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Jovem morre após ser espancado ao reagir a ofensas homofóbicas em Manaus Foto: Reprodução/Correio 24h

Um jovem de 17 anos morreu após ser espancado em via pública no bairro Gilberto Mestrinho, em Manaus (AM). A agressão ocorreu no último sábado (5) e Fernando Vilaça da Silva não resistiu aos ferimentos na segunda-feira (7), depois de ficar internado em estado grave. As informações são do Correio 24h. A suspeita é de que o crime ocorreu por homofobia. O jovem teria reagido a ofensas homofóbicas durante uma manifestação e, depois disso, foi alvo de agressões. Ele teve trumatismo craniano, hemorragia intracraniana e edema cerebral. A Polícia Civil do Amazonas informou que já identificou os suspeitos do crime e diligências estão em andamento para localizar os autores.   Em nota, o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), por meio da Secretaria Nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+, lamentou a morte do jovem e afirmou que “tais atos atentam diretamente contra os fundamentos constitucionais da dignidade da pessoa humana, da igualdade e da liberdade”. A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-AM) também lamentou a morte do jovem e ressaltou que em 2022 Manaus registrou o maior índice de mortes violentas à comunidade LGBTQIAPN+ no país.

Corpos de pai e filha são encontrados abraçados após deslizamento de terra Foto: Catiane Moura/Rede Amazônica

Após quase 10 horas de buscas, os corpos de Jeferson Araújo, de 30 anos, e sua filha, Ester Amorim, de 8, foram encontrados na noite deste domingo (19). As informações são do G1. Os trabalhos de resgate, que começaram no fim da manhã, se estenderam pela noite. As vítimas estavam entre os escombros da casa onde viviam, que foi soterrada, junto com outra residência, por um deslizamento de terra no bairro Redenção, Zona Centro-Oeste de Manaus. O diretor de operações da Defesa Civil Municipal, José Mendes, falou sobre as condições em que os corpos das vítimas foram encontrados e comentou sobre alguns fatores do desastre. "Estavam abraçados! O barraco deslizou completamente devido às fortes chuvas. O que sabemos é que houve uma ligação irregular de água, o que, com as chuvas intensas, causou tudo isso", afirmou Mendes. Os irmãos Jhuliana Amorim, de 27 anos, e Mateus Amorim, de 16, estavam no mesmo imóvel e sobreviveram ao desastre. Jhuliana perdeu a perna direita e segue internada no Hospital Platão Araújo, na Zona Leste da capital. Ela é companheira de Jeferson e mãe de Ester, que morreram no deslizamento de terra. Segundo a Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM), Mateus Amorim está recebendo atendimento no Hospital e Pronto-Socorro 28 de agosto. No entanto, atualizações sobre o estado de saúde dele e de sua irmã, Jhuliana, ainda não foram divulgadas. O Instituto Médico Legal (IML) foi acionado para remover os corpos de pai e filha do local do deslizamento. Ao todo, 58 bombeiros, incluindo especialistas em resgate em estruturas colapsadas, salvamento e atendimentos de primeiros socorros, estavam no local. Além disso, especialistas com cães de resgate da corporação também participaram da operação.

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