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Governo anuncia Pix de R$ 5,1 mil para famílias vítimas das chuvas no Rio Grande do Sul Foto: Gilvan Rocha/Agência Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anuncia nesta quarta-feira (15), em São Leopoldo (RS), um pacote de ações voltadas para famílias atingidas pelas chuvas e cheias no Rio Grande do Sul. Como adiantou o blog do Valdo Cruz, o governo federal deve anunciar a criação de um auxílio em parcela única para famílias de baixa renda que ficaram desabrigadas. Lula também deve incluir famílias em estado de vulnerabilidade na folha de pagamento do Bolsa Família, programa de transferência de renda do governo federal. “Estamos aqui para anunciar outras medidas. Essas, voltadas ao cidadão, à pessoa física [...] Para as pessoas que perderam sua geladeira, seu fogão, sua televisão, seus móveis, seu colchão. Uma ajuda para essas pessoas. Será atestado pela Defesa Civil de cada município aquela poligonal, aquelas ruas onde as pessoas perderam seus objetos”, informou Rui Costa, da Casa Civil. Segundo Rui Costa, a medida deve beneficiar 200 mil famílias – o custo é estimado em R$ 1,2 bilhão, mas pode aumentar até o fim das chuvas.

Mais de 80 mil pessoas estão desabrigadas no Rio Grande do Sul Foto: Ricardo Stuckert/PR

O número de pessoas que estão temporariamente morando em abrigos no Rio Grande do Sul chegou a 80 mil (80.826), conforme o mais recente boletim da Defesa Civil estadual, divulgado às 9h desta segunda-feira (13). As informações são da Agência Brasil. Devido às fortes chuvas que causaram estragos em centenas de cidades do Rio Grande do Sul, há duas semanas, mais de meio milhão (538.241) de gaúchos estão desalojados, porque foram obrigados a abandonar a própria casa para ficar em segurança. As consequências dos temporais afetam cerca de 90% do estado, ou 447 dos 497 municípios, e mais de 2,11 milhões de pessoas foram impactos direta ou indiretamente pelos eventos climáticos extremos. De domingo para hoje, mais quatro mortes foram confirmadas, elevando para 147 o número de vítimas. Os nomes das pessoas mortas identificadas e localidades dos óbitos podem ser consultados no site da Defesa Civil estadual. Ainda há 127 pessoas desaparecidas. No levantamento oficial, em todo o estado, há 806 feridos. Mais de 76,4 mil pessoas foram resgatadas. Somam-se a esses salvamentos 10.814 animais domésticos e silvestres resgatados. Oficialmente, atuam nestes salvamentos 27.651 agentes públicos federais, do Rio Grande do Sul e de estados parceiros.

Gêmea de 7 meses que caiu de barco em resgate é achada morta em Canoas Foto: Reprodução/RBS TV

A bebê Agnes da Silva Vicente, de sete meses, foi encontrada sem vida. A morte foi confirmada pelos pais, em publicações nas redes sociais no domingo (12). As informações são do G1. As buscas mobilizaram voluntários e equipes de forças de segurança. A menina estava desaparecida desde o dia 4 de maio, após cair do barco que resgatava ela e familiares de uma região inundada em Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre. A irmã gêmea de Agnes também estava na embarcação e conseguiu ser salva. “Infelizmente, a história não acabou como queria. Agora, este vazio da foto vai ser eterno. Agora, a saudade e a lembrança vão fazer morada”, escreveu a mãe da bebê, Gabrielli Rodrigues da Silva, de 24 anos. De acordo com o relato dos parentes, o barco virou no bairro Harmonia, um dos mais atingidos no município. As duas bebês foram retiradas da água, uma delas por bombeiros e outra por voluntários. No entanto, uma das crianças não foi mais vista depois do socorro. Na postagem, Gabrielli afirma que não há responsáveis pela morte da filha. Ela definiu como “heróis” as pessoas que estão auxiliando nos resgates. “Sei que ninguém teve culpa. Ninguém! Muito menos as pessoas que se disponibilizaram em nos salvar. A todos que estavam dando a vida para nos salvar, toda a minha gratidão. Vocês são meus heróis”, disse a mãe. Agnes é gêmea de Ágata, que foi encaminhada para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Universitário de Canoas. A avó delas, Dina Rodrigues, estava no barco quando ele virou e não soube determinar o número de outras pessoas presentes na embarcação naquele momento. O pai não estava presente no momento do resgate, pois, de acordo com ele, “primeiro [os socorristas] estavam resgatando as mulheres e crianças”. O casal ainda cuida de mais dois filhos: Gabriel Yuri, de dois anos, e Alice, de sete anos.

Defesa Civil do Rio Grande do Sul confirma 107 mortes devido às chuvas no estado Foto: FAB

A Defesa Civil do Rio Grande do Sul confirmou, nesta quinta-feira (9), mais duas mortes em consequência das fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul desde o último dia 26. As informações são da Agência Brasil. Com isso, sobe para 107 o total de óbitos confirmados. Uma morte ainda está em investigação. Segundo o boletim mais recente do órgão estadual, divulgado às 9h de hoje, pelo menos 136 pessoas estão desaparecidas, no desastre climático já que afetou 1,47 milhão de pessoas, nos 425 municípios atingidos. Os dados contabilizam ainda 164.583 pessoas desalojadas, que tiveram de, em algum momento, buscar abrigo nas residências de familiares ou amigos. Muitas destas seguem aguardando que o nível das águas baixe para poder retornar a suas casas. Outras 67.542 pessoas ficaram desabrigadas, ou seja, sem ter para onde ir, e precisaram se refugiar em abrigos públicos municipais. Segundo a tenente Sabrina Ribas, da comunicação da Defesa Civil estadual, a prioridade, neste momento, é concluir o resgate de pessoas que permanecem ilhadas em locais de difícil acesso e conseguir fazer com que a ajuda humanitária e os donativos cheguem aos municípios mais atingidos pelas fortes chuvas. Entre os itens mais necessários, estão água mineral, roupas e alimentos.

Chega a 100 o número de mortes confirmadas no Rio Grande do Sul Foto: Reprodução

Já chega a 100 o número de pessoas mortas em consequência das fortes chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul ao longo da última semana. As informações são da Agência Brasil. Segundo a Defesa Civil estadual, quatro óbitos estão sendo investigados para determinar se, de fato, foram causados por efeitos adversos das chuvas, como enxurradas, enchentes, inundações, deslizamentos e desmoronamentos. De acordo com a Defesa Civil, há ao menos 128 pessoas desaparecidas em todo o estado. O boletim divulgado ao meio-dia desta quarta-feira (8) informa que cerca de 1,45 milhão de pessoas já foram afetados pelas consequências das chuvas em 417 municípios gaúchos. Conforme o boletim, há 163.720 desalojados – pessoas que tiveram, em algum momento, que buscar abrigo nas residências de familiares ou amigos. Muitas delas esperam o nível das águas baixar para voltar para casa. E 66.761 pessoas ficaram desabrigadas, ou seja, sem ter para onde ir, precisaram se refugiar em abrigos públicos municipais. Ao menos 372 pessoas se feriram. Meteorologistas preveem que parte do estado deve voltar a ser atingido por chuvas intensas e fortes rajadas de vento a partir de hoje. Segundo o Centro de Hidrografia da Marinha, a faixa litorânea entre as cidades de Chuí, no Rio Grande do Sul, e Laguna, em Santa Catarina, pode ser afetada pela passagem de uma frente fria, com ventos de até 88 quilômetros por hora. A Defesa Civil do Rio Grande do Sul emitiu um alerta para que pessoas resgatadas de áreas atingidas pelas chuvas não retornem a estes locais. “O solo dessas localidades ainda está instável, com o terreno alagado e perigo de deslizamentos”, disse a tenente Sabrina Ribas, da comunicação da Defesa Civil. Quanto às chuvas previstas para começar hoje, Sabrina destacou que o alerta continua, especialmente da metade para baixo da Laguna dos Patos. "Em toda situação em que for identificado algum risco para a população, articularemos com o Poder Público municipal para que [as prefeituras] adotem as medidas previstas nos planos de contingências. Às vezes, há uma certa resistência [de parte da população, que não quer sair de casa], mas temos trabalhado para conscientizar as pessoas sobre a necessidade de não se colocarem em situação de risco e ficarem atentas aos alertas”.

Mais de 78% dos municípios gaúchos foram impactados pelas chuvas Foto: Reprodução/Agência Brasil

O número de municípios do Rio Grande do Sul afetados pelas fortes chuvas chega a 388, o que representa 78,13% dos 497 do estado. Os dados constam no boletim da Defesa Civil estadual  divulgado nesta terça-feira (7). O balanço aponta ainda 90 mortes confirmadas decorrentes dos temporais e outros quatro óbitos em investigação para confirmar se há relação com os eventos meteorológicos recentes. No momento, o número de desaparecidos chega a 132. No levantamento oficial, em todo o estado há 361 feridos. Com 10,88 milhões de habitantes, de acordo com o Censo de 2022, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), já são 1,36 milhão de pessoas afetadas pelas chuvas que ocorrem desde 29 de abril, o que representa 12,55% dos habitantes do estado. O governo contabiliza ainda 155.741 pessoas desalojadas, e 48.147 pessoas estão temporariamente em abrigos.

Bombeiros baianos resgatam mais de 200 vítimas dos temporais no Rio Grande do Sul Foto: CBMBA

Os bombeiros baianos enviados ao Rio Grande do Sul para auxiliar equipes de salvamento resgataram pelo menos 208 cidadãos até esta segunda-feira (6). Idosos e crianças estavam no grupo de socorridos, além de uma pessoa com indícios severos de desidratação. Diante desse cenário, o governo da Bahia enviou 22 bombeiros, já experientes em operações decorrentes de fenômenos naturais, para colaborar com o trabalho no município de Caxias do Sul. As equipes baianas estão divididas em duas cidades — Galópolis, distrito de Caxias do Sul, onde permanecem em busca de pessoas soterradas pelos deslizamentos de terra na região, e Santa Lúcia do Piaí, para o resgate de 11 moradores que estão isolados na região de Faria Lemos, distrito de Bento Gonçalves. “Dividimos nossos militares em três frentes, para que pudéssemos atender um maior número de cidadãos. Nossa atuação acontece em conjunto com outros corpos de bombeiros e outros órgãos, como a defesa civil”, explicou o comandante-geral do CBMBA, Coronel BM Adson Marchesini. Os militares baianos usam uma aeronave, além de quadriciclos para chegar a alguns trechos remotos.

Sobe para 83 o total de mortos com chuvas no Rio Grande do Sul com 111 desaparecidos Foto: Divulgação/Prefeitura de São Leopoldo

O número de mortos em razão dos temporais que atingem o Rio Grande do Sul subiu para 83, de acordo com o boletim divulgado pela Defesa Civil na tarde desta segunda-feira (6). São investigadas outras 4 mortes. Além disso, há 111 desaparecidos e 291 pessoas feridas. Conforme o levantamento da Defesa Civil, são 149,3 mil pessoas fora de casa, sendo 20 mil em abrigos e 129,2 mil desalojadas (nas casas de familiares ou amigos). Ao todo, 364 dos 496 municípios do estado registraram algum tipo de problema, afetando 873 mil pessoas. O aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, está fechado por tempo indeterminado. Imagens mostram áreas alagadas no local. A previsão de chuva para a partir da metade desta semana em áreas já castigadas por temporais volta a deixar o estado em alerta. Imagens feitas pelo satélite Amazônia 1, operado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), e obtidas com exclusividade pelo G1 mostram uma visão em escala do antes e depois da maior tragédia do Rio Grande do Sul. O nível do Guaíba, em Porto Alegre, está quase 2,30 metros acima da cota de inundação. Em medição realizada às 5h15 desta segunda-feira (6), o patamar estava em 5,26 metros. O limite para inundação é de 3 metros.

Chuvas no Rio Grande do Sul deixam 31 mortos e 74 desaparecidos Foto: Defesa Civil/RS

O boletim divulgado pela Defesa Civil do Estado do Rio Grande do Sul atualizado na manhã desta sexta-feira (3) confirmou 31 pessoas mortas, 56 feridas e 74 desaparecidas em todo o estado, por causa das fortes chuvas que atingem a região desde a última terça-feira 30. Há ainda 7.165 pessoas em abrigos e outras 17.087 desalojadas, em 235 municípios atingidos. A Polícia Rodoviária Federal também informou que até o momento, há 53 trechos de rodovias federais no estado com bloqueios, sendo 39 totais e 14 parciais. Alguns foram interditados por quedas de barreiras, desmoronamentos, erosão e acúmulo de água e outros foram realizados de forma preventiva por apresentarem rachadura na pista ou ponte coberta pelas águas dos rios. O Ministério da Defesa determinou, nesta sexta-feira (3), o estabelecimento de um comando operacional das Forças Armadas para atuar em apoio logístico às ações de proteção e Defesa Civil dos municípios gaúchos afetados pelas chuvas intensas. Foram estabelecidas diretrizes semelhantes às estabelecidas na região em setembro de 2023. De acordo com portaria publicada nesta sexta-feira no Diário Oficial da União, os militares deverão ativar Comando Operacional Conjunto Taquari 2 que deverá ser instruído pelo chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, o general Richard Nunes. Desde a última quarta-feira, 626 militares já haviam sido deslocados à região para atuarem no apoio às vítimas. Também foram mobilizadas 45 viaturas, 12 embarcações e oito aeronaves, além de equipamentos de engenharia para transporte de material e pessoal. Um hospital de campanha está sendo montado no município de Lajeado com estrutura de enfermaria, 40 leitos, dois consultórios de atendimento médico e um de triagem. As diretrizes para o comando operacional foram publicadas em edição extra do Diário Oficial da União dessa quinta-feira (2), após o reconhecimento do estado de calamidade pública em todo o estado Rio Grande do Sul pela Defesa Civil Nacional.

MIDR reconhece situação de emergência após chuvas intensas em Caetité Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Defesa Civil Nacional, reconheceu a situação de emergência na cidade de Caetité após chuvas intensas. A portaria com o reconhecimento foi publicada na edição desta terça-feira (12) do Diário Oficial da União (DOU). Com a medida, o município pode solicitar recursos do Governo Federal para atendimento à população afetada, restabelecimento de serviços e reconstrução de infraestruturas e moradias.

Chuvas fortes enchem rios, riachos, cisternas e aguadas na zona rural de Brumado Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

As chuvas fortes registradas nos últimos dias encheram rios, riachos, cisternas e aguadas na zona rural de Brumado, fazendo a alegria do homem do campo. No Distrito de Cristalândia, o morador João Alves disse que foi registrada muita chuva. Ao site Achei Sudoeste, ele relatou que o volume de água nos rios e riachos é grande. “Foi muito volume de água mesmo. Uma chuva intensa, bem forte de ontem pra hoje”, contou. Além disso, o volume de água foi suficiente para encher as cisternas e aguadas na região rural. "É água pra todo lado, graças a Deus", comemorou. Apesar da situação, segundo Alves, o acesso dos moradores à sede do município não foi prejudicado. “A ponte é bem alta. Como a estrutura é alta, não corre risco nenhum”, afirmou.

Urandi e Sebastião Laranjeiras recebem grande volume de água em suas barragens Foto: Hudson Faria

Os barramentos de responsabilidade da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) na região de Urandi e Sebastião Laranjeiras receberam grande volume de água com as chuvas recentes. Ao site Achei Sudoeste, Hudson Faria, chefe do escritório de apoio técnico da Codevasf em Guanambi, informou que as barragens de Estreito e Cova de Mandioca, que são interligadas por um túnel, estão com um nível operacional muito bom devido à água captada das chuvas. Para se ter uma ideia, nesta sexta-feira (23), a Barragem do Estreito, que possui capacidade para 70 milhões de m³, está com 40 milhões de m³, o que corresponde a cerca de 60% de sua totalidade. Já a Barragem de Cova de Mandioca, que possui capacidade para 130 milhões de m³, está com volume de 90 milhões de m³, ou seja, acima de 70% de sua totalidade. “A água está chegando. Estamos tendo episódios de chuvas torrenciais na região. É uma alegria, os barramentos estão com níveis operacionais cada vez melhores”, comemorou.

Dados da Defesa Civil apontam variações no acumulado das chuvas em Brumado Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

De acordo com dados da Defesa Civil, o acumulado das chuvas em Brumado até o momento é de 362,8 mm, sendo 231 mm em janeiro e 133 mm em fevereiro. Ao site Achei Sudoeste, o agrônomo Djalma Neto, diretor do órgão, disse que o volume de chuvas tem variado em algumas localidades da zona rural do município. Para se ter uma ideia, na Lagoa da Barra, o acumulado das chuvas é de 400 mm só neste mês. Já no Bairro Esconso, na zona urbana, o acumulado do ano até agora é de 524 mm (331 em janeiro e 193 em fevereiro). Neto explicou as causas dessa diferenciação. “A chuva não percorre o município como um todo. Ela tem uma dependência do local da coleta”, afirmou. Segundo o agrônomo, as chuvas intensas acalmaram os ânimos dos produtores rurais, tendo em vista a grave seca registrada na região nos últimos dez meses.

Barragem do Comocoxico volta a sangrar após fortes chuvas na região de Caculé Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

Nesta quinta-feira (22), a Barragem do Comocoxico sangrou na cidade de Caculé, em razão das chuvas intensas que caem em toda região. Segundo informou moradores ao site Achei Sudoeste, o manancial verteu por volta das 8h30. A última vez que a barragem sangrou foi em 26 de dezembro de 2021. O manancial, que fica no Rio Paiol, foi construído em consequência do aterro de uma ponte para passagem da Rede Ferroviária Federal (RFFSA) em Caculé. O objetivo principal da Barragem do Comocoxico é abastecer a cidade. Em Caculé, não há registros de intercorrências, por causa das fortes chuvas.

Tempestade com ventos causa destruição e derruba árvore centenária em Paramirim Foto: WhatsApp/Achei Sudoeste

Uma tempestade com ventos causou destruição e derrubou arvore centenária na Praça Santo Antônio, em Paramirim, na tarde desta sexta-feira (16). Segundo informou o prefeito da cidade, Gilberto Martins Brito (PSB), o Beto, ao site Achei Sudoeste, em 27 minutos choveu 69 mm. A tempestade com rajadas de vento provocou diversos prejuízos em todo o município. Casas tiveram telhas arrancadas, diversos calçamentos danificados. A prefeitura local está com equipes de infraestrutura trabalhando nos reparos das vias públicas. De acordo com o gestor municipal, não há registro de feridos, desalojados e desabrigados.

Brumado: Chuva com rajadas de vento provoca queda de árvore no canteiro da Fiol Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

Uma forte chuva foi registrada na tarde desta sexta-feira (16), na cidade de Brumado. As fortes rajadas de vento provocaram a queda de uma árvore no antigo canteiro da Ferrovia de Integração Oeste Leste (Fiol) localizado na região. Segundo informações obtidas pelo site Achei Sudoeste, a árvore caiu sobre o muro e acabou atingindo um veículo que estava estacionado no local. Apesar do transtorno, não houve feridos.

Temporal causa alagamentos e deixa cidades da Grande São Paulo debaixo d'água Foto: Reprodução/TV Globo

Ao menos três cidades da Grande São Paulo estão embaixo d’água nesta quarta-feira (14), após o temporal que atingiu a região na noite desta terça (13). De acordo com o G1, Itapevi, Cotia, Jandira e Carapicuíba são as mais afetadas. Os quatro municípios amanheceram com bairros inteiros alagados e ruas completamente intransitáveis.

Malhada de Pedras registra 387 mm de chuvas em janeiro deste ano Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

O mês de janeiro de 2024 terminou como um dos mais chuvosos dos últimos anos em Malhada de Pedras. Ao todo, foram registrados 387 mm de chuvas no município. De acordo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), a média mensal para o município no mês de janeiro é de 75 mm. O elevado volume de precipitação veio em um momento muito importante, em que toda a região enfrentava um longo período de estiagem devido à falta de chuvas nos meses de outubro, novembro e dezembro. A chuva amenizou o sofrimento do homem do campo, porém também causou alguns estragos na zona rural. Algumas comunidades estão com dificuldade de acesso à sede em virtude das correntezas que atravessam as estradas vicinais. As comunidades de Murici, Bastião e Caatinga Grande estão parcialmente isoladas. A previsão é de que continue chovendo até domingo (04).

Com famílias desabrigadas, cidade de Wanderley busca recomeço após enchente Foto: WhatsApp/Achei Sudoeste

A cidade de Wanderley, no oeste baiano, ainda lida com os impactos causados pelas chuvas intensas que caíram na região no último final de semana. Cerca de 920 pessoas estão desalojadas e 204 desabrigadas devido aos alagamentos que atingiram o município. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, o secretário municipal de administração, José Fernandes de Freitas, disse que, apesar dos estragos, a situação está sob controle. Para isso, a força tarefa montada pelo 17º Batalhão do Corpo de Bombeiros foi fundamental, visto que, segundo o secretário, as equipes conseguiram prestar socorro e assistência às pessoas nos locais mais críticos. Com o apoio do Grupamento Aéreo (Graer) da Polícia Militar da Bahia, os Bombeiros levaram cestas básicas para as pessoas que ficaram ilhadas na zona rural. Freitas informou que, em dois dias, foram distribuídas mais de cinco toneladas de alimentos e água mineral para essas pessoas. No momento, apesar de a situação estar sob controle, o secretário disse que ainda há muitas pessoas alojadas em unidades de ensino da cidade, visto que perderam tudo durante a enchente ou tiveram a estrutura de suas casas comprometidas. A prefeitura já decretou estado de calamidade pública em virtude da dimensão do problema na cidade. Quem quiser ajudar às famílias atingidas pode entrar em contato pelo telefone (77) 99993-6645. “Toda ajuda será bem-vinda”, destacou Freitas.

Graer e Bombeiros levam kits humanitários às famílias ilhadas no Oeste da Bahia Foto: WhatsApp/Achei Sudoeste

Equipes do 17º Batalhão de Bombeiros Militares (BBM) de Barreiras estão mobilizadas para prestar a assistência necessária às famílias atingidas pelas fortes chuvas nas cidades de Wanderley, Cotegipe e Muquém do São Francisco. Ao site Achei Sudoeste, o Tenente Coronel Leonardo Araújo Sedraz informou que, com o auxílio de botes e barcos, as equipes se deslocam aos pontos mais críticos para levar mantimentos e água às famílias ilhadas. Segundo o comandante, nos locais onde não é possível utilizar as embarcações, os bombeiros contam com o apoio do Grupamento Aéreo (Graer) da Polícia Militar da Bahia para entrega desses kits humanitários. Para atender às necessidades imediatas das comunidades afetadas, a corporação está promovendo uma campanha de arrecadação de alimentos não perecíveis, água potável, materiais de higiene pessoal, roupas e agasalhos. Os pontos de coleta estão localizados nos quartéis do Corpo de Bombeiros em Barreiras e Luís Eduardo Magalhães.

Força tarefa presta socorro às cidades afetadas pelas enchentes no Oeste da Bahia Foto: WhatsApp/Achei Sudoeste

As equipes do Corpo de Bombeiros de Barreiras continuam atuando para lidar com os impactos causados pelas chuvas intensas em Wanderley, Cotegipe e Muquém do São Francisco, na região oeste da Baia. Mais de 100 famílias estão desabrigadas devido aos alagamentos que atingiram Wanderley. Os bombeiros também estão mobilizados na cidade de Muquém do São Francisco, onde as chuvas afetaram cerca de 300 famílias. Ao site Achei Sudoeste, o Tenente Coronel Leonardo Araújo Sedraz, destacou que o 17º Batalhão de Bombeiros Militar está atuando em uma força tarefa para prestar socorro e assistência às pessoas nos locais mais críticos. Segundo o comandante, muitas comunidades estão ilhadas, visto que pontes foram interditadas e as estradas danificadas. A equipe utiliza barcos, botes e outros meios improvisados para socorro aos moradores. Em Muquém do São Francisco cerca de 1 mil pessoas estão desalojadas, 100 desabrigadas e 2 mil indivíduos atingidos. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta laranja para perigo de chuvas intensas, enfatizando a necessidade de precauções devido à previsão de continuação do clima nublado, chuvas e trovoadas.

Boas chuvas mudam o cenário na Chapada Diamantina após ter sido castigada pela seca Foto: WhatsApp/Achei Sudoeste

Após um período muito crítico de seca em 28 municípios da Chapada Diamantina, o prefeito da cidade de Andaraí, Wilson Paz Cardoso (PSD), disse que choveu bastante na região. A média foi de 200 ml de chuvas só em Andaraí. Ao site Achei Sudoeste, o gestor informou que o volume de águas foi suficiente para encher as aguadas, recuperar as pastagens e dar mais tranquilidade à população, especialmente da zona rural. “Foi muito positivo, a região toda acalmou. Deu uma amenizada boa, tanto em água para consumo humano quanto para produção”, avaliou. O cenário atual é totalmente diferente do final do ano passado, quando a seca castigava a região. Agora, segundo Cardoso, os municípios terão de discutir estratégias com os governos estadual e federal para ajudar o pequeno e médio produtor que perdeu boa parte dos seus rebanhos e de sua produção agrícola durante o enfrentamento à seca. Para o mês de fevereiro, as expectativas são de boas chuvas na região.

Chuva tira Dom Basílio do alerta vermelho diante da crise hídrica no final de 2023 Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

As chuvas do mês de janeiro amenizaram a situação hídrica na cidade de Dom Basílio, na região sudoeste da Bahia. Ao site Achei Sudoeste, o prefeito Roberval Meira (PL), disse que, embora as chuvas não tenham sido ainda suficientes para encher todos os mananciais, já retirou o município do alerta vermelho. “Estamos muito contentes com as chuvas. Deu uma revitalizada muito boa, o que nos dá uma certa tranquilidade. A gente sai do vermelho, estamos na faixa verde, mas com cautela ainda”, afirmou. No momento, o gestor destacou que é preciso ponderar no consumo de água na cidade, visto que a seca é uma realidade em toda região, porém as perspectivas são positivas. Isso porque, até meados de fevereiro, a previsão aponta a ocorrência de mais chuvas na região. Caso se confirmem, o prefeito apontou que será o complemento necessário para encher os mananciais e garantir a segurança hídrica da população. Até o final do período chuvoso, a estimativa é que a barragem que abastece Dom Basílio chegue a 90% de sua capacidade.

Guanambi: Barragem de Ceraíma sobe quase dois metros e supera 61% de sua capacidade total Foto: Léo de Ceraíma

As chuvas dos últimos dias fizeram com que a Barragem de Ceraíma, em Guanambi, na região sudoeste da Bahia, ganhasse um volume considerável de água. Segundo o diretor do escritório local da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), Hudson Faria, em averiguação realizada às 8h desta segunda-feira (29) constatou-se que a barragem subiu 1 metro e 78 centímetros, superando os 61% de sua capacidade. De 22/12/23 a 29/01/24, o barramento ganhou 6 milhões de metros cúbicos, faltando ainda 5 metros para que possa chegar até o seu vertedouro lateral. O secretário municipal de agricultura, Vanderlei Florêncio, disse que agora a Embasa terá de usar a adutora do algodão para abastecer as cidades. “Estou junto com o prefeito nesta luta, pois, se baixarmos a guarda, a Embasa seguirá utilizando a água da barragem e deixando de lado a adutora do algodão. Seguiremos lutando”, garantiu. O prefeito Nal Azevedo comemorou o aumento da capacidade da barragem para maior segurança hídrica dos colonos de Ceraíma no próximo período de seca. Antes do período chuvoso, a barragem desceu até perto de 50% de sua capacidade, o que gerou enorme preocupação dos colonos do distrito irrigado de Ceraíma.

Guanambi registra quase 600 mm de chuva em janeiro e força tarefa busca sanar danos Foto: WhatsApp/Achei Sudoeste

No último final de semana, uma forte chuva se abateu sobre a cidade de Guanambi, na região sudoeste da Bahia, e muitos estragos estão sendo registrados na sede e zona rural. Ao site Achei Sudoeste, João Roberto, assessor de comunicação da prefeitura, informou que foram mais de 115 mm de chuvas no sábado e domingo. No acumulado do mês de janeiro, o volume de chuva chega a quase 600 mm. A força tarefa mobilizada pelo prefeito Nal Azevedo atuou em regime de plantão ao longo de todo final de semana. Segundo Roberto, nos bairros Renascer e Pôr do Sol, intervenções emergenciais precisaram ser feitas devido aos estragos causados pela intensa precipitação. “As máquinas foram para os bairros ainda com chuva para tentar sanar a invasão de água em algumas residências. Conseguimos minimizar”, salientou.

Guanambi registra quase 600 mm de chuva em janeiro e força tarefa busca sanar danos Foto: WhatsApp/Achei Sudoeste

A força tarefa é composta pelas Secretarias de Infraestrutura e Assistência Social e pela Superintendência Municipal de Trânsito. O assessor destacou que, antes da chuva, a prefeitura já havia feito uma inspeção em algumas casas nos referidos bairros e constatou que sete imóveis tinham risco de colapsar. Assim, as famílias foram retiradas e abrigadas em casas alugadas pelo Município. “Graças a Deus nos antecipamos”, avaliou. Além disso, a estação de tratamento de esgoto da cidade transbordou e derramou em um lago particular considerado ponto turístico. O cidadão já acionou a Embasa, o Ministério Público e o Inema para fiscalizarem a situação. Nos próximos dias, a previsão meteorológica aponta que as chuvas irão cessar e o assessor adiantou que uma grande mobilização será iniciada pela prefeitura para recuperar os danos.

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