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Estradas da Bahia são avaliadas como ruins por 34% dos baianos Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

Uma pesquisa divulgada neste final de ano pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) apontou que 34% dos entrevistados consideram a situação das estradas baianas como ruins. Além disso, 47% apontou que considera a situação das rodovias como regular, enquanto 6% foi classificado como bom e nenhum trecho foi classificado como ótimo. Ainda de acordo com a pesquisa, 13% das estradas baianas tiveram seu estado geral avaliado como péssimo. O resultado da pesquisa foi analisado pelo Tribunal de Contas do Estado da Bahia (TCE-BA). Entre as rodovias mais citadas com problemas, está a BA-172, onde foram identificadas deficiências nas sinalizações, defeitos no pavimento e irregularidades na manutenção de guarda-corpos. A BA-245 também foi alvo de críticas por problemas como fissuras e remendos. Já na BA-210, foram constatados diversos buracos. O trabalho teve como objetivo avaliar a qualidade de rodovias geridas pelo poder público com contratos de manutenção vigentes. Os auditores reforçaram os resultados apontados pela pesquisa, por meio de visitas as estradas. A auditoria propôs notificação à Secretaria de Infraestrutura, responsável pela fiscalização dos contratos de manutenção de rodovias, para que acione as empresas contratadas, para que as irregularidades sejam resolvidas o quanto antes. Além disso, foi sugerido o encaminhamento das informações à Comissão de Infraestrutura da Assembleia Legislativa para conhecimento e adoção das providências cabíveis.

Bahia tem apenas 28% das estradas em estado 'bom ou ótimo', aponta estudo da CNT Foto: Divulgação/GOVBA

Apenas 28% das estradas da Bahia possuem estado “bom ou ótimo”, de acordo com a pesquisa feita pela Confederação Nacional do Transporte (CNT). As informações são Bahia Notícias, parceiro do Achei Sudoeste. A Confederação avalia 100% da malha rodoviária pavimentada federal e as principais rodovias estaduais. Ao todo, apenas 264 quilômetros estão em estado “ótimo” na Bahia, segundo o levantamento. Outros 2.368 km tem estado “bom”, dos 9.266 km presentes no território baiano. Em “regular”, a Bahia possui a maior parte dos trechos, com 4.585 quilômetros. Em estado “ruim” estão 1.694 km, e 355 km em estado “péssimo”. Outro ponto analisado pelo relatório é a pavimentação. A Bahia possui 4.468 km dos 9.266 km totais em estado “bom ou ótimo”. Outros 3.334 km de pavimentação na Bahia estão em estado “regular” e com 1.464 km em estado “ruim ou péssimo”. A sinalização pelas vias e rodovias também foi alvo do relatório. A Bahia teve 2.623 km com a sinalização avaliada com “ótimo ou bom”, 4.072 quilômetros em nível “regular”, além de 2.571 km como “ruim e péssimo”. Diante desse cenário, a Confederação Nacional do Transporte (CNT) alertou sobre a urgência de ampliação dos recursos – sobretudo públicos – destinados para investimentos em transporte e logística, mais especificamente na infraestrutura rodoviária. Além disso, sugeriu que atrair o capital privado, ampliar a segurança jurídica e constituir políticas públicas voltadas ao transporte serão igualmente fundamentais. Os resultados da 25ª edição da Pesquisa CNT de Rodovias demonstram "a urgência de estruturação de ações voltadas à melhoria de nossas rodovias, vez que houve piora dos índices de qualidade em relação ao ano passado". O relatório tem o objetivo de colaborar para o desenvolvimento do transporte rodoviário de cargas e de passageiros. Durante 30 dias, 22 equipes percorreram as 5 regiões do Brasil de forma a compor os resultados da Pesquisa de 2022, que passa a integrar a maior série histórica de informações rodoviárias do país, realizada pela CNT desde 1995. Trata-se do maior e mais completo acompanhamento sobre o estado geral das rodovias brasileiras.

Estradas da Bahia: Mais de 60% tem algum tipo de problema Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

Um estudo da Confederação Nacional do Transporte (CNT), avaliou 29.220 quilômetros de estradas do Nordeste. As informações são do jornal Correio. A conclusão é que 64,1% da malha rodoviária pavimentada avaliada da região apresentam algum tipo de problema, sendo consideradas regulares, ruins ou péssimas; e 35,9% da malha são consideradas ótimas ou boas. Na Bahia, a CNT analisou 9.253 km de rodovias estaduais e federais. 61,2% da malha rodoviária pavimentada avaliada do estado apresentam algum tipo de problema, sendo consideradas regulares, ruins ou péssimas; e 38,8% da malha são consideradas ótimas ou boas. As condições do pavimento no estado geram um aumento de custo operacional do transporte de 29,4%. Há no estado 141 trechos com buracos maiores do que um pneu. O orçamento com ações emergenciais, de manutenção e de reconstrução, chega a R$ 5,4 bilhões. A estimativa é que houve um consumo desnecessário de 79,3 milhões de litros de diesel devido à má qualidade do pavimento da malha rodoviária baiana. Esse desperdício custou cerca de R$ 350 milhões aos transportadores e ainda há prejuízo ao meio ambiente com a emissão desnecessária de poluentes.

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