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Guanambi tem a 17ª frota de veículos e a 10ª de motocicletas da Bahia Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

Um levantamento feito pelo site Achei Sudoeste, utilizando como fonte oficial, a Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran), com dados referentes ao ano de 2022, o município de Guanambi, na região sudoeste da Bahia, figura na 17ª colocação estadual, com um total de 54.750 veículos registrados. Se tratando de motocicletas, o ranking da cidade dispara, saltando para 10ª colocação na Bahia, com 22.184 registros oficiais, a frente de cidades de maior população, como Porto Seguro e Paulo Afonso. Guanambi registra um crescimento anual de sua frota de motocicleta e já chegou a ter a 8ª frota da Bahia neste segmento no ano de 2010. No ano de 2020, eram 20.877 motocicletas, saltando para 22.584 em 2022, estando desde 2012, na atual colocação em frota de motocicletas no estado. Ainda segundo dados da Senatran, Guanambi tem uma frota de 1.523 caminhões e 258 ônibus.

Com desconto para carros novos, venda de usados cai em junho Foto: Divulgação

Se por um lado os créditos do governo impulsionaram as vendas de veículos 0 km em mais 8%, por outro o setor de usados retraiu 7,8% no mês de junho em relação a maio. No total, 1.175.174 carros usados e seminovos foram comercializados no período, contra 1.274.333 em maio. A Fenauto, entidade que representa o setor, atribui essa queda aos descontos nos modelos novos e até as festas juninas, que desaceleram o comércio. Apesar da queda em junho comparado a maio, o acumulado dos seis primeiros meses de 2023 mostra uma alta em relação ao mesmo período de 2022: 6.851.087 contra 6.027.351 veículos (uma alta de 13,7%). Enilson Sales, presidente da Fenauto, afirma que o mercado cresceu mês a mês até o anúncio do governo de que iria baratear carros novos que custassem até R$ 120 mil, então registrou queda. Mas como os créditos estão próximos de esgotarem, acredita que não deve demorar muito para que o setor volte aos moldes anteriores à medida e o consumidor procure novamente por opções seminovas e usadas. Curiosamente, outros fatores que tradicionalmente desaquecem o comércio neste período, segundo a Fenauto, são as festas juninas.

Carro usado valoriza até 28% em um ano, com modelos em falta Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

Quem comprou carro zero quilômetro um ano atrás está hoje pedindo até 28% a mais do que o valor pago na aquisição para vender o veículo, agora considerado um seminovo. De acordo com o Tribuna da Bahia, a distorção que permite lucro na venda de carros mesmo após um ano de uso, quando em condições normais o veículo teria sofrido depreciação de 15% a 20%, se deve à falta de modelos no mercado. Depois de mais de um ano de produção limitada por falta de peças, período no qual as montadoras direcionaram os componentes disponíveis à fabricação de carros mais caros, alguns modelos, especialmente nos segmentos de entrada, tornaram-se raridade. Como os preços dos carros novos, referência do mercado, também não pararam de subir em meio ao contexto de oferta restrita, donos de automóveis usados perceberam uma valorização incomum de seus veículos. Segundo levantamento feito com base nos anúncios publicados por revendas e donos de carros usados no site da?Mobiauto, o preço dos 40 automóveis de passeio e comerciais leves mais vendidos no Brasil subiu, na média, 7,1% depois de um ano de uso. A pesquisa faz uma comparação dos preços cobrados no primeiro semestre deste ano contra o valor médio dos mesmos modelos na condição de zero quilômetro nos seis primeiros meses de 2021. A maior valorização verificada aconteceu no Mobi, da?Fiat, cujo preço, na versão Easy com motor 1.0, saltou de R$ 41 mil para R$ 52,5 mil - ou seja, o carro ficou 28% mais caro após um ano de uso. Chama a atenção também o preço do Onix, modelo que deixou de ser produzido pela?General Motors?(GM) por cinco meses no ano passado. Na versão LT, também equipada com motor 1.0, a valorização foi de 14,5%: de R$ 65,6 mil para R$ 75,1 mil. “É espantoso comprar um carro zero quilômetro, usá-lo por um ano e ver seu patrimônio aumentar em quase 30%”, diz?Sant Clair Castro Jr., consultor automotivo e CEO da Mobiauto. Daqui para frente, porém, a tendência apontada por analistas de mercado é de estabilização, dados os efeitos aguardados sobre o consumo não somente do aumento dos preços, mas também das condições mais apertadas de crédito.

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