Uma falsa médica pediatra foi presa em flagrante nesta sexta-feira (10), enquanto realizava atendimentos em uma clínica de Vitória da Conquista, cidade do sudoeste da Bahia. As informações são da Polícia Civil. A falsa médica é formada em enfermagem e usava o registro de outra profissional, que era devidamente cadastrada e qualificada para exercer a medicina, além de falsificar um diploma. O flagrante aconteceu durante a Operação Hipócrates, após uma denúncia do Conselho Regional de Medicina (Cremeb). A mulher atuava ilegalmente com pediatra e atendia cerca de 200 crianças por mês em uma clínica dentro de um shopping da cidade. Ela ainda realizava contratos em diversos hospitais e clínicas de Vitória da Conquista. No consultório da "falsa médica", a polícia apreendeu dois celulares, notebook, carimbo profissional, estetoscópio, receituário, carteira do Cremeb falsificada e um RG falso. A suspeita deve responder por estelionato, falsidade de documento público e falsa identidade. Segundo a polícia, ela já havia sido presa em agosto deste ano na cidade de Tanhaçu, por exercer ilegalmente a medicina. A mulher foi encaminhada para o Conjunto Penal de Vitória da Conquista, onde segue à disposição da Justiça.

O Tribunal de Justiça do Estado da Bahia (TJ-BA) proibiu um odontólogo de Salvador de fazer procedimentos, a pedido do Conselho Regional de Medicina do Estado da Bahia (Cremeb), nesta segunda-feira (12). Na ação, o Cremeb argumentou que o profissional fazia diversas intervenções estéticas, como “face lifting”, sem ter competência, já que os procedimentos que ele oferecia deveriam ser feitos apenas por médicos. O nome do odontólogo não foi divulgado, nem a cidade baiana onde ele atua. De acordo com o G1, para acatar a proibição, a Justiça se baseou em resoluções do Conselho Federal de Odontologia, e reiterou que os procedimentos feito pelo profissional não competem à área de formação dele. A Justiça determinou também que o odontólogo deixe de anunciar ofertas dos procedimentos em suas redes sociais e também em outros meios de comunicação. A reportagem entrou em contato com o Conselho Regional de Odontologia, para obter posicionamento a respeito, e aguarda retorno.

A Justiça proibiu uma enfermeira em Vitória da Conquista, a 132 km de Brumado, de exercer ilegalmente a medicina. A medida foi tomada após o Conselho Regional de Medicina do Estado da Bahia (Cremeb) ingressar uma Ação Civil Pública contra a profissional que também divulgava os procedimentos nas suas redes sociais. A enfermeira, que não teve o nome divulgado, agora é ré no caso e está impedida de realizar procedimentos estéticos invasivos de competência exclusiva de médicos, por ordem da 7ª Vara Federal Cível e Agrária da Seção Judiciária da Bahia. A ação segue em tramitação. “Mais do que uma vitória em defesa da Medicina, essa decisão da Justiça é uma defesa da sociedade, que estava sendo submetida a procedimentos para os quais a pessoa em questão não possuía habilitação técnica para realizá-los”, explica o conselheiro presidente do Cremeb, Otávio Marambaia. No processo, a Justiça Federal embasou a decisão com documentos do próprio Conselho Federal de Enfermagem, citando quais seriam os procedimentos permitidos a essa profissão, informando que “alguns tratamentos ali divulgados não se encontram previstos no rol dos procedimentos na área de estética que os enfermeiros se encontram habilitados”.

Com 3,8 quilos e 51 centímetros, Marina nasceu ao som dos gritos do médico e do silêncio da mãe cortada por bisturi. Munidos de revolta, os avós dela denunciaram na delegacia as condições do parto. O dia do nascimento da bebê perdura – não pelas razões esperadas. Um ano e cinco meses depois, Kaila, a mãe dela, passou pela terceira cirurgia para reparar a violência marcada no corpo. Não pode nem carregar a filha, com 12 quilos a mais. No dia 4 de fevereiro de 2021, Kaila Conceição, 22 anos, foi obrigada a parir, em um Hospital Municipal Edgar Santos, em Entre Rios. Para que a filha de Kaila nascesse, o médico Mário Olímpio Pereira Neto cortou (sem autorização da gestante) o canal entre seu ânus e a vagina, subiu sobre sua barriga (manobra de Kristeller), gritou e cravou nela sequelas físicas e psíquicas. O nome do horror vivido por Kaila é violência obstétrica e o caso rendeu denúncia ao Ministério Público da Bahia (MP-BA). “Eu tinha minha saúde ótima. Sai de casa para parir, algo tão normal todo dia, e pegar um irresponsável desse, que quase me matou. Foi uma situação muito pesada, nenhuma mulher merece”, conta Kaila. A violência cometida por Mário Olímpio, atualmente alvo de um processo ético disciplina do Conselho Regional de Medicina da Bahia (Cremeb), obrigou Kaila a retornar três vezes a um centro cirúrgico. Uma dessas cirurgias, a de colostomia, tem a mesma idade que a filha – um ano e cinco meses. É o procedimento mais marcante para a jovem mãe, pelo simbolismo das datas. A colostomia consiste na exteriorização de uma parte do intestino grosso, o cólon, para eliminação de fezes/gases. No parto, um buraco foi aberto entre a bexiga e vagina de Kaila e as fezes escapavam pelo canal vaginal dela, o que exigiu a bolsa de colostomia.  Depois, vieram a reconstrução do trânsito intestinal e, há duas semanas, a reparação do cólon, em Salvador, a 132 Km de casa. A configuração familiar, inclusive, foi também modificada pela violência obstétrica. Kaila deixou de trabalhar e a mãe dela passou a viver constantemente na casa da filha para auxiliar a ela, o genro e a neta. As informações são do jornal Correio.

Em entrevista ao site Achei Sudoeste, o presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado da Bahia (Cremeb), Bruno Brandão, vê com bons olhos o crescimento da saúde no município de Brumado diante da instalação da Faculdade de Medicina e da Policlínica Regional de Saúde. Para ele, a população carece de um atendimento médico de qualidade e o Cremeb está atento a essa expansão das faculdades de medicina. “Sempre que possível estamos orientando e fiscalizando pra que não tenha simplesmente a prestação do serviço, mas seja um serviço de qualidade. Para que a população seja assistida por médicos bem formados”, afirmou. Brandão salientou ainda que, se os serviços médicos foram para agregar com qualidade, o conselho será parceiro e um entusiasta dessas iniciativas, as quais enxergaram em Brumado um grande polo de crescimento socioeconômico.

Na próxima sexta-feira (27), o Cremeb Itinerante estará na cidade de Brumado. O evento inclui a visita dos conselheiros da sede do Cremeb às regionais do interior para algumas programações ao longo do dia. Às 19h30, será realizada uma palestra com o tema “Publicidade Médica nas Redes Sociais” na UniFG para os médicos da jurisdição e também para os alunos de Medicina. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, o presidente do Cremeb, em Brumado, Bruno Brandão, destacou que a proposta é uma oportunidade que o conselho encontrou para aproximar o Conselho Regional dos médicos que atuam no interior. Brandão citou que, além da palestra na UniFG, o Cremeb também visitará outras instituições de saúde no município. “Vai ser um dia de grande expectativa e acreditamos que será bem proveitoso para a classe médica daqui de Brumado e da região”, frisou. O Conselho Regional de Medicina do Estado da Bahia (Cremeb) é um órgão fiscalizatório que atua em defesa da boa prática médica. Vale salientar que o evento é fechado para a classe médica e estudantes de Medicina

Na próxima sexta-feira (27), o Cremeb Itinerante estará na cidade de Brumado. O evento inclui a visita dos conselheiros da sede do Cremeb às regionais do interior para algumas programações ao longo do dia. Às 19h30, será realizada uma palestra na UniFG para os médicos da jurisdição e também para os alunos de Medicina. O tema será “Publicidade Médica nas Redes Sociais”. Na oportunidade, o conselho irá dialogar com médicos e estudantes de acerca do assunto. Na quarta-feira (25), o Cremeb Itinerante passará por Guanambi.