Foto: WhatsApp/Achei Sudoeste Em alusão ao Dia do Radialista, que foi celebrado na sexta-feira (07), o site Achei Sudoeste e o Programa Achei Sudoeste no Ar conversou com o pernambucano Fernando Alves, uma figura icônica do radiojornalismo na região.
Há 40 anos atuando na Cultura FM de Guanambi, ele contou que a sua história na rádio começou através de um amigo que trabalhava com carro de som. “Sempre passeava com ele nesse carro e, um dia, ele cismou de pedir pra eu falar alguma coisa. Eu, morrendo de vergonha porque nunca tinha falado num microfone, mas ele insistiu e eu aceitei falar deitado no banco de trás. A partir daí, comecei a trabalhar com ele”, relatou.
Na época, o interesse pelo rádio surgiu e Fernando fez testes para atuar em uma emissora de Caruaru e acabou passando. Mesmo sem preparo, ele aceitou a proposta e ingressou na rádio.
Depois de dois anos no local, Alves foi convidado para trabalhar na Cultura FM, em Guanambi, onde permanece até hoje. “Me fizeram uma proposta irrecusável, eu aceitei e vim pra Bahia. Eu tinha 22 anos de idade. Cheguei em Guanambi num domingo, o diretor me disse que eu começaria no dia seguinte num programa musical”, detalhou.
Após cerca de 1 ano, o radialista foi transferido para a programação jornalística da emissora, realizando quadros como o “Tribuna do Povo” e o “Plantão Policial”.
Em 1993, segundo Alves, passou um período de dois anos afastado do rádio atuando na assessoria de comunicação da prefeitura.
Passado esse tempo, em 1995, a paixão falou mais alto e Fernando retornou para as manhãs da rádio Cultura FM com o programa “Fernando Alves Repórter”, que é sucesso absoluto na região. “Considero Guanambi a minha terra, não pretendo sair daqui, só quando Deus quiser. Continuo tímido, a depender da situação, ainda dá frio na barriga. O rádio é fantástico, não quero perder a sua essência”, afirmou.
Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste Ícone da comunicação regional, o radialista Bonny Silva, da Rádio Cultura FM, em Guanambi, está há 32 anos no segmento. Em alusão ao Dia do Radialista, celebrado no último domingo (21), ele falou ao site Achei Sudoeste e ao Programa Achei Sudoeste no Ar um pouco sobre a sua história e a paixão pela rádio. “O rádio é algo fascinante, aquele meio de comunicação que é insuperável. Mesmo com as novas tecnologias e formas de comunicação, o rádio continua se atualizando e agregando àquilo que chega como seu concorrente”, avaliou. Com um programa de rádio diário, Silva disse que sua missão é informar, divertir, emocionar e se envolver pessoalmente com os problemas da comunidade em busca de soluções. “O rádio é um instrumento multifacetado do qual temos o prazer de fazer parte”, completou. Ouvinte de rádio desde pequeno, Bonny entrou em uma emissora por acaso. Na época, há três décadas atrás, ele tentou uma oportunidade na Rádio Alvorada, onde fez um teste com o radialista Clóvis Júnior, responsável pela coordenação artística da emissora. Com boa dicção e comunicação, ele foi selecionado para fazer parte da rádio e, de lá pra cá, não parou mais. “Sempre fui fascinado por falar e me expressar. Na época, eu era agente comunitário de saúde, morava na zona rural. Com essa oportunidade, ingressei no rádio e não mais saí e nem tenho pretensão”, apontou. No meio, ele fez de tudo: foi arrecadador financeiro, sonoplasta, repórter de pista no jornalismo esportivo, repórter de jornalismo policial e âncora do radiojornalismo. Como dica, Bonny destacou que é preciso ser perseverante, ter vontade de aprender e se adaptar aos desafios, explorar os próprios potenciais e aprimorar os talentos. “É uma missão árdua que exige responsabilidade de todos nós”, finalizou.
Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste O site Achei Sudoeste obteve acesso ao depoimento do lavrador Salvador Souza Almeida, que se envolveu no acidente que vitimou o radialista Sinval Souza, o popular Maluco do Veneno. O acidente foi registrado no dia 18 de maio, em uma estrada vicinal nas proximidades do município de Malhada de Pedras. O radialista não resistiu e faleceu no dia 22 de maio, em uma UTI em Vitória da Conquista. À polícia, o lavrador contou que pilotava em sentido oposto ao radialista e viu o momento em que o mesmo perdeu o equilíbrio da motocicleta e caiu em uma banca de terra. Segundo o lavrador, o radialista estava em alta velocidade. Outro agravante apontado no depoimento do lavrador é que o capacete do radialista não estava preso ao pescoço e acabou se soltando no momento da queda. O lavrador declarou que não teve tempo de frear e acabou atropelando a vítima. Em seu depoimento, o homem disse ainda que, como não havia sinal de celular no local, o socorro só chegou após outro motociclista que trafegava pelo trecho ter se deslocado à sede de Malhada de Pedras, onde acionou o Samu 192. A versão altera informações anteriores de que havia ocorrido uma colisão entre as motocicletas.
