Achei Sudoeste
Achei Sudoeste
queijo
fechar

Queijos de Vitória da Conquista, Caetité e Ibicoara são medalhistas em evento nacional Foto: Golden Fotos

Queijos produzidos em Vitória da Conquista, Caetité e Ibicoara, se destacaram no VI Prêmio Queijo Brasil, evento nacional que reuniu queijistas, comerciantes, consumidores, jornalistas, chefs de cozinha e donos de restaurantes de todo país na cidade de Blumenau, em Santa Catarina na última semana. O evento premiou os melhores queijos produzidos no país, entre eles, 36 fabricados no Estado, que obteve 4 medalhas de ouro, 10 de prata e 22 de bronze. O secretário de Desenvolvimento Econômico, Angelo Almeida, destacou a qualidade dos produtos feitos no Estado e celebrou os prêmios recebidos que, segundo ele, colocam a produção de queijos na Bahia em um novo patamar. “Foram queijos produzidos em municípios como Caetité, Curaçá, Dom Macedo Costa, Feira de Santana, Ibicoara, Ibotirama, Itamaraju, Itanhém, Medeiros Neto, Nova Fátima, Porto Seguro, Ruy Barbosa, Salvador, Santanópolis, Vereda e Vitória da Conquista. Essa premiação só reforça o que já sabemos, que é o potencial das indústrias do interior do estado”, disse o gestor.

Empreendedor de Caetité com mais de 50 tipos de queijos se torna destaque mundial Foto: Divulgação/Sebrae

Empreendedor do município de Caetité, Jair Novais viu os negócios deslancharem nos últimos anos com a produção de queijos curados e mofados. Seus produtos foram premiados no Concurso Mundial de Queijos, em São Paulo, e no Encontro Nordestino do Setor de Leite e Derivados (Enel), em Vitória da Conquista. Novais disse que sua história começou ainda em Minas Gerais, onde ele atuava como açougueiro e aprendeu a fazer queijos com um amigo. Depois de se mudar para Caetité, onde mora com a esposa e as filhas, decidiu começar a investir no negócio de queijos. 

Empreendedor de Caetité com mais de 50 tipos de queijos se torna destaque mundial Foto: Divulgação/Sebrae

“Estava difícil fazer o negócio dar certo, não tinha dinheiro pra investir, enfrentei muitas dificuldades. Comecei fazendo um queijo trufado de goiabada e, depois, parti para os queijos curados. Um dia, um cliente meu, advogado, comprou o queijo e postou em um grupo com colegas do estado e do Brasil. Vários clientes foram na feira em busca daquele queijo amarelo e aí a produção do queijo curado disparou. Comecei a agregar valor ao produto. Um queijo que era vendido por apenas R$ 10, foi pra R$ 20, R$ 30 e, hoje, esse produto custa R$ 45 e o pessoal sempre está procurando”, contou. O empresário decidiu então seguir investindo no negócio. Começou a processar 400 litros de leite por dia e abriu uma loja, uma pequena queijaria. Hoje, a Queijaria Tradição é ponto certo em Caetité para quem visita o município. 

Arquivo