, finalizou.
Foto: Reprodução/G1 A Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta quinta-feira (17), a Operação Fraus para desarticular uma organização criminosa especializada em fraudes milionárias contra o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Foram cumpridos mandados de busca e apreensão em diversas cidades do Rio de Janeiro. Em apenas seis meses, as atividades fraudulentas do grupo geraram um prejuízo de mais de R$ 1,6 milhão aos cofres públicos. Segundo as investigações, a organização atua há mais de dez anos e é composta por uma rede que inclui gerentes bancários e servidores públicos. Devido ao longo período de atuação do grupo, estima-se que o dano total ao erário ultrapasse os R$ 30 milhões. O alvo principal das fraudes são os Benefícios de Prestação Continuada (BPC). Os criminosos são suspeitos de fraudar requerimentos que concederam benefícios indevidos. Este método é parte de um complexo esquema articulado para burlar benefícios assistenciais. Os mandados, expedidos pela 8ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, foram cumpridos nas cidades do Rio (3), Armação dos Búzios (2), Cabo Frio, São Gonçalo e Casimiro de Abreu. Os investigados poderão responder pelos crimes de estelionato previdenciário, corrupção ativa, organização criminosa e lavagem de dinheiro. As informações são do G1.
Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) é alvo de buscas da Polícia Federal desde as primeiras horas da manhã desta sexta-feira (18). As ordens foram autorizadas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) e estão sendo executadas na residência de Bolsonaro e em locais vinculados ao Partido Liberal (PL), legenda à qual ele é filiado, em Brasília. Segundo as informações, as medidas incluem restrições direcionadas ao ex-presidente. Durante a ação, a PF encontrou mais de 14 mil dólares na casa do ex-presidente, um pen drive a cópia da petição inicial da ação que a plataforma de vídeos Rumble moveu contra o ministro Alexandre do Moraes. A Polícia Federal instalou uma tornozeleira eletrônica no ex-presidente, alegando a necessidade de monitoramento das atividades do ex-presidente Jair Bolsonaro, e para evitar risco de fuga dele.
Foto: Divulgação/PF A Polícia Federal e o Ministério Público de São Paulo deflagraram, nos dias 15 e 16 de julho, a Operação Magna Fraus, com foco em um grupo suspeito de lavar dinheiro obtido por meio de fraudes e invasões a sistemas eletrônicos. As ações causaram prejuízos a diversas instituições financeiras e de pagamento. Foram cumpridos dois mandados de prisão temporária e cinco de busca e apreensão nos estados de Goiás e Pará. Durante as diligências, criptoativos no valor aproximado de R$ 5,5 milhões foram apreendidos. Ao longo da investigação, já houve bloqueio de contas e ativos que somam cerca de R$ 32 milhões. Segundo os investigadores, os envolvidos utilizavam técnicas sofisticadas de negociação de criptoativos com o objetivo de ocultar a origem e os reais proprietários dos recursos ilegais, dificultando sua identificação pelas autoridades. Os suspeitos poderão ser responsabilizados por invasão de dispositivo eletrônico, furto mediante fraude eletrônica, organização criminosa e lavagem de dinheiro.
Foto: Divulgação/PF A Polícia Federal encontrou maços de dinheiro escondidos dentro de um sapato durante uma ação de busca e apreensão na residência de Francisco Nascimento, vereador do município de Campo Formoso. Ele é primo do deputado federal Elmar Nascimento (União). A informação foi publicada pelo site Uol. A apreensão mais recente ocorreu no âmbito da nova fase da investigação, que apura o suposto desvio de recursos públicos por meio de emendas parlamentares. Esta não é a primeira vez que valores em espécie são localizados com o vereador. Em 2024, durante uma etapa anterior da mesma investigação, Francisco Nascimento foi flagrado jogando uma sacola com dinheiro pela janela pouco antes de ser preso. Na ocasião, a quantia apreendida foi de R$ 220 mil. Deflagrada pela Polícia Federal (PF) nesta quinta-feira (17), a quinta fase da Operação Overclean tem como um dos principais alvos o município de Campo Formoso. A ação tem o objetivo de desarticular uma organização criminosa suspeita de envolvimento em fraudes licitatórias, desvio de recursos públicos provenientes de emendas parlamentares, corrupção e lavagem de dinheiro. Segundo apuração do Bahia Notícias, estão na mira da PF com o cumprimento de mandados de busca apreensão nomes como o do prefeito de Campo Formoso, Elmo Nascimento (União), irmão do deputado federal Elmar Nascimento (União). Os crimes apurados incluem integrar organização criminosa, embaraço a investigação, corrupção ativa e passiva, peculato, fraude em licitações e contratos administrativos e lavagem de dinheiro. O Supremo Tribunal Federal determinou o bloqueio de R$ 85,7 milhões em contas bancárias de pessoas físicas e jurídicas investigadas, com o objetivo de interromper a movimentação de valores de origem ilícita e preservar ativos para eventual reparação aos cofres públicas. Foram cumpridos, nas cidades de Salvador, Campo Formoso, Senhor do Bonfim, Petrolina, Mata de São João e Brasília, 18 mandados de busca e apreensão e uma ordem de afastamento cautelar de servidor público de suas funções, todos expedidos pelo Supremo Tribunal Federal.
Foto: Divulgação/PF A Polícia Federal (PF) deflagrou, na manhã desta quarta-feira (9), a Operação Bandeira Livre para investigar um esquema de fraudes tributárias envolvendo concessões irregulares de autorizações de táxi no município de Serra Preta. As informações são do G1. De acordo com a PF, os alvarás de taxistas eram concedidos a pessoas que não atuavam na profissão, com o objetivo de obter isenções de tributos federais e estaduais, como Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), Imposto sobre Propriedades de Veículos Automotores (IPVA) e Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS), na compra de veículos novos. As investigações apontaram que, em 2023, a prefeitura de Serra Preta possuía 100 permissões de táxi ativas. No entanto, a maioria dos permissionários não exercia a atividade e tinha vínculos empregatícios em outras áreas. Para a Polícia Federal, o número é considerado desproporcional, já que o município tem cerca de 18 mil habitantes e a média nacional é de um taxista para cada mil moradores. Ainda segundo a PF, houve um aumento expressivo na concessão dessas autorizações entre os anos de 2021 e 2024, o que reforça as suspeitas de fraude fiscal. Ao todo, foram cumpridos três mandados de busca e apreensão, sendo um deles na sede da prefeitura e os outros dois nas residências de servidores municipais apontados como responsáveis pela liberação dos alvarás. As ordens foram expedidas pela 3ª Vara Federal da Seção Judiciária de Feira de Santana. Também foram cumpridos ordens de bloqueios de valores em contas bancárias dos beneficiários das permissões consideradas irregulares. Os investigados devem responder pelos crimes de associação criminosa, falsidade ideológica e sonegação fiscal.
Foto: Divulgação/PF Na manhã desta terça-feira (08), a Polícia Federal deflagrou a Operação Carga Oculta com o objetivo de desarticular uma organização criminosa especializada no tráfico de drogas e lavagem de dinheiro através de uma empresa de fachada. Foram cumpridos nove mandados de busca e apreensão e sete mandados de prisão temporária em São Paulo e Pernambuco, além do bloqueio de até R$ 9 milhões em bens dos investigados. A investigação teve início em junho, após uma apreensão recorde de quase cinco toneladas de maconha e haxixe em um caminhão na BR-116. As apurações revelaram que o grupo usava uma transportadora, registrada em nome de familiares de um dos líderes, para ocultar o transporte das drogas em meio a cargas lícitas e dissimular a origem dos lucros. Os investigados poderão responder pelos crimes de tráfico de drogas, organização criminosa e lavagem de capitais.
Foto: Divulgação/PF Quatro pessoas foram detidas, nesta quarta-feira (2), após serem flagradas com armas e munições, no território indígena de Barra Velha, zona de tensão agrária localizada em Porto Seguro, cidade no extremo sul da Bahia. Segundo a Polícia Federal (PF), o grupo foi encontrado durante um patrulhamento feito por agentes da corporação em conjunto com integrantes da Força Nacional, que têm reforçado o policiamento na área desde abril, por causa dos conflitos por terras entre indígenas e fazendeiros. Entre os flagranteados, estavam dois adolescentes e dois adultos. Com eles, conforme detalhou a PF, foram encontradas: 1 pistola 9mm com numeração raspada; 1 pistola calibre .380, também com numeração raspada; 198 munições calibre 9mm; 135 munições calibre .380; 23 munições calibre .44; 27 munições calibre 5.56 deflagradas; 1 munição calibre 12; 1 munição calibre .22; 1 munição calibre .32; 2 carregadores alongados calibre 9mm com capacidade para 31 disparos cada; 4 carregadores calibre .380; 1 coldre de pistola 9mm na cor bege; 1 balaclava camuflada. O material e os suspeitos foram encaminhados para a Delegacia da Polícia Federal de Porto Seguro, onde o caso foi registrado e os envolvidos autuados. A PF será responsável por conduzir as investigações que apurarão a origem do armamento, possíveis conexões criminosas e demais circunstâncias relacionadas à ocorrência.
Os prefeitos das cidades de Ibipitanga e Boquira, Humberto Rodrigues (PT) e Alan França (PSB), alvos da Operação Overclean, foram soltos, no final tarde desta sexta-feira (27), após pagamento de fiança. Os valores pagos, no entanto, não foram divulgados. Alan França e Humberto Rodrigues eram alvos apenas de mandados de busca e apreensão, mas acabaram flagrados com armas e foram autuados por porte ilegal. Em parceria com a Controladoria-Geral da União (CGU) e a Receita Federal, a Polícia Federal cumpriu 16 mandados de busca e apreensão em Salvador, Camaçari, Boquira, Ibipitanga e Paratinga. As ordens judiciais foram expedidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O sigilo telefônico do deputado federal Félix Mendonça (PDT) foi quebrado. De acordo com as investigações, o grupo cobrava propina para liberar emendas de Félix e, depois, manipulava licitações para usar o dinheiro. O assessor dele, Marcelo Gomes, é apontado como o operador do esquema e foi alvo de buscas.
Foto: WhatsApp/Achei Sudoeste O prefeito de Ibipitanga, Humberto Raimundo Rodrigues de Oliveira (PT), conhecido como Beto (PT), emitiu uma nota de esclarecimento, após ser alvo de uma medida de busca e apreensão, no âmbito da Operação Overclean, realizada pela Policia Federal e autorizada pelo ministro Kassio Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (FTF), em sua residência, realizada nesta sexta-feira (27). Beto foi agastado do cargo. Segundo o gestor, a ação ocorreu de forma tranquila, sem resistência ou qualquer tipo de incidente. Em nota recebida pelo site Achei Sudoeste, Beto afirmou que permanece sereno, ao lado de seus familiares, e negou qualquer envolvimento em práticas irregulares. O prefeito disse ainda que está totalmente à disposição das autoridades competentes para colaborar com as investigações e esclarecer todos os fatos. “Reafirmo meu compromisso com a verdade, com a transparência e com o respeito absoluto às leis”, declarou o prefeito no comunicado. Humberto Oliveira destacou que confia plenamente no trabalho da Justiça e que irá colaborar com tudo o que for necessário para garantir o esclarecimento do caso.