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29/Set/2021 - 16h30

Vacinados que contraem Covid contaminam menos, diz estudo

Vacinados que contraem Covid contaminam menos, diz estudo Foto: Divulgação/MS

Além de evitar mortes e casos graves de Covid-19, as vacinas também diminuem a transmissão da doença, mesmo que uma pessoa imunizada seja infectada. Estudos recentes mostram que quando pessoas vacinadas contra a Covid, elas eliminam o vírus mais rapidamente e transmitem muito menos do que os não imunizados. As informações são de reportagem do Jornal Nacional, veiculada na última terça-feira, 28. Ou seja, os pesquisadores conseguiram identificar que quando infectados, vacinados e não vacinados não transmitem o vírus da mesma maneira. Ou seja, pessoas que não tomara vacina contra a Covid-19 seguem sendo os principais responsáveis pela transmissão do vírus. Uma pesquisa publicada no “New England Journal of Medicine” analisou o contágio da Covid entre pessoas que moram na mesma casa, no Reino Unido, e concluiu que quem não estava vacinado houve o dobro de contaminados. “Isso é um estudo de vida real, é um dado de vida real que mostra que a vacina pode diminuir a transmissão em cerca de 50%. Isso é muito importante”, diz a epidemiologista Denise Garrett, vice-presidente do Sabin Vaccine Institute, instituto americano que trabalha para aumentar o acesso a vacinas no mundo. Denise Garrett também apontou que mais de 90% dos casos de Covid estão entre os não vacinados. “As chances do vacinado se infectar são menores, as chances do vacinado desenvolver uma doença grave são menores e as chances dos vacinados transmitirem também são menores”, explicou. “Um outro trabalho mais recente, publicado ainda em pré-print, mostra que as pessoas vacinadas conseguem eliminar o vírus do seu sistema mais rápido do que os não vacinados. Se elas conseguem eliminar mais rápido, elas vão transmitir por menos tempo, então isso também diminui a taxa de transmissão da doença. Vacinas não são perfeitas, mas são ferramentas de excelência para diminuir o contágio, diminuir a infecção, diminuir a hospitalização e morte. Se a vacina não é perfeita, não pode bobear. Mesmo vacinado precisa continuar usando máscara, precisa continuar tomando cuidado com aglomerações”, afirma a microbiologista Natalia Pasternak, do Instituto Questão de Ciência.

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