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Associação das Baianas do Acarajé cobram do Estado para incentivo à cultura do dendê Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

O azeite de dendê é um dos principais ingredientes para preparo do acarajé, quitute tão apreciado em toda Bahia. A Bahia já chegou a ter 40 municípios que faziam o plantio de dendê, porém hoje o número caiu para 7. Presidente da Associação Nacional das Baianas de Acarajé (Abam), Ria Santos informou que, atualmente, a Bahia produz apenas 1,5% do dendê utilizado no estado. Ao site Achei Sudoeste, Santos disse que esse número está muito abaixo da demanda, visto que tem de abastecer as baianas de acarajé, os terreiros de candomblé, os restaurantes de comida a quilo, as baianas de outros estados e a sociedade em si. “É uma vergonha pra nós produzir hoje só 1,5%. 98% do dendê hoje é produzido em Belém e Roraima e vem de lá pra cá”, afirmou. O dendê vindo desses outros estados para a Bahia, segundo Santos, tem um teor de acidez muito grande e está prejudicando o trabalho das baianas de acarajé. Diante dessa realidade, a Abam quer que o Governo do Estado assuma novamente o protagonismo no plantio do dendê no estado, resgatando a cultura do dendê na Bahia. “Há mais de 30 anos que o Governo do Estado não investe no dendê. Queremos retomar isso”, asseverou.

Homem é condenado a 14 anos de reclusão por homicídio de irmão em Vitória da Conquista Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

O Tribunal do Júri de Vitória da Conquista, a 132 km de Brumado, condenou Uashington Silva Brito a 14 anos de reclusão pela morte do próprio irmão, Idione Silva Brito, em 10 de maio de 2017, no distrito de Caiçara, em Vitória da Conquista. Uashington responderá pelos crimes de homicídio qualificado por motivo torpe e com emprego de recurso que dificultou a defesa da vítima e ocultação de cadáver. Conforme a denúncia do Ministério Público, o réu confessou ter assassinado o irmão porque “sentia ciúmes da suposta atenção que a mãe dava à vítima”. Segundo o promotor de Justiça José Junseira Almeida de Oliveira, autor da denúncia, no dia do crime, o réu, sob o pretexto de precisar de uma carona para o distrito de Pedra Branca, atraiu o irmão para um local ermo e efetuou os disparos que o vitimaram. Uashington, então, ocultou o cadáver em área deserta cercada por mata, onde o corpo só foi encontrado 7 dias depois. O juiz Rodrigo Souza Brito também condenou o réu a pagar 10 dias-multa, com valor fixado em um trigésimo do salário mínimo vigente à época do crime.

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