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13 PMs são presos no Rio de Janeiro por vender armas e drogas apreendidas Foto: Reprodução/TV Globo

O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) e a Corregedoria da Polícia Militar prenderam nesta terça-feira (14), na Operação Patrinus, 13 PMs acusados de organização criminosa, corrupção passiva e peculato. As informações são do G1. A denúncia aceita pela Justiça revela que o grupo vendia armas e drogas apreendidas em operações de combate ao tráfico, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense. Os agentes saíram para cumprir, no total, 14 mandados de prisão e 14 de busca e apreensão. Até a última atualização desta reportagem, 1 PM ainda era procurado. Os promotores descobriram que os PMs também cobravam propina para não reprimir irregularidades de motoristas de transporte alternativo e de mototaxistas e exigiam taxas semanais de comerciantes em troca de “proteção”. Esses lojistas eram chamados de padrinhos pelo grupo — daí o nome da operação, no latim patrinus. O MPRJ afirma ainda que os policiais recuperavam carros roubados e retiravam algumas peças antes de registrar as ocorrências nas delegacias. Pneus, rodas e baterias eram vendidos pelos 14 denunciados, segundo a investigação da 2ª Promotoria de Justiça junto à Auditoria Criminal, que teve auxílio da 1ª Promotoria de Justiça junto às Varas Criminais de Belford Roxo.

Justiça manda soltar mulher que levou tio morto a banco no Rio de Janeiro Foto: Reprodução/G1

A Justiça do Rio de Janeiro mandou soltar Érika Souza, a sobrinha do Tio Paulo, o idoso levado já morto para pegar um empréstimo em um banco, mas a mulher continuará respondendo pelos crimes de tentativa de estelionato e vilipêndio de cadáver. As informações são do G1. A sobrinha estava presa desde o dia 16. Em decisão nesta quinta-feira (2), a juíza Luciana Mocco, titular da 2ª Vara Criminal de Bangu, recebeu a denúncia do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), o que tornou Érika ré. A magistrada, porém, atendeu a um pedido da defesa da sobrinha e revogou a prisão preventiva. Assim, Érika responderá ao processo em liberdade. A sobrinha também passou a ser investigada, em um outro inquérito, por homicídio culposo – quando não há a intenção de matar. Mas esse processo está em andamento na Polícia Civil, que ainda decidirá se indicia Érika por esse crime. Na justificativa para soltá-la, Luciana disse que Érika é “acusada primária, com residência fixa, não possuindo, a princípio, periculosidade a prejudicar a instrução criminal ou colocar a ordem pública em risco”. “Entendo que as especulações [da grande repercussão do caso em rede nacional e internacional] não encontram amparo na prova dos autos a justificar a medida excepcional do cárcere, ressaltando-se, por oportuno, que o clamor público não é requisito previsto em lei para decretação ou manutenção da prisão”, destacou.

Mulher leva idoso morto ao banco e tenta sacar empréstimo de R$ 17 mil Foto: Reprodução/CNN

Uma mulher, identificada como Érika de Souza Vieira, foi detida na terça-feira (16) pela Polícia Civil do Rio de Janeiro depois de levar um parente que estava morto para fazer o saque de R$ 17 mil relacionado a um empréstimo bancário. As informações são da CNN. Os vídeos viralizaram nas redes sociais e mostram a mulher carregando o suposto tio em uma cadeira de rodas, tentando fazer ele assinar um documento para concretizar o saque. Nas imagens, é possível notar que os funcionários da agência bancária, ao desconfiarem do estado de saúde do homem, passaram a filmar a cena. No vídeo, a mulher simula uma conversa com o tio e tenta, sem sucesso, fazer o parente segurar a caneta. “Se o senhor não assinar, não tem como, eu não posso assinar pelo senhor”. Em seguida ela diz: “O senhor segura a cadeira forte para caramba aí. Ele não segurou a porta ali agora?”. A mulher questiona às funcionárias, que afirmam não ter visto a situação. As atendentes rebatem a mulher sobre o estado de saúde do homem, “ele não está bem, não. A corzinha não tá ficando”. A mulher diz ao homem: “Ele não diz nada, ele é assim mesmo (…) Tio, você quer ir para o UPA de novo?”. Segundo o delegado responsável pelo caso, Fábio Luiz da Silva Souza, foi constatado que quando chegou na agência bancária para fazer o empréstimo, o homem já estava morto há algum tempo. “Lá ela tentou simular que ele fizesse um empréstimo que já tinha sido realizado. Porém, as pessoas do banco acharam que ele estivesse doente, passando mal. O médico do SAMU, ao chegar ao local constatou que ele estava em óbito e aparentemente há algumas horas. Ou seja, já entrou morto no banco”. De acordo o delegado, a mulher está sendo ouvida na delegacia de Bangu, região da agência bancária, e deve receber voz de prisão em flagrante assim que o depoimento for encerrado. O corpo do idoso será examinado no Instituto Médico Legal (IML), a fim de apurar as circunstâncias da morte.

Influenciadores com milhões de seguidores são investigados por falsas rifas na web Foto: Reprodução/TV Globo

A Polícia Civil do RJ iniciou nesta quarta-feira (17) a Operação Sorte Grande, contra falsas rifas na internet, em um esquema que movimentou pelo menos R$ 15 milhões. As informações são do G1. Segundo as investigações da Delegacia do Consumidor (Decon), influenciadores com milhões de seguidores nas redes sociais divulgavam sorteios de bens que nunca eram entregues. Agentes saíram para cumprir 7 mandados de busca e apreensão contra 5 alvos. O grupo é investigado por estelionato, crime contra a economia popular e associação criminosa. Os investigados são: Luiz Guilherme de Souza, o Gui Polêmico: 15 milhões de seguidores, Samuel Bastos de Almeida, o Almeida do Grau: 450 mil seguidores e Nathanael Cauã Almeida de Souza, o Chefin: 13,5 milhões de seguidores De acordo com o inquérito, os influenciadores promoviam rifas com prêmios em dinheiro, lotes de telefones celular, veículos de luxo e até mesmo apartamentos. Para dar credibilidade ao negócio, os golpistas simulavam a entrega dos bens mais valiosos para comparsas e publicavam os vídeos em seus perfis. Já prêmios mais simples, segundo o delegado Luiz Henrique Marques, eram de fato dados aos ganhadores, a fim de estimular os jogos.

1,3 tonelada de cocaína apreendida no Rio de Janeiro é avaliada em R$ 330 milhões Foto: Divulgação/Receita Federal

Agentes da Divisão de Vigilância e Repressão ao Contrabando e Descaminho da Receita Federal apreenderam 1,3 tonelada de cocaína no Porto do Rio de Janeiro, nesta quarta-feira (27). As informações são do jornal o Globo. O material estava escondido em 48 sacas de café que seriam embarcadas para a Bélgica, na Europa. Avaliada em R$ 330 milhões, a droga foi levada para a Superintendência da Polícia Federal, na Praça Mauá, no Centro do Rio. A apreensão foi a primeira deste tipo, registrada em 2024, no porto. Foram necessárias quatro horas para a contabilização de todo material apreendido. A ação no Porto do Rio contou com o apoio de militares da Marinha e aconteceu durante o período de validade do decreto de Garantia da Lei e da Ordem, que permite a atuação de militares das forças armadas na prevenção de delitos em fronteiras, portos e aeroportos. Segundo a Receita Federal, a carga de café, que tinha um total de 320 sacas, foi selecionada para fiscalização por critérios de gerenciamento de riscos. O material estava em contêineres e seria exportado para a Europa. Com auxílio de cães farejadores, os agentes acabaram descobrindo que a cocaína estava escondida em parte das sacas do produto. A Polícia Federal foi acionada e vai abrir um inquérito para tentar identificar os responsáveis pelo delito. Caso os envolvidos sejam identificados, eles responderão por crime de tráfico internacional de drogas. A maneira como criminosos exportam cocaína nos portos do Rio e Itaguaí vem sendo alvo de operações deflagradas pela Polícia e Receita Federal. A rota da droga, que sai do estado com destino à Europa e África, também já está na mira de ações da Garantia da Lei e da Ordem, que conta com o apoio das forças nacionais no combate ao tráfico internacional de drogas nos portos e aeroportos brasileiros.

Homem confessa ter matado e estuprado prima de 4 anos no Rio de Janeiro Foto: Reprodução/Correio

Um crime chocante ganhou repercussão nas redes sociais nesse fim de semana. Um jovem confessou ter estuprado e matado uma menina de 4 anos, na Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro. As informações são do jornal Correio. Kemilly Hadassa Silva, de 4 anos, desapareceu após a mãe dela ter ido a uma festa e ter deixado dormindo com mais dois irmãos, de 7 e 8 anos de idade. Quando voltou de manhã não encontrou mais a filha. A mãe da vítima fez buscas na casa de parentes e amigos e também registorou o desaparecimento na Polícia Civil. O corpo da menina foi encontrado escondido em um saco de ração nas proximidades da casa de Reynaldo Rocha Nascimento, que é primo da criança. Segundo os investigadores, a criança foi morta na madrugada de sábado (9), horas após ser levada de casa. O suspeito foi localizado após ter sido agredido por vizinhos, neste domingo. Na delegacia, Reynaldo confessou o crime. Segundo a polícia, ele explicou que havia retirado a menina de casa, pois sabia que ela estaria sozinha. O homem disse que, após tê-la estuprado, a vítima começou a chorar. Para evitar ser descoberto com o choro da menina, chegou a começar a cortar seu pescoço, mas voltou atrás e a enforcou. Depois, escondeu o corpo da criança em um saco de ração e jogou na beira de um valão. Reynaldo foi agredido por vizinhos, que ficaram revoltados com o crime.

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