Em parceria com o Governo do Estado, a Prefeitura Municipal de Malhada de Pedras anunciou a aquisição de tubulações para estender a rede de abastecimento de água encanada no meio rural. Ao site Achei Sudoeste e ao Programa Achei Sudoeste no Ar, o prefeito Beto de Preto Neto (PSD) informou que mais de 5 mil metros de tubos já chegaram ao município e os serviços serão iniciados em breve. A estimativa é atender diversas comunidades rurais com a extensão de rede. No entanto, o gestor deixou claro que não se trata ainda de um projeto de universalização da água na cidade. “Serão atendidas agora aquelas comunidades que ficam mais perto da rede da Embasa, da adutora. Vamos continuar lutando para que essas redes sejam estendidas para outras comunidades”, assegurou. Apesar de terem sido registradas chuvas no município, a pluviosidade não atingiu todas as áreas do território. Além disso, o prefeito relatou que, onde choveu, os açudes não captaram água. “Serviu para molhar a terra e pegar água nas cisternas, mas não resolveu o problema”, apontou. Assim, a crise hídrica persiste na região.
No último final de semana, choveu bastante na região de Malhada de Pedras. Na sede do município foram registrados 85 mm de chuva em cerca de 8 horas de precipitação. Já nas comunidades rurais, os índices variaram entre 30 e 50 mm. Apesar do alto índice pluviométrico, Lucas Ataíde, secretário municipal de agricultura, meio ambiente e recursos hídricos e coordenador da Defesa Civil Municipal, explicou que as chuvas ocorreram de forma espaçada e localizada. Ao site Achei Sudoeste e ao Programa Achei Sudoeste no Ar, Ataíde disse que a pluviosidade não foi suficiente para encher a capacidade dos mananciais e açudes de maneira positiva. “Eles ainda estão em volume muito negativo. Temos um déficit hídrico bastante elevado. Então, o solo infiltra essa água até para repor a sua necessidade”, detalhou. O secretário avaliou que, embora a crise hídrica não tenha sido revertida, a chuva serviu para melhorar o clima e molhar as plantações na zona rural. “Deu uma animada na nossa população, mas ainda estamos em situação de emergência devido à estiagem por conta das nossas fontes de água para captação humana”, ponderou. Ao todo, de acordo com os dados oficiais, em 2025, foram registrados até o momento 268 mm de chuvas. Para os próximos dias, não há previsão de chuvas na cidade.
A cidade de Malhada de Pedras vive um momento grave de calamidade hídrica. Ao site Achei Sudoeste e ao Programa Achei Sudoeste no Ar, Lucas Ataíde, secretário de Agricultura, Meio Ambiente e Recursos Hídricos e coordenador da Defesa Civil municipal, disse que a situação é ainda mais preocupante, visto que não há locais de captação de água na cidade. “Antigamente, tínhamos diversas fontes de água, mananciais que poderíamos fazer a captação para distribuição à comunidade, mas hoje não temos”, afirmou. Sem fontes hídricas, o local mais próximo para captação de água na região é Brumado. No período de chuvas de 2024/2025, Ataíde explicou que o município passou por uma seca severa e não foi feita a pluviosidade adequada, o que reflete no momento atual e complica a questão da estiagem na região. Com uma média de chuvas que varia de 700 a 900 mm anualmente, o coordenador informou que, no ano passado, o Município não supriu a sua necessidade hídrica, registrando apenas 200 mm de precipitações. Aliado ao fato de novembro de 2024 ter sido o mês mais quente da história, Malhada de Pedras tem o prognóstico de viver uma seca mais alongada neste ano. “As previsões não são animadoras. Infelizmente, as perspectivas a longo prazo não são favoráveis, mas pra Deus nada é impossível”, finalizou.
O prefeito de Malhada de Pedras, Beto de Preto Neto (PSD), se reuniu com a comunidade neste sábado (12) para discutir ações de convivência com a seca, tendo em vista o agravamento da estiagem na cidade. Em entrevista ao site Achei Sudoeste e ao Programa Achei Sudoeste no Ar, o gestor destacou que a situação é séria e exige total atenção do poder público. “Acreditamos que esta será a maior seca dos últimos tempos. Por isso, estamos aqui hoje reunidos com vereadores, lideranças comunitárias e presidentes de sindicatos e associações para traçarmos um plano de ação para o combate à seca porque o caso é muito sério”, afirmou. Apesar de todo empenho da gestão, o prefeito explicou que a demanda é grande e a ideia é buscar ajuda do Governo do Estado. “Vamos formalizar um documento e mostrar para o governador a real situação e um retrato do que vivemos aqui hoje”, apontou.
Atualmente, mais de 60 poços artesianos encontram-se funcionando na zona rural. Segundo Beto de Preto Neto, o governador já prometeu que irá mandar o mais breve possível uma equipe para o município a fim de fazer funcionar os poços de propriedade do Estado na região. Do governo, a administração também solicitou recursos financeiros para contratação de carros pipa, limpezas de aguadas, cestas básicas, extensão de redes de água e melhorias dos sistemas que já existem na cidade. Com poços diminuindo a vazão e secando devido à falta de chuvas, o prefeito disse que a solução pode ser temporária. “É preocupante. A cada momento, vemos a situação se agravando, mas nós temos que ir cuidando da melhor maneira que pudermos”, completou.
Diante da grave seca que assola o município de Malhada de Pedras, o prefeito Beto de Preto Neto (PSD) afirmou em entrevista ao site Achei Sudoeste e ao Programa Achei Sudoeste no Ar, que a população será ouvida antes da prefeitura decidir sobre a realização de eventos tradicionais no município, como o São João e o aniversário da cidade, comemorado em julho. “Eu fiz aqui uma análise, fiz contas e Malhada de Pedras não tem condições de fazer festas e tratar do combate à seca. Então nós vamos fazer uma audiência pública, vou convocar a autoridades do município, as lideranças, vereadores e o povo e vou consultar o nosso povo se eu posso gastar o nosso recurso pouco que nós temos com combate à seca ou fazer festa”, afirmou o prefeito. A decisão será tomada com base na escuta popular. “É claro que a festa é bom, é uma coisa boa demais, porém nós não temos recursos para fazer as duas coisas e eu vou tomar a decisão que o povo tomar. Eu vou ouvir o povo do que a gente deve fazer o que é melhor para eles.”, reforçou Beto. A situação hídrica do município é crítica: diversas aguadas estão completamente secas e a prefeitura tem atuado com caminhões-pipa para abastecer as comunidades rurais. Atualmente, dois veículos da frota municipal atuam diariamente — inclusive aos domingos e a gestão deve abrir credenciamento para contratação de novos pipeiros, aumentando a capacidade de atendimento. O prefeito também destacou uma ação importante no enfrentamento à crise: a liberação de água do Açude do Truvisco. “Já conseguimos, mas não chegou no município e agora estamos recorrendo ao governador para liberar essa água para chegar aqui, porque os açudes da zona rural de Malhada de Pedras já estão secas ou secando, então nós temos que ter um lugar, um açude para poder pegar de carro pipa que é esse açude de malhada de pedras. Estamos na luta e vamos conseguir”, explicou o prefeito. Enquanto a decisão sobre a realização das festas não é tomada, a prefeitura segue concentrada nas ações de enfrentamento à seca, com prioridade máxima no abastecimento de água às comunidades da zona rural do município.
Em meio à forte estiagem que atinge o município de Malhada de Pedras, a prefeitura vem intensificando as ações para combater os efeitos da seca e garantir o abastecimento de água para a população. Um dos destaques mais recentes é a perfuração de um poço artesiano na comunidade de Saco Fundo, que apresentou uma vazão surpreendente de 36 mil litros de água doce. O poço, perfurado em frente à igreja da localidade, deve beneficiar diretamente 30 famílias e também vai servir de apoio para outras comunidades vizinhas, inclusive com o uso de caminhões-pipa para a distribuição da água. “Realmente a gente está aqui com uma preocupação muito grande que é a seca e nós estamos buscando recursos para amenizar a situação do nosso povo. Tivemos a benção de Deus nesse poço artesiano. Perfuramos vários, mas esse na comunidade de Saco Fundo deu 36 mil litros de água doce, onde a gente vai poder distribuir para a comunidade e também abastecer outras localidades”, afirmou o prefeito Beto de Preto Neto (PSD), em entrevista ao site Achei Sudoeste e ao Programa Achei Sudoeste no Ar. De acordo com o gestor, o município tem trabalhado de forma contínua na perfuração de novos poços e na ativação de outros que estavam inativos. “Alguns estão funcionando e outros a gente vai instalar agora e instalamos alguns poços que a Cerb tinha perfurado e não tinha instalado e fizemos algumas distribuições através de rede de água e agora estamos planejando para que a gente possa perfurar mais poço e distribuir mais águas para a nossas comunidades, para assim amenizar o sofrimento do nosso povo”, explicou o prefeito. Com a seca se intensificando em regiões da zona rural, a gestão municipal definiu como prioridade em 2025 o enfrentamento à estiagem e o atendimento direto às famílias atingidas. “Inclusive, nesse ano de 2025, a prioridade do nosso governo é ajudar a amenizar o sofrimento do nosso povo diante dessa seca. Os recursos que nós temos, vamos priorizar o atendimento ao nosso povo”, reforçou Beto.
O município de Malhada de Pedras está vivendo em situação de calamidade hídrica. Preocupado, o prefeito Beto de Preto Neto esteve com uma comitiva na cidade de Caculé pedindo a liberação emergencial da água da Barragem do Truvisco a fim de atender as famílias mais afetadas na zona rural. Em entrevista ao site Achei Sudoeste e ao Programa Achei Sudoeste no Ar, o gestor destacou que cerca de 2 milhões de m³ de água foram liberados da região, porém parte do volume foi represado em algumas barragens no percurso do Rio do Antônio e outra foi absorvida em pontos de areia seca. No momento, a água restante encontra-se na divisa do município de Guajeru com Malhada de Pedras. O prefeito garantiu que está lutando para que a água continue sendo liberada com o objetivo de encher a barragem da cidade. “É uma alternativa para oferecermos água para zona rural com caminhão pipa, senão, nos próximos meses, não teremos de onde pegar água de caminhão pipa para servir ao povo”, explicou. Caso a barragem seja abastecida em sua capacidade máxima, o Município conseguirá oferecer água à população do interior durante o ano através de caminhões pipa. Aliado a isso, o prefeito afirmou que a administração tem perfurado e instalado poços artesianos na zona rural a fim de aliviar o sofrimento do povo. Nesse mesmo propósito, Neto esteve nesta quinta-feira (27) com a presidente da AL-BA, deputada Ivana Bastos, e com representantes da Superintendência Estadual de Recursos Hídricos para angariar recursos para ações de convivência com a seca. “Estamos buscando todo apoio. Vamos recorrer onde for possível para minimizar o sofrimento do homem do campo. Durmo e acordo pensando na seca em Malhada neste ano porque tudo se encaminha para ser a maior dos últimos anos”, concluiu.
A cidade de Malhada de Pedras tem vivido um período crítico no que diz respeito ao abastecimento de água. Mais de mil famílias na zona rural estão sendo afetadas com a seca. Em entrevista ao site Achei Sudoeste e ao programa Achei Sudoeste no Ar, o prefeito Beto de Preto Neto (PSD) destacou que a prefeitura está mobilizando caminhões pipa para abastecimento da população, porém a medida não tem sido suficiente para atendimento da demanda. “Infelizmente estamos atravessando um período crítico. As aguadas do interior do município estão secando, outras já secaram e, mesmo com caminhão pipa, estamos tendo dificuldade de abastecer a população”, afirmou. Diante do atual cenário, o prefeito esteve na cidade de Caculé para reunião com a comissão que administra a Barragem do Truvisco com o objetivo de liberar a água do manancial de forma emergencial. “Obtivemos êxito. Foi liberada água da barragem, a água já está vindo. Esperamos que, na próxima semana, a água esteja aqui na nossa barragem. No momento, essa é a solução que estamos encontrando”, asseverou. Caso não chova na cidade nos próximos meses, o gestor acredita que Malhada de Pedras viverá a pior seca dos últimos tempos.
O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Defesa Civil Nacional, reconheceu, nesta sexta-feira (21), a situação de emergência na cidade de Malhada de Pedras, afetada pela estiagem. A portaria com o reconhecimento foi publicada no Diário Oficial da União (DOU). Agora, a prefeitura já pode solicitar recursos do Governo Federal para ações de defesa civil, como compra de cestas básicas, água mineral, refeição para trabalhadores e voluntários, kits de limpeza de residência, higiene pessoal e dormitório, entre outros. De acordo com o Brasil 61, até o momento, a Bahia tem 85 reconhecimentos vigentes, dos quais 65 por estiagem, 18 por chuvas intensas, um por enxurradas e um por alagamentos. Cidades com o reconhecimento federal de situação de emergência ou de estado de calamidade pública podem solicitar ao MIDR recursos para ações de defesa civil. A solicitação pelos municípios em situação de emergência deve ser feita por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD). Com base nas informações enviadas nos planos de trabalho, a equipe técnica da Defesa Civil Nacional avalia as metas e os valores solicitados. Com a aprovação, é publicada portaria no DOU com o valor a ser liberado. A Defesa Civil Nacional oferece uma série de cursos a distância para habilitar e qualificar agentes municipais e estaduais para o uso do S2iD. As capacitações têm como foco os agentes de proteção e defesa civil nas três esferas de governo.
Na comunidade do Mucambo, zona rural de Malhada de Pedras, no Sertão Produtivo, o vaqueiro Valdeci Ribeiro tem encontrado muita dificuldade para matar a sede do gado diante da crise hídrica que atinge toda região. Ao site Achei Sudoeste, ele afirmou que caminha com o gado todos os dias mais de 3 km para encontrar água. Segundo Ribeiro, na comunidade onde reside, a falta d’água já é uma triste realidade. “Onde eu moro a água tá muito pouca”, lamentou. Na região, os criadores de gado estão se desdobrando para manter os animais vivos. Valdeci espera pela chegada das chuvas para amenizar a situação. “A coisa tá difícil”, acrescentou.
Em Malhada de Pedras, na região sudoeste da Bahia, a prefeitura tem buscado auxílio do Governo do Estado e da União para o enfrentamento à seca nas comunidades rurais. Sem chuvas, o secretário municipal de agricultura, meio ambiente e recursos hídricos, Fernando Ataíde, falou ao site Achei Sudoeste que a cidade vive um momento tenso diante da estiagem prolongada. Para atender os agricultores e pecuaristas, o Município disponibiliza poços artesianos na zona rural, porém, segundo Ataíde, muitos deles estão secando em virtude da grande demanda. Além disso, a operação carro pipa está em pleno funcionamento. Nesta quinta-feira (07), o secretário e o prefeito Carlos Roberto Santos da Silva (PSD), o Beto de Preto Neto, estiveram em Vitória da Conquista em reunião com o ministro do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar. Na oportunidade, foram relatadas todas as dificuldades vivenciadas por Malhada de Pedras diante da seca intensa, que atinge toda região. O secretário disse que solicitou um atendimento de emergência aos produtores rurais. “O governo do estado montou uma secretaria de emergência para atendimento a essa problemática que estamos vivendo. Estamos nesse transtorno assim como toda região. É muito difícil”, afirmou. Uma das medidas prevê a venda de ração animais por um preço muito mais acessível.
Diante da seca intensa que assola toda região, a produção rural e criação animal em Malhada de Pedras, na região sudoeste da Bahia, foi seriamente comprometida. Apesar de todo incentivo do poder público, o secretário municipal de agricultura, meio ambiente e recursos hídricos, Fernando Ataíde, disse que os agricultores e pecuaristas estão enfrentando muitas dificuldades para manter as criações e as lavouras. Ao site Achei Sudoeste, Ataíde pontuou que, sem o apoio do Governo do Estado, ficará quase impossível manter a produção rural na cidade. “É um momento difícil. Se a gente não tiver o apoio definitivo do Governo do Estado, está se tornando muito difícil a manutenção do nosso município. Na lavoura, não temos nada. Não chega nem a 5% da produção no município”, afirmou. Para 2024, o secretário acredita que a situação será ainda muito complicada.