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Policial militar é condenado a 15 anos de prisão por matar jovem em Camacan Foto: Reprodução/G1

O policial militar Reinaldo Elias Santos Aragão foi condenado a 15 anos de prisão por matar um jovem de 20 anos na cidade de Camacan, no sul da Bahia. As informações são do G1. Segundo a família, Carlos Henrique José dos Santos foi baleado a caminho de um almoço na casa da namorada, em junho de 2023.

O julgamento aconteceu na quarta-feira (22), dois anos após o crime, e durou cerca de 11 horas. O momento ocorreu na cidade de Canavieiras, a 88 km de Camacan.

A família do jovem afirma Carlos Henrique foi abordado por três policiais quando caminhava na rua. Ele foi baleado, colocado na viatura e levado para o Hospital Fundação Hospitalar, onde o óbito foi constatado.

Na época do crime, a Polícia Militar de Camacan informou que "houve resistência armada" e que uma arma de fogo foi apreendida na ação. Apesar disso, a mãe do jovem, Glecia José dos Santos, nega que o filho estivesse armado.

Segundo o Ministério Público, as investigações apontaram que o jovem foi executado após ser abordado pela guarnição formada pelos três policiais.

Meses após a morte de Carlos Henrique, os PMs foram presos durante a “Operação Sem Retorno”, mas apenas Reinaldo Elias seguiu preso. Os outros dois policiais se tornaram testemunhas da acusação.

Camacan: Cão baleado cinco vezes por policial militar teve fraturas em duas patas Foto: Reprodução/TV Santa Cruz

A cadela da raça pitbull, que foi baleada cinco vezes por um policial militar na cidade de Camacan, extremo sul da Bahia, passou por um procedimento cirúrgico e recebeu alta médica. Belinha, como é chamada, precisou passar por um implante de placa e extensor depois de ter fratura nas duas patas dianteiras. De acordo com o G1, a cirurgia foi realizada na quarta-feira (7) e ela foi liberada para voltar para casa. No mesmo dia, sofreu uma convulsão e os veterinários que a acompanham monitoram a situação. Existe a possibilidade de o animal desenvolver transtornos neurológicos. Além da equipe médica, Belinha é acompanhada pela ONG Bicharada, de Itabuna, cidade vizinha de Camacan. A entidade informou que o policial pagou o primeiro atendimento, mas não se comprometeu com os demais custos. O caso foi registrado na delegacia e, durante o depoimento, o homem, que estava de folga na hora dos disparos, disse que atirou para defender a filha. Segundo o policial, a cadela estava solta, sem coleira e focinheira, e iria atacar a garota. A tutora do animal, no entanto, negou as informações. De acordo com ela, a cadela é dócil, tem contato com outras crianças em casa e não atacaria a menina. A Polícia Civil segue com as investigações e vai utilizar imagens de câmeras de segurança que teriam flagrado a ação para apurar a ocorrência. A reportagem tentou contato com o PM, mas não conseguiu ouvir um posicionamento.

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