Pelo menos sete homicídios foram registrados em Jequié nos 15 primeiros dias de agosto. É o que aponta um balanço levantado pelo G1 com base em registros de crimes ocorridos no município. Localizada no sudoeste da Bahia, a cidade é considerada a mais violenta do estado e ocupa o segundo lugar no ranking nacional, ficando atrás apenas de Maranguape, no Ceará, de acordo com dados recém-divulgados pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública. As vítimas tinham entre 19 e 45 anos. Os casos são investigados pela Polícia Civil (PC) da cidade. Até a última atualização desta reportagem, ninguém havia sido preso. Em entrevista ao programa "Boa Noite Bahia", no dia 7 de agosto, o comandante-geral da Polícia Militar (PM), Coronel Antônio Carlos Silva Magalhães, afirmou que o policiamento tem sido gradativamente intensificado nas cidades baianas que figuram lista das mais violentas do Brasil. Cinco dos dez dos municípios mais violentos do Brasil são baianos, conforme dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2024. Conforme o Coronel Magalhães, operações como a “Nordeste Integrado” - que visa combater a atuação de organizações criminosas interestaduais - são uma forma de combater esses altos índices de violência. “A gente não contesta esses números. Eles ajudam a gente e nos orientam a tomar decisões e adotar determinadas posturas com relação a esses municípios que aparecem como destaque. Mas a gente tem uma preocupação de aumentar o policiamento em todo o estado”, pontuou o comandante-geral. Segundo o gestor, uma redução nos índices criminais pode ser observada como resultado deste tipo de ação policial. “Feira de Santana, Juazeiro, Jequié... Temos reduções em todos, em relação a 2024. Estamos intensificando o policiamento. A Segurança Pública está envolvida nisso e eu conclamo que a comunidade, a sociedade, esteja conosco, porque segurança pública não é só trabalho de polícia. É muito mais que isso. Precisamos que a comunidade nos informe, denuncie, para facilitar o trabalho da polícia”, pontua o militar.
Nesta quinta-feira (14), por volta de 10h, a guarnição de radiopatrulha da 4ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM) foi acionada por uma pessoa, residente em Macaúbas, informando que uma mulher estava gritando dentro de casa, possivelmente vítima de violência doméstica praticada por seu companheiro. No local, os policiais constataram a denúncia. Segundo informou a 4ª CIPM ao site Achei Sudoeste, a vítima, deficiente física, estava em estado de desespero. O autor foi encontrado na residência e preso em flagrante. Ele foi conduzido à Delegacia Territorial de Macaúbas, onde foi registrado o Boletim de Ocorrência (BO).
Nesta terça-feira (17), em cumprimento a mandado judicial de busca e apreensão, uma guarnição da 4ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM) deslocou-se até a Rua Jordão Souza, no Bairro São José, em Macaúbas. Durante a busca no imóvel, foram localizados 30 papelotes de substância análoga à cocaína, 3 aparelhos celulares, R$ 416 em espécie e 01 dichavador de maconha contendo um pedaço de substância análoga ao referido entorpecente. Diante dos fatos, os indivíduos foram conduzidos, juntamente com todo o material apreendido, para a Delegacia Territorial de Macaúbas, onde foram adotadas as medidas cabíveis.
O I Sìré na Praça marcou um momento singular na valorização do patrimônio imaterial e na salvaguarda das tradições afro-brasileiras no município de Caetité, reafirmando a força e a resiliência de um povo que, 137 anos após a abolição, segue resistindo. Instituído pela Lei nº 14.519/2023, o Dia Nacional das Tradições das Raízes de Matrizes Africanas e Nações do Candomblé, celebrado em 21 de março, representa um marco para religiões afro-brasileiras. A data reforça o compromisso com o respeito à diversidade, o combate à intolerância religiosa e a promoção da igualdade racial. Em Caetité, o I Sìré na Praça partiu da iniciativa do Ilé Às?e? Ojú Oòrùn, comunidade tradicional de candomblé, que tem como liderança o Òlóri-Égbè Thonny Hawanny (Baba Thonny de Oyá). O evento contou com a participação de mais de 300 pessoas, entre praticantes da religião de matriz africana, capoeiristas, músicos, percursionistas e representantes do poder público, de movimentos sociais e simpatizantes. A abertura aconteceu no Parque das Árvores, onde o Babolirixá Thonny de Oyá deu início ao evento com uma caminhada pela Rua Barão até a Praça da Catedral. No local, representantes do poder público e de lideranças religiosas se pronunciaram e, em seguida, foram realizadas apresentações culturais. O evento, pioneiro no município, teve o apoio da Secretaria Municipal de Cultura e do Conselho Municipal de Promoção da Igualdade Racial.