Os conselheiros que compõem a 2ª Câmara julgada do Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia (TCM-BA), votam pela regularidade – sem ressalvas – das contas da Câmara Municipal de Cordeiros, da responsabilidade de Fabiano Gomes de Sousa. No âmbito das obrigações constitucionais, o total das despesas do poder legislativo não ultrapassou o limite de R$ 1.430.518,93 da receita de duodécimo, registrando o total de R$ 929.019,75 em cumprimento do art.29-A. O valor empenhado com a folha de pagamento, incluindo o gasto com subsídio de seus vereadores, foi de R$ 596.922,76, correspondente a 41,73% de sua receita, cumprindo o previsto na Constituição. De acordo com as informações inseridas no SIGA, foram pagos R$540.000,00 de subsídios aos vereadores, de acordo com os limites estabelecidos na legislação. Já as despesas com pessoal da câmara foram de R$ 722.276,52, equivalentes a 1,93% da receita corrente líquida, não ultrapassando o limite definido em lei. Cabe recurso da decisão.
O vaqueiro Devani Pereira da Silva (PDT) foi eleito prefeito de Cordeiros nas eleições municipais do último dia 6 de outubro. Ele conseguiu desbancar o ex-prefeito e favoritíssimo ao pleito, Edvar Ribeiro da Silva (PSD), o Vavá. Devani foi eleito com 51,78%, conquistando 2984 votos. Já Vavá obteve 2779 sufrágios, chegando a 48,22% da preferência do eleitorado. Segundo apurou o site Achei Sudoeste, Pereira saiu vitorioso nas urnas após um comentário “infeliz” do candidato a vice-prefeito de Ribeiro, professor Clériston Ricardo de Oliveira (PSB). “Quem toma conta de animais não pode tomar conta de gente”. Revoltada, a população de Cordeiros e, principalmente, os moradores da zona rural resolveram abraçar a campanha e votaram em Devani, o conduzindo para o cargo mais alto do município, que é o de prefeito, sem sequer ter feito um discurso e nunca ter ocupado nenhum cargo público. A vice-prefeita eleita é a professora Celma Ribeiro Neto e Ribeiro (União Brasil).