Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta quinta-feira (11) a Operação Mimetismo, voltada a combater um esquema de fraudes bancárias que envolvem biometria facial e digital de clientes idosos.
Segundo a PF, o prejuízo causado pelo esquema ultrapassa R$ 1 milhão apenas em contas de clientes da Bahia. Para cometer os crimes, o grupo usava pessoas jovens para se passar por correntistas centenários e acessar contas com altos valores e pouca movimentação.
A apuração identificou cerca de 20 contas fraudadas vinculadas a agências da Caixa Econômica Federal em Guanambi e mais 9 cidades baianas.
As irregularidades foram detectadas pela Centralizadora Nacional de Segurança e Prevenção à Fraude (Cefra), após movimentações suspeitas em contas de pessoas com mais de 100 anos.
Em vários casos, houve cadastramento indevido de biometria em nome das vítimas, o que permitia saques vultosos em lotéricas e depósitos em contas ligadas ao grupo.
Parte dos investigados é recém-contratada da Caixa, que teria usado o acesso privilegiado ao sistema para facilitar o cadastramento fraudulento da biometria.
Esses funcionários e demais envolvidos atuavam principalmente no Pará, onde as biometrizações eram realizadas.
Nesta quinta, a PF cumpre dois mandados de suspensão do exercício de função pública, direcionados a esses empregados, além de três mandados de busca e apreensão em endereços nas cidades de Belém e Dom Eliseu, no Pará.
Também houve bloqueio judicial de contas bancárias para descapitalizar o grupo criminoso.
Os investigados devem responder por furto mediante fraude, associação criminosa e outros crimes previstos na legislação penal.
Foto: Divulgação/PF A Polícia Federal (PF), em cooperação com a Controladoria-Geral da União (CGU), deflagrou nesta terça-feira (25) a Operação Gênesis, destinada a apurar a prática dos crimes de fraude em licitação, peculato, corrupção e lavagem de dinheiro relacionados a contratos de fornecimento de materiais de construção firmados pela Prefeitura de Itacaré, no sul da Bahia.
Policiais federais e auditores da CGU cumprem 30 mandados de busca e apreensão nos municípios baianos de Itabuna, Ilhéus, Itajuípe, Ubaitaba, Jequié e Itacaré, além de Cachoeiro de Itapemirim, no Espirito Santo.
A Justiça Federal também determinou o afastamento cautelar de sete agentes públicos e autorizou o sequestro de bens até o montante de R$ 20 milhões.
As investigações apontam que o esquema criminoso operou entre 2018 e 2024, período no qual duas empresas locais - formalmente registradas em nome de interpostas pessoas (laranjas) e sem capacidade operacional compatível - receberam mais de R$ 30 milhões decorrentes de contratos celebrados com o Município.
Evidências indicam que parte substancial dos recursos públicos foi desviada em favor de agentes públicos municipais e de empresas ou pessoas interpostas.
Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil O ex-ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, foi indiciado pela Polícia Federal na sexta-feira (14). Demitido em setembro do ano passado, o advogado e professor passou a ser investigado por importunação sexual após denúncias feitas à ONG Me Too, reveladas pelo portal Metrópoles. Uma das pessoas que foram a público denunciar o caso foi a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, que prestou depoimento relatando os assédios que teria sofrido do ex-ministro.
Após o indiciamento, que leva em consideração indícios de materialidade do crime, o caso foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). O relator do inquérito é o ministro André Mendonça, que deve pedir manifestação do Ministério Público Federal (MPF). Após a análise, o órgão decidirá se apresentará uma denúncia formal, posteriormente encaminhada ao Poder Judiciário.
O ex-ministro foi demitido do governo Lula em setembro de 2024, após o surgimento das denúncias de assédio sexual. Almeida sempre negou as acusações “com absoluta veemência”, qualificando-as como “mentiras e falsidades”.
Além da investigação da PF, Almeida enfrentou processos da Comissão de Ética da Presidência (CEP), que iniciou uma apuração sobre o caso assim que surgiram as denúncias. Em outubro de 2024, duas novas denúncias foram protocoladas na comissão tendo o ex-ministro como alvo. Os processos são sigilosos, mas, de acordo com o governo, nenhuma delas tem relação com as acusações feitas à ONG por assédio sexual. No mês seguinte, um dos pedidos de investigação foi arquivado.
Em fevereiro deste ano, o ex-ministro anunciou que retomaria suas atividades no mercado editorial e em seu canal no YouTube. “Se o morto levanta, acabou o velório”, disse. “Tentaram me matar, mas não deu certo”, continuou. O pesquisador afirmou, na ocasião, ser vítima de uma tentativa de apagamento e de racismo, e acusou a ONG Me Too de pressionar o governo federal para prejudicá-lo “por disputa política ou por ressentimento”.
Foto: Divulgação/PF A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (13) a Operação Worms 2 - “Não Seja um Laranja” com o objetivo de desarticular uma associação criminosa especializada em fraudes bancárias, furto qualificado, estelionato majorado e lavagem de dinheiro, que utilizava contas de terceiros (“laranjas”) para movimentar valores ilícitos oriundos de furtos e fraudes contra a Caixa Econômica Federal (CEF) e outras instituições financeiras.
A ação integra a Força Tarefa Tentáculos, iniciativa que tem como um dos pilares a cooperação com instituições bancárias e financeiras para o combate às fraudes eletrônicas.
Foram cumpridos 24 mandados de busca e apreensão, 23 medidas cautelares diversas da prisão e um mandado de prisão preventiva, todos expedidos pela Justiça Federal.
As diligências ocorrem em Vitória da Conquista e Salvador, com a participação de 52 policiais federais.
Foto: Divulgação/PF A investigação revelou que o grupo criminoso evoluiu para um sofisticado esquema de lavagem de dinheiro, utilizando instituições de pagamento, plataformas de apostas online e criptoativos para dissimular a origem ilícita dos valores.
Relatórios de inteligência financeira apontaram movimentações superiores a R$ 6,9 milhões, entre 2023 e 2024, com projeção de R$ 20,9 milhões no período de cinco anos.
Há indícios de que parte desses recursos tenha origem no tráfico de drogas, reforçando a conexão com outras atividades ilícitas.
Além dos mandados, foi determinado o bloqueio judicial de contas bancárias e ativos financeiros dos investigados, visando descapitalizar a organização criminosa.
Os crimes apurados incluem associação criminosa, furto qualificado, estelionato majorado e lavagem de dinheiro, cujas penas máximas somadas podem ultrapassar 30 anos de prisão.
Foto: Divulgação/PF Um homem foi preso, na manhã desta terça-feira (11), suspeito de armazenar imagens de abuso sexual infantil, em Itaberaba, na região da Chapada Diamantina.
A "Operação M3dlin" foi deflagrada pela Polícia Federal para cumprir mandado judicial de busca domiciliar e apreensão de dispositivos cibernéticos.
Durante a investigação policial, o suspeito foi identificado como responsável pelo compartilhamento de materiais ilícitos pela internet. O investigado foi preso em flagrante por armazenar conteúdo contendo abuso sexual infantojuvenil.
Os dispositivos cibernéticos apreendidos serão periciados com o objetivo de identificar outros suspeitos e impedir a propagação do material. O mandado foi expedido pela Justiça Federal em Feira de Santana.
A Polícia Federal alerta os pais e os responsáveis sobre a importância de orientar e acompanhar crianças e adolescentes, tanto no ambiente virtual quanto no físico, para protegê-los de abusos sexuais.
Foto: WhatsApp/Achei Sudoeste Na cidade de Presidente Jânio Quadros, os professores estão mobilizados em cobrança dos precatórios da educação.
Em entrevista ao site Achei Sudoeste e ao Programa Achei Sudoeste no Ar, Marcos Neri, presidente do Sindicato dos Servidores Públicos da Educação, relatou que, no início do mês de maio, o Município divulgou uma portaria informando sobre os profissionais contemplados com a primeira parcela dos precatórios.
Vencidos os trinta dias para os contemplados apresentarem os documentos necessários, Neri disse que o prazo foi prorrogado por mais 15 dias.
Ao final do período total, diversos transtornos foram impostos aos servidores, sem que o benefício fosse pago. “Publicavam portaria, adiavam 15 dias e colocavam outra portaria, assim vai. O prazo foi prorrogado umas três vezes”, detalhou.
Em meados de setembro, a segunda lista foi publicada com a relação de novos contemplados. Neri apontou que os profissionais estão ansiosos e insatisfeitos com o impasse. “Já vai fazer dois meses que estamos nessa angústia. Todos os professores estão ansiosos e angustiados. A gestão não tem transparência com o sindicato, as dúvidas pairam no ar”, criticou.
Até o momento, a terceira lista não foi publicada e os precatórios não foram pagos, conforme diz a lei.
O clima é de completa insatisfação entre os servidores. “Por que a gestão segura isso até agora? Não dá pra compreender”, questionou o sindicalista.
Caso o impasse não seja solucionado, o sindicato pensa na possibilidade de acionar o Ministério Público Federal (MPF) e realizar uma paralisação.
Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (06) a Operação Infância Segura com o objetivo de cumprir mandado de busca e apreensão na cidade de Barra da Estiva, na Chapada Diamantina.
A ação faz parte das investigações voltadas ao combate aos crimes de oferta, aquisição, armazenamento e compartilhamento de conteúdo de abuso sexual infanto-juvenil na internet.
O investigado utilizava plataformas de redes sociais para acessar e participar de grupos dedicados à troca de material criminoso, mantendo contato com indivíduos de diversas regiões do país.
Durante as investigações, foi identificado um grupo de rede social com aproximadamente 1.270 membros, onde eram compartilhadas imagens e vídeos contendo cenas de abuso sexual com crianças e adolescentes.
No cumprimento das diligências, foram encontrados no celular e no computador do investigado diversos arquivos contendo as referidas cenas, além de mensagens que evidenciam o compartilhamento desse tipo de conteúdo.
Diante das evidências, foi realizada a prisão em flagrante do suspeito.
O material apreendido será submetido à perícia especializada para aprofundar a apuração dos crimes, identificar outros envolvidos e, principalmente, localizar e proteger as vítimas.
Foto: Divulgação/PF Um comerciante de Bom Jesus da Lapa, na região oeste da Bahia, foi alvo de dois mandados de busca e apreensão nesta quarta-feira (29).
As medidas foram cumpridas por policiais federais durante uma operação contra o comércio irregular de smartphones na cidade.
As investigações tiveram início após denúncias anônimas apontarem que um comerciante local estaria vendendo celulares importados sem o devido recolhimento de impostos, o que caracteriza crime fiscal e concorrência desleal.
Os produtos eram oferecidos a valores abaixo do preço de mercado, levantando suspeitas sobre a origem e a legalidade dos aparelhos.
Nas buscas, os agentes apreenderam diversos smartphones e documentos de interesse investigativo, que serão analisados para esclarecer a procedência dos produtos e o envolvimento de outras pessoas no esquema.
As investigações continuam para identificar todos os participantes e determinar se há importação irregular em larga escala na região.
O ex-prefeito de Poções, Otto Wagner Magalhães, foi preso em flagrante por porte ilegal de arma de fogo na manhã desta quinta-feira (23), durante uma operação da Polícia Federal (PF) e Controladoria Geral da União (CGU). A ação investiga um esquema de desvio e lavagem de dinheiro envolvendo recursos federais repassados à prefeitura do município.
Otto Wagner é marido da atual prefeita de Poções, Dona Nilda (PCdoB), que também é alvo da investigação. Segundo a PF, o prejuízo causado aos cofres públicos ultrapassa R$ 12 milhões. As suspeitas apontam que os crimes ocorreram entre 2021 e 2023, período em que Otto Wagner ocupava o cargo de chefe de gabinete da prefeitura. Ele já havia sido prefeito de Poções entre 2013 e 2016.
Em agosto deste ano, o ex-gestor foi condenado pela Justiça por improbidade administrativa. A sentença determinou o ressarcimento de R$ 2,8 milhões ao município, além do pagamento de multa equivalente, perda de função pública, suspensão dos direitos políticos e proibição de contratar com o poder público por oito anos.
Conforme o Ministério Público da Bahia (MP-BA), a condenação anterior está relacionada à autorização irregular de pagamentos durante a gestão dele como prefeito. As investigações apontaram ao menos 196 repasses indevidos sob a rubrica “adicional informado”, feitos sem autorização da Câmara de Vereadores e em desacordo com a legislação vigente.
Foto: Reprodução/G1 A Polícia Federal e a Controladoria-Geral da União (CGU) deflagraram, na manhã desta quinta-feira (23), uma operação para combater o desvio de recursos públicos em municípios do interior da Bahia. As ações ocorrem em Vitória da Conquista, Poções, Encruzilhada e Barreiras.
De acordo com a TV Bahia, estão sendo cumpridos 25 mandados de busca e apreensão, nove deles em Vitória da Conquista. As medidas judiciais incluem buscas em empresas, residências de empresários e de agentes públicos.
Entre os alvos estão o prefeito de Encruzilhada, Pedro Alves de Lacerda Sobrinho (PcdoB), o Dr. Pedrinho, a prefeita de Poções, Irenilda Cunha de Magalhães (PcdoB), a Dona Nilda e o chefe de gabinete da prefeitura de Poções, que também já exerceu o cargo de prefeito do município.
As diligências buscam aprofundar as investigações sobre o envolvimento direto dos suspeitos na condução e beneficiamento de contratos públicos sob suspeita.
Foto: Luan Ferreira/TV Sudoeste Uma das passageiras que sobreviveu ao acidente de ônibus que tombou e deixou 17 mortos, na BR-423, entre os municípios de Paranatama e Saloá, em Pernambuco, relatou os momentos de desespero quando o veículo virou na noite de sexta-feira (17).
Marlete Batista Neves Fernandes, moradora de Caetité, relatou para a TV Sudoeste que o grupo voltava para a Bahia depois de passar o dia fazendo compras no Polo de Confecções de Santa Cruz do Capibaribe. Segundo ela, o ônibus trafegava em alta velocidade pouco antes do tombamento.
“Eu percebi que o ônibus começou a ter uma velocidade muito forte e falei: ‘o motorista está doido’. Nesse momento, ele começou a fazer zigue-zague" Acho que ele tentou encostar em um barranco, e aí o ônibus tombou. Eu segurei a poltrona e, quando ele virou, fui a primeira a sair”, contou Marlete.
A passageira disse que conseguiu deixar o veículo por uma janela no teto. Do lado de fora, presenciou cenas de desespero. “Eu só vi gente morta, sangue, gente gritando socorro. Foi uma loucura, entrei em estado de choque. Rasguei um pedaço do meu vestido para estancar o sangue de uma amiga que estava ferida”, lembrou.
Foto: Reprodução/WhatsApp Ela contou que viajava acompanhada da cunhada, Maria, e de uma amiga, Ilka, que também ficaram feridas. Segundo Marlete, Ilka foi medicada e segue em observação no hospital. A cunhada dela ainda estava desaparecida na manhã deste sábado (18).
“Eu procurava por ela, chamando, mas estava tudo escuro. Não conseguia ver dentro do ônibus. Estou desesperada, tentando saber se ela está no hospital ou se já foi levada ao IML”, disse.
A comerciante contou que abriu há pouco mais de um mês uma pequena loja de roupas em Caetité e viajou para Pernambuco para comprar novidades para o fim de ano.
“Foi a primeira vez que fiz essa viagem. Estava sendo tudo ótimo, o ônibus parecia bom, confortável. A gente saiu de Pernambuco por volta das três da tarde, tudo organizado. Era pra ser uma viagem feliz”, contou emocionada.
Foto: WhatsApp/Achei Sudoeste O vice-prefeito de Riacho de Santana, Tito Eugênio Cardoso de Castro (Podemos), volta a assumir o comando do município após o afastamento judicial do prefeito João Vítor Martins Laranjeira (PSD), investigado por suspeita de envolvimento em fraudes licitatórias e corrupção.
João Vítor é apontado como sócio do deputado Dal Barreto (União Brasil), também alvo da Operação Overclean. João foi ouvido pela Polícia Federal em Salvador nesta quinta-feira (16).
Aos 66 anos, Tito Eugênio já ocupou o cargo de prefeito em cinco mandatos, entre os anos de 1989 e 2016. Segundoa apurou o site Achei Sudoeste, em 5 de maio de 2016, chegou a ser preso no âmbito da Operação Imperador, por suspeita de desvio de verba pública federal destinada ao transporte escolar.
Em abril de 2024, alegadamente pelo bem do município, Tito renunciou ao cargo de prefeito. Na época, especulou-se que a renúncia teria como objetivo favorecer a eleição de seu afilhado político, João Vítor, agora afastado.
Foto: Divulgação/PRF Nesta quarta-feira (15), a Polícia Rodoviária Federal (PRF) acompanhou a Polícia Federal (PF) no processo de incineração de 1,7 tonelada de substância análoga à maconha em Vitória da Conquista.
A droga incinerada foi objeto de ocorrência policial registrada pela PRF no último dia 4 de outubro, quando, em abordagem de rotina no km 830 da BR-116, em Vitória da Conquista, o material foi localizado na carroceria de um caminhão.
Na ocasião, o condutor do veículo afirmou receber uma quantia em dinheiro pelo transporte até Campina Grande (PB).
Ele foi preso em flagrante e encaminhado, juntamente com a droga, à Delegacia da Polícia Federal em Vitória da Conquista.
Seguindo os procedimentos previstos na Lei nº 11.343/2006, o entorpecente foi submetido à perícia da Polícia Judiciária e, após a coleta das amostras necessárias para análise, o restante foi devidamente incinerado.
Foto: Reprodução/Bahia Notícias O prefeito de Riacho de Santana, João Vítor Martins Laranjeira (PSD), foi afastado das funções durante a deflagração da sétima fase da Operação Overclean. Vítor, que estava na capital baiana, foi levado à sede da Polícia Federal (PF) onde prestou depoimento.
De acordo com o Bahia Notícias, parceiro do Achei Sudoeste, o afastamento do gestor ocorre após um mandado de busca e apreensão cumprido na última terça-feira (14) contra o deputado federal Dal Barreto (União) que teve o celular apreendido. João Vítor seria um contato frequente de Dal Barreto. A operação desta quinta também cumpriu cumpridos seis mandados de busca e apreensão e ordens de sequestro de valores ilícitos.
Além do prefeito de Riacho de Santana, viaturas da PF também foram vistas em Wenceslau Guimarães, no Baixo Sul, em um imóvel pertencente ao prefeito Gabriel de Parisio (MDB), outro político com relações com Dal Barreto. Além de Riacho de Santana, Wenceslau Guimarães e Salvador, as ações ocorreram também em Arraial do Cabo, no litoral do Rio de Janeiro.
A Overclean foi deflagrada pela primeira vez em dezembro do ano passado e investiga uma organização criminosa suspeita de envolvimento em fraudes licitatórias, desvios de recursos públicos, corrupção e lavagem de dinheiro via emendas parlamentares.
As medidas cumpridas nesta quinta foram expedidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Os investigados devem responder por organização criminosa, corrupção ativa e passiva, peculato, fraude em licitações e contratos administrativos, além de lavagem de dinheiro.
Foto: Reprodução/Bahia Notícias O prefeito de Riacho de Santana, João Vítor Martins Laranjeira (PSD), é um dos alvos da sétima fase da Operação Overclean, deflagrada na manhã desta quinta-feira (16) pela Polícia Federal (PF), Receita Federal e Controladoria-Geral da União (CGU).
De acordo com o Bahia Notícias, parceiro do Achei Sudoeste, João Vítor seria sócio do deputado Dal Barreto (União), alvo da mesma operação na última terça-feira (13).
Viaturas da PF também foram vistas em Wenceslau Guimarães, no Baixo Sul, em um imóvel pertencente ao prefeito Gabriel de Parisio (MDB), que também tem ligação com Dal Barreto.
Ao todo, foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão, uma medida cautelar de afastamento de servidor público e ordens de sequestro de valores ilícitos. Além de Riacho de Santana e Wenceslau Guimarães, as ações ocorrem em Salvador e em Arraial do Cabo, no litoral do Rio de Janeiro.
Foto: Reprodução/Bahia Notícias A sétima fase da Overclean é vista com mais uma ofensiva para desarticular uma organização criminosa suspeita de envolvimento em fraudes licitatórias, desvios de recursos públicos, corrupção e lavagem de dinheiro.
As medidas foram expedidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Conforme a PF, os alvos da operação teriam atuado em esquemas de corrupção envolvendo contratos e licitações públicas, movimentando valores que continuam sendo apurados.
Os investigados devem responder por organização criminosa, corrupção ativa e passiva, peculato, fraude em licitações e contratos administrativos, além de lavagem de dinheiro.
Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste A Justiça Federal condenou o prefeito de Bom Jesus da Lapa, Eures Ribeiro (PSD), e um grupo de nove outros indivíduos e duas empresas por atos de improbidade administrativa. A sentença, proferida pelo juiz Wilton Sobrinho da Silva, considerou parcialmente procedente uma Ação Civil Pública movida pelo Ministério Público Federal (MPF), absolvendo Eures de uma das acusações, mas mantendo a condenação pela maioria das condutas imputadas.
O processo investigou fraudes em três procedimentos licitatórios, durante a primeira passagem de Eures pela prefeitura, na modalidade de Pregões Presenciais. De acordo com o Bahia Notícias, parceiro do Achei Sudodeste, o prejuízo estimado ao erário foi de R$ 1.586.333,77. Conforme a acusação do MPF, os contratos foram direcionados para empresas integrantes do chamado “Grupo Apollo”, que supostamente atuavam como “fachadas” para ocultar os reais beneficiários.
Na sentença, o magistrado reconheceu a materialidade dos atos e a autoria dos réus, considerando provado que agiram com a intenção consciente de fraudar os certames e causar prejuízo ao patrimônio público. O conjunto probatório, considerado robusto e coeso, incluiu documentos dos autos, depoimentos testemunhais colhidos durante a instrução judicial e elementos colhidos em inquéritos civis.
O prefeito foi condenado pelos atos por atos de improbidade (art. 12, II, LIA), com suspensão de direitos políticos por seis anos, proibição de contratar/receber benefícios públicos por seis anos, ressarcimento do dano e multa civil de 1/4 do dano.
O juiz absolveu Eures da acusação de enriquecimento ilícito, entendendo que as provas sobre o recebimento de propina, notadamente o depoimento de uma testemunha que se retratou em juízo, não foram suficientes para sustentar a condenação nesse ponto específico. Os demais réus também foram condenados por diversos dispositivos.
Foto: Divulgação/MPF-BA O Ministério Público Federal (MPF) realizou, no dia 24 de setembro, a 1ª escuta pública do projeto Ministério Público pela Educação (MPEduc) no município de Bom Jesus da Serra (BA). O evento foi realizado no Colégio Estadual de Tempo Integral e teve à frente o procurador da República Adnilson Gonçalves, coordenador do MPEduc na Bahia. Além da escuta pública, a equipe do programa visitou todas as nove escolas públicas municipais – algo inédito nas ações do MPEduc na Bahia – nos dias 23 e 24 de setembro.
No primeiro dia, foram inspecionadas as escolas da zona rural: Armezina Oliveira Silva Pinhão, Elizio Meira Amaral, Euclides Teixeira Rocha, Libanio Pereira Costa e Sebastião dos Milagres. Já na manhã do segundo dia, as visitas se concentraram nas unidades da área urbana: Colégio Professora Isaura Curcino Moreno, Escola Vitorino José Alves, Creche Fonte do Saber e Escola João Augusto Amaral. Também foi vistoriado o depósito de armazenamento de gêneros alimentícios destinados à merenda escolar. Durante as visitas, professores e alunos preencheram questionários apontando críticas e elogios à educação municipal.
A escuta pública, na tarde de 24 de setembro, reuniu pais, professores, estudantes e autoridades locais, que puderam apresentar críticas, sugestões e demandas na educação municipal. A intenção das visitas e da escuta foi mapear pontos de melhoria para tentar alavancar o Índice de Educação Básica (Ideb) de Bom Jesus da Serra. Em 2023 a nota do município foi 4,5 nos anos iniciais da educação básica (a meta era de 4,9) e de 3,6 nos anos finais (a meta era de 4,5).
Foto: Divulgação A Justiça Federal decidiu de forma favorável ao pedido do Ministério Público Federal (MPF) e do Ministério Público da Bahia (MP-BA) e proibiu a Arquidiocese de Vitória da Conquista e o Ofício de Registro de Imóveis do município de transferirem imóveis de sete bairros da cidade em favor da Igreja. Além da perda da propriedade, os atuais proprietários precisariam pagar valores a título laudêmio. A decisão liminar é desta segunda-feira (29). Estima-se que a área pleiteada pela Igreja abrange sete bairros centrais, onde vivem cerca de 150 mil pessoas, incluindo famílias beneficiárias do Programa Minha Casa Minha Vida e financiamentos da Caixa Econômica Federal. Além disso, compreende a atual sede do Ministério Público Federal, a área onde funcionava o antigo aeroporto da cidade e o terreno onde será construída a futura sede da Polícia Federal.
Na liminar, o juiz acolheu o pedido do Ministério Público e destacou que não há base registral para legitimar a cobrança agora. O que ocorreu é que a Arquidiocese não realizou os devidos registros nos imóveis dentro do prazo definido em lei, que venceu em 2003, e agora está tentando recuperá-los sem sequer haver documentos que possam estabelecer com exatidão os limites territoriais. Além de proibir novos registros, a Justiça determinou a realização de audiência pública no dia 11 de novembro, às 9h, no auditório da Subseção Judiciária, com a participação de autoridades e entidades civis para discutir os impactos do laudêmio.
Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste No início da tarde desta segunda-feira (22), a Polícia Federal (PF) prendeu Tiago Francisco Castro de Souza, 37 anos, acusado de desviar recursos da pasta de assistência social na Prefeitura de Guanambi. O montante desviado é de cerca de R$ 200 mil. O ex-servidor foi preso na cidade de Foz do Iguaçu, no Paraná, já na fronteira do Brasil. Contra ele havia um mandado de prisão preventiva expedido pela Justiça da Bahia. Segundo informações da PF, Tiago pretendia fugir para outro país, mas acabou sendo localizado. Ele deve ser recambiado para o município de Guanambi, onde serão adotadas as medidas legais cabíveis ao caso.
Foto: WhatsApp/Achei Sudoeste A população de Boquira foi às ruas no final da tarde desta sexta-feira (05), e celebrou o retorno de Alan Machado França (PSB) ao cargo de prefeito no dia de seu aniversário. França estava afastado do cargo desde o dia 27 de junho quando foi alvo da Operação Overclean, deflagrada pela Polícia Federal, determinada pelo ministro Kassio Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF). Nas redes sociais, Alan postou um vídeo embarcando em um avião a caminho de Boquira. “O pior já passou”, disparou ao ser avisado que estaria “rumo a vitória”. Em seguida, o gestor que estava acompanhado do secretário de infraestrutura da Bahia, deputado federal licenciado Sérgio Brito (PSD), do deputado estadual Marquinho Viana (PSB) e do prefeito de Érico Cardoso, Eraldo Félix da Silva (Republicanos), fez um desabado após 68 dias afastado da prefeitura municipal. “Rumo a Boquira. Vamos lá restabelecer a verdade e botar as coisas em ordem. Vamos juntos”. Na chegada ao município, apoiadores e simpatizantes fizeram uma grande queima de fogos em apoio ao retorno de Alan. Apesar de retornar ao executivo, ele segue sendo investigado por corrupção, fraudes em licitações e desvio de verba pública. A operação investiga a liberação de emendas parlamentares destinadas aos municípios baianos de Boquira, Ibipitanga e Paratinga, no período de 2021 a 2024, mediante pagamento de vantagem indevida e manipulação de procedimentos licitatórios. O prefeito é acusado de integrar organização criminosa, corrupção ativa e passiva, peculato, fraude em licitações e contratos administrativos e lavagem de dinheiro.
Foto: WhatsApp/Achei Sudoeste No final da manhã desta quinta-feira (4), o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que o prefeito de Ibipitanga, Humberto Rodrigues (PT), e de Boquira, Alan França (PSB), sejam reintegrados aos respectivos cargos. Ambos haviam sido afastados pelo ministro Kassio Nunes Marques, em decisão do dia 27 de junho, após denúncias de corrupção, fraudes em licitações e desvio de verba pública. Os dois gestores são alvos da Operação Overclean, que investiga a liberação de emendas parlamentares destinadas aos municípios baianos de Boquira, Ibipitanga e Paratinga, no período de 2021 a 2024, mediante pagamento de vantagem indevida e manipulação de procedimentos licitatórios. No bojo do processo, são investigados os crimes de integrar organização criminosa, corrupção ativa e passiva, peculato, fraude em licitações e contratos administrativos e lavagem de dinheiro. Segundo apurou o site Achei Sudoeste, os dois gestores tomarão posse no final da tarde desta sexta-feira (05).
Foto: Divulgação/Alerj O deputado estadual Thiego Raimundo dos Santos Silva, o TH Joias, foi preso nesta quarta-feira (3) em uma operação conjunta da Polícia Federal (PF), do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) e da Polícia Civil do Rio. O parlamentar é suspeito de tráfico de drogas, corrupção, lavagem de dinheiro e de intermediar a negociação de armas e acessórios para o Comando Vermelho (CV). TH não foi localizado inicialmente em sua residência no condomínio de luxo na Barra da Tijuca, mas acabou sendo encontrado em outro conjunto de imóveis de alto padrão no mesmo bairro, segundo a TV Globo. Ao todo, 18 pessoas eram procuradas em operações simultâneas, e 14 já foram presas. Entre os detidos estão Gabriel Dias de Oliveira, o Índio do Lixão, apontado como um dos chefes do CV; Gustavo Steel, delegado da PF; Luiz Eduardo Cunha Gonçalves, o Dudu, assessor de TH; e o próprio deputado. A defesa de TH e dos demais presos não havia se manifestado. A Alerj informou que “prestou apoio às autoridades competentes”, enquanto o MDB anunciou a expulsão do parlamentar dos quadros do partido. As prisões fazem parte de duas operações integradas: uma com mandados expedidos pela Justiça Federal, outra pelo Tribunal de Justiça do RJ. Um dos endereços alvo das buscas foi a Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). Segundo a PF, foi identificado “um esquema de corrupção envolvendo a liderança da facção no Complexo do Alemão e agentes políticos e públicos”. Para o MPRJ, TH teria usado o mandato para beneficiar o CV, inclusive nomeando comparsas para cargos na Alerj.
Foto: Fábio Lima/O Popular A Polícia Federal prendeu, na noite desta quarta-feira (27), Rosana Maciel Gomes, condenada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 13 anos e 6 meses de prisão por crimes ligados aos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. As informações são do G1. A prisão ocorreu no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins, na Região Metropolitana, por volta das 18h30, quando ela desembarcava em um voo fretado pelo governo americano com deportados brasileiros. Segundo a PF, Rosana havia sido detida pela imigração dos Estados Unidos. Após exame de corpo de delito, foi levada ao Complexo Penitenciário Feminino Estevão Pinto, na capital mineira, onde está à disposição da Justiça.
Foto: Joédson Alves/Agência Brasil A Polícia Federal indiciou nesta quarta-feira (20) o ex-presidente Jair Bolsonaro e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) por tentativa de coação e obstrução de Justiça no processo que apura a tentativa de golpe de Estado. O relatório, encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF), detalha as suspeitas de que os dois atuaram para intimidar autoridades e interferir nas investigações. Além dos Bolsonaro, o pastor Silas Malafaia também foi alvo da operação. Policiais federais cumpriram mandados de busca pessoal e apreensão contra ele no Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio de Janeiro, logo após o desembarque de um voo vindo de Lisboa. No local, Malafaia teve celulares e outros equipamentos confiscados e foi conduzido para prestar depoimento. A decisão partiu do STF, no âmbito da PET nº 14129, e incluiu ainda medidas cautelares, como a proibição de deixar o país e de manter contato com outros investigados. De acordo com a PF, o inquérito aponta que áudios e mensagens extraídos do celular de Jair Bolsonaro, alguns já apagados, mostram conversas com Eduardo Bolsonaro e com Malafaia. Esses registros reforçariam a tese de articulações para pressionar integrantes das instituições brasileiras e tentar dificultar a apuração da trama golpista. Entre as evidências, os investigadores também identificaram mensagens em que Jair Bolsonaro teria cogitado solicitar asilo político ao presidente da Argentina, Javier Milei. O procedimento que levou ao indiciamento foi aberto em maio, a partir de pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR). A PGR sustentou que Eduardo Bolsonaro buscava influenciar autoridades estrangeiras, inclusive nos Estados Unidos, para pressionar por sanções contra ministros do Supremo Tribunal Federal.
Foto: Divulgação/PF Uma plantação de maconha com sistema de energia solar foi destruída em uma operação da Polícia Federal em Brotas de Macaúbas, no interior da Bahia, nesta terça-feira (19). Ninguém foi preso. A ação foi organizada pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO) Bahia, Polícia Militar e Polícia Federal. De acordo com as autoridades, a roça de maconha contava com mais de 10 placas solares e sistema de irrigação. As drogas seriam vendidas em Salvador e no litoral norte do estado, área que comporta destinos turísticos como Guarajuba, Praia do Forte e Itacimirim. Não há informações sobre o suspeito de manter as plantações.