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18/Ago/2025 - 10h30

Cidade mais violenta da Bahia, Jequié teve 7 homicídios nos 15 primeiros dias de agosto

Cidade mais violenta da Bahia, Jequié teve 7 homicídios nos 15 primeiros dias de agosto Foto: Reprodução/TV Sudoeste

Pelo menos sete homicídios foram registrados em Jequié nos 15 primeiros dias de agosto. É o que aponta um balanço levantado pelo G1 com base em registros de crimes ocorridos no município. Localizada no sudoeste da Bahia, a cidade é considerada a mais violenta do estado e ocupa o segundo lugar no ranking nacional, ficando atrás apenas de Maranguape, no Ceará, de acordo com dados recém-divulgados pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública. As vítimas tinham entre 19 e 45 anos. Os casos são investigados pela Polícia Civil (PC) da cidade. Até a última atualização desta reportagem, ninguém havia sido preso. Em entrevista ao programa "Boa Noite Bahia", no dia 7 de agosto, o comandante-geral da Polícia Militar (PM), Coronel Antônio Carlos Silva Magalhães, afirmou que o policiamento tem sido gradativamente intensificado nas cidades baianas que figuram lista das mais violentas do Brasil. Cinco dos dez dos municípios mais violentos do Brasil são baianos, conforme dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2024. Conforme o Coronel Magalhães, operações como a “Nordeste Integrado” - que visa combater a atuação de organizações criminosas interestaduais - são uma forma de combater esses altos índices de violência. “A gente não contesta esses números. Eles ajudam a gente e nos orientam a tomar decisões e adotar determinadas posturas com relação a esses municípios que aparecem como destaque. Mas a gente tem uma preocupação de aumentar o policiamento em todo o estado”, pontuou o comandante-geral. Segundo o gestor, uma redução nos índices criminais pode ser observada como resultado deste tipo de ação policial. “Feira de Santana, Juazeiro, Jequié... Temos reduções em todos, em relação a 2024. Estamos intensificando o policiamento. A Segurança Pública está envolvida nisso e eu conclamo que a comunidade, a sociedade, esteja conosco, porque segurança pública não é só trabalho de polícia. É muito mais que isso. Precisamos que a comunidade nos informe, denuncie, para facilitar o trabalho da polícia”, pontua o militar.

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