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Mulher suspeita de decepar pênis do marido é presa em Feira de Santana Foto: Divulgação/PC

A mulher suspeita de decepar o pênis do marido em Feira de Santana, no interior da Bahia, foi presa nesta segunda-feira (26). De acordo com a Polícia Civil, ela foi encontrada no Hospital Lopes Rodrigues, onde havia buscado atendimento para “tratar problemas mentais”. O caso teve início em 17 de junho, quando a polícia resgatou o homem, que estava inconsciente e era mantido em cárcere privado dentro de um imóvel no bairro do Tomba. Ele foi levado para o Hospital Geral Clériston Andrade. A vítima esteve na delegacia na semana passada e, bastante abalado, confirmou que a companheira havia cometido o crime. Não há detalhes sobre o estado de saúde dele. Nesta segunda, a mulher foi ouvida pela polícia e fez exames de corpo de delito. Segundo a polícia, após cortar o pênis do companheiro, ela o manteve em cárcere privado, negando socorro médico. O órgão genital teria sido jogado no lixo. A suspeita ainda passará por audiência de custódia e poderá ser indiciada pelos crimes de cárcere privado e lesão corporal de natureza grave. Ainda conforme foi informado pela polícia, a mulher tem histórico de violência com outros companheiros.

Feira de Santana: Hospital Clériston Andrade registra caso raro de doença Priônica Foto: Divulgação/Sesab

Um paciente internado no Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA), em Feira de Santana, com diagnóstico de DCJ (Doença de Creutzfeldt-Jacob), mais conhecida como Doença Priônica, apresenta um quadro clínico grave e raro. A doença, que afeta uma em cada milhão de pessoas, é degenerativa e tem progressão rápida. O paciente, um homem de 59 anos sem comorbidades, foi admitido na unidade em 20 de janeiro com incoordenação para caminhar, alteração comportamental e de memória, alteração visual, movimentos anormais e crises convulsivas. Diante da suspeita clínica, foram realizados diversos exames complementares, como Ressonância Magnética de crânio, eletroencefalograma e estudo do líquor com a pesquisa da proteína 14.3.3, que recentemente confirmaram a doença. A DCJ é uma doença priônica, ou seja, causada pela alteração da proteína priônica, que leva à formação de agregados insolúveis que afetam o cérebro e levam à degeneração neuronal. De acordo com a médica Renata Nunes, coordenadora do serviço de neurologia do HGCA, a forma esporádica da doença é a mais comum e não tem relação com o consumo de carne bovina. “As outras formas incluem a hereditária, a iatrogênica (transmitida por alguns procedimentos neurocirúrgicos com material contaminado) e a variante bovina, que é a “Doença da Vaca Louca”. Independentemente da causa, a evolução clínica é muito semelhante, com rápida progressão da patologia e sem opções terapêuticas disponíveis”, explicou a médica. Ela ainda acrescentou que infelizmente, a DCJ é uma doença sem cura e o tratamento consiste principalmente em aliviar os sintomas. Ao contrário do que muitos pensam, a DCJ não é uma doença contagiosa que pode ser transmitida pelo contato com a pessoa acometida. “O eletroencefalograma do paciente já havia mostrado o padrão de alteração típico da doença, no entanto somente esta semana foi recebido o resultado do estudo do líquor, que confirmou o diagnóstico de DCJ. Infelizmente, como já mencionado, a doença não tem cura e a progressão é muito rápida”. “Embora a DCJ seja uma doença rara, é importante destacar que é uma condição muito grave e que infelizmente não há muito que possa ser feito para tratá-la. A conscientização sobre a doença é importante para que as pessoas possam entender melhor o seu quadro clínico e os sintomas associados”, informou a médica.

Homem morre após ser encontrado com marcas de agressões em presídio de Feira de Santana Foto: Reprodução/TV Subaé

Um homem identificado como Egberto de Jesus, de 58 anos, foi encontrado morto dentro de uma cela do Conjunto Penal de Feira de Santana, nesta quarta-feira (4). Segundo o G1, o detento foi encontrado com marcas de agressões no rosto e possivelmente teve um traumatismo craniano. A vítima foi levada para o Hospital Geral Cleriston Andrade (HGCA), mas não resistiu aos ferimentos. A Secretaria de Administração e Ressocialização do Estado foi procurada, mas não emitiu resposta.

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