Foto: Marcos Leandro Teixeira/Achei Sudoeste Por volta de 8h desta quinta-feira (27), a água voltou a verter sobre a Barragem de Cristalândia, em Brumado.
Ao site Achei Sudoeste e ao Programa Achei Sudoeste no Ar, o morador Marcos Leandro Teixeira informou que a água está sangrando no vertedouro da barragem para a alegria dos municípios abastecidos. “Estamos muito felizes com isso porque foi um ano de muita seca e de muita dificuldade. A barragem quase chegou no seu ponto crítico”, afirmou.
Leandro explicou que as chuvas na região de Cristalândia têm ocorrido com pouca intensidade e o sangramento da barragem se deve ao acúmulo de água em sua cabeceira, localizada na cidade de Piatã, na Chapada Diamantina. “Esse grande volume de água que chegou na Barragem de Cristalândia é devido às chuvas na Chapada Diamantina, na região de Piatã. Isso fez com que descesse bastante água para o rio e enchesse a barragem aqui”, detalhou.
Hoje, o leito do barramento encontra-se assoreado e a comunidade aguarda ansiosa pela sua ampliação.
Teixeira espera que essa obra amplie o local em pelo menos 4 metros. Isso porque a demanda pela água da barragem tem aumentado com o atendimento da população de Brumado e Malhada de Pedras. “Esperamos uma ampliação considerável. Pedimos aos governantes que com essa ampliação, também aumentam o volume da descarga ecológica na barragem. Assim fica bom pra todo mundo”, declarou.
Foto: Marco Antônio Fraga/Achei Sudoeste A barragem do Distrito de Ceraíma, na zona rural de Guanambi, encontra-se em situação crítica de abastecimento.
Ao site Achei Sudoeste e ao Programa Achei Sudoeste no Ar, Marco Antônio Fraga, que está à frente da Cooperativa dos Agricultores de Ceraíma, disse que a barragem está operando com apenas 30% de sua capacidade.
Ele relatou que as chuvas foram registradas no entorno do barramento, não sendo suficiente para juntar água no local. “A barragem ainda não pegou água nenhuma. Vivemos em situação crítica. Estamos loucos, preocupados com a irrigação”, afirmou.
Apesar do drama na comunidade, onde 40% da safra dos produtores já foi perdida, Fraga informou que a Embasa continua retirando água da barragem “a todo vapor”, quando poderia utilizar a Adutora do Algodão para tal finalidade.
Foto: Marco Antônio Fraga/Achei Sudoeste No perímetro irrigado de Ceraíma, os agricultores reduziram drasticamente o acesso à água, o que tem impactado diretamente na produção. “Do jeito que vai aí, vamos perder o resto da produção. É complicado”, lamentou.
Fraga prevê um colapso no abastecimento caso a ocorrência de chuvas na cabeceira não seja em quantidade satisfatória para acumular água na barragem.
Ele acredita que, no máximo, em junho do próximo ano, o barramento chegará em seu volume morto. “Estamos perdidos”, concluiu.
Mais de 27 cidades vizinhas dependem da produção de Ceraíma.
Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste A prefeita Braulina Lima (PV), de Aracatu, falou ao site Achei Sudoeste e ao Programa Achei Sudoeste no Ar sobre o período crítico de seca vivenciado na cidade.
Apesar de terem sido registradas chuvas na sede e zona rural do município, ela destacou que o quantitativo ainda não foi suficiente para recuperar a capacidade de armazenamento de água.
Segundo Lima, apenas 30% das localidades conseguiu armazenar um pouco de água nesse período. “A situação continua crítica. O volume da barragem baixou muito e ainda há uma preocupação. Estamos torcendo por mais chuvas porque, enquanto não começar a jorrar água na barragem, não teremos tranquilidade”, relatou.
Sem água suficiente para liberar à vontade, Aracatu continua em racionamento. Braulina disse que o problema é tão grave que até os carros-pipa estão sendo divididos para o atendimento de mais famílias.
Otimista, ela acredita na ocorrência de mais chuvas e na reversão do cenário atual.
Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste O abastecimento de água segue interrompido na sede da cidade de Caetité, bem como no distrito rural de Morrinhos, em Guanambi, devido à falta de energia elétrica.
O problema impede a operação da estação elevatória de água tratada.
A Neoenergia Coelba está atuando na resolução da questão desde ontem, mas ainda não concedeu prazo para regularização do fornecimento de energia.
As falhas também causaram danos no transformador em uma das estações da Embasa - o aparelho já foi substituído.
A empresa está buscando agilidade da Neoenergia na regularização do serviço de energia para que a operação do sistema de água possa retornar o quanto antes.
Diferente da energia, o retorno da água sempre ocorre de forma gradual. O sistema de abastecimento de água de Caetité-Maniaçu-Morrinhos atende mais de 21 mil imóveis na região.
Até a normalização do serviço, a Embasa recomenda o uso econômico da água disponível nos reservatórios domiciliares, evitando todo desperdício e usos que possam ser adiados.
Foto: WhatsApp/Achei Sudoeste O vereador João Batista Pereira dos Santos (Rede), o João de Ogum, apresentou à Câmara Municipal de Livramento de Nossa Senhora um projeto de lei que buscar pôr fim à taxa de religação de água na cidade.
Ao site Achei Sudoeste e ao Programa Achei Sudoeste no Ar, Ogum destacou que a Embasa cobra uma taxa absurda para fazer a ligação de energia nas residências.
Quando a água é suspensa/cortada por qualquer eventualidade, o parlamentar explicou que a empresa cobra novamente uma taxa abusiva. “Quando um ser humano não pode pagar a sua água e ela é cortada é porque ele realmente não tem condições. Muitas vezes, falta até o pão de cada dia. Para religar, precisa novamente pagar, dividindo em 12 vezes? Isso não existe”, declarou.
Essa situação, segundo o parlamentar, foi o que o motivou a elaborar o presente projeto e apresentá-lo para votação no legislativo. “É uma questão de consciência e amor humano. A Embasa de Livramento não deve cobrar taxa de religação, coisa que outras cidades já não cobram mais”, completou.
A proposta foi aprovada e, agora, segue para sanção do prefeito. Se sancionada, a concessionará estará proibida de cobrar a referida taxa de religação de água no município.
A população aprovou a iniciativa, corroborando a posição do vereador João de Ogum.
Foto: Divulgação/Embasa Um grande vazamento foi provocado nesta quinta-feira (06), em trecho da adutora que leva água bruta da Barragem de Cristalândia para a estação de tratamento de Brumado, devido a uma tentativa malsucedida de ligação clandestina visando o uso da água para irrigação de cultura agrícola.
Segundo informou a Embasa ao site Achei Sudoeste, diante do problema, foi preciso interromper o bombeamento de água na adutora e os municípios de Brumado e Malhada de Pedras ficaram sem abastecimento.
Os técnicos da Embasa conseguiram concluir o conserto do trecho na madrugada desta sexta-feira (07) e o abastecimento está, desde então, em processo gradativo de retomada.
O gerente regional da Embasa, Leomar Silva, lamentou que esse tipo de prática clandestina continue prejudicando milhares de pessoas. “É lamentável ver que essa prática de ligações clandestinas, ao longo dos 43 quilômetros da adutora, continue sendo praticada apesar de várias operações de combate realizadas pela Embasa. Nessa adutora, somente nos últimos 12 meses, já registramos 10 boletins de ocorrência evidenciando furto de água e o de ontem vem se somar a esse número. O mais nocivo dessa prática é o prejuízo para milhares de pessoas que ficam sem água para suas necessidades”, declarou.
Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste Moradores do município de Aracatu também têm sofrido com a falta d’água.
Ao site Achei Sudoeste, o comunicador Roberto Portugal informou que muitos munícipes estão procurando os meios de comunicação para reportar o problema e cobrar soluções da Embasa.
Apesar das constantes queixas, a concessionária não apresenta uma justificativa para a população. “As pessoas sempre são as últimas a saber”, destacou.
Foto: WhatsApp/Achei Sudoeste Portugal afirmou que a barragem que abastece a cidade necessita de uma limpeza, visto que o reservatório não é pequeno e, quando cai nas residências, a água possui coloração barrenta.
A situação de desabastecimento, segundo o comunicador, já dura cerca de dez dias sem qualquer posicionamento da empresa.
A população tem cogitado até mesmo a realização de uma manifestação frente ao problema e à inércia da Embasa.
Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste Moradores de Vila Mariana, Distrito de Caraíbas, estão convivendo com o problema da falta d’água.
Ao site Achei Sudoeste e ao Programa Achei Sudoeste no Ar, a dona de casa Eliene Ferreira disse que há oito dias não cai água na localidade. “Quem tem um reservatório ainda está se virando. E quem não tem reservatório nenhum?”, questionou, destacando os inúmeros transtornos vividos pela comunidade no dia a dia sem água.
Sem uma gota sequer nas torneiras, Eliene relatou que a Embasa não se posiciona diante do desabastecimento em Vila Mariana. “Nem atender o telefone eles atendem. Não falam nada. Nenhum parecer sobre essa situação”, criticou.
A comunidade está completamente desassistida, sem água até para fazer comida. Mesmo com o problema da falta d’água, os moradores continuam recebendo as contas regularmente. “Queria eu que viesse mais baixa. Estamos pagando mais por vento que por água”, completou.
Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste Recentemente, o Instituto Trata Brasil apresentou um estudo a respeito das demandas hídricas para 2050.
Em entrevista ao site Achei Sudoeste e ao Programa Achei Sudoeste no Ar, Cíntia Torqueto, gerente de comunicação e relações institucionais do Trata Brasil, destacou que o estudo fez um alerta importante sobre os riscos crescentes de racionamento de água pelos próximos 25 anos.
Segundo Torqueto, o desabastecimento é impulsionado por três fatores: mudanças climáticas, crescimento econômico e demográfico e perdas na distribuição da água tratada.
No que se refere às mudanças climáticas, ela revelou que há a expectativa de redução da disponibilidade da água nos rios em cerca de 3,4% ao ano. “Isso pode ter um impacto de 12 dias de racionamento por ano. Em algumas regiões onde temos mais escassez, isso pode chegar há mais de 30 dias”, pontuou.
Com o crescimento populacional previsto, Cíntia informou que o aumento da demanda por água pode chegar a 60% nesse período. Soma-se a essa situação às perdas na distribuição da água tratada no Brasil, que são, em média, de 40%.
Na Bahia, 19,2% da população não tem acesso à água e 58,6% não tem acesso à coleta de esgoto. Torqueto acredita que, se as autoridades não agirem frente ao problema, o cenário será de falta d’água. “Será um impacto brutal na vida das pessoas. Quando falamos de restrição de água potável, há o risco de a população buscar água que não seja tratada e não adequada para consumo. Gera um problema de saúde pública”, salientou.
Os impactos se estendem para outros segmentos, como educação, economia, produção agrícola e social. Para a gerente do Trata Brasil, as autoridades precisam atuar para corrigir as perdas de água e minimizar o volume que é perdido com a detecção inteligente dos vazamentos.
Paralelamente, os municípios têm de pensar em planos municipais de uso consciente da água como alternativa à escassez hídrica. “As autoridades devem colocar o saneamento como agenda prioritária”, alertou.
Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste Localizada no município de Rio de Contas, na Chapada Diamantina, a Barragem Luiz Vieira atingiu nível crítico, preocupando moradores e autoridades locais.
Imagens e vídeos registrados no último sábado (25) mostram o reservatório com 22.104.628 m³ de água, o equivalente a apenas 22,24% de sua capacidade total.
Considerando que o reservatório suporta até 99.351.357 m³, o cenário atual é alarmante e reacende o alerta sobre o abastecimento e a necessidade de uso consciente da água em toda região.
Diversos municípios dependem diretamente do reservatório para o consumo humano, a irrigação e outras atividades essenciais.
Desde novembro de 2024, o volume vem diminuindo gradativamente devido à escassez de precipitações e às altas temperaturas.
O último sangramento do reservatório - quando o nível da água ultrapassa o vertedouro - ocorreu em abril de 2007.
Em janeiro de 2022, a Luiz Vieira atingiu um de seus pontos mais altos de armazenamento dos últimos anos, atraindo centenas de curiosos que foram ao local observar a beleza e o impacto do volume expressivo de água.
Atualmente, a situação é grave e a Defesa Civil tem monitorado o local de perto. A expectativa é de que o período chuvoso previsto para os próximos meses traga alívio para a situação.
Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste Devido ao furto de cabos elétricos na captação de água ocorrido na noite desta segunda-feira (27), o fornecimento de água foi interrompido na cidade de Rio de Contas, na Chapada Diamantina.
Em comunicado, a Embasa informou que técnicos da empresa estão trabalhando na reposição dos cabos e na recuperação dos equipamentos.
A previsão é que os serviços sejam concluídos até quarta-feira (29) à noite, quando será possível retomar, gradativamente, a distribuição de água nas localidades.
Até a regularização total do abastecimento, a Embasa recomenda o uso econômico da água disponível no domicílio.
A Polícia Civil está apurando o caso.
Foto: Léo Dias Em entrevista ao site Achei Sudoeste e ao Programa Achei Sudoeste no Ar, Marcos Antônio, presidente da Cooperativa do Perímetro Irrigante de Ceraíma, revelou que foi identificado um furo na Barragem de Ceraíma, em Guanambi. O barramento opera apenas com 40% de sua capacidade devido à estiagem prolongada. Antônio explicou que, desde 2016, esse vazamento foi detectado, porém até hoje nada foi feito para solucionar o problema.
Ele relatou que a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) abriu uma licitação, no valor de R$ 2.500.000, para instalação de comportas na galeria perfurada. “Isso já tá com 1 ano e meio que foi liberado pra fazer, mas um aditivo está travando o processo”, afirmou.
O presidente apontou que a água desperdiçada com o furo poderia abastecer cerca de 150 hectares no perímetro irrigado. Em um momento de crise hídrica, Antônio fez um apelo às autoridades para que a licitação seja agilizada e o problema resolvido o quanto antes, tendo em vista que os agricultores familiares estão prejudicados na região. “O governo não dá atenção para a agricultura. Nós, produtores, dependemos disso aqui para sobreviver”, frisou. Apesar do desperdício, não há, de acordo com estudos realizados no local, risco de rompimento da barragem.
Foto: Nova Rio de Contas FM A Barragem Luiz Vieira, localizada no município de Rio de Contas, na Chapada Diamantina, atingiu nível crítico. De acordo com dados oficiais do Sistema Nacional de Informações sobre Recursos Hídricos (SNIRH), o reservatório está com 23.084.978 metros cúbicos de água, o equivalente a 23,23% de sua capacidade total. O limite mínimo operacional da barragem é de 7,46% da capacidade.
De acordo com a Nova Rio de Contas FM, a partir desse patamar, a liberação de água para usos menos prioritários deve ser suspensa, conforme recomendação do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas. Caso o volume continue caindo, haverá racionamento e o fornecimento será direcionado exclusivamente ao consumo humano e à criação de animais.
Além disso, o assoreamento do reservatório, que reduz sua capacidade real de armazenamento, também preocupa, visto que parte do espaço útil da barragem está ocupada por sedimentos.
As previsões meteorológicas indicam que os meses de outubro e novembro terão baixos índices de chuva na região e a população de Rio de Contas, Livramento de Nossa Senhora, Dom Basílio e municípios vizinhos deve se preparar para possíveis restrições no uso da água.
Foto: Léo Dias O volume na Barragem de Ceraíma, em Guanambi, chegou a níveis críticos devido à estiagem prolongada. Ao site Achei Sudoeste e ao Programa Achei Sudoeste no Ar, Marcos Antônio, presidente da Cooperativa do Perímetro Irrigante de Ceraíma, informou que o barramento está operando apenas com 40% de sua capacidade.
Segundo ele, o perímetro irrigado onde o Governo do Estado investiu mais de R$ 20 milhões depende exclusivamente do abastecimento da barragem. “Enquanto a Embasa tem várias alternativas, nós só temos essa opção”, disse, criticando o uso da água de Ceraíma por parte da concessionária para o abastecimento de outras localidades.
Antônio apontou que a situação coloca em risco a agricultura e pecuária familiar na região de Ceraíma, cujos produtores utilizam a água de forma racionada por determinação da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA). “Estão prejudicando a nós, produtores, e os consumidores também”, completou.
Caso as previsões de chuvas para este final de ano não se concretizem, o presidente acredita que o Perímetro Irrigante de Ceraíma vai acabar. “Estamos vivendo uma situação complicada. Tá todo mundo desesperado”, resumiu. Na tarde desta terça-feira (14), de acordo com Marcos, choveu cerca de 30mm na região.
Foto: Gersonei Avilar/Achei Sudoeste Moradores do Distrito de Samambaia, na zona rural de Brumado, estão há mais de 45 dias sem água devido à precariedade do serviço da Embasa na região. O assunto foi apresentado na Câmara Municipal pelo vereador João Vasconcelos (Avante), que fez duras críticas à concessionária e provocou o poder público a notificar a empresa frente ao problema do desabastecimento no distrito.
Ao site Achei Sudoeste e ao Programa Achei Sudoeste no Ar, o morador Gersonei Avilar disse que está passando por grandes dificuldades nesse período, especialmente com crianças em casa. “Tá complicado. O boleto sempre chega, mesmo sem água nenhuma na torneira. E nós temos que pagar senão nosso nome fica sujo”, afirmou.
Os moradores estão se virando com a água da chuva armazenada nas cisternas. O líquido costumava ser usado apenas para alimentação, porém, diante do total desabastecimento, a comunidade se viu obrigada a usar a reserva de água para outras finalidades. O problema é que muitos moradores não contam mais com esses reservatórios tamanha a gravidade do problema da falta d’água na região.
Avilar relatou que ele e outros vizinhos tiveram de comprar um carro pipa nesta semana para suprir as suas necessidades diárias. Ele cobrou uma posição da Embasa com relação à falta d’água na localidade, visto que a comunidade está perdida, sem entender o que está acontecendo. “Estamos sofrendo, a Deus dará. É uma situação crítica mesmo. Queremos uma solução”, reivindicou. Gersonei revelou que, neste mês, a sua conta de água chegou no valor de R$ 54. “54 reais por nada. É uma conta de vento porque não temos água nas torneiras”, finalizou.
Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste O vereador João Vasconcelos (Avante) requereu da Prefeitura Municipal que a Embasa seja notificada em virtude do desabastecimento na região do Distrito de Samambaia, na zona rural de Brumado.
Ao site Achei Sudoeste e ao Programa Achei Sudoeste no Ar, o parlamentar disse que os moradores estão há 45 dias sem água. “É um verdadeiro descaso, me sinto indignado! 45 dias sem cair uma gota de água nas casas. No final do mês vem o boleto pra pagar, mas pagar o que? Não tem o que pagar, não tem água nas casas”, afirmou, criticando a precariedade do serviço da concessionária na região.
Procurado pelos moradores, Vasconcelos relatou que entrou em contato com a gerência de Brumado, que poderia dar suporte frente à situação, porém a mesma direciona o caso para gerência de Caetité, que é a responsável pela liberação da água na comunidade. “A gente entra em contato, mas não nos respondem. A gente se identifica como vereador, mas também não respondem. É um descaso”, reiterou.
Representante da comunidade, o vereador tomou o problema como pessoal e está envidando todos os esforços necessários para solucionar o impasse. “Estamos de mãos atadas com essa irresponsabilidade da Embasa. Gostaríamos de respostas. Vou a fundo nessa questão, vou acionar o Ministério Público porque os moradores estão sendo lesados”, garantiu.
O parlamentar também argumentou que a Embasa não deveria cobrar a taxa de água no distrito, tendo em vista tantos dias sem acesso ao serviço. Ao todo, cerca de 600 residências e mais de 3 mil moradores estão sendo prejudicados com a desassistência da empresa.
Foto: WhatsApp/Achei Sudoeste A crise no abastecimento de água no distrito de Canabrava, zona rural de Malhada, levou estudantes da rede municipal e moradores às ruas nesta sexta-feira (26). O grupo se concentrou em frente à sede da Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) para cobrar soluções diante da escassez e da má qualidade da água que chega às torneiras. Munidos de cartazes, os manifestantes denunciaram que o problema já dura mais de uma semana e que muitas famílias não conseguem realizar atividades básicas, como tomar banho ou cozinhar. Durante o protesto, estudantes exibiram um vídeo que mostra o local de captação da água, apontando a precariedade do serviço e questionando se a distribuição atende às normas da Portaria GM/MS nº 888/2021, que define padrões mínimos de potabilidade. O movimento ganhou força também na Câmara de Vereadores. Na sessão desta sexta-feira, os edis repudiaram a postura da Embasa e decidiram criar uma comissão para acompanhar o caso. Segundo os vereadores, já são quase dez dias sem água regular nas casas e, quando o fornecimento acontece, o líquido chega impróprio para o consumo.
Foto: WhatsApp/Achei Sudoeste Na tarde desta terça-feira (23), por volta de 16h, manifestantes bloquearam a BA-262, no Km 320, próximo ao Povoado do Baixão, em Vitória da Conquista. Segundo informou a 2ª Companhia Independente de Polícia Rodoviária (CIPRv) ao site Achei Sudoeste, moradores das localidades do Pradoso e Baixão reivindicam melhorias no abastecimento de água e no transporte público da região. Durante a manifestação, pneus e galhos foram incendiados na pista, causando a sua obstrução total no trecho. Acionada, a 2ª CIPRv negociou com os organizadores do movimento e, após avaliação dos riscos decorrentes da interdição, os manifestantes decidiram encerrar o protesto. A liberação da via contou com o apoio do Corpo de Bombeiros, que apagou o fogo nos pneus e na vegetação às margens da estrada. O tráfego foi restabelecido em seguida.
Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste Em comunicado, a Embasa informou que, desde às 6h deste segunda-feira (22), o abastecimento está interrompido na sede e na zona rural de Aracatu para realização de manutenção preventiva no sistema de abastecimento de água da cidade. A previsão é que o serviço seja concluído no fim da tarde, quando o fornecimento será retomado gradativamente, com expectativa de regularização total nas 48 horas seguintes. A empresa recomenda que, até que a situação seja normalizada, a água seja utilizada com economia e sem desperdícios. As localidades afetadas são: Batateira, Bom Jardim, Cachoeira, Caldeirão, Cantinho, Cardoso, Lagoa do Potraz, Lajedão, Mergulão, Morros, Morros São José, Passagem do Lajedo, Patos, Pau Ferro I e II, Pimenta, Poço da Onça, Abóboras, São José, Tamboril, Traíras, Vila Mariana, Piabanha, Barra do Bico, Facão, Lagoa de Dentro, Lagoa do Arroz, Lagoa do Cavalo, Lagoa Preta, Lagoinha e Volta do Rio.
Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste No distrito de Vila Mariana, às margens da BA-262, em Caraíbas, os moradores estão há cerca de 15 dias sem acesso à água. Ao site Achei Sudoeste e ao Programa Achei Sudoeste no Ar, José Carlos, popular Carlinhos, relatou que os moradores já entraram em contato com a Embasa diversas vezes, porém sem sucesso para retomada do abastecimento. “Eles falam que vão normalizar, mas não resolvem nada”, afirmou. Segundo José Carlos, a situação é tão grave que até as aulas na escola da comunidade podem ser suspensas devido à falta d’água. Para ele, a empresa precisa se posicionar melhor quanto ao problema, garantindo o abastecimento da população rural no distrito. “Tem que saber fazer a coisa. A conta vem, mas o pessoal só está pagando pelo vento nas torneiras”, completou. Vivendo em condições críticas de desabastecimento, o morador adiantou que a comunidade pretende se reunir em Aracatu para realização de um panelaço. “É a única coisa que pode ser feita pra ver se essa situação melhora”, finalizou.
Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste Nesta quinta-feira (24), o abastecimento de água será temporariamente suspenso nas sedes e localidades rurais dos municípios de Brumado e Malhada de Pedras. De acordo com a Embasa, a suspensão ocorrerá para realização de manutenção preventiva em equipamentos da captação de água na Barragem de Cristalândia, lavagem de reservatório e substituição de registro na estação de tratamento. Assim que os serviços forem concluídos, o fornecimento de água nos locais afetados será retomado gradativamente, com previsão de regularização nas 48 horas seguintes. Até a normalização completa do abastecimento, a Embasa recomenda que a população utilize de forma criteriosa a água armazenada nos reservatórios domiciliares, evitando desperdícios e usos que possam ser adiados.
Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste O município de Malhada vai expandir o abastecimento de água para duas comunidades rurais diante do agravamento da seca na região. Em entrevista ao site Achei Sudoeste e ao Programa Achei Sudoeste no Ar, o prefeito Beto de Preto Neto (PSD) destacou que o gerente regional da Embasa liberou a obra, que irá atender os moradores de Pedra Branca e Barra da Cerquinha. Assim que os trabalhos forem concluídos nas localidades, o gestor informou que a expansão será iniciada nas comunidades de Lagoa do Leite e parte de Lagoa Comprida. O objetivo é garantir a segurança hídrica das famílias, visto que, segundo o prefeito, está será a seca mais longa dos últimos anos. “Isso vai amenizando os efeitos da seca”, avaliou. Ansioso, Neto disse que não vê a hora de a água ser liberada nas comunidades rurais. “Não vejo a hora de a água chegar na torneira das pessoas porque a zona rural está sofrendo com a falta d’água”, completou. No momento, as aguadas da zona rural de Malhada de Pedras estão completamente secas e a situação é crítica. Diante do problema, a prefeitura tem desenvolvido diversas ações de combate e enfrentamento à seca.
Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste A partir de setembro de 2025, o cronograma de irrigação do Perímetro Irrigado do Brumado, localizado em Livramento de Nossa Senhora, sofrerá uma redução devido ao baixo volume de água na Barragem Luiz Vieira. A decisão foi tomada durante a reunião de Alocação de Água 2025/2026, realizada na última semana. Ao site Achei Sudoeste e ao Programa Achei Sudoeste no Ar, Bruno Collisconn, coordenador da Agência Nacional de Água (ANA), explicou que a barragem está operando com 37,79% de sua capacidade total, o que impacta diretamente na irrigação na região. “Neste ano, verificamos que as chuvas foram muito irregulares. Praticamente, só choveu no mês de janeiro, de tal forma que o Açude Luiz Vieira acumulou pouca água. Por isso, tivemos que chegar a um consenso sobre a redução do uso da irrigação”, justificou. Collisconn esclareceu que não se trata de uma decisão imposta, mas sim de um consenso com base no risco de um colapso no abastecimento de toda região caso a água continuasse sendo utilizada em grande quantidade para irrigação do perímetro. “Foi uma decisão consensuada, ouvindo todos os participantes, como sempre é feito”, completou. O coordenador também detalhou que a decisão levou em consideração a previsão de chuvas para próxima estação. Essa previsão apontou que, se não ocorrerem chuvas no período, as condições da barragem nos meses de maio e abril de 2026 seriam muito críticas. “Decidimos agir preventivamente, reduzindo o uso e economizando essa água, pensando nessa possibilidade. É necessário fazer esse sacrifício em prol da sustentabilidade do nosso sistema hídrico”, afirmou. Embora a redução impacte na produtividade da região, a ideia é fazer com que ninguém pare de produzir, mesmo que em menor quantidade.
Foto: Mateus Pereira/GOVBA O Município de Cândido Sales e a Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) deverão atualizar e regularizar o plano setorial de abastecimento de água e esgotamento sanitário do município, dentro dos parâmetros legais, de acordo com determinação judicial do último dia 30. A decisão acatou ação civil pública ajuizada pela promotora de Justiça Karina Gomes Cherubini. Segundo a ação, o Município possui plano de abastecimento desatualizado, com o fornecimento de água insuficiente à população e esgotamento sanitário com carência de projeto e infraestrutura operacional. Em 180 dias, o Plano Setorial de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário deverá ser atualizado e o procedimento licitatório para contratação de obras e serviços necessários à implantação do sistema público de esgotamento de Cândido Sales deverá ser iniciado. A Justiça decretou ainda que, enquanto o sistema de esgotamento não for implementado, os acionados deverão promover a fiscalização do lançamento de efluentes, exigindo o uso de fossas sépticas ou outras soluções individuais adequadas de acordo com as normas técnicas aplicáveis.
Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste De acordo com a Embasa, o abastecimento de água precisará ser interrompido a partir das 7h da próxima quarta-feira (14), na sede e na zona rural do município de Aracatu. A suspensão visa possibilitar a realização de manutenção preventiva no sistema de abastecimento de água da cidade. A previsão é de que o serviço seja concluído no final da tarde do mesmo dia, quando o abastecimento de água poderá ser retomado de forma gradativa nas áreas afetadas, com expectativa de regularização nas 48h seguintes. Até que a situação seja normalizada, a Embasa recomenda economia da água armazenada nos reservatórios domiciliares. As áreas afetadas são: Batateira, Bom Jardim, Cachoeira, Caldeirão, Cantinho, Cardoso, Lagoa do Potraz, Lajedão, Mergulhão, Morros, Morros São José, Passagem do Lajedo, Patos, Pau Ferro I e II, Pimenta, Poço da Onça, Abóboras, São José, Tamboril, Traíras, Vila Mariana, Piabanha, Barra do Bico, Facão, Lagoa de Dentro, Lagoa do Cavalo, Lagoa Preta, Lagoinha e Volta do Rio.