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Taxa de desemprego em agosto fica em 5,6% e repete recorde de mínima Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

A taxa de desocupação no trimestre encerrado em agosto ficou em 5,6%, repetindo o menor patamar já registrado pela série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua.

No mesmo período do ano passado, o índice estava em 6,6%. Os dados foram divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A maior taxa já registrada foi de 14,9%, atingida em dois períodos: nos trimestres móveis encerrados em setembro de 2020 e em março de 2021, ambos durante a pandemia de Covid-19. 

O país tinha, no fim de agosto, 6,1 milhões de pessoas desocupadas, o menor contingente da série. Isso representa 605 mil pessoas a menos na procura de trabalho, em relação ao trimestre móvel anterior, terminado em maio. O número de ocupados chegou a 102,4 milhões.

Com esse resultado, o nível da ocupação, que mede o percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar, ficou em 58,1%, se mantendo no nível mais alto da série histórica.

O número de empregados com carteira assinada também foi recorde e alcançou 39,1 milhões de pessoas, com alta de mais 1,2 milhão em relação ao mesmo período do ano passado.

CDL e Evoestágios: Grande oportunidade para estudantes e empresas em Brumado

O fim do ano pode parecer um período de desaceleração no mercado, mas para quem busca ingressar no mundo do trabalho por meio do estágio, esse é um momento estratégico. A Evoestágios, em parceria com a CDL de Brumado, reforça que o segundo semestre abre portas para estudantes e empresas locais. Segundo Fernando Coelho, responsável pela Evoestágios, esse período reúne uma série de vantagens: “Muitos jovens direcionam o foco para as férias ou encerramento do ano letivo e isso reduz bastante a concorrência pelas vagas. Para quem continua buscando, as chances de conquistar um estágio aumentam consideravelmente. Além disso, várias empresas aproveitam para renovar seus programas de estágio”, explicou. Segundo Coelho, o estágio vai muito além de uma formalidade acadêmica. “O estágio é uma ponte entre a teoria e a prática. É onde o estudante começa a desenvolver competências reais, aprende sobre cultura organizacional e passa a ter uma visão prática da sua área. Esse amadurecimento faz toda a diferença na construção

Desemprego recua para 5,6%, a menor taxa desde 2012, mostra IBGE Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

A taxa de desemprego no trimestre encerrado em julho ficou em 5,6%, a menor da série histórica iniciada em 2012. No trimestre móvel anterior, a taxa era de 5,8%. Os dados foram divulgados nesta terça-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O país tinha no fim de julho 6,118 milhões de pessoas desocupadas, o menor contingente desde o último trimestre de 2013 (6,1 milhões). O número de ocupados atingiu o recorde de 102,4 milhões. O trimestre foi marcado também pelo recorde no número de trabalhadores com carteira assinada, 39,1 milhões. Com esses dados, o nível de ocupação ─ percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar ─ manteve o percentual recorde de 58,8%. A pesquisa do IBGE apura o comportamento no mercado de trabalho para pessoas com 14 anos ou mais e leva em conta todas as formas de ocupação, seja com ou sem carteira assinada, temporário e por conta própria, por exemplo. Só é considerada desocupada a pessoa que efetivamente procura uma vaga. São visitados 211 mil domicílios em todos os estados e no Distrito Federal. O IBGE faz também um mapeamento das pessoas que estão fora da força de trabalho, que ficou em 65,6 milhões, estável ante o trimestre móvel anterior. A população desalentada, os que não procuraram emprego por achar que não conseguiriam vaga, recuou 11% no trimestre e alcançou 2,7 milhões de pessoas.

Trabalhadora doméstica é resgatada em Vitória da Conquista Foto: Divulgação/AFT

Uma trabalhadora doméstica de 46 anos foi resgatada em situação semelhante à escravidão, na quinta-feira (11), em Vitória da Conquista. Segundo informações do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), a mulher foi morar com a família ainda na infância, quando tinha 10 anos, e sempre trabalhou sem remuneração. Ela vivia em situação degradante, com jornada exaustiva e em total disponibilidade às necessidades da família empregadora. Além de todo o trabalho doméstico realizado na casa, a trabalhadora fazia comidas, doces e salgados para uma lanchonete que funciona anexa à residência e também de propriedade dos patrões. Ela ainda cuidava do atendimento e fazia a limpeza. O resgate da trabalhadora foi realizado pela Auditoria-Fiscal do Trabalho (AFT) com a retirada da mulher da residência. A equipe segue atuando com os procedimentos para a reparação dos direitos trabalhistas e inserção da vítima na sociedade. A audiência com os empregadores domésticos para o pagamento das verbas devidas foi marcada para esta terça-feira (16). A operação, coordenada pela Auditoria-Fiscal do Trabalho, contou com o apoio também de uma procuradora do trabalho, uma defensora pública da União, um administrativo do Ministério do Trabalho e dois policiais federais.

Itabuna: Empregada é resgatada após trabalhar mais de 50 anos sem receber salário Foto: Divulgação/MTE

Uma empregada doméstica de 64 anos foi resgatada em situação semelhante à escravidão em uma residência em Itabuna, no sul da Bahia. De acordo com informações do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), divulgadas nesta segunda-feira (25), a idosa trabalhou mais de 50 anos para a mesma família, sem receber salário. Além de não ser paga para trabalhar, a vítima era roubada pelos patrões. Pensionista do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), ela tinha os valores retirados mensalmente pelos suspeitos, sem receber nenhum repasse. Durante as cinco décadas que trabalhou para a família, a idosa foi “transferida” de uma geração para a outra. No núcleo familiar de onde foi resgatada, ela era proibida de sair de casa, sofria maus-tratos e precisava ficar a disposição para trabalhar durante todo o dia. A vítima foi encontrada sem nenhum dente e sem acesso a atendimentos de saúde. Ela foi resgatada e recebeu acolhimento pelas equipes do MTE. A pasta não informou quais medidas serão aplicadas contra os suspeitos de manter a idosa em situação semelhante à de escravidão.

Metade das demissões em 2024 foi causada por questões comportamentais Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

Um levantamento feito para 6º Observatório de Carreiras e Mercado realizado pelo PUCPR Carreiras, setor da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), revelou que 50% das demissões em 2024 foram causadas por questões comportamentais. Em seguida aparecem a automação das atividades (25%), a redução de custos e os cortes de despesas (25%). A pesquisa contou com a participação de 3.631 estudantes, 3.655 alumni (ex-alunos) e 583 empresas da área de recrutamento humano. “O mercado valoriza profissionais que unem competência técnica e habilidades para uma boa convivência. Um único indivíduo com atitudes negativas pode comprometer toda a equipe, surgem conflitos, a produtividade cai e talentos são perdidos. Por isso, é preciso olhar para o autoconhecimento”, explica a coordenadora do PUCPR Carreiras, Luciana Mariano. Segundo ela, o sucesso está cada vez mais baseado na combinação entre saber fazer as tarefas e saber conviver com as pessoas.  “Mais do que dominar ferramentas ou processos, é preciso desenvolver inteligência emocional, empatia, respeito e responsabilidade nas relações, além de se auto avaliar sempre, se questionando sobre sua postura nas relações do dia a dia e a sua forma de lidar com as emoções e com os outros no ambiente de trabalho”, avalia. O estudo mostrou que no ano passado as habilidades mais valorizadas foram a comunicação oral (11,46%), o planejamento (10,73%), a solução de problemas (10,18%), gestão de conflitos (7,51%) e a comunicação escrita (7,42%). De acordo com o estudo, em comparação com 2021, período em que as empresas lidavam diretamente com os efeitos da pandemia, observa-se uma mudança nas prioridades, com as habilidades ligadas à solução de problemas (12,58%) ocupando o topo da lista. A pesquisa aponta que 76% dos respondentes estão investindo na aquisição de novos conhecimentos, o que demonstra uma postura proativa, para evitar a estagnação e fortalecer a empregabilidade. Além disso, 16,32% das empresas entrevistadas priorizam aqueles que demonstram interesse em se atualizar.

IBGE: Taxa de desemprego cai para 5,8%, a menor já registrada Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

O Brasil atingiu no segundo trimestre do ano a taxa de desemprego de 5,8%. É o menor patamar já registrado pela série histórica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), iniciada em 2012. O dado faz parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta quinta-feira (31). O levantamento mostra ainda que o país bateu recorde de emprego com carteira e salário do trabalhador. A menor taxa de desocupação pertencia a novembro de 2024, com 6,1%. No primeiro trimestre de 2025, o índice estava em 7%. Já no segundo trimestre de 2024 era 6,9%. No conjunto de três meses encerrado em junho, o país tinha 102,3 milhões de trabalhadores ocupados e cerca de 6,3 milhões desocupados. O número de pessoas à procura de trabalho representa recuo de 17,4% (menos 1,3 milhão de pessoas) ante o primeiro trimestre. Já o número de ocupados subiu 1,8% de um trimestre para o outro, o que significa 1,8 milhão de pessoas a mais trabalhando no país. O contingente de pessoas com carteira assinada no setor privado atingiu 39 milhões de pessoas, crescimento de 0,9% ante o primeiro trimestre do ano e o maior já registrado pelo IBGE. O número de trabalhadores sem carteira também cresceu (+2,6%), chegando a 13,5 milhões.

Trabalho temporário terá alta nos próximos meses no País Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

Entre os meses de julho e setembro de 2025, a Associação Brasileira do Trabalho Temporário (Asserttem) projeta que o Brasil firmará cerca de 600 mil contratos temporários. O número indica estabilidade em relação ao mesmo período de 2024, mas representa uma leve desaceleração quando comparado ao resultado expressivo do segundo trimestre, que registrou mais de 640 mil contratações. O presidente da Asserttem, Alexandre Leite Lopes, afirma que a projeção mais cautelosa leva em consideração incertezas externas, especialmente a possibilidade de uma tarifa de importação de 50% anunciada pelos Estados Unidos a partir de 1º de agosto, que pode impactar diretamente setores estratégicos como a indústria e a logística, tradicionalmente os maiores geradores de vagas temporárias. Segundo a entidade, a distribuição das vagas previstas no país para o terceiro trimestre mantém a tendência histórica do modelo. A indústria deve concentrar 45% do total de contratos firmados, o setor de serviços deve responder por 35% das vagas, o comércio por 15% e outros segmentos por 5%. Áreas como alimentação, produção industrial, logística e automobilística estão entre os destaques do período, impulsionadas pela necessidade de reforço de equipes durante as férias escolares e pela reorganização dos turnos em empresas que registram maior fluxo de pedidos. Além disso, datas como o Dia dos Pais e a retomada de eventos corporativos em várias capitais do país são fatores que tendem a puxar contratações temporárias, especialmente no comércio, na hotelaria e no setor de serviços voltados ao turismo. No segundo trimestre de 2025, o mercado de trabalho temporário brasileiro alcançou um resultado expressivo, superando as próprias projeções da Asserttem. Entre abril e junho, foram firmados mais de 640 mil contratos, um crescimento de cerca de 7% em relação ao mesmo período de 2024. Esse foi o melhor desempenho desde o início da série histórica em 2014 e reforçou a importância do modelo como uma alternativa rápida e segura para empresas enfrentarem picos de demanda. A projeção inicial para o período era de 630 mil vagas, mas a recuperação de alguns setores produtivos e a retomada do consumo interno ajudaram a impulsionar os números. O desempenho positivo do segundo trimestre se soma aos resultados do início do ano. Entre janeiro e março de 2025, cerca de 800 mil contratos temporários foram firmados em setores como agronegócio, saúde, turismo, educação, bem-estar e alimentos. A tendência é de que, até o fim do ano, o modelo se consolide como um dos principais responsáveis pela formalização de oportunidades em um cenário econômico ainda desafiador.

CDL de Brumado fortalece a juventude e o comércio local com programa de estágios Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

Iniciativas voltadas à inserção de jovens no mercado de trabalho têm sido fundamentais para fortalecer a economia local e combater a evasão no ensino superior. Em Brumado, a parceria entre a EvoEstágios e a CDL tem garantido oportunidades transformadoras por meio de programas de estágio, que proporcionam renda, experiência prática e motivação para a continuidade dos estudos. Segundo o Instituto Semesp, 55,5% dos universitários abandonam a faculdade antes de concluir a graduação, sendo as dificuldades financeiras uma das principais causas. Com o apoio da CDL de Brumado, empresas locais têm aderido aos programas de estágio não obrigatório, contribuindo para que estudantes recebam bolsa-auxílio, tenham vivência prática e aumentem seu engajamento acadêmico. “A atuação da CDL de Brumado tem sido fundamental para que mais empresas entendam a importância de oferecer estágio e abrir espaço para os jovens crescerem profissionalmente. Quando o jovem tem acesso a uma vaga, ele não apenas ajuda em casa, mas também se desenvolve como cidadão e futuro profissional”, afirma Igor Moreira, CEO da EvoEstágios. Além do impacto financeiro, o estágio fortalece aspectos emocionais e sociais, como autonomia, responsabilidade e habilidades interpessoais. A parceria com a CDL tem ampliado esse alcance, tornando o estágio um pilar importante para a juventude brumadense e para o fortalecimento do comércio local.

Serviços já respondem por 57% dos empregos formais no país, diz CNS Foto: Freepik

A pesquisa da Confederação Nacional de Serviços (CNS) apontou que o setor já responde por 57% dos empregos formais do país. Com dados relativos ao mês de maio, o levantamento mensal da entidade apurou que o segmento é responsável por 31,686 milhões dos 55,6 milhões de postos de trabalho formais no Brasil. Com base nos dados do sistema RAIS-CAGED do Ministério do Trabalho e Emprego e informações do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), o levantamento trouxe que o setor de serviços privados não financeiros alcançou 15,7 milhões de postos de trabalho. Ainda pelo levantamento, o segmento de serviços privados não financeiros abriu 682 mil de janeiro a maio de 2025 sobre igual período no ano passado. Neste ano, o acumulado até maio foi de 333 mil novos empregos no campo das empresas e 118 mil nos serviços voltados às famílias. Por sua vez, os setores de serviços de transportes registraram mais de 107 mil novos postos de trabalho no acumulado do ano de 2025 e igual período de 2024. Pela mesma comparação, os serviços de informação registraram a abertura de cerca de 31 mil postos entre janeiro e maio deste ano. Também houve crescimento no setor de serviços de transportes, com mais 107 mil novos postos no período, enquanto os serviços de informação responderam por cerca de 31 mil postos de trabalho.

Com mais 12.858 postos em maio, a Bahia contabiliza 59.319 novas vagas no ano Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

Em maio, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, a Bahia gerou 12.858 postos com carteira assinada (diferença entre 90.611 admissões e 77.753 desligamentos). Trata-se do quinto mês seguido com saldo positivo. Os dados foram sistematizados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI). O saldo de maio se revelou inferior ao de abril (+14.227 postos) e se mostrou o terceiro maior do ano no estado. No comparativo anual, porém, o resultado foi maior do que o de maio do ano passado (+9.417 postos). A Bahia, assim, passou a contar com 2.197.203 vínculos celetistas ativos, uma variação de 0,59% sobre o quantitativo do mês anterior. Na Bahia, em maio, todas as cinco grandes atividades registraram saldo positivo. O segmento de Serviços (+5.670 vagas) foi o que mais gerou postos. Em seguida, vieram Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (+2.558 empregos), Indústria geral (+2.061 vínculos), Construção (+1.593 vagas) e Comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas (+976 postos). No mês, o Brasil computou um saldo de 148.992 novas vagas, enquanto o Nordeste registrou uma geração líquida de 45.888 postos – variações de 0,31% e 0,57% sobre o estoque do mês anterior, respectivamente. A Bahia (+0,59%), portanto, exibiu um aumento relativo maior do que os da região nordestina e do país. Das 27 unidades federativas, houve crescimento do emprego celetista em 26 delas em maio. A Bahia exibiu o quarto maior saldo do país. Em termos relativos, a unidade baiana situou-se na sexta posição. No Nordeste, todos os estados também experimentaram alta do emprego formal. Em termos absolutos, a Bahia ocupou a primeira colocação entre as unidades nordestinas. Em termos relativos, por outro lado, o estado baiano situou-se na quarta posição.

Novas vagas de estágio são abertas com seleção gratuita e remuneração em Brumado

A parceria entre a Evoestágios e a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Brumado segue gerando excelentes oportunidades para jovens que desejam ingressar no mercado de trabalho por meio do estágio. Nesta semana, foram abertas oito novas vagas em diversas áreas e com perfis variados, voltadas especialmente para estudantes do ensino médio, técnico ou superior. Há oportunidades para auxiliar de telemarketing, cujas atividades incluem atendimento telefônico, divulgação de produtos e suporte a clientes. Os horários de trabalho são flexíveis, pela manhã ou tarde. Para auxiliar administrativo, as atribuições consistem em gestão de estoque, atendimento, ordens de serviço e atividades operacionais. Já para auxiliar de sala (Pedagogia), as atividades são para atuação em sala de aula, prestando apoio a alunos e regentes. Esta é uma ótima oportunidade para estudantes da área de educação. Para atendimento em saúde, voltadas para estudantes de farmácia ou enfermagem, as atividades são operacionais, conferência de produtos e atendimento. Para auxiliar social media, as atribuições consistem em criação de conteúdo e atendimento online. Para estoquista/repositor: reposição e controle de estoque, atendimento e precificação, também com flexibilidade de horários. Para atendimento administrativo, o foco é em atendimento a clientes e apoio em rotinas administrativas. Por fim, para o setor educacional: atuação como auxiliar de disciplina. Todas as vagas são remuneradas, com bolsas entre R$ 600 e R$ 750, acrescidas de auxílio transporte. A seleção é totalmente gratuita e conduzida pela equipe da Evoestágios. Os interessados devem encaminhar o currículo para o WhatsApp (77) 99864-5069 ou pelo e-mail: [email protected]. Outras informações também podem ser obtidas na sede da CDL Brumado.  

Novas vagas de estágio em Brumado: todas remuneradas e com seleção gratuita

A parceria entre a CDL de Brumado e a Evoestágios continua gerando resultados positivos, conectando estudantes a oportunidades reais de aprendizado e crescimento profissional. Seis novas vagas de estágio remunerado foram abertas em diferentes áreas, com foco em atendimento, setor administrativo, financeiro e mídias sociais. E o melhor: a seleção é totalmente gratuita para os candidatos! Para o estágio em atendimento (nível médio), a atuação é no centro de Brumado, com horários flexíveis (manhã ou tarde). As funções são ligadas ao atendimento ao cliente, controle de pedidos e apoio administrativo. Já o estágio para Auxiliar Administrativo é voltado para estudantes do ensino médio ou técnico. A vaga inclui atividades como atendimento, gestão de ordens de serviço e apoio nas rotinas operacionais. O estágio de atendimento em Moda é ideal para quem cursa o ensino médio e tem afinidade com moda. O estagiário auxiliará no atendimento, organização de produtos e suporte em redes sociais. O estágio de atendimento na área de cosméticos destina-se a estudantes com interesse por maquiagem e cosméticos. A vaga envolve atendimento ao cliente, controle de produtos e atividades nas redes sociais da empresa. O estágio de atendimento em vendas é focado em estudantes com boa comunicação e proatividade. A função inclui atendimento, organização de relatórios e orientação de clientes. Por fim, o estágio na área fiscal e financeira (nível superior) é voltado para universitários de contabilidade, administração ou áreas correlatas. O estágio envolve controle de planilhas, lançamentos fiscais e apoio no setor financeiro. A empresa oferece transporte a partir de pontos estratégicos da cidade. Todas as vagas incluem bolsa auxílio + auxílio transporte, com carga horária compatível com os estudos. Os candidatos devem enviar currículo para o whatsApp (77) 99864-5069 ou para o e-mail [email protected]. Em caso de dúvidas, você também pode obter mais informações presencialmente na sede da CDL de Brumado.

Taxa de desemprego fica em 6,6% no trimestre encerrado em abril Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

A taxa de desocupação, também conhecida como taxa de desemprego, ficou em 6,6% no trimestre finalizado em abril deste ano. O índice não apresentou variação estatística em relação ao trimestre anterior, encerrado em janeiro deste ano (6,5%), mas recuou em relação ao trimestre finalizado em abril de 2024 (7,5%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta quinta-feira (29), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com o IBGE, a população desocupada, ou seja, aquela que procurou emprego e não conseguiu, chega a 7,3 milhões de pessoas, mantendo-se estável na comparação trimestral (com o trimestre encerrado em janeiro deste ano) e caindo 11,5% (menos 941 mil pessoas) na comparação anual (com o trimestre encerrado em abril do ano passado). A população ocupada (103,3 milhões) também se manteve estável na comparação trimestral, mas cresceu 2,4 % (mais 2,4 milhões de pessoas) no ano. O nível de ocupação, isto é, o percentual de pessoas ocupadas em relação à população em idade de trabalhar, ficou em 58,2%, estável na comparação trimestral e maior na comparação anual (57,3%). O rendimento médio mensal habitual do trabalhador ficou em R$ 3.246, mostrando estabilidade na comparação trimestral e crescimento de 3,2% no ano (R$ 3.319). As informações são da Agência Brasil.

Brasil registrou 71,5 mil postos formais de trabalho em março Foto: Reprodução/Tribuna da Bahia

O Brasil encerrou o mês de março com saldo positivo de 71.576 empregos com carteira assinada. O balanço é do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgado ontem pelo Ministério do Trabalho e Emprego. O resultado decorreu de 2.234.662 admissões e de 2.163.086 desligamentos. Em março do ano passado, o saldo positivo foi de 244.315 empregos. Segundo o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, a diferença pode ser explicada pelo fato de o carnaval deste ano ter caído em março, em vez de ser em fevereiro, como normalmente ocorre. No acumulado do ano (janeiro/2025 a março/2025), o saldo foi de 654.503 empregos, resultado de 7.138.587 admissões e 6.484.084 desligamentos. Segundo Marinho, os resultados do Caged de março são uma sinalização para a possibilidade de redução da taxa de juros no país. Atualmente, a Selic, juros básicos da economia, está em 14,25% ao ano. A próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) será na semana que vem. “De repente isso deixa o povo do Banco Central feliz, quem sabe eles possam com isso tirar o pé do freio da contenção e liberar a economia para funcionar melhor. Está na hora de falar em parar de aumentar a taxa Selic e falar em reduzir a taxa Selic. Essa é a mensagem do mercado de trabalho”, disse.

Com mais 2.998 postos em março, a Bahia contabiliza 30.660 novas vagas no ano Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

Em março, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, a Bahia gerou 2.998 postos com carteira assinada (diferença entre 83.957 admissões e 80.959 desligamentos). Trata-se do terceiro mês seguido com saldo positivo. Os dados foram sistematizados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI). O saldo de março se revelou inferior ao de fevereiro (+20.171 postos) e também o menor do ano no estado. No comparativo anual, o resultado também foi menor do que o de março do ano passado (+12.760 postos). A Bahia, assim, passou a contar com 2.168.537 vínculos celetistas ativos, uma variação de 0,14% sobre o quantitativo do mês anterior. Na Bahia, em março, três das cinco grandes atividades registraram saldo positivo. O segmento de Serviços (+3.955 vagas) foi o que mais gerou postos. Em seguida vieram Construção (+1.359 vagas) e Indústria geral (+1.281 vínculos). Os setores de Comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas (-3.230 postos) e Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (-367 empregos), portanto, foram aqueles com supressão líquida de postos. No mês, o Brasil computou um saldo de 71.576 novas vagas, enquanto o Nordeste registrou uma perda líquida de 13.199 postos – variações de 0,15% e -0,17% sobre o estoque do mês anterior, respectivamente. A Bahia (+0,14%), portanto, exibiu um aumento relativo maior do que o da região nordestina e menor do que o do país. Das 27 unidades federativas, houve crescimento do emprego celetista em 19 delas em março. A Bahia exibiu o oitavo maior saldo do país. Em termos relativos, a unidade baiana situou-se na 18ª posição. No Nordeste, apenas três estados experimentaram alta do emprego formal. Em termos absolutos, a Bahia ocupou a primeira colocação entre as unidades nordestinas. Em termos relativos, por outro lado, o estado baiano situou-se na terceira posição.

Desemprego de 7% no 1º trimestre é o menor já registrado para o período Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

O Brasil fechou o primeiro trimestre de 2025 com taxa de desocupação de 7%. Esse patamar fica acima do registrado no trimestre anterior, encerrado em dezembro (6,2%), no entanto, é o menor para os meses de janeiro a março em toda a série histórica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), iniciada em 2012. O recorde anterior era de 2014, quando a taxa de desocupação no período marcou 7,2%. Em 2024, o índice era de 7,9%. Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta quarta-feira (30). O IBGE apura o comportamento no mercado de trabalho para pessoas com 14 anos ou mais e leva em conta todas as formas de ocupação, seja emprego com ou sem carteira assinada, temporário e por conta própria, por exemplo. Na metodologia do IBGE, pessoas que não trabalham, mas que também não buscam vagas não entram no cálculo de desempregados. De acordo com a pesquisa, a alta da desocupação na passagem do quarto trimestre de 2024 para o primeiro de 2025 é explicada pelo aumento no número de pessoas que buscaram emprego, que cresceu 13,1%, representando 7,7 milhões à procura de vaga (891 mil a mais que no período terminado em dezembro). No entanto, quando a comparação é com o mesmo período de 2024, houve redução de 10,5% nesse contingente. De acordo com a coordenadora de Pesquisas Domiciliares do IBGE, Adriana Beringuy, o resultado revela comportamento sazonal, “de modo geral, observado nos primeiros trimestres de cada ano”.

CDL de Brumado e Evoestágios iniciam articulação para parceria com o Ifba Foto: Divulgação

Representantes da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Brumado e da Evoestágios se reuniram com a direção do Instituto Federal da Bahia (Ifba) com o objetivo de iniciar uma parceria voltada à capacitação profissional de jovens e à sua inserção no mercado de trabalho. Participaram do encontro Orlando Gomes, presidente da CDL Brumado, Fernando Oliveira, gerente da entidade e também coordenador da Evoestágios, o professor Celton Ribeiro Barbosa e a professora Karla Santos Barros, responsável pelo setor de estágio do Ifba. Durante a reunião, foram discutidas estratégias para aproximar os estudantes da instituição das empresas locais, ampliando o acesso a oportunidades de estágio e incentivando a formação técnica aliada à prática profissional. A direção do Ifba demonstrou total interesse na iniciativa, destacando a importância de parcerias que contribuam para o desenvolvimento socioeconômico da região e a formação cidadã dos alunos. Além disso, na oportunidade, foram debatidas formas de estreitar o diálogo entre o setor produtivo e o ambiente acadêmico, promovendo uma troca constante de informações e ações conjuntas que potencializem a preparação dos jovens para os desafios do mundo do trabalho.

Parceria entre EvoEstágios e CDL Brumado fortalece oportunidades para estudantes

O Brasil registrou um crescimento expressivo no número de estagiários em apenas um ano. Nesse período, o país saltou de 642 mil para 877 mil jovens ingressando no mercado formal de trabalho. Os dados representam um aumento de 37%, segundo o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Esse movimento reforça a importância de iniciativas que aproximam estudantes do mercado e preparam empresas para receber esses novos talentos. Em Brumado, essa realidade vem se consolidando graças à parceria entre a EvoEstágios e a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), que há mais de 03 anos desenvolvem um trabalho conjunto essencial para ampliar o acesso dos jovens estudantes do município ao mercado de trabalho. A CDL tem sido uma grande aliada, conectando empresas locais e estudantes. A EvoEstágios é uma franquia especializada no recrutamento e gestão de estagiários, com presença em 17 estados e no Distrito Federal. Desde sua fundação, em 2020, a empresa já viabilizou mais de 30 mil contratos de estágio, oferecendo soluções ágeis, humanizadas e eficientes para empresas que buscam novos talentos. Na cidade, o trabalho desenvolvido em parceria com a CDL é um exemplo de como essa conexão entre estudantes e empresas pode transformar trajetórias, proporcionando aprendizado, experiência profissional e crescimento para todos os envolvidos.

Governo da Bahia lança Condução Decente para mototaxistas, motofretes e deliverys Foto: Amanda Ercília/GOVBA

O Governo do Bahia lançou nesta terça-feira (08) o projeto Condução Decente, voltado exclusivamente para as pessoas que ganham a vida sobre duas rodas, incluindo mototaxistas, motofretes e entregadores de delivery. Ao site Achei Sudoeste e ao Programa Achei Sudoeste no Ar, Luciana Oliveira, coordenadora de relações do trabalho e documentação da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), explicou que o projeto, idealizado pela pasta, tem diversos parceiros, como o Detran/Ba, a Fundação Luís Eduardo Magalhães, o Sest/Senat e a Secretaria da Fazenda. Oliveira detalhou que, no âmbito federal, há uma legislação que define essas categorias de trabalhadores e faz algumas exigências no sentido de regularizar as atividades. O Setre está se baseando nessa legislação para execução do projeto, que prevê, além dos critérios legais, um curso de formação para desempenho das atividades com segurança. “A gente acredita que, ao ofertar qualificação e capacitação para esses profissionais, é também um estímulo aos municípios. Mesmo onde não tem lei municipal, os mototaxistas e motofretistas são uma realidade e nós precisamos chegar junto com condições de trabalho para mais segurança no trânsito e mais possibilidades de geração de emprego e renda”, apontou. Para participar do Condução Decente, os condutores precisam ter mais de 21 anos e ter CNH na categoria A por, pelo menos, 2 anos. Estão proibidos de participar: pessoas em cumprimento de penas de suspensão do direito de ir e vir, pessoas com cassação da CNH decorrente de crime de trânsito e pessoas impedidas judicialmente de exercer seus direitos. A iniciativa não possui custo nenhum para o participante. As inscrições poderão ser feitas, a partir de maio, no site da Setre.

Brasil criou quase 432 mil empregos formais em fevereiro Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

O Brasil fechou o mês de fevereiro com saldo positivo de 431.995 empregos com carteira assinada. O balanço é do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) divulgado na sexta-feira (28) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Segundo a pasta, esse é o maior saldo mensal registrado na nova série histórica do Caged, que começou em 2020. O resultado de fevereiro decorreu de 2.579.192 admissões e de 2.147.197 desligamentos. No acumulado do ano, o saldo foi positivo em 576.081 empregos. Já nos últimos 12 meses, foi registrado saldo de 1.782.761 empregos. Em relação ao estoque, a quantidade total de vínculos celetistas ativos, o país registrou, em fevereiro, um saldo de 47.780.769 vínculos, o que representa uma variação de +0,91% em relação ao estoque do mês anterior. O Ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, disse que os números de fevereiro são resultantes da política de investimentos e reindustrialização do país adotada pelo governo federal. “Nós estimulamos um monte de investimento e esse é o resultado”, disse Marinho durante coletiva para apresentar os números na sede do ministério em Brasília. “Nós estamos com um programa de reindustrialização, estamos motivando que a indústria se prepare para produzir os equipamentos de saúde, em vez de importar. Nós estamos com todo o debate sobre a transição climática, motivando investimento, queremos produzir SAF [siga para o Combustível Sustentável de Aviação] no Brasil para substituir o combustível poluidor das aeronaves”, continuou. As informações são da Agência Brasil.

Bahia gerou 6.932 novos vínculos com carteira assinada em janeiro Foto: Divulgação/SEI

Em janeiro, a Bahia gerou 6.932 postos com carteira assinada (diferença entre 87.155 admissões e 80.223 desligamentos). Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados hoje pelo Ministério do Trabalho e Emprego e sistematizados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI). Com 6.932 novos vínculos, o território baiano registrou um saldo superior ao do mês de janeiro do ano passado (+3.712 vagas). A Bahia, dessa forma, passou a contar com 2.144.553 vínculos celetistas ativos, uma variação de 0,32% sobre o quantitativo do mês anterior. No mês, quatro das cinco atividades registraram saldo positivo. O segmento de Serviços (+3.543 vagas) foi o que mais gerou postos. Em seguida vieram, Construção (+2.158 vagas), Indústria geral (+1.982 vínculos) e Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (+1.295 empregos). O setor de Comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas (-2.046 postos) foi o único com perda líquida. Em janeiro, o Brasil preencheu 137.303 novas vagas e o Nordeste contabilizou uma perda líquida de 2.671 postos – alta de 0,29% e recuo de 0,03% sobre o estoque do mês anterior, respectivamente. A Bahia (+0,32%), portanto, exibiu aumento relativo maior tanto do que o do país quanto do que o da região nordestina. Segundo o especialista em produção de informações econômicas, sociais e geoambientais da SEI, Luiz Fernando Lobo, “a geração de postos com registro em carteira no primeiro mês do ano na Bahia pode ser encarada como uma boa notícia não só por ter sido superior ao resultado de um ano antes como também por conta de um cenário em que o Nordeste eliminou postos e o país indicou um saldo menor agora do que em janeiro do ano passado”. Das 27 unidades da Federação, houve crescimento do emprego celetista em 17 delas. A Bahia apresentou o oitavo maior saldo. Em termos relativos, a unidade baiana situou-se na 11ª posição. No Nordeste, apenas dois estados experimentaram alta do emprego formal, com a Bahia assinalando o melhor resultado. O Maranhão (+1.019 vínculos) foi o outro com saldo positivo. Em termos relativos, o estado baiano também se situou na primeira posição.

Brasil criou 137,3 mil postos formais de trabalho em janeiro Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

O Brasil aumentou em 137.303 o número de empregos formais no mês de janeiro, situação em que o posto de trabalho garante ao trabalhador direitos e deveres previstos na legislação trabalhista regidas pela CLT. O saldo de empregos celetistas decorre de 2.271.611 admissões e de 2.134.308 desligamentos, segundo o Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgado nesta quarta-feira (26) pelo ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho. De acordo com o ministério, o total de celetistas ativos no país (estoque) em janeiro era de 47.341.293 vínculos, resultado que representa variação positiva de 0,29%, na comparação com o estoque registrado em dezembro. No acumulado de 12 meses, de fevereiro de 2024 a janeiro deste ano, o saldo também é positivo em 1.650.785 empregos celetistas. No período, foram 25.743.968 admissões e 24.093.183 desligamentos.

Brasil gerou 1,6 milhão de empregos formais em 2024 Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

O Brasil registrou um crescimento de 16,5% no saldo de empregos com carteira assinada em 2024, na comparação com o ano anterior. Segundo dados divulgados ontem pelo Ministério do Trabalho e Emprego, com base no Novo Caged, foram gerados 1.693.673 postos de trabalho no ano passado, superando os 1.454.124 empregos criados em 2023. Apesar do saldo positivo no acumulado do ano, dezembro apresentou uma redução de 535.547 empregos, uma variação negativa de -1,12%, seguindo a tendência sazonal de retração no mercado de trabalho ao fim do ano. Todos os cinco principais setores da economia apresentaram crescimento na geração de empregos em 2024. O setor de serviços liderou com 929.002 postos criados, um aumento de 4,20%, seguido pelo comércio, que gerou 336.110 vagas, registrando um avanço de 3,28%. Segundo os dados, a indústria também teve um desempenho expressivo, com 306.889 novos empregos e uma variação positiva de 3,56%, impulsionada principalmente pela indústria de transformação, que adicionou 282.488 postos de trabalho. A construção civil contribuiu com 110.921 novas vagas, um crescimento de 4,04%, enquanto a agropecuária apresentou um crescimento mais modesto, gerando 10.808 postos, o equivalente a uma alta de 0,61%. O saldo positivo foi observado em todas as 27 unidades federativas, com destaque para São Paulo, que liderou a criação de empregos com 459.371 novas vagas. O Rio de Janeiro registrou 145.240 postos, enquanto Minas Gerais fechou o ano com 139.503 empregos formais a mais. Entre as regiões, o Sudeste concentrou a maior parte das contratações, com 779.170 novos postos, um crescimento de 3,35%. O Nordeste veio na sequência, com 330.901 vagas, uma alta de 4,34%. A recuperação do Rio Grande do Sul após as enchentes no início do ano impulsionou o Sul, que gerou 297.955 postos, um avanço de 3,58%. O Centro-Oeste criou 137.327 vagas, um aumento de 3,38%, enquanto o Norte apresentou a maior variação relativa, com um crescimento de 5,07% e 115.051 novos empregos. Entre os estados, Amapá registrou o maior crescimento percentual no emprego formal, com um aumento de 10,07%, seguido por Roraima (8,14%), Amazonas (7,11%) e Rio Grande do Norte (6,83%).

Brumadense rompe o machismo e trabalha há cinco anos na construção civil Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

Enfrentando o preconceito e o machismo, Roberta Lidiane trabalha há cinco anos no setor de construção civil em Brumado. No momento, ela atua na obra de construção do Núcleo Regional de Saúde ao lado do marido. Ao site Achei Sudoeste e ao Achei Sudoeste no Ar, ela disse que entrou no ramo após uma oportunidade de trabalho. “Estava parada e apareceu uma oportunidade. Depois eu peguei gosto. Tentei sair e não consegui. Voltei de novo e não saio mais”, afirmou. Roberta relatou que muitas pessoas ainda estranham o fato de ela trabalhar em um segmento predominantemente masculino.

Brumadense rompe o machismo e trabalha há cinco anos na construção civil Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

“Alguns pedem até pra tirar foto, dão parabéns. A parcela maior é de elogio, mas nem sempre são flores. Ainda existe muito preconceito e machismo”, completou. Mesmo com muita dedicação e amor ao ofício, ela apontou que ainda existe diferenciação salarial entre homens e mulheres no ramo. Apesar disso, Lidiane destacou que o seu trabalho é que lhe possibilita algo melhor em casa. Pensando nisso, ela incentiva outras mulheres a entrarem no segmento. “Nunca passou pela minha cabeça que um dia seria pintora. Faço um convite à mulherada para entrar nessa empreitada comigo. Lugar de mulher é onde ela quiser”, defendeu.

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