Uma operação de fiscalização ambiental realizada na sexta-feira (25), resultou na apreensão de duas máquinas pesadas e na interdição de uma área de mineração irregular na comunidade de Gameleira, localizada na zona rural de Boquira. A ação foi coordenada pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, com apoio da 4ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM). Segundo apurou o site Achei Sudoeste, a intervenção ocorreu após denúncias e constatação de que a atividade de extração mineral estava sendo realizada sem licenciamento ambiental, além de descumprir uma decisão administrativa anterior que proibia o funcionamento no local.
Durante a operação, foram identificadas máquinas operando na área sem qualquer tipo de autorização. Elas foram apreendidas como medida cautelar, e os responsáveis pela atividade podem ser autuados por infrações ambientais, com base na legislação. A Prefeitura de Boquira informou que a área interditada será avaliada por técnicos e que o caso segue sob análise, podendo resultar em penalidades administrativas e, eventualmente, responsabilização judicial.
Na tarde desta quinta-feira (17), muita fumaça e fogo foram registrados na cidade de Macaúbas, em uma área próxima ao lixão municipal. O local costuma ser palco de ocorrências semelhantes, principalmente em períodos de seca e ventos fortes. Esses focos de incêndio cada vez mais frequentes representam um grave risco à saúde pública, ao meio ambiente e aos animais. A condição afeta diretamente a qualidade do ar e o bem-estar das famílias que vivem nas proximidades. De acordo com a Macaúbas FM, em resposta às constantes denúncias e à insegurança na área do lixão, foi apresentada durante sessão na Câmara Municipal uma indicação para instalação urgente de sistema de monitoramento, guarita e vigilância 24h no local, que hoje funciona de forma precária e vulnerável. Segundo a Lei Federal nº 9.605/1998, provocar incêndios em vegetações ou áreas de descarte irregular configura crime ambiental. O artigo 54 da Lei Federal nº 9.605/1998 estabelece que causar poluição de qualquer natureza que possa resultar em danos à saúde humana, à fauna ou à flora é passível de pena de reclusão de 1 a 4 anos e multa. Se o crime for culposo (sem intenção), a pena ainda pode ser de detenção de seis meses a um ano e multa.
Na última segunda-feira (14), após denúncia de crime ambiental, fiscais da secretaria de Meio Ambiente de Guanambi recolheram na região do Suruá gaiolas com várias espécies de pássaros da fauna regional, mantidos ilegalmente em cativeiro para comercialização. Ao todo, foram libertados na natureza 39 pássaros silvestres, sendo 22 canários, 1 cristina, 1 coleiro, 4 sabiás, 7 cardeais, 2 sofrês, 1 bico de pimenta e 1 papa-capim. Os animais passaram por todo processo de avaliação e triagem e, em seguida, foram devolvidos ao seu habitat natural. 1 pássaro cardeal foi encontrado morto devido à falta de água na gaiola. Na mesma ação, dezenas de gaiolas foram destruídas. Ao longo dos últimos meses, o setor de fiscalização da Secretaria de Meio Ambiente tem intensificado as apreensões e a comunidade pode denunciar casos dessa natureza por meio do número (77) 98129-0192.
Atendendo a recomendação do Ministério Público, a Prefeitura de Guanambi derrubou na manhã desta quinta-feira (03) edificações erguidas em área de proteção ambiental na Lagoa dos Patos. No local, quase uma dezena de lotes haviam sido murados. A medida visa coibir a invasão de áreas públicas e de proteção ambiental. Procuradores do Município também acompanharam a derrubada de dois imóveis construídos em área de praça pública no Residencial Aroeira. Foi registrado uma alarmante invasão de dezenas de áreas de praça e ruas, nos três residenciais do Programa Minha Casa, Minha Vida. A ação de investigação teve início após o prefeito Nal Azevedo (Avante) ser procurado por diversos populares, que denunciaram o esquema criminoso e milionário de grilagem de áreas públicas, que já durava quase 20. Segundo o Procurador Municipal Eunadson Donato de Barros, já foi identificado o núcleo operacional da organização criminosa e, gradativamente, ações semelhantes serão realizadas na região e em outros bairros.
A pedido do Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA), a Justiça determinou a recuperação ambiental após supressão de quase 50 hectares de vegetação nativa sem autorização dos órgãos ambientais nos Municípios de Encruzilhada e Poções. De acordo com a promotora de Justiça Karina Cherubini, autora das ações, as decisões demonstram que a reparação do dano é medida indispensável para garantir a restauração do equilíbrio ambiental. De acordo com a decisão, houve a supressão de 25 hectares de vegetação nativa secundária do Bioma Mata Atlântica, em estágio médio de regeneração, na Fazenda Mata da Onça, situada na zona rural de Encruzilhada. Joselito Gomes Cardoso, proprietário da fazenda, foi condenado por desmatar irregularmente uma área de vegetação nativa, em desacordo com as normas ambientais. Ele terá que declarar a existência de passivo ambiental na Fazenda Mata da Onça, perante o Inema, em relação a 25 hectares de vegetação suprimida sem autorização; apresentar informações e documentos sobre ações planejadas para a reparação do dano ambiental, como o Plano de Recuperação de Áreas Degradadas (Prad); fazer o plantio ou regeneração de vegetação nativa conforme metodologia e prazos definidos em compromisso com o Inema; e apresentar anualmente relatório técnico com comprovação da restauração ecológica, com fotografias, localização geográfica, evolução da recomposição e indicadores. Ele também foi condenado ao pagamento de R$ 17.500,00, a ser destinado ao Fundo Municipal de Meio Ambiente de Encruzilhada, para fins de educação ambiental e projetos ambientais. Em Poções, decisão semelhante foi proferida contra Aurelino Lacerda Rocha, que foi responsabilizado pela supressão não autorizada de 23 hectares na Fazenda Taquara. Ele terá que recompor o meio ambiente degradado, por meio de reflorestamento, apresentando em 90 dias um Plano de Recuperação de Área Degradada (Prad) ao órgão competente; e realizar o plantio e/ou recondução à regeneração natural da vegetação, conforme o plano acordado com o Inema. Além disso, para extinguir a obrigação de apresentação anual de relatórios, o proprietário da fazenda deverá apresentar declaração de plena recomposição da área, baseada em inventário florístico ou censo, com Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), laudo técnico, e certidão do órgão ambiental estadual indicando o cumprimento de todos os compromissos assumidos. Ele também foi condenado ao pagamento de R$ 15 mil, em favor do Fundo Municipal do Meio Ambiente de Poções, a título de danos materiais ambientais.
Em Brumado, a Semana do Meio Ambiente foi encerrada com uma grande exposição na Praça Coronel Zeca Leite. A mobilização denominada “Despertar Ecológico” foi organizada pela Prefeitura Municipal, através da Secretaria de Meio Ambiente. Ao site Achei Sudoeste e ao Programa Achei Sudoeste no Ar, o secretário Agno Meira destacou que toda equipe técnica da pasta se dedicou para produção de um evento bastante informativo à população. “Trouxemos consciência ambiental para os estudantes e a sociedade como um todo. Esse evento busca trazer a consciência ambiental desde cedo”, afirmou. Meira salientou que se tratou de um evento histórico na cidade, fruto da sensibilidade do prefeito Fabrício Abrantes. Coordenadora de educação ambiental, Ellen Queiroz destacou que, na praça, foram montados estandes da Catamarb para mostrar o trabalho que a cooperativa de reciclagem realiza no município. A ideia é incentivar as pessoas a reciclar e reutilizar. Além disso, segundo Queiroz, os estandes da RHI Magnesita detalharam o trabalho promovido pela empresa em Brumado voltado às questões ambientais. Na oportunidade, mudas de plantas diversas foram distribuídas à população. A Uesb e o Ifba também estiveram presentes na iniciativa informando a comunidade sobre os projetos desenvolvidos nas universidades com a temática do meio ambiente. A mobilização culminou com um show para animação do público participante.
Na quinta-feira (05), Dia Mundial do Meio Ambiente, o cantor Arlindo Polvinthay celebrou 31 anos da música Bye Bye Verde, de sua autoria, que foi composta como um grito em defesa da natureza. Neste ano, por ocasião da data especial, o reggae ganhou uma nova versão em inglês. Ao site Achei Sudoeste ao Programa Achei Sudoeste no Ar, Polvinthay lamentou o fato de, mesmo após tantos anos, a mensagem da música em defesa do meio ambiente ainda ser atual, visto que a fauna e a flora mundial continuam sendo destruídas pelo homem. O artista relatou que a sua inspiração para composição da letra foi algo espiritual e divino. “Acredito que foi um recado que pediram pra eu dar e estou passando esse recado há 30 anos”, afirmou. A nova versão em inglês será lançada na Europa pelo jovem cantor Joel Augusto. Polvinthay destacou que fica feliz pelo relançamento em uma nova roupagem, porém triste porque a maioria das pessoas ainda não conseguiu captar a mensagem da canção. “Nós temos que nos mobilizar, falar e gritar sobre esse tema, cujas consequências são terríveis. Do jeito que estamos desmatando, poluindo e agredindo, a natureza responderá com força. O apelo continua mais que necessário”, avaliou. Com a nova versão, o artista espera que a comunidade internacional possa agir com rigor no salvamento do planeta.
Um evento realizado no Ifba, na manhã desta segunda-feira (02), deu o pontapé inicial à Semana do Meio Ambiente em Brumado. Ao site Achei Sudoeste e ao Programa Achei Sudoeste no Ar, a diretora de educação ambiental do município, Elen Queiroz, destacou que três escolas da rede municipal de ensino foram escolhidas para participar do evento. “A ideia é trazer para os alunos questões ambientais, a valorização da caatinga e ações sustentáveis que podemos fazer diante das mudanças climáticas e dos desafios atuais que enfrentamos”, detalhou. Do dia 2 a 5 de junho, serão ministradas palestras com a temática no campus. Na sequência, uma dinâmica é feita com os alunos para absorção dos conhecimentos adquiridos durante as palestras. O objetivo, segundo Queiroz, é que os estudantes possam aprender de forma didática e lúdica. “Queremos gerar um despertar na mente das crianças e na mente da população brumadense, mostrando que novas ações serão tomadas, tanto educativas quanto ações para melhora da nossa cidade”, apontou. No dia 6 de junho, às 17h30, acontecerá o encerramento do projeto com uma exposição de estandes na Praça Coronel Zeca Leite e uma apresentação da fanfarra do CMEAS. O prefeito Fabrício Abrantes (Avante) e o professor Márcio Pinho marcaram presença nesse primeiro dia da Semana do Meio Ambiente. O gestor ressaltou a importância da iniciativa para abrir a visão das crianças e adolescentes sobre os diversos aspectos do meio ambiente, especialmente aqueles com maior impacto na região, como a seca, a caatinga e a utilização sustentável dos recursos hídricos. “Saio daqui com a consciência de que devemos investir ainda mais na zona rural, no produtor, na agricultura, para que possamos garantir o bem-estar e sobrevivência da população”, declarou. Toda a comunidade está convidada a prestigiar o projeto.
Após flagrar o descarte irregular de resíduos sólidos, a Fiscalização Preventiva Integrada (FPI) da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco anunciou um acordo firmado entre o Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA) e a Prefeitura de Bom Jesus da Lapa, na região oeste da Bahia, para acabar com o lixão a céu aberto da cidade, bem como para recuperar a área degradada. Com a assinatura de termo de ajusta de conduta (TAC), o ente municipal se comprometeu a cumprir a legislação ambiental vigente e a implantar a coleta seletiva de materiais recicláveis. A coordenadora-geral da FPI do Rio São Francisco e promotora de Justiça Regional Ambiental de Bom Jesus da Lapa, Luciana Khoury, e o prefeito de Bom Jesus da Lapa, Eures Ribeiro (PSD), foram os signatários do acordo. Por meio dele, as partes se unem no propósito de acabar com as irregularidades evidenciadas no Sistema de Gerenciamento dos Resíduos Sólidos do Município, com a adoção de medidas de proteção ao meio ambiente, defesa da saúde pública e suporte ao trabalho dos catadores. De acordo com o TAC, a Prefeitura terá 30 dias para levar os rejeitos do Município a destino final ambientalmente adequado e devidamente licenciado. Há previsão de tratos específicos para resíduos de serviços de saúde, construção civil, pneus, podas e aqueles considerados perigosos, que deverão ser separados do descarte doméstico. Também em 30 dias caberá ao ente municipal recobrir o local onde se encontra o lixão e providenciar o isolamento do depósito atual. Com vigilância permanente, será necessário cercar a área e fixar um portão com tranca, de modo a controlar o acesso de animais e pessoas não autorizadas, especialmente crianças. Novos descartes de resíduos no local estão proibidos. No mesmo prazo, a Prefeitura adotará medidas para cessar, proibir e fiscalizar a queima proposital de resíduos sólidos a céu aberto.
Os incêndios florestais que devastaram mais de 30 milhões de hectares no país, ao longo do ano passado, foram causados, em grande medida, por atividades criminosas. É o que aponta o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que emitiu autuações contra centenas de pessoas. “O Ibama identificou e está punindo 242 pessoas por conta desses grandes incêndios criminosos em 2024. Outros casos ainda estão sob análise. Esses 242 incluem multas e outras medidas administrativas que somam mais de R$ 460 milhões”, afirmou nesta quinta-feira (8) o diretor de Proteção Ambiental da autarquia, Jair Schmitt, em coletiva de imprensa para apresentar dados sobre desmatamento e incêndios nos primeiros meses de 2025. “Uma das ações que nós estamos fazendo em relação à prevenção é identificando áreas propriedades de maior risco desses incêndios e estamos fazendo notificações eletrônicas, notificações por edital, para que os proprietários adotem medidas e saibam que o Ibama está monitorando”, acrescentou o diretor. A autarquia ambiental também informou que está mantendo e ampliando a presença de equipes de patrulhamento em campo nas áreas mais críticas.
Nos três primeiros meses de 2025, a extensão de todas as áreas atingidas por queimadas no país somou 912,9 mil hectares. Na comparação com o mesmo período do ano anterior, quando foram registrados 2,1 milhões de hectares, houve uma redução de 70% no território nacional atingido pelo fogo. Do total das áreas queimadas 78% são de vegetação nativa, sendo que 43% do que foi consumido pelo fogo eram de formação campestre. Entre os estados brasileiros, Roraima foi o que mais queimou nesses três meses, somando 415,7 mil hectares. O Pará foi o segundo mais atingido, com 208,6 mil hectares queimados e o Maranhão perdeu 123,8 mil hectares para o fogo, sendo o terceiro na lista. Entre as cidades, Pacaraima e Normandia, ambas em Roraima, foram as mais afetadas, com 121,5 mil e 119,1 mil hectares, respectivamente. Segundo o pesquisador do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam) Felipe Martenexen, Roraima vivencia sua estação seca no início do ano, o que torna o estado particularmente vulnerável às queimadas nesse período. “Os dados do primeiro trimestre de 2025 refletem essa sazonalidade climática, com Roraima despontando como o principal foco de fogo no país”, explica. Os números foram divulgados nesta quarta-feira (16) e são do Monitor do Fogo, uma ferramenta do MapBiomas que utiliza imagens de satélite para mapear cicatrizes de fogo em todo o país. “A ocorrência do período de chuvas contribui para essa diminuição das queimadas. No entanto, o Cerrado se destacou com a maior área queimada no primeiro trimestre em comparação aos últimos anos, o que reforça a necessidade de estratégias específicas de prevenção e combate ao fogo de cada bioma”, alerta a pesquisadora do Mapbiomas Fogo, Vera Arruda. As informações são da Agência Brasil.
O diretor do Departamento de Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Guanambi, José Cláudio Malheiro, participou da 4ª Conferência Estadual de Meio Ambiente, espaço dedicado à participação da sociedade no processo de integração, promoção e consolidação das políticas ambientais. Ao site Achei Sudoeste e ao Programa Achei Sudoeste no Ar, Malheiro destacou que a conferência é um evento de grande importância para o município e toda a Bahia. Para chegar à Conferência Estadual, ele explicou que Guanambi promoveu uma Conferência Intermunicipal com a presença de 18 municípios circunvizinhos. “Debatemos como tema principal as mudanças climáticas, que vem afetando de forma drástica o nosso planeta. Precisamos tomar atitudes e mudar a forma de viver para mitigar os efeitos dessas mudanças”, defendeu. O diretor apontou que, na esfera estadual, os representantes do município participaram do eixo temático governança e educação ambiental, a partir do qual foram debatidas políticas públicas para diminuir a supressão da vegetação, queimadas e etc. “A intenção é buscar as informações na fonte, no município, por isso foram feitas as conferências municipais a fim de obter informações regionalizadas. O objetivo é juntar na conferência nacional tudo que foi coletado nas conferências municipais de cada estado para se conhecer melhor o problema”, esclareceu. Malheiro apontou que todos esses eventos são uma preparação para a COP 30 - 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, que acontecerá em Belém (PA), em novembro. De acordo com estimativas da Fundação Getúlio Vargas (FGV), é esperado um fluxo de mais de 40 mil visitantes durante os principais dias da Conferência. Deste total, aproximadamente 7 mil compõem a chamada "família COP", formada pelas equipes da ONU e delegações de países membros.
A Prefeitura de Guanambi, através da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, está se mobilizando para criação de um Parque Ecoturístico na cidade. Ao site Achei Sudoeste e ao Programa Achei Sudoeste no Ar, o secretário municipal de meio ambiente, Carlos Jackson, afirmou que o projeto ainda está em fase de mobilização de todos os órgãos envolvidos na proposta, a exemplo da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf). “Há um interesse muito grande do município quanto à realização desse parque, mas ainda estamos aguardando algumas decisões. Já participamos de várias audiências com juízes, com superintendentes federais, órgãos federais, como o Ibama e o Inema, e o setor jurídico da prefeitura”, afirmou. Para o secretário, a cidade peca muito no que diz respeito ao turismo e o parque seria uma forma de dar mais possibilidades à população regional para conhecer as riquezas ecológicas de Guanambi. A ideia é transformar pontos como a Serra dos Montes Altos, a Lagoa de João Amaral e a Barragem do Poço Magro em potenciais turísticos para o município e a região, bem como proteger o patrimônio natural da cidade. Jackson acredita que, nas próximas audiências, decisões definitivas serão tomadas para início da implementação do parque.
O site Achei Sudoeste e o Programa Achei Sudoeste no Ar participaram nesta quarta-feira (19) de uma coletiva de imprensa com a Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, durante a COP30, que é a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (Conferência das Partes). Silva destacou que a defesa do meio ambiente tem que ser entendida como uma preocupação do Brasil e não apenas dos governos. Ao assumir a pasta no Governo Lula, a ministra afirmou que as políticas ambientais estavam destruídas. “Para se ter uma ideia, quando deixei o Ministério do Meio Ambiente há 16 anos atrás, deixamos 1700 fiscais. Quando voltei encontrei 700 fiscais. Mesmo assim, aumentamos a capacidade de fiscalização”, apontou. No cerrado, onde o desmatamento estava fora de controle, Marina disse que, em parceria com os governos estaduais, o ministério conseguiu uma redução de mais de 40% dessa destruição no bioma. Na Bahia, tem sido feito um trabalho intenso em defesa do meio ambiente através do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). A ministra detalhou que o Governo Federal tem discutido um amplo plano para revitalização do Rio São Francisco, restauração de áreas degradadas, proteção do equilíbrio climático e enfrentamento das perdas dos recursos hídricos. “Para que a gente tenha vida é preciso restaurar o que foi destruído e preservar o que ainda existe. E o governo tem trabalhado em todas essas frentes, mas precisamos do apoio dos governos municipais e estaduais”, defendeu.
Uma sucuri de aproximadamente 4,8 metros de comprimento foi capturada, neste sábado (8), próximo a uma rede de esgoto, em Euclides da Cunha, no norte da Bahia. De acordo com o G1, a cobra foi retirada do local pela equipe do Anjos do Cumbe, grupo de bombeiros civis voluntários, com o apoio de agentes de trânsito, Guarda Municipal e um especialista na preservação de serpentes, conhecido como Zé da Cobra. Foram necessárias sete pessoas para segurar o animal. A sucuri foi encaminhada para a Base da Equipe, e, posteriormente, será entregue do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), que vai fazer o direcionamento do animal ao seu habitat natural. Segundo o Anjos do Cumbe, a captura da cobra ocorreu após um trabalho de monitoramento que durou quase um ano. Durante esse período, a equipe acompanhou os deslocamentos do animal para identificar um ponto de acesso seguro para a captura, garantindo, tanto a segurança da cobra, quando a dos profissionais envolvidos na ação. Foi utilizado um drone para auxiliar na localização.
Uma ação conjunta da Prefeitura de Guanambi, por meio das Secretarias de Infraestrutura, Saúde, Assistência Social e Meio Ambiente, realizou na manhã desta terça-feira (21) a limpeza de um terreno baldio e de uma residência no Bairro São Francisco, cujo proprietário acumulava muito lixo e materiais degradáveis. A ação partiu da denúncia de moradores, que conviviam há muitos anos com a sujeira e a infestação de insetos em todo quarteirão. No final da manhã, já tinham sido retiradas 10 caçambas de entulho da área. O mutirão de limpeza também contou com o apoio dos Departamentos de Vigilância Sanitária e Epidemiológica, que seguem monitorando o local para fazer a devida dedetização e bloqueio dos criadouros de insetos encontrados. O dono da casa, um idoso, está sendo acompanhado pelas Secretarias de Assistência Social e Saúde, pois o local era insalubre. Além disso, foi detectado alto risco na estrutura física e elétrica da residência.
Após determinação dos Departamentos de Vigilância Epidemiológica e de Vigilância Sanitária, uma mulher, acumuladora compulsiva, retirou na última terça-feira (24) material depositado em uma calçada na Rua Manoel Cotrim, em Guanambi. Os fiscais determinaram ainda o esvaziamento de duas residências que estão com todos os seus cômodos lotados de lixo. Ao entrarem nas casas com autorização da proprietária, os fiscais flagraram infestação de insetos, como baratas e ratos. Depois do esvaziamento, que será acompanhado semanalmente pelos órgãos de fiscalização, os imóveis serão detetizados. O setor jurídico da prefeitura acionará o Ministério Público para que a mulher não volte a acumular lixo nos imóveis. A senhora é aposentada e mora em uma terceira residência.
Seguindo as diretrizes de que atuar de forma preventiva é a melhor maneira de combater os incêndios florestais, a Secretaria do Meio Ambiente (Sema) e o Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) finalizaram, na quarta-feira (27), uma capacitação sobre o uso de ferramentas tecnológicas voltadas para a confecção de mapas destinados ao planejamento, à prevenção e ao monitoramento dos incêndios florestais. A atividade, realizada pelo Programa Bahia Sem Fogo, é fruto de uma parceria com a Bracell, por meio de um Acordo de Cooperação Técnica. Iniciada na terça-feira (26), o curso teve carga horária de 16 horas, duas etapas teórica e prática, e contou com a participação de diversos brigadistas e bombeiros civis de Livramento de Nossa Senhora. “O conteúdo aplicado foi elaborado após escutas realizadas pela equipe do Bahia Sem Fogo, nas atividades de campo, que detectou as principais necessidades dos municípios mais atingidos pelos incêndios florestais. as atividades estão contempladas nas metas estabelecidas no Plano de Ações Preventivas e Preparação para os Incêndios Florestais de 2024. Com essas temáticas, procuramos levar para a população técnicas e práticas mais seguras”, explicou o coordenador de Programas e Projetos da Sema, Pablo Rebelo.
O município de Dom Basílio sediou nesta sexta-feira (29) a 1ª Conferência Intermunicipal do Meio Ambiente de municípios consorciados à Bacia do Paramirim. O ato fez parte das etapas preparatórias para a 4ª Conferência Estadual do Meio Ambiente da Bahia, que ocorrerá em março de 2025 na capital baiana. Com o tema “Emergência Climática: o desafio da transformação ecológica”, a conferência reuniu representantes de diversos municípios da região, promovendo debates e propostas para enfrentar os desafios ambientais locais. A iniciativa contou com o apoio da Secretaria do Meio Ambiente (Sema) e do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), garantindo a participação ativa das comunidades e alinhamento nas discussões. O evento em Dom Basílio destacou a importância da colaboração intermunicipal para a construção de políticas públicas eficazes no combate às mudanças climáticas, reforçando o compromisso coletivo com a sustentabilidade e a proteção dos recursos naturais na Bahia.
O Ministério Público da Bahia (MP-BA), por meio do promotor de justiça Alan Cedraz, recomendou à Prefeitura Municipal de Boninal, na Chapada Diamantina, a criação da Diretoria Municipal de Meio Ambiente, por meio de Lei específica e/ou instrumento normativo apropriado. O município foi notificado na última segunda-feira, 25, e deverá responder à solicitação do MP dentro de dez dias. O órgão deverá ser dotado de autonomia administrativa e financeira, contar com uma estrutura própria e dispor de uma equipe técnica qualificada. Além disso, a estrutura deverá incluir o cargo de Diretor de Meio Ambiente, que será ocupado por um profissional com formação técnica adequada, capaz de liderar e conduzir as ações ambientais do município de forma profissional e em conformidade com as normas e regulamentações ambientais vigentes. A recomendação tem como objetivo a defesa do meio ambiente e a promoção de uma gestão ambiental municipal estruturada e eficaz.
No último sábado (9), a equipe de fiscalização da Secretaria de Meio Ambiente de Guanambi (Sema) realizou o resgate de três cães vítimas de maus-tratos. Após denúncia, os animais foram localizados em situação de abandono e aparente sofrimento, sendo imediatamente conduzidos ao canil municipal. No local, foram submetidos a uma avaliação veterinária detalhada e iniciados os cuidados necessários para recuperação. Na ação, uma coruja-buraqueira, ave típica da região, foi entregue à equipe por um comerciante da região. A ave apresentava sinais de ferimentos, sendo encaminhada para tratamento e reabilitação. Coordenador dos trabalhos, o secretário municipal de meio ambiente, Carlos Jackson, frisou a importância da colaboração da população para denunciar crimes de maus-tratos contra os animais. “A prática de maus-tratos é crime, sujeito a penalidades e punições conforme a legislação vigente e as denúncias podem ser feitas de forma anônima no número (77) 98129-0192”, informou.
O combate ao descarte irregular de resíduos sólidos no perímetro urbano está sendo conduzido de forma sistemática pela Secretaria de Meio Ambiente de Guanambi (Sema). Apesar disso, nesta quarta-feira (06), um cidadão foi flagrado despejando resíduos sólidos da construção civil em local inadequado. Além de aplicação de multas, o veículo com reboque foi recolhido pela Superintendência de Trânsito para o pátio municipal, onde permanecerá à disposição para as providências cabíveis. O descarte irregular de resíduos em ruas, praças, terrenos baldios, lagoas, entre outros, é crime. A secretaria vai continuar fiscalizando para coibir o descarte de resíduos sólidos nas vias públicas. Desde agosto deste ano, o município deposita todo o lixo coletado em um aterro sanitário.
O Ministério Público da Bahia, através do projeto Município Ecolegal, promoveu um curso sobre gestão e educação ambiental para autoridades e representantes da sociedade civil de 11 municípios do estado. Realizado no último dia 24, durante as atividades da 50ª Fiscalização Preventiva Integrada (FPI) em Guanambi, o “Seminário de Gestão e Educação Ambiental Municipal” reuniu mais de 100 participantes para discutir a FPI como Programa Educador Socioambiental. Promovido pelo Centro de Apoio às Promotorias de Meio Ambiente e Urbanismo (Ceama) do MP, o seminário contou com a participação da promotora de Justiça Luciana Khoury, gerente do projeto Município Ecolegal; do promotor de Justiça Jailson Trindade, titular da Promotoria de Justiça Especializada em Meio Ambiente de Guanambi; e de representantes do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) e da Secretaria do Meio Ambiente do Estado da Bahia (Sema). O curso aconteceu na Câmara Municipal de Guanambi e abordou temas como fiscalização ambiental, licenciamento ambiental municipal, Programa Estadual de Gestão Ambiental Compartilhada (GAC) e Sistemas Municipais de Meio Ambiente. Representantes dos municípios de Guanambi, Mortugaba, Jacaraci, Urandi, Pindaí, Sebastião Laranjeiras, Candiba, Palmas de Monte Alto, Caetité, Igaporã e Ibiassucê participaram do curso.
Em entrevista ao site Achei Sudoeste, a coordenadora-geral da Fiscalização Preventiva Integrada (FPI) do São Francisco e promotora de Justiça e Meio Ambiente, Luciana Khoury, destacou que é importante incluir os novos gestores naquilo que foi realizado e diagnosticado durante a ação. “Sem dúvidas, os promotores de justiça da região irão fazer essa interface com os novos eleitos para que tomem pé da situação, até para saber como vão pactuar determinadas medidas”, afirmou. Segundo Khoury, além das ações concretas em cada município, os novos gestores deverão atuar em conjunto para ações estratégicas envolvendo a região de Guanambi, a exemplo da destinação dos resíduos sólidos. Nesse ponto, a promotora chamou a atenção para a importância do poder público e da população atuarem juntos para a adequada gestão dos resíduos sólidos. “Não adianta ter uma estrutura pública, uma obra pública, e nem uma coleta prevista se a população não abraçar e fazer o seu trabalho. Para a adequada gestão dos resíduos sólidos são necessárias muitas ações”, afirmou. Khoury sugeriu a criação de consórcios entre municípios para o vencimento das barreiras no que se refere a uma gestão ambientalmente saudável dos resíduos em cada localidade, como nos aterros sanitários.
O município de Rio de Contas, na Chapada Diamantina, concluiu na última sexta-feira (31) a segunda etapa da operação Ronda Verde, uma iniciativa do Programa Bahia Sem Fogo voltada à conscientização e ao combate aos incêndios florestais no estado. A mobilização contou com técnicos e especialistas da Secretaria do Meio Ambiente (Sema) e do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), além do apoio da Companhia Independente de Polícia de Proteção Ambiental (Cippa/Lençóis), do Corpo de Bombeiros Militar e das prefeituras locais. O coordenador de campo da Ronda Verde, Aderbal Pereira, afirmou que a operação, nesta fase, busca identificar e responsabilizar os autores de crimes ambientais, com foco especial nas queimadas durante o período crítico. Além de Rio de Contas, a operação esteve na quinta-feira (30) em Érico Cardoso. Segundo Aderbal, o apoio das prefeituras é essencial para fortalecer a abordagem junto às comunidades, além de oferecer suporte estratégico para otimizar as ações de controle. Esse suporte inclui a identificação de áreas críticas de queimadas e das comunidades mais afetadas. “As equipes locais também auxiliaram na identificação dos biomas mais vulneráveis, direcionando os esforços de preservação e combate aos incêndios de forma mais eficaz”, explicou Elaine Figueiredo, da Secretaria de Meio Ambiente de Érico Cardoso. Além da questão ambiental, os incêndios florestais representam uma grave ameaça à saúde pública, especialmente nas comunidades locais. Juliana Barbosa, da Vigilância Sanitária do município, explicou que a ação abordou também o impacto na saúde das pessoas.