Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) segue na liderança da corrida para as eleições presidenciais de 2026 em todos os cenários e ainda amplia a vantagem sobre o candidato preferido do setor financeiro da Avenida Faria Lima, em São Paulo, na disputa: o governador paulista, Tarcísio de Freitas (Republicanos).
Nos nove cenários estimulados para o segundo turno, Lula vence em todos, com percentuais de 41% a 47%, refletindo a melhora na aprovação do petista divulgada ontem na pesquisa Genial/Quaest. Apenas o ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PDT) apresenta uma diferença contra o petista abaixo de 10 pontos percentuais.
Nesse embate, Lula recebeu 41% das intenções de votos dos eleitores, enquanto Ciro, 32%. Em setembro, primeira vez em que o ex-governador aparece na pesquisa, tinha um percentual maior, de 33%, e Lula, 40%.
Contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, Lula vence com vantagem de 10 pontos percentuais e o placar de 46% a 36% em um eventual segundo turno. A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) também perde para Lula por 12 pontos percentuais, com 34% da preferência, enquanto o petista detém 46% das intenções de voto. Em setembro, essa diferença era de 15 pontos percentuais.
A maior vantagem de Lula sobre os opositores ocorreu contra o governador do Rio Grande Sul, Eduardo Leite (PSD), que teria 22% das intenções de votos – 23 pontos percentuais abaixo do percentual obtido por Lula, de 45%, e menos do que os 29% dos que responderam que pretendem votar em branco ou nulo. Em setembro, a diferença entre ambos era menor, de 19 pontos percentuais.
O filho 03 do ex-presidente, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que continua morando nos Estados Unidos, perderia de Lula em um eventual segundo turno por uma diferença de 15 pontos percentuais, com o placar de 46% a 31% a favor do atual chefe do Executivo. Essa diferença, aliás, diminuiu na comparação os dados de setembro, de 18 pontos percentuais.
O presidente da República também vence com ampla vantagem os governadores de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), e do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), que seguem na disputa do espólio bolsonarista. Nos embates contra os três, Lula vence com diferença de 15 pontos percentuais na pesquisa atual.
Na pesquisa estimulada para o primeiro turno, Tarcísio, que vem tentando se desculpar das declarações desastrosas ao tentar minimizar a crise do metanol, caiu para o terceiro lugar entre os candidatos da oposição na preferência dos eleitores na pesquisa estimulada de primeiro turno, com 18%, atrás do ex-presidente (com 26%) e da ex-primeira-dama (com 21%).
Foto: Ricardo Stuckert/PR Pesquisa Quaest divulgada nesta quarta-feira (8) mostra que a aprovação ao governo Lula voltou a empatar, dentro da margem de erro, com a desaprovação: 49% dos brasileiros desaprovam a gestão petista, enquanto 48%, aprovam.
Esta é a primeira vez, desde janeiro, que há empate entre os dois indicadores. No início do ano, 49% desaprovavam Lula, já a aprovação era de 47%. A diferença de um ponto é a menor desde dezembro de 2024, quando a aprovação era maior que a desaprovação (52% a 47%).
Entre fevereiro e setembro, os indicadores mostravam maior desaprovação. O pico de diferença ocorreu em maio deste ano, quando 17 pontos separavam a avaliação negativa (57%) da positiva (40%).
Veja os números:
Aprova: 48% (eram 46% na pesquisa de setembro);
Desaprova: 49% (eram 51%);
Não sabem/não responderam: 3% (eram 3%).
Foto: Reprodução/G1 O parto normal de um bebê de 6,5 quilos e 55 centímetros em Colatina, no Espírito Santo, gerou indignação na família da dona de casa Ariane Borges, de 39 anos. Ela estava com 42 semanas de gestação e havia recebido orientação médica para realizar uma cesariana, mas a equipe do Hospital e Maternidade São José optou por induzir o parto normal. Alderico, como foi batizado, ficou cinco minutos sem respirar após o nascimento e precisou ser entubado. A mãe teve hemorragia e precisou levar 55 pontos.
Moradora de Água Doce do Norte, também na região Noroeste do estado, Ariane é mãe de nove filhos. O parto aconteceu em 9 de agosto, e tanto ela quanto o bebê enfrentaram complicações. Alderico permaneceu dez dias internado no Hospital e Maternidade São José, em Colatina, onde recebeu os primeiros cuidados. Hoje, os dois estão em casa e o bebê segue em acompanhamento médico e fisioterapia por causa de uma lesão no braço.
Segundo a mãe, o ombro da criança deslocou no momento do nascimento. “O neném quase perdeu a vida também, porque ele ficou cinco minutos sem suspirar. Na hora que eles puxaram, rompeu o cordão umbilical e eu tomei um susto”, contou ao portal G1. Ariane relembra ainda que cerca de dez profissionais participaram do parto. “O médico até falou: ‘Se você já ganhou oito de parto normal, esse é mole para a senhora’. Foi uma surpresa. O médico ficou assustado e até se emocionou depois que ele voltou a respirar”, relatou.
Mesmo com a gravidade do quadro inicial, os médicos informaram à família que Alderico deve recuperar completamente os movimentos do braço, afetado por uma lesão de plexo braquial, problema causado pelo estiramento dos nervos na região durante o parto. Ele vai precisar fazer fisioterapia.
O hospital informou, em nota, que o nascimento da “criança com 6,5 quilos foi resultado de uma avaliação cuidadosa e criteriosa da equipe médica, visando sempre a segurança da mãe e da criança”. A instituição destacou que realiza mais de 300 partos por mês, com equipes experientes e atendimento humanizado, segundo o texto.
Ariane contou que a gestação foi tranquila e que os exames de pré-natal não indicaram que o bebê seria tão grande. “No último ultrassom, a médica falou que ia ser um bebê grande, mas não imaginava que seria assim. Ela até falou que não queria me assustar, então eu achei que era brincadeira”, lembrou.
A dona de casa foi ao hospital acompanhada do marido, acreditando que faria uma cesariana, já que estava com 42 semanas de gestação. No entanto, segundo ela, o parto normal foi induzido.
Foto: Reprodução/Metrópoles O carro de um casal foi atingido por uma árvore em chamas enquanto trafegava pela Rodovia Washington Luís (SP 310), na altura de Araraquara, no interior de São Paulo, na noite desse domingo (5). Raphael Cardoso Bellarmino, de 34 anos, não resistiu ao acidente.
De acordo com o Metrópoles, a esposa da vítima, Natyeli Bellarmino, de 26 anos, ficou ferida.
Segundo o Centro de Controle de Informações (CCi) da Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp), havia um incêndio no local, que se propagou para a árvore no canteiro lateral da pista.
Foto: Ricardo Stuckert/PR O atual presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), lidera o ranking da pesquisa Pulso Brasil, realizada pelo Ipespe, que mapeia o nível de aprovação de possíveis nomes para a presidência na eleição de 2026.
No caso de Lula, 47% consideram que ele seria um bom chefe do Executivo, caso reeleito no ano que vem.
Brasileiros que acreditam que o petista não seria um bom presidente são 50%, enquanto outros 3% disseram não conhecê-lo o suficiente, ou não quiseram responder.
Logo depois de Lula no ranking está Jair Bolsonaro (PL), com 35% de pessoas avaliando que ele seria um bom presidente, se retornasse à Presidência.
Pela margem de erro do levantamento, de dois pontos percentuais para mais ou para menos, o ex-presidente está tecnicamente empatado com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), com 33%; e com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), com 32%.
A ideia do Ipespe com o ranking é mapear quais são os candidatos com maior potência eleitoral, sem a necessidade de testar cenários hipotéticos para o pleito.
A pesquisa considerou 2,5 mil entrevistas feitas entre os dias 19 e 22 de setembro, com brasileiros aptos a votar (com 16 anos ou mais) em todas as regiões do país. O método do levantamento foi híbrido, envolvendo telefonemas e questionários na internet. O nível de confiança é de 95,45%.
Foto: Reprodução/G1 Um passeio em família terminou em tragédia no Rio Paracatu, em Brasilândia de Minas, na tarde de domingo (28). Três pessoas morreram ao tentar se salvar em meio à correnteza: Edileia Nobre de Oliveira, de 32 anos, a filha Rebeca, de 5, e o pai Rodrigo Rocha, de 34. Segundo o Corpo de Bombeiros, a criança brincava em uma parte rasa quando foi arrastada para o fundo. A mãe entrou na água para tentar resgatá-la, mas não sabia nadar. As duas acabaram se afogando e foram encontradas já sem vida no fim do dia, com os corpos entrelaçados. “Os braços estavam unidos”, relataram os militares, de acordo com o G1.
O pai, que sabia nadar, também pulou no rio e tentou alternar o resgate da esposa e da filha, empurrando-as em direção à parte rasa. No entanto, o esforço e a força da correnteza o fizeram submergir. O corpo dele só foi localizado na manhã desta segunda-feira (29), após buscas retomadas com apoio de mergulhadores.
Testemunhas contaram que, no momento do acidente, duas famílias estavam reunidas às margens do rio, sob a ponte da rodovia MG-680, no km 20, cerca de 130 quilômetros do 3º Pelotão de Bombeiros de João Pinheiro. O rio, de aproximadamente 40 metros de largura e até 4 metros de profundidade, já registrou outros afogamentos na região em períodos de calor. Durante o episódio, outra criança, de 6 anos, também chegou a pular na água e começou a se afogar, mas foi salva pela avó, que mesmo sem muita experiência em natação conseguiu retirá-la.
Os corpos foram encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML) de Paracatu após a liberação da perícia.
Foto: Geraldo Magela/Agência Senado A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado rejeitou nesta quarta-feira (24) a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que amplia a proteção de parlamentares na Justiça. As informações são do G1. A decisão do colegiado, tomada de forma unânime, enterra regimentalmente a chamada PEC da Blindagem no Congresso. Pelas regras internas do Senado, um recurso para levar a proposta à discussão no plenário principal da Casa somente poderia ser apresentado se a votação da CCJ não fosse unânime. O presidente da CCJ, senador Otto Alencar (PSD-BA), afirmou que, apesar da regra, há um acordo com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), para que o texto vá ao plenário da Casa. Segundo interlocutores, porém, Alcolumbre deve seguir com o arquivamento da proposta. No início da tarde, o presidente da CCJ afirmou que conversou com Alcolumbre, que confirmou que a PEC seria arquivada. Mais cedo, ao ser procurada, a assessoria de Alcolumbre havia informado que a PEC não deverá ser enviada ao plenário. E, caberá a ele, segundo assessores, apenas comunicar o arquivamento. A PEC havia sido aprovada pela Câmara dos Deputados na semana passada. Ao longo dos últimos dias, o texto foi alvo de manifestações populares e de pressões internas no Senado contrárias ao avanço da proposta. Diante da repercussão negativa, o presidente da CCJ adotou um ritmo acelerado e decidiu colocar a PEC em votação apenas uma semana depois de receber o texto. Alencar escolheu o senador Alessandro Vieira (MDB-SE) como relator, que também se manifestou contra a proposta
Foto: Reprodução O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados instaurou, nesta terça-feira (23), um processo contra Eduardo Bolsonaro (PL-RJ) por quebra de decoro parlamentar, em razão de supostas ações para estimular sanções dos Estados Unidos contra instituições brasileiras. A investigação, solicitada pelo PT, pode resultar na cassação do mandato do deputado. O filho do ex-presidente Jair Bolsonaro é acusado de “trabalhar em defesa de sanções americanas para desestabilizar instituições republicanas do Brasil”, segundo a representação. Atualmente residente nos Estados Unidos, onde vive desde o início deste ano, Eduardo Bolsonaro tem se reunido com lideranças norte-americanas e é apontado como um dos incentivadores das sanções impostas pelo presidente Donald Trump ao Brasil. A escolha do relator do caso será feita entre Duda Salabert (PDT-MG), Paulo Lemos (PSOL-AP) e Delegado Marcelo Freitas (União-MG). Pelas normas internas da Casa, o procedimento pode durar até 90 dias, podendo ser concluído antes se o Conselho entender que há elementos suficientes. “O papel do Conselho de Ética é receber toda e qualquer denúncia. Não podemos prevaricar. Se não abríssemos o processo, estaríamos prevaricando”, afirmou o presidente do colegiado, Fábio Schioet.
Foto: Divulgação/TCU O Tribunal de Contas da União (TCU) autorizou o investimento de R$ 770 mil na reforma de um apartamento funcional na Asa Sul, em Brasília, destinado ao ministro Antonio Anastasia. Os documentos que detalham a obra mostram que os serviços começaram em julho e devem ser concluídos em dezembro deste ano. A marcenaria concentra a maior parte dos gastos, somando R$ 90 mil, equivalente a 23,96% do total. Entre os itens previstos estão armários de diferentes modelos, escrivaninha, balcões, estantes, painéis ripados, guarda-roupas, sapateira para closet e uma cristaleira de R$ 5.012,63 para a cozinha. As despesas com esquadrias, vidros e portas de madeira alcançam R$ 110 mil. Uma das esquadrias de alumínio foi cotada em R$ 28.195,13. As informações são do Metrópoles, que visitou o local. Segundo a reportagem, foi constatado que as obras seguem em ritmo acelerado. Do lado de fora, há placa de identificação do serviço, lonas amarelas cobrindo as janelas e um escorregador instalado para retirada de entulho. Segundo o processo licitatório aberto em fevereiro, o TCU previa um custo de R$ 930,1 mil. A proposta vencedora, apresentada pela empresa MRC Engenharia e Construção Ltda., com sede no Recanto das Emas (DF), reduziu o valor em 17,2%. O contrato foi firmado em junho. Em nota, o TCU confirmou a reforma. “O imóvel está sendo reformado para ocupação do ministro Antonio Anastasia. O prazo previsto para término dos trabalhos é dezembro”, informou. O gabinete do ministro não se manifestou sobre o caso.
Foto: Gabriella Ramos/G1 Já pensou em ter a vida investigada pelo FBI para trabalhar com vírus letais? Foi isso que aconteceu com a cientista do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), em Campinas, em São Paulo, Jacqueline Shimizu, ao participar de um treinamento de biossegurança nível 4 (NB4). As informações são do G1. A analista de desenvolvimento tecnológico foi à University of Texas Medical Branch (UTMB Health), nos Estados Unidos, para se especializar no manejo de agentes biológicos altamente perigosos, como os vírus Ebola e Sabiá. O Sabiá é o vírus causador da febre hemorrágica brasileira, uma doença rara e de alta letalidade. A doutoranda em microbiologia diz que a experiência foi desafiadora: são cerca de 100 horas de treinamento com pesquisadores capacitados antes de ser liberada para trabalhar de forma independente no ambiente NB4. “Eu fiquei muito emocionada de saber que é o único vírus NB4 brasileiro. E eu, brasileira, pude ter o treinamento, graças a essas parcerias que o CNPEM tem feito, para pesquisar um pouco mais sobre um vírus que existe no Brasil”, relembra Jacqueline sobre a emoção de manusear o vírus pela primeira vez. Jacqueline passou um ano no treinamento teórico antes de ser considerada apta a trabalhar em um laboratório ativo com vírus infecciosos. Antes de viajar, ainda participou de um treinamento introdutório no CNPEM, em parceria com a Universidade da Califórnia, voltado à capacitação NB4. Durante a parte burocrática inicial, Jaqueline precisou enviar todos os documentos ao Federal Bureau of Investigation (Departamento Federal de Investigação), o FBI, que fez uma análise do histórico da pesquisadora, incluindo antecedentes criminais, para que ela pudesse, enfim, iniciar os estudos.
Foto: Ton Molina/STF O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi diagnosticado com câncer de pele. A informação foi confirmada pela equipe cirúrgica que acompanha o ex-presidente, na tarde desta quarta-feira (17). “O laudo anátomo patológico das lesões cutâneas operadas no domingo mostrou a presença de carcinoma de células escamosas 'in situ', em duas das oito lesões removidas, com a necessidade de acompanhamento clínico e reavaliação periódica”, informou a nota. Bolsonaro foi internado no Hospital DF Star, na terça-feira (16). Ele apresentou um quadro de vômitos, tontura, queda de pressão arterial e pré-síncope, de acordo com as informações dos médicos. “Apresentou melhora dos sintomas e da função renal após hidratação e tratamento medicamentoso por via endovenosa”, completou a equipe.
Foto: Paulo Sérgio/Câmara dos Deputados O PL indicou o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) para assumir o cargo de líder da minoria na Câmara. As informações são do Valor. O filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, que vive nos Estados Unidos desde o início do ano, tenta encontrar saídas para não perder o mandato, já que sua licença terminou em 20 de julho, e desde então suas faltas estão sendo computadas. A liderança do PL diz que a indicação é fruto de um acordo com a presidência da Câmara, que nega a informação. No início da tarde, a deputada Caroline de Toni (PL-SC), atual líder da minoria, renunciou ao cargo, abrindo espaço para a mudança. O comunicado foi feito nesta terça-feira (16). “Gostaria de comunicar a todos a minha renúncia à liderança da minoria da Câmara dos Deputados para transferir essa responsabilidade ao deputado Eduardo Bolsonaro. Tomamos essa decisão convictos de que o Brasil precisa de união e de coragem especialmente diante das perseguições políticas que tanto Eduardo quanto Jair Bolsonaro estão sofrendo”, disse a deputada Carol de Toni. Segundo o líder do PL, deputado Sóstenes Cavalcante (PL), a decisão é amparada por um ato da Mesa Diretora de 2015, ainda durante a gestão de Eduardo Cunha, que permite que, em razão da “natureza das atribuições”, as presenças de líderes e membros da Mesa não precisam ser registradas. Cavalcante faz referência a um ato publicado em março de 2015, durante o mandato de Eduardo Cunha como presidente da Câmara. O texto diz que a Mesa Diretora passaria a considerar justificadas as ausências em sessões deliberativas de membros da Mesa Diretora e os líderes partidários. Cavalcante afirmou que a decisão foi dialogada com o presidente da Câmara, deputado Hugo Motta (Republicanos-PB). A assessoria de imprensa de Motta, porém, nega que houve acordo. Embora o PL tenha anunciado a indicação, a nomeação de Eduardo precisa ser referendada por Hugo Motta. “Devo neste momento em que a Carol abre mão como um gesto de sua grandeza a ser registrado no nosso partido pela eternidade”, disse o líder do PL. “A nomeação está sendo feita neste exato momento”. Segundo o deputado, Carol de Toni será nomeada primeira vice-líder da minoria.
Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) deixou a prisão domiciliar nesta terça-feira (16) para ir a um hospital após passar mal. As informações são da Agência Brasil. Ele foi levado ao Hospital DF Star, em Brasília, pelos policiais penais que fazem o monitoramento de sua residência. Pelas redes sociais, o senador Flavio Bolsonaro (PL-RJ) disse que o ex-presidente apresentou uma crise forte de soluço, vômito e pressão baixa. Desde o dia 4 de agosto, Bolsonaro cumpre prisão domiciliar por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Conforme a decisão do ministro, Bolsonaro pode ir ao hospital em caso de emergência, mas deve enviar ao STF um atestado médico no prazo de 24 horas após o atendimento. No último domingo (16), Bolsonaro passou por um procedimento na pele e por exames que constataram quadro de anemia, segundo o boletim médico divulgado pelo hospital.
Foto: Ricardo Stuckert/PR O Superior Tribunal Militar (STM) vai julgar perda de patente de capitão do Exército de Jair Bolsonaro e outros oficiais de alto escalão das Forças Armadas condenados no Supremo Tribunal Federal (STF) no caso da trama golpista. Dois ministros foram indicados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em decorrência da idade da aposentadoria compulsória, são eles: Marco Antônio de Farias e Odilson Sampaio Benzi. Dos quatro indicados no total, dois já foram nesse terceiro mandato, o general Guido Amin Naves e a advogada Verônica Sterman. Além do ex-presidente, responderão aos processos no STM, os ex-comandantes Paulo Sérgio Nogueira (Exército) e Almir Garnier Santos (Marinha), o ex-ministro da Defesa e ex-candidato a vice Walter Braga Netto e o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno.
Foto: Divulgação/PC-SP O ex-delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, Ruy Ferraz Fontes, de 63 anos, foi assassinado na noite desta segunda-feira (15), em Praia Grande, na Baixada Santista. O ataque ocorreu na avenida Doutor Roberto de Almeida Vinhas, na Vila Caiçara, por volta das 18h20. Segundo informações da Polícia Militar, uma testemunha relatou ter ouvido diversos disparos de arma de fogo e acionado policiais. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) esteve no local e constatou o óbito de Fontes. Equipes da Rota foram deslocadas para a região do crime. De acordo com uma prévia do boletim de ocorrência, homens efetuaram tiros de fuzil contra a vítima, que estava em seu carro. Um vídeo que circula nas redes mostra a ação: Fontes aparece acelerando um Fiat Argo, bate em um ônibus e capota o veículo. Nesse momento, suspeitos desembarcam de outro carro e disparam contra o ex-delegado. Atualmente, Ruy Ferraz Fontes ocupava o cargo de secretário de Administração da Prefeitura de Praia Grande. Ele foi delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo entre 2019 e 2022 e também atuou como diretor do Departamento de Polícia Judiciária da Capital (Decap). As informações são da Folha de São Paulo.
Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) começou a receber pedidos de pensão especial vitalícia e de indenização para pessoas com deficiência permanente decorrente da síndrome congênita causada pela infecção pelo vírus Zika durante a gestação. O representante legal da pessoa nesta situação deve fazer a solicitação virtualmente pelo aplicativo para celular Meu INSS ou pelo site Meu INSS. O INSS avisa que não é necessário comparecer a uma agência física, exceto se houver convocação do próprio órgão. A medida atende à Lei nº 15.156/2025 que garante o direito à pensão especial e à indenização por dano moral a este grupo. A indenização por dano moral será paga em parcela única, no valor de R$ 50 mil, atualizado até a data do pagamento pela variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Já a pensão especial e vitalícia será paga mensalmente no valor equivalente ao maior salário de benefício do Regime Geral de Previdência Social (RGPS), atualmente, em R$ 8.157,41. A pensão especial é isenta do imposto sobre a renda e proventos de qualquer natureza. No mês de dezembro de cada ano, quem recebe a pensão especial por conta da síndrome congênita do Zika também têm direito a um abono anual. Na prática, é uma espécie de 13º salário e terá como base para cálculo o valor da renda mensal do benefício. No processo de solicitação, o responsável por essa criança com deficiência precisa anexar o documento de identificação e de Cadastro de Pessoa Física (CPF) da pessoa com deficiência e de seu representante legal, além de laudo médico emitido por junta médica, pública ou privada, responsável pelo acompanhamento do paciente. Na hora de enviar os documentos, é importante especificar o tipo de requerimento (parcela única e/ou pensão especial). Todos os pedidos estão sujeitos à análise da perícia médica da Previdência Social, que analisará os laudos e demais documentos apresentados. As solicitações já realizadas este ano também serão aceitas. O INSS esclarece que esses pedidos, feitos com base na Medida Provisória nº 1.287/2024 ou na Lei nº 13.985/2020, não precisam ser refeitos, pois serão válidos conforme a Lei nº 15.156.
Foto: Valter Campanato/Agência Brasil A pesquisa Datafolha divulgada neste sábado (13) mostra que 50% dos entrevistados se posicionaram a favor da prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro, enquanto 43% dos ouvidos se manifestaram contra. O levantamento, realizado com 2.005 eleitores brasileiros entre segunda e terça-feira (8 e 9 de setembro), indica ainda que 7% não souberam responder. Nesta semana, a Primeira Turma do STF fixou a pena de 27 anos e três meses para Bolsonaro. O Datafolha entrevistou pessoas em 113 cidades do país e a pesquisa possui uma margem de erro de dois pontos para mais ou para menos. Desde abril, quando o instituto fez pela primeira vez a pergunta a seus entrevistados, há relativa estabilidade na percepção popular da questão. Naquela ocasião, 52% eram a favor da prisão e 42%, contra. Já em julho, houve um empate técnico: 48% a 46%, respectivamente. Na avaliação de setembro, os segmentos mais favoráveis a prisão do ex-presidente foram os nordestinos (62%), as pessoas jovens, com idades de 16 a 24 anos, e os católicos (56%).
Foto: Ricardo Stuckert/PR O governo federal registrou um aumento de 213% nos gastos com viagens de pessoas sem cargo no Poder Executivo durante os dois primeiros anos da gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). No período, os custos chegaram a R$ 392,6 milhões. De acordo com dados do Painel de Viagens, plataforma do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI), somente com passagens aéreas foram desembolsados R$ 200,9 milhões. O montante representa um crescimento de 267% em comparação aos R$ 54,6 milhões gastos nos dois últimos anos do mandato de Jair Bolsonaro (PL). Todos os valores divulgados foram corrigidos pela inflação, com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). A informação foi divulgada pelo Metrópoles.
Foto: Ricardo Stuckert/PR O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta sexta-feira, 5, que não teme nenhum adversário nas eleições presidenciais de 2026. Apesar de não confirmar que é o candidato do PT no ano que vem, Lula, que completa 80 anos este ano, declarou que as únicas chances de não disputar as eleições é se houver questão de saúde ou surgir um candidato melhor. “Eu não escolho adversário. Sinceramente, eu já disputei tantas eleições, já disputei com tanta gente”, disse, antes de elencar sua trajetória em eleições presidenciais. “Eu tenho uma trajetória política que quem deve estar preocupado são meus possíveis adversários”. Em uma reunião ministerial em agosto, Lula falou no governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), como seu oponente. Foi a primeira vez que o petista falou em Tarcísio como possível candidato presidencial - o que marcou uma mudança na avaliação anterior, que via Tarcísio como candidato à reeleição do governo paulista. Na entrevista, o petista não fez menção a possíveis adversários, mas ressaltou que “a extrema direita não vai voltar a governar este país”. Apesar de considerar sua candidatura à reeleição, Lula não confirmou que é candidato. Segundo ele, isso só vai ser definido no ano que vem e depende de sua saúde. “Se eu estiver com o estado que eu estou hoje, com a saúde que eu estou hoje, posso te dizer que eu não tenho dúvidas que eu serei candidato a presidência da República”, afirmou. O presidente também se comparou a Getúlio Vargas, que governou o país de 1930 a 1945, falou em mudanças na CLT e se posicionou com relação à tensão entre EUA e Venezuela e a questão Israel e Palestina. Ele também disse que o ex-presidente Jair Bolsonaro “não é uma figura normal” e defendeu a regulação das redes sociais. Sobre as tarifas dos EUA, o petista declarou que tem encontrado resistência no diálogo com o governo de Donald Trump. Leia abaixo outros trechos da entrevista.
Foto: Reprodução/Agência Brasil A Polícia Civil prendeu preventivamente na sexta-feira (5) o publicitário Ricardo Jardim, de 65 anos, suspeito de assassinar sua namorada e deixar parte do corpo dentro de uma mala em um armário na rodoviária de Porto Alegre. A informação foi divulgada em coletiva de imprensa. De acordo com o delegado Mario Souza, responsável pelo caso, Jardim “é extremamente educado, frio e aparentemente muito inteligente”. As provas obtidas indicam que ele foi o autor do crime, que é tratado como feminicídio. Segundo o delegado, o homem teria agido “com a intenção de afrontar a sociedade” e apresenta alta capacidade de cometer crimes. O crime também teria motivações financeiras, já que Jardim teria tentado usar cartões de crédito e movimentar contas bancárias da vítima. A identidade da mulher não foi divulgada. Na quinta-feira (4), imagens do suspeito foram divulgadas pela polícia, registradas por câmeras de segurança da rodoviária. Dentro da mala, foi encontrado o torso da vítima. Uma semana antes, braços e pernas da mesma mulher haviam sido localizados em sacolas de lixo na Zona Leste de Porto Alegre, e a identidade da vítima foi confirmada pelo Instituto-Geral de Perícias (IGP) por meio de teste de DNA. Segundo o G1, Ricardo Jardim já havia sido condenado a 28 anos de prisão pelo homicídio da própria mãe, cometido em 2015. Na decisão da Justiça de 2018, ele foi considerado culpado por homicídio duplamente qualificado, ocultação de cadáver e posse de arma. Na ocasião, ele negou ter matado a mãe, admitindo apenas ter escondido o corpo. Da pena, 27 anos deveriam ser cumpridos em regime de reclusão e um ano em regime de detenção. Segundo a Polícia Civil, Jardim chegou a progredir de regime, mas atualmente estava foragido antes desta prisão. A defesa do suspeito ainda não se manifestou, e ele ainda não prestou depoimento oficial à polícia.
Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste Na última quarta-feira (03), foi celebrado o Dia do Guarda Civil Municipal (GCM) em todo país. Neste ano, Isdalfredo Nogueira, secretário de ordem pública e presidente da associação nacional dos estudos em GCM no Brasil, destacou que há muito a ser comemorado em virtude da data. Ao site Achei Sudoeste e ao Programa Achei Sudoeste no Ar, ele disse que a Guarda Civil Municipal é um órgão de segurança pública de fato e de direito. Nogueira detalhou que, em agosto de 2023, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que a GCM compõe o sistema policial de segurança pública e, em fevereiro deste ano, o STF também reconheceu o poder de polícia ostensiva da instituição. Assim, o guarda civil municipal tem em sua competência o poder constitucional de polícia. “Existe a polícia ostensiva federal, a polícia ostensiva estadual e a polícia ostensiva municipal, que é a GCM”, explicou. Isdalfredo esclareceu ainda que, hoje, os prefeitos têm a obrigação de capacitar as GCMs para que elas possam atuar como polícia municipal com a qualidade e o suporte necessários. Nesse aspecto, o papel da entidade, conforme salientou, é preventivo, garantindo a segurança local através do policiamento ostensivo e da proteção dos bens, serviços e instalações municipais.
Foto: Reprodução/TV Globo O Senado autorizou nesta quinta-feira (4) o afastamento de Marcos do Val (Podemos-ES) para tratamento de saúde. A licença, que vai durar 115 dias e foi homologada pela Junta Médica da Casa, foi um dos fatores levados em conta pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), para relaxar medidas cautelares impostas contra o senador. O pedido de afastamento de Marcos do Val foi protocolado, segundo o Senado, um dia antes da decisão de Moraes, publicada no último dia 29. O documento não entra em detalhes sobre o teor dos problemas de saúde relatados pelo senador. Segundo as regras do Senado, afastamentos por motivo de saúde são remunerados e podem ser renovados. Se o período de licença for menor do que 120 dias — como é o caso de Marcos do Val —, não há convocação de suplente. O regimento do Senado prevê, ainda, que o senador pode desistir — a qualquer momento — da licença. As informações são do G1.
Foto: Divulgação As vendas de veículos automotores mantiveram em agosto o ritmo de alta e acumulam em 2025 o melhor resultado desde 2014. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (3) pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). No mês passado, foram emplacados 431.079 veículos, sendo a maioria de motos (185.454) e carros leves (172.280). Nos primeiros oito meses de 2025, o setor contabiliza 3.229.726 unidades emplacadas ? uma alta de 6,6% sobre 2024. Com este resultado, a Fenabrave mantém as estimativas para o ano, que são de alta de 6,2% no ano. Com dois dias úteis a menos que julho, agosto teve uma queda de 5,9% nos emplacamentos na comparação com o mês imediatamente anterior. A média diária de vendas subiu de 19.914 unidades, em julho, para 20.527, em agosto. A previsão do setor é que haja alta de 10% nas vendas de motocicletas em 2025. Por outro lado, há expectativa de queda de 7% nos emplacamentos de caminhões. Carros leves e utilitários têm previsão mantida de 5% de expansão nas vendas, e ônibus têm previsão de aumento de 6%. Segundo a federação, o volume de vendas não deve aumentar mais, especialmente para caminhões, por conta da manutenção dos níveis altos de juros para o crédito, o que também tem impacto na renovação da frota de carros. A exceção é o bom momento dos veículos elétricos híbridos, com vendas na casa das 120 mil unidades por ano. Para esses veículos, houve aumento de 85% das vendas em relação a agosto de 2024. No acumulado do ano, foram vendidas 74,97% mais unidades nesta categoria. Os elétricos também têm crescido, com expectativa de chegar a 45 mil unidades por ano em 2025, 10,11% a mais do que no ano de 2024. A queda para os caminhões reflete, para a entidade, a desaceleração do agronegócio. Apesar disso, houve aumento considerável de vendas de tratores e colheitadeiras, principalmente para a região Centro Oeste. Foram vendidos 19,2% a mais de colheitadeiras e 14,7% a mais de tratores, quando comparados os anos de 2025 e 2024, até o mês de agosto. As compras estão relacionadas também aos recursos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). “Importante observar que o crescimento do mercado está concentrado na região Centro-Oeste, mais impactada [pela seca] em 2024, mas que, neste ano, acumula crescimento de 71,4%, enquanto a região Sul cresce apenas 5%, e as demais regiões estão em retração”, comentou em entrevista coletiva à imprensa o presidente da Fenabrave, Arcelio Junior.
Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil Pesquisa da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e do Instituto de Defesa de Consumidores (Idec) aponta a desigualdade na conexão digital no Brasil. Um destaque do estudo é o tempo sem internet móvel devido à falta de franquia de dados. O levantamento revela que 35% das pessoas com renda de até 1 salário mínimo e 35,6% das que recebem entre 1 e 3 salários mínimos ficaram sete dias ou mais sem acesso à internet móvel nos 30 dias anteriores ao estudo. Esse cenário se agrava para os consumidores de menor renda: 11,6% ficaram mais de 15 dias sem acesso, valor quase seis vezes maior do que o observado entre aqueles com renda superior a 3 salários mínimos (2,2%). “Outro ponto de atenção é que, por estar sem a franquia de dados no celular e sem acesso ao Wi-Fi, 63,8% dos brasileiros deixaram de utilizar serviços bancários ou financeiros; 56,5% deixaram de acessar plataformas de serviços do governo; 55,2% deixaram de estudar; e 52,3% deixaram de acessar serviços de saúde”, destacam a Anatel e o Idec. A pesquisa aborda ainda o impacto da publicidade no consumo de dados. A percepção de que vídeos de publicidade aparecem com muita frequência (“sempre” ou “muitas vezes”) ultrapassa os 50% em todas as faixas de renda investigadas. Também há disparidade na compra de celulares por faixa de renda. Entre os indivíduos com renda de até 1 salário mínimo, 51% declararam ter aparelhos celulares com valor de compra inferior a RS 1 mil. Em contrapartida, nas faixas de renda mais elevadas, predominam os aparelhos mais caros, evidenciando a influência da barreira financeira no acesso a dispositivos mais modernos. Apesar dessa diferença de valor, mais de 50% dos entrevistados em todas as faixas de renda têm o aparelho celular há menos de dois anos, o que indica que a maioria da população dispõe de celulares relativamente novos. Por outro lado, o estudo revela que entre as pessoas que afirmaram não ter computador de mesa ou portátil, quase metade (47,3%) informou que o principal motivo para não ter o equipamento é o alto custo de aquisição. Outros dois motivos para não ter computador estão inter-relacionados e somam quase 30% dos entrevistados: falta de interesse e não saber utilizar. “Essa lacuna na posse de computadores contrasta com o fato de que as pessoas geralmente preferem usá-los, em vez do celular, para tarefas essenciais, como acessar serviços do governo, bancos, atendimento médico e fazer compras online”, diz o estudo.
Foto: Divulgação/Alerj O deputado estadual Thiego Raimundo dos Santos Silva, o TH Joias, foi preso nesta quarta-feira (3) em uma operação conjunta da Polícia Federal (PF), do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) e da Polícia Civil do Rio. O parlamentar é suspeito de tráfico de drogas, corrupção, lavagem de dinheiro e de intermediar a negociação de armas e acessórios para o Comando Vermelho (CV). TH não foi localizado inicialmente em sua residência no condomínio de luxo na Barra da Tijuca, mas acabou sendo encontrado em outro conjunto de imóveis de alto padrão no mesmo bairro, segundo a TV Globo. Ao todo, 18 pessoas eram procuradas em operações simultâneas, e 14 já foram presas. Entre os detidos estão Gabriel Dias de Oliveira, o Índio do Lixão, apontado como um dos chefes do CV; Gustavo Steel, delegado da PF; Luiz Eduardo Cunha Gonçalves, o Dudu, assessor de TH; e o próprio deputado. A defesa de TH e dos demais presos não havia se manifestado. A Alerj informou que “prestou apoio às autoridades competentes”, enquanto o MDB anunciou a expulsão do parlamentar dos quadros do partido. As prisões fazem parte de duas operações integradas: uma com mandados expedidos pela Justiça Federal, outra pelo Tribunal de Justiça do RJ. Um dos endereços alvo das buscas foi a Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). Segundo a PF, foi identificado “um esquema de corrupção envolvendo a liderança da facção no Complexo do Alemão e agentes políticos e públicos”. Para o MPRJ, TH teria usado o mandato para beneficiar o CV, inclusive nomeando comparsas para cargos na Alerj.