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Brumado: Major Leila avalia que homicídios são reflexos da implantação do presídio Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

Em entrevista ao site Achei Sudoeste, a Major Leila Silva, comandante da 34ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM), disse que os impactos causados pela instalação da unidade prisional em Brumado são bem visíveis. No último sábado (25), a cidade registrou o 7º homicídio deste ano (veja aqui). Segundo Silva, o presídio é uma unidade regional que abarca 60 municípios e os criminosos membros de facções são direcionados para Brumado. “É o dano causado pelo desenvolvimento. Estamos vendo os reflexos dos impactos dessa implantação no nosso município. Independente de recepcionar essa unidade, teremos de buscar alternativas pra solucionar”, avaliou. A expectativa, conforme adiantou, é que, a partir de abril, o Governo do Estado possa dispor do reforço policial necessário para garantia da segurança pública. “Acredito que vamos conseguir dirimir muitos desses problemas com a vinda do reforço policial”, pontuou.

Peritos entregam cargos: 'DPT da Bahia está sucateado por negligência do governador', dispara Asbac Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

Sem acerto com o Governo do Estado, peritos criminais estão entregando os seus cargos na Bahia. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, o presidente da Associação dos Peritos Criminais do Estado da Bahia (Asbac), Leonardo Fernandes, informou que tamanha é a insatisfação da categoria com o Governo do Estado que, das 25 coordenadorias regionais de polícia técnica existentes, em 23 os peritos entregaram seus cargos. Segundo Fernandes, a categoria busca melhores condições de trabalho através de parte da reposição da inflação. “Já fomos o maior Departamento de Polícia Técnica da América Latina e o primeiro do país, referência nacional. Após 8 anos de governo, estamos sucateados. Não se faz polícia técnica só com viatura”, disparou. O presidente ainda relatou que a Perícia Baiana não dispõe da tecnologia e estrutura adequadas para elucidação dos crimes por falta de investimento do governador Rui Costa. “Sabe quantas vezes o governador recebeu o sindicato pra discutir qualquer assunto? Nenhuma! Nossos ofícios não são sequer respondidos. É um abandono, precariedade e esquecimento que faz pena. Se o governo não quer diálogo o que nos resta é partir para o confronto”, disse. A entrega dos cargos impactará diretamente na sociedade, inclusive com o aumento da impunidade e da criminalidade.

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