Durante fiscalização na Indústrias Nucleares do Brasil (INB), em Caetité, a FPI do São Francisco avaliou a questão da mão-de-obra e o uso da água da barragem Águas Claras, que fica dentro da área da empresa e abastece o empreendimento. O foco foi conferir se a pequena barragem de 199 mil m³ está dentro das normas de segurança e em conformidade com as leis ambientais. Composta pelo CBHSF (Comitê da Bacia Hidrográfica do São Francisco), pela SUDEC (Superintendência de Proteção e Defesa Civil), CERB (Companhia de Engenharia Hídrica e de Saneamento da Bahia), SIHS (Secretaria de Infraestrutura Hídrica e Saneamento) e pelo CREA (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia da Bahia), a responsável pela atuação foi a equipe Barragem, que tem a função de fiscalizar e diagnosticar barragens de água e empreendimentos de energias renováveis. Almacks Carneiro, secretário-executivo do CBHSF, detalhou que as inconformidades apresentadas são de fácil solução. “Precisamos apurar a parte documental, conferir se está tudo dentro do esperado e analisar o relatório da última inspeção para ver o que falta ser ajustado. Como representante do comitê, que preza pelo uso múltiplo da água, posso constatar que eles estão fazendo esse reuso”, analisou. A SIHS apontou boas práticas no reaproveitamento de água em algumas lagoas de decantação, mas sinalizou que tecnicamente alguns detalhamentos precisam ser ajustados, como o acesso de animais silvestres.
Nos dias 15 e 16 de janeiro, o presidente da Indústrias Nucleares do Brasil (INB), Adauto Seixas, esteve na Unidade de Concentração de Urânio (URA), em Caetité, na região sudoeste da Bahia, juntamente com o diretor de Recursos Minerais, Luiz Antônio da Silva, e assessores. Essa foi a primeira vez que Adauto Seixas esteve na unidade como presidente, mas foram diversos momentos de interface com a URA nos 42 anos de sua história na INB. Engenheiro eletricista, desenvolveu projeto das instalações elétricas necessárias para a realização da primeira etapa da extração de minério da Mina Cachoeira, em Caetité, pela Urânio do Brasil S.A, e mais recentemente – entre outubro/2017 e julho/2019 - foi diretor de Recursos Minerais. Além das reuniões com os gestores, o presidente fez questão de conversar com os empregados, estabelecendo um canal direto com eles. Após falar sobre a situação da empresa, planejamento e o que espera dos colegas, Adauto abriu para perguntas e respondeu a cada um dos questionamentos feitos. “Meu motivo de estar aqui são vocês... me motiva ouvir suas histórias e poder fazer algo. Ontem eu estava sentado onde vocês estão hoje”, afirmou, destacando o foco na sustentabilidade da empresa, após a saída do orçamento da União, e também na melhoria da qualidade de vida dos empregados. “Quando na história da INB tivemos um acordo coletivo como este?”, perguntou à plateia que contava com alguns participantes com mais de 40 anos na empresa. Adauto Seixas ressaltou: “Todos devem dar sua colaboração para o crescimento da INB. Se nós estivermos juntos, ninguém segura a gente”. Solicitou que cada empregado se empenhasse um pouco mais, apresentasse alternativas para vencer cada um dos obstáculos. Por fim, o presidente destacou a importância da Diretoria de Recursos Minerais (DRM) para o futuro da empresa. “E vocês fazem parte da DRM!”
A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) deve receber um salário de pelo menos R$ 290 mil por mês caso seja confirmada a indicação do nome dela para a presidência do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), conhecido como o “Banco do Brics”. AS informações são do jornal o Globo. Dilma será a primeira mulher brasileira a dirigir um banco multilateral. Segundo o último balanço anual divulgado pelo NBD, o total pago em salários e benefícios aos seis postos de chefia do banco — formados pela presidência e cinco vice-presidências — é de US$4 milhões por ano. O relatório contábil não discrimina o valor pago a cada um e informa somente o gasto global. Em um cenário hipotético, em que o valor fosse dividido igualmente entre os seis cargos, cada um receberia US$ 55,5 mil por mês — equivalente a R$ 290 mil mensais. O jornal questionou o banco sobre o valor exato, mas ainda não teve resposta. Atualmente a instituição financeira tem uma carteira que soma US$ 32,8 bilhões financiados em 96 projetos pelo mundo. A meta, segundo relatório divulgado banco, pelo é investir mais cerca de US$ 30 bilhões até 2026.