Com 35 anos de tradição, a Vaquejada de Lagoa Real teve início nesta quinta-feira (29). Ao site Achei Sudoeste e ao Programa Achei Sudoeste no Ar, o coordenador de vaquejada na cidade, Zezinho Cardoso, disse que o clima é de muita animação e movimento no município. Ele destacou a importância de manter viva a tradição da vaquejada em Lagoa Real. “A vaquejada é o único esporte genuinamente nacional, que é reconhecido como patrimônio cultural do Brasil. A profissão do vaqueiro foi reconhecida também há pouco tempo. Estamos mantendo viva essa tradição e a memória desse povo aqui no nosso semiárido”, declarou. Mais de 500 competidores de todas as partes do país estão na cidade para participar do evento. Cardoso explicou que a festa é dividida em três eixos temáticos. “A gente pode dividi-la em três eixos: a exaltação do vaqueiro encourado, de gibão, que desfilam pela cidade todos caracterizados acompanhando os toadores e repentistas da região; a vaquejada e a competição em si; e as apresentações culturais com diversos artistas locais e a nível nacional”, detalhou. Na cidade, uma Vila Cultural foi montada para relembrar a tradição de 35 anos de vaquejada. Além disso, a estrutura da festa conta com dois palcos para os shows musicais. Entre as atrações: Maria Cecília e Rodolfo, Júnior Viana e Lourim Vaqueiro. O repentista Paulo Nunes também estará na cidade neste ano para participação ilustre na vaquejada. No domingo (01), a Missa do Vaqueiro será celebrada para bênçãos à festa e aos vaqueiros. “Nossa festa é de reafirmação cultural. Temos que ter o compromisso de resgatar essa memória aqui. É bonito de se ver. Fazemos tudo isso com dedicação e consciência acima de tudo. É o maior movimento de resistência cultural no sudoeste baiano”, concluiu. Toda comunidade regional está convidada a prestigiar a iniciativa.