Em Livramento de Nossa Senhora, produtores de manga vivem um momento de grande apreensão diante da seca e do aumento das tarifas de exportação. Combinadas, as duas situações colocam em risco a produção da fruta, referência no município. Os produtores alegam que a estiagem reduziu drasticamente os níveis de água disponíveis para irrigação. Para se ter uma ideia, o reservatório que abastece a população e os pomares opera com menos de 30% de sua capacidade. Além disso, o aumento das tarifas de exportação eleva os custos para levar a manga de Livramento de Nossa Senhora aos mercados internacionais. Ambos os fatores comprometem o consumo humano, para o setor agrícola e a competitividade da fruta. Vale salientar que a economia da cidade está fundamentada na fruticultura, sendo esta uma das principais fontes de renda de Livramento de Nossa Senhora. Diante dos riscos, a produção da próxima safra está ameaçada.
A cidade de Bom Jesus da Serra vive um momento crítico em virtude da seca e do desabastecimento hídrico. Para articular medidas e traçar estratégias para minimizar o problema, o prefeito Welton Andrade (PSD) participou da reunião de alinhamento estratégico para enfrentamento à seca na região, que aconteceu em Brumado nesta segunda-feira (25). Ao site Achei Sudoeste e ao Programa Achei Sudoeste no Ar, o gestor destacou que a necessidade de interação dos municípios com a Defesa Civil Estadual e Nacional é real frente à crise da seca vivenciada no interior. Localizada no semiárido, Bom Jesus da Serra não está sendo assistida pela Operação Carro Pipa, do Governo Federal. Andrade afirmou que a situação é grave e o Município tem atendido as comunidades rurais mais atingidas com sete caminhões pipa, viabilizados com recursos próprios. “70% da nossa população é da zona rural e isso dificulta bastante. Quando tínhamos o apoio da Operação Carro Pipa, do Exército, disponibilizávamos 8 caminhões, que dava suporte e integrava a frota do município”, declarou. Segundo apontou, as demandas são diárias e a prefeitura tem trabalhado com diversas ações, na medida do possível, para minimizar os impactos da estiagem prolongada. Diante do cenário, Welton acredita que a mobilização dos municípios em parceria é uma forma de convergir forças e buscar apoio das esferas estadual e federal para enfrentamento à seca. “Deveria haver políticas mais efetivas nesse sentido. Que esse nosso grito seja ouvido para que tenhamos um suporte melhor e que as políticas sejam discutidas de dentro pra fora”, cobrou.
O prefeito da cidade de Pindaí, João Veiga (PP), marcou presença na reunião de alinhamento estratégico para enfrentamento à seca na região, sediada em Brumado nesta segunda-feira (25). Em entrevista ao site Achei Sudoeste e ao Programa Achei Sudoeste no Ar, o gestor defendeu que os municípios da região necessitam de ações imediatas e concretas diante do atual cenário de calamidade hídrica. “Precisamos diminuir a burocracia. Os municípios precisam de uma atenção direta, sem precisar passar pelo Exército ou por situações em que ficamos subordinados. Queremos ações imediatas”, cobrou. Em Pindaí, quase 500 residências na zona rural não possuem cisternas, as quais auxiliariam nesse período crítico. Sem assistência direta do governo do estado, o prefeito intercedeu em prol da realização de medidas preventivas. “Precisamos de mais apoio e concretização direta para os municípios. Precisamos avançar mais para combater a seca, construir mais barragens e sistemas de água... São programas e projetos que precisam ser mais priorizados”, reforçou. Com quase 15 mil habitantes, Pindaí é composta por 60% de população rural e 40% de população urbana.
Nesta segunda-feira (25), o prefeito da cidade de Brumado, Fabrício Abrantes (Avante), recepcionou gestores do sudoeste baiano, diretores da Defesa Civil Estadual e demais autoridades em uma reunião de alinhamento estratégico para enfrentamento à seca na região. Em entrevista ao site Achei Sudoeste e ao Programa Achei Sudoeste no Ar, Abrantes destacou que o encontro é um passo importante para tratar de programas e ações que auxiliem os municípios a combater e conviver com essa dura realidade, que é a seca. “Foram faladas várias atividades e ações aqui. O município de Brumado já vem trabalhando efetivamente nesse combate, fazendo alargamento de estradas, melhorias e patrolamentos para que os munícipes do interior possam ter mobilidade e acesso aos caminhões pipa para melhorar o abastecimento de água”, declarou. Além disso, o prefeito citou a abertura de cacimbas, limpeza de aguadas e perfuração de poços artesianos como parte das ações desenvolvidas pela atual gestão no enfrentamento à seca. Na reunião, a Defesa Civil Estadual informou sobre a existência de mais de 30 programas do Governo Federal que os municípios podem aderir para melhorar as condições de abastecimento nas comunidades mais atingidas. Prefeito de Barra da Estiva, na Chapada Diamantina, Wilson do Café (PSD) enalteceu a iniciativa da reunião em socorro aos municípios nesse período de estiagem prolongada. Para o gestor, é fundamental que os municípios sejam conduzidos nesse enfrentamento com o apoio do Governo do Estado.
Nesta segunda-feira (25), os diretores da Defesa Civil de Brumado e Malhada de Pedras participaram da reunião de alinhamento estratégico para enfrentamento à seca na região sudoeste, que aconteceu em Brumado. Ao site Achei Sudoeste e ao Programa Achei Sudoeste no Ar, Lucas Ataíde, diretor da Defesa Civil de Malhada de Pedras, destacou que a ação é bastante relevante, visto que reúne todas as representações de Defesa Civil, nacional, estadual e municipal, para discutir e traçar estratégias de prevenção e combate à seca na Bahia. “Queremos viabilizar da melhor forma o atendimento público rural com a Operação Carro Pipa”, salientou. A cidade possui 50% da população afetada pela estiagem prolongada. Pensando nesse cenário, o diretor cobrou medidas mais emergenciais, as quais permitam a captação de recursos hídricos. “Nossa região está passando por um período de escassez hídrica extenso, que vai entrar para história como um dos maiores períodos de estiagem da região. Já temos o exaurimento dos mananciais superficiais. A única fonte de água potável na zona rural tem sido a Operação Carro Pipa Federal”, relatou. Diretor da Defesa Civil em Brumado, Simão Dutra também defendeu a criação de políticas públicas permanentes para convivência com a seca, entre as quais a limpeza de mananciais e de aguadas públicas e a abertura de poços artesianos. “São uma série de ações que devem ser feitas de forma preventiva para evitar o colapso da falta de água. O atendimento do carro pipa é emergencial e temos que nos prevenir com outras ações”, apontou.
Nesta segunda-feira (25), uma reunião de alinhamento estratégico para enfrentamento à seca na região sudoeste foi realizada em Brumado com a presença de prefeitos, diretores da Defesa Civil Estadual, representantes da Operação Carro Pipa, do Governo Federal, e demais autoridades. Representando a Defesa Civil da Bahia, Osnir Bonfim destacou que, diante das mudanças climáticas em todo mundo e do aumento dos desastres naturais, a reunião busca trabalhar com os gestores públicos a ideia da prevenção e da integração. Em entrevista ao site Achei Sudoeste e ao Programa Achei Sudoeste no Ar, Bonfim disse que é fundamental atuar em conjunto, integrando-se os esforços para obtenção dos melhores resultados. “Temos que usar a nossa inteligência, trabalhar juntos, buscando planejar melhor, fazer ações que, de fato, redundem em resultados efetivos para as comunidades no semiárido baiano, especialmente aquelas famílias que mais precisam”, declarou. Segundo Osnir, a Defesa Civil Estadual, em conjunto com cada Município, está buscando soluções concretas com esse encontro de hoje, dentre as quais inclui-se o fortalecimento das coordenadorias municipais e a atuação preventiva destas. “É melhor investir em prevenção do que em resposta”, defendeu. Nesse aspecto, o representante acredita que o Governo da Bahia está no caminho certo, estabelecendo as diretrizes e competências das coordenadorias e políticas estaduais de defesa civil para trilhar as ações de forma correta, com assertividade. “Temos que criar propostas diferentes para obtermos resultados diferentes. Sermos eficazes o suficiente para implementar ações integradas de uma boa governança. O Governo da Bahia está trabalhando nessas ações junto com os municípios”, salientou.
Nesta segunda-feira (18), foi realizada na cidade de Brumado uma reunião de alinhamento estratégico para enfrentamento à seca na região. Prefeitos do sudoeste baiano, diretores da Defesa Civil Estadual, representantes da Operação Carro Pipa, do Governo Federal, e demais autoridades participaram do encontro. Em entrevista ao site Achei Sudoeste e ao Programa Achei Sudoeste no Ar, Flávio Gouveia, coordenador nacional da Operação Carro Pipa, salientou que essa ação de integração entre as Defesas Civis, nacional, estadual e municipal, é muito importante para fortalecimento das instituições e capacitação dos agentes municipais de Defesa Civil. Segundo Gouveia, esses agentes são quem, de fato, conhecem e enfrentam no dia a dia o problema da seca nas comunidades. Durante o evento, o coordenador falou sobre a Operação Carro Pipa e a sua atuação para enfrentamento à realidade da seca que assola a Bahia. “A operação é uma ação de assistência humanitária do Governo Federal, complementar, para enfrentamento à seca e estiagem. Hoje, ela é responsável por transportar água no semiárido e beneficiar as famílias com 20 litros de água potável ao dia para cozimento e hidratação”, informou, esclarecendo que se trata de uma operação emergencial.
Nesse ponto, Gouveia lembrou que existem outras políticas públicas complementares à Operação Carro Pipa para melhoria da qualidade de vida da população nesse período de seca. “A Operação Carro Pipa é extremamente importante, mas temos outras políticas complementares que podem ser solicitadas para minimizar a falta de água no semiárido e os seus impactos”, pontuou. Para além do enfrentamento, ele ressaltou que é importante os entes municipais traçarem estratégias para convivência com a seca, visto que ela faz parte da vida do sertanejo. “Não é mais um estado de anormalidade, já é normalidade conviver com a seca, a estiagem e a falta de recursos hídricos. O que a gente tem que fazer é nos capacitar e buscar informações”, apontou.
O prefeito da cidade de Paramirim, João Ricardo, falou ao site Achei Sudoeste e ao Programa Achei Sudoeste no Ar sobre as atuais condições da Barragem do Zabumbão e a crise hídrica na Bacia do Paramirim. O gestor destacou que Paramirim e todos os demais municípios da região estão enfrentando um grande desafio: que é a convivência com a seca em um período de grande estiagem. Nos dois últimos anos, ele informou que os índices de chuva foram muito reduzidos na região e isso tem refletido negativamente no enfrentamento à seca nos dias de hoje. Com capacidade de 61 milhões de m³ de água, a Barragem do Zabumbão armazena atualmente apenas 25 milhões de m³, o equivalente a 41% de sua capacidade total. “Isso já é um nível bem abaixo do que se espera para essa época do ano e que nos acende um sinal de alerta”, afirmou. O barramento é responsável por abastecer oito municípios da Bacia do Paramirim, ou seja, cerca de 200 mil habitantes. O prefeito prevê que, se a região registrar pelo terceiro ano consecutivo baixa incidência no volume de chuvas, a Bacia do Paramirim poderá enfrentar uma situação de colapso. “É bem preocupante”, avaliou. No auge das chuvas do ano passado, o Zabumbão conseguiu atingir 60% de sua capacidade. “Estamos dependendo de um bom ano de chuva para fazer o reabastecimento do reservatório. Se atingirmos os 7 milhões de m³, que é a cota de risco, aí sim alguns usos poderão ser suspensos e objeto de racionamento. São medidas paliativas para que o consumo seja reduzido”, ressaltou. Diante da gravidade da situação, Ricardo cobrou o uso racional da água para que não seja necessário decretar medidas mais radicais.
Desde o início do ano, cidade de Malhada de Pedras vive em situação de calamidade hídrica. De lá para cá, a situação se agravou, visto que não foram registradas chuvas em quantidade suficiente para amenizar o problema da seca. A informação foi passada ao site Achei Sudoeste e ao Programa Achei Sudoeste no Ar pelo secretário municipal de recursos hídricos, Lucas Ataíde. “Nossa situação é preocupante. Segundo as previsões, a possibilidade de chuva só a partir de novembro”, destacou. Segundo o secretário, a atual gestão tem criado estratégias para o enfrentamento à seca, como a contratação de mais máquinas para perfuração e manutenção de poços artesianos. Estes têm sido a única fonte hídrica para a dessedentação animal e os afazeres domésticos na zona rural. Além disso, Ataíde informou que a Operação Pipa tem se mantido de forma ininterrupta. Ao todo, 4 caminhões fazem a distribuição de água nas comunidades mais atingidas. Como estratégia de enfrentamento à seca, o Município também entregou 769 sacos de milho para os produtores rurais. Lucas explicou que se trata de uma medida emergencial para auxiliar o produtor nesse momento difícil, haja vista que foi identificado um exaurimento significativo das pastagens naturais e cultivadas. “Estamos numa força tarefa atualmente”, apontou.
O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Defesa Civil Nacional, reconheceu, na sexta-feira (15), a situação de emergência em Malhada de Pedras devido a estiagem. A portaria com o reconhecimento foi publicada no Diário Oficial da União (DOU). Agora, a prefeitura já pode solicitar recursos do Governo Federal para ações de defesa civil, como compra de cestas básicas, água mineral, refeição para trabalhadores e voluntários, kits de limpeza de residência, higiene pessoal e dormitório, entre outros. Cidades com o reconhecimento federal de situação de emergência ou de estado de calamidade pública podem solicitar ao MIDR recursos para ações de defesa civil. A solicitação pelos municípios em situação de emergência deve ser feita por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD). Com base nas informações enviadas nos planos de trabalho, a equipe técnica da Defesa Civil Nacional avalia as metas e os valores solicitados. Com a aprovação, é publicada portaria no DOU com o valor a ser liberado.
O Decreto Municipal nº 124/2025 foi publicado no Diário Oficial de Dom Basílio. Nele, o prefeito Fernando Silva Santos (PSD) decretou situação de emergência na zona rural do município em virtude da estiagem. A declaração autoriza a municipalidade a captar recursos financeiros e materiais junto aos diversos órgãos do Governo Federal e Estadual para amenizar os prejuízos do considerável período de estiagem severa. Fica autorizada a mobilização de todos os órgãos municipais para atuarem, sob a Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil, nas ações de resposta à escassez hídrica e reabilitação do cenário. O decreto leva em consideração que não houve recargas suficientes nos açudes das localidades atendidas pela operação pipa e que o Município não dispõe de recursos próprios para arcar com a ajuda necessária.
Em publicação no Diário Oficial da União nesta quinta-feira (24), o município de Livramento de Nossa Senhora teve a situação de emergência reconhecida pela Defesa Civil Nacional, órgão vinculado ao Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional. A medida permite que a prefeitura acesse recursos federais para enfrentar os impactos causados pela estiagem prolongada. Entre as ações emergenciais que poderão ser financiadas estão a distribuição de cestas básicas, fornecimento de água potável, refeições para trabalhadores e voluntários, além de kits de higiene pessoal, limpeza e dormitório. Em caso de enfrentar situação semelhante, o município deve encaminhar um plano de trabalho por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD) a fim de obter o apoio federal. A partir da análise técnica das demandas e metas propostas, a Defesa Civil avalia os valores solicitados e libera os recursos necessários.
O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Defesa Civil Nacional, reconheceu, nesta segunda-feira (21), a situação de emergência nas cidades de Tanhaçu, Piripá, Boquira e Anagé que enfrentam a seca, período de ausência de chuva mais prolongado do que a estiagem. Agora, as prefeituras já podem solicitar recursos do Governo Federal para ações de defesa civil, como compra de cestas básicas, água mineral, refeição para trabalhadores e voluntários, kits de limpeza de residência, higiene pessoal e dormitório, entre outros. Cidades com o reconhecimento federal de situação de emergência ou de estado de calamidade pública podem solicitar ao MIDR recursos para ações de defesa civil. A solicitação pelos municípios em situação de emergência deve ser feita por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD). Com base nas informações enviadas nos planos de trabalho, a equipe técnica da Defesa Civil Nacional avalia as metas e os valores solicitados. Com a aprovação, é publicada portaria no DOU com o valor a ser liberado. A Defesa Civil Nacional oferece uma série de cursos a distância para habilitar e qualificar agentes municipais e estaduais para o uso do S2iD. As capacitações têm como foco os agentes de proteção e defesa civil nas três esferas de governo.
A seca se agravou na cidade de Malhada de Pedras e a prefeitura tem se mobilizado para ampliar as ações de convivência com a estiagem prolongada. Ao site Achei Sudoeste e ao Programa Achei Sudoeste no Ar, o prefeito Beto de Preto Neto (PSD) informou que, com as aguadas e os poços secando, os recursos estão sendo priorizados para esse combate à seca. Prova disso é que o Município alugou uma máquina para perfuração e limpeza de poços artesianos na zona rural. Além disso, foram adquiridos 20 mil metros de mangueira para o abastecimento de água nas localidades mais atingidas. A Operação Carro Pipa segue em andamento com o aumento da demanda. No momento, o prefeito está em Salvador para uma reunião hoje com a presidente da Assembleia Legislativa (AL-BA), deputada Ivana Bastos, e outras audiências ao longo da próxima semana, inclusive com o governador. A pauta é viabilizar ações e estratégias para atender as famílias afetadas pela crise hídrica. “Estamos cuidando de vidas”, declarou.
Na última terça-feira (08), a Prefeitura de Boquira decretou situação de emergência em virtude da seca que atinge o município. O Decreto Municipal nº 293/2025 reconhece os prejuízos provocados pela estiagem, especialmente para comunidade rural. A medida foi tomada com base na Classificação e Codificação Brasileira de Desastres (Cobrade 1.4.1.1.0) e na Portaria nº 260/2022, do Ministério do Desenvolvimento Regional. O cenário crítico de escassez de chuvas reduziu drasticamente o volume dos reservatórios utilizados na zona rural, comprometendo a produção agrícola, a dessedentação animal e o abastecimento humano. A maior parte dos moradores afetados são agricultores familiares, que enfrentam perdas de lavouras, pastagens e rebanhos. O município autorizou a mobilização de todos os órgãos da administração pública, sob coordenação da Comissão Municipal de Defesa Civil, para ações emergenciais de assistência e reabilitação. Também está permitida a convocação de voluntários e a realização de campanhas de arrecadação. O decreto tem validade de 180 dias.
O presidente da Câmara de Vereadores de Brumado, Rubens Araújo (PP), esteve presente na reunião do Conselho de Desenvolvimento Rural (CDR) junto aos presidentes e líderes de associações rurais para debater o enfrentamento à seca no município. Ao site Achei Sudoeste e ao Programa Achei Sudoeste no Ar, Araújo destacou que, dos 15 vereadores que compõem a atual legislatura, 8 possuem raízes no meio rural e, por isso, a participação do legislativo no apoio ao homem do campo tem sido bastante efetiva. “Estamos dando a nossa parcela de contribuição, estamos envolvidos no movimento e, de forma indireta, temos ajudado, inclusive com a devolução de recursos públicos que fizemos no início do mês de junho, de R$ 2.100.000”, afirmou. O presidente detalhou que pediu ao prefeito que o recurso seja utilizado em parte para atendimento das demandas do homem do campo, entre as quais a limpeza das aguadas públicas, a recuperação das estradas vicinais e a construção de passagens molhadas. “Temos esse compromisso. Meu vínculo é muito forte com o meio rural”, assegurou.
Na manhã desta terça-feira (01), no auditório da Prefeitura Municipal, o Conselho de Desenvolvimento Sustentável (CDS) reuniu líderes e presidentes de associações para debater a questão hídrica nas comunidades rurais de Brumado. O presidente da Associação da Extrema, Dielson Ribeiro, compareceu à reunião. Ao site Achei Sudoeste e ao Programa Achei Sudoeste no Ar, ele disse que a comunidade foi esquecida quando se trata de água. “Hoje, praticamente, os agricultores vivem da água do caminhão-pipa e da pouca água que ainda tem nas aguadas públicas. Não temos água encanada”, afirmou. Na comunidade, três caminhões-pipa abastecem 30 famílias por mês, o que é insuficiente para a demanda total dos moradores. Ribeiro apontou que, há anos, a comunidade luta junto à Embasa para conseguir uma extensão de água para região. O ponto mais próximo de onde já existe essa ligação fica acerca de 8 km. “É um sonho de toda nossa comunidade”, completou. Presidente do CDS, Cláudio Ribas explicou que a reunião de hoje é um desdobramento da audiência virtual realizada com o secretário estadual de desenvolvimento rural, durante a qual foram discutidas propostas de enfrentamento à seca na zona rural do município. “O próprio secretário sugeriu que nós reuníssemos todos os presidentes de associações para fazer um diagnóstico da real situação e enumerar as prioridades”, detalhou. Na reunião, a principal prioridade enumerada foi o abastecimento de água para consumo humano e animal. O prognóstico será apresentado posteriormente ao Governo do Estado.
Nesta segunda-feira (30), o Governo Federal reconheceu a situação de emergência no município de Caraíbas em virtude da grave seca que assola a região. A portaria foi publicada pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) no Diário Oficial da União (DOU). Com o reconhecimento, a Prefeitura de Caraíbas está apta a solicitar recursos federais para ações de resposta e assistência humanitária. Os recursos poderão ser utilizados na aquisição de itens como cestas básicas, água potável, kits de higiene e limpeza, além de alimentação para equipes de trabalho e voluntários envolvidos nas ações emergenciais. Até o momento, a Bahia tem 130 reconhecimentos vigentes, dos quais 102 por estiagem, 26 por chuvas intensas, 1 por enxurradas e 1 por alagamentos.
Na cidade de Brumado, presidentes de associações comunitárias rurais estão sendo convocados para participar de uma reunião com a finalidade de debater ações prioritárias de convivência com a seca. Ao site Achei Sudoeste e ao Programa Achei Sudoeste no Ar, Cláudio Ribas, presidente do Conselho Municipal de Desenvolvimento Sustentável, explicou que, na visita do governador Jerônimo Rodrigues ao município, o conselho entregou ao mesmo um documento solicitando uma audiência para tratar da seca que assola as comunidades rurais. Prontamente, através do secretário estadual de desenvolvimento rural, o governador sugeriu uma primeira reunião virtual, a qual já foi realizada com algumas reivindicações sinalizadas. Agora, segundo Ribas, por determinação do secretário, será promovida a reunião presencial com todos os presidentes e líderes de associações rurais. Esta reunião acontecerá na próxima terça-feira (01), no auditório da prefeitura. O objetivo é enumerar as prioridades com relação ao enfrentamento da seca no município. “A questão maior é o abastecimento de água, tanto para o consumo humano quanto para o consumo animal. Precisamos urgentemente fazer a limpeza das aguadas públicas e, depois, das aguadas particulares”, adiantou. Além disso, Ribas destacou a importância de abrir mais poços artesianos e de aumentar a demanda da Operação Pipa para atender as famílias que sofrem com a estiagem. A reunião terá início às 8h30.
Na segunda-feira (16), o prefeito de Malhada de Pedras, Beto de Preto Neto (PSD), se reuniu com a população para apresentar as ações de enfrentamento à seca no município. Na ocasião, o gestor anunciou oficialmente que as festas juninas não serão realizadas na cidade em virtude da grave situação. Com base em uma análise responsável das finanças municipais, ele também informou que a tradicional cavalgada e a Feira de Animais serão adiadas para o mês de dezembro. “Fiz as contas e vi que não dava pra fazer festa e cuidar do povo ao mesmo tempo. Então, escolhi cuidar do povo”, declarou. O prefeito priorizou a aplicação dos recursos públicos no atendimento a demandas urgentes, como saúde e acesso à água na zona rural. Em 2024, houve atrasos no repasse de emendas parlamentares por causa de impasses entre o Congresso Nacional e o Executivo, o que reduziu drasticamente a disponibilidade de recursos livres no primeiro semestre. “Quem vai prestar contas sou eu. Não posso gastar o que não tenho só porque outras cidades estão fazendo festa”, justificou. Entre as medidas em execução para minimizar os efeitos da estiagem, o prefeito destacou a perfuração de poços em diversas comunidades, a instalação de caixas d’água, a distribuição de 20 mil metros de mangueiras para estender redes de abastecimento, o planejamento para a limpeza de lagoas públicas e o abastecimento contínuo com caminhões-pipa.
O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Defesa Civil Nacional, reconheceu, nesta quarta-feira (11), a situação de emergência na cidade baiana de Ibiassucê, afetada pela estiagem. A Portaria nº 1.785 com o reconhecimento foi publicada no Diário Oficial da União (DOU). Agora, a prefeitura já pode solicitar recursos do Governo Federal para ações de defesa civil, como compra de cestas básicas, água mineral, refeição para trabalhadores e voluntários, kits de limpeza de residência, higiene pessoal e dormitório, entre outros. Até o momento, a Bahia tem 112 reconhecimentos vigentes, dos quais 85 por estiagem, 25 por chuvas intensas, um por enxurradas e um por alagamentos.
O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Defesa Civil Nacional, reconheceu, nesta sexta-feira (6), a situação de emergência nas cidades de Iuiu e Rio do Antônio, afetadas pela estiagem. A Portaria nº 1.749 com os reconhecimentos foi publicada no Diário Oficial da União (DOU). Agora, as prefeituras já podem solicitar recursos do Governo Federal para ações de defesa civil, como compra de cestas básicas, água mineral, refeição para trabalhadores e voluntários, kits de limpeza de residência, higiene pessoal e dormitório, entre outros. Até o momento, a Bahia tem 111 reconhecimentos vigentes, dos quais 84 por estiagem, 25 por chuvas intensas, um por enxurradas e um por alagamentos.
O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Defesa Civil Nacional, reconheceu, nesta quinta-feira (29), a situação de emergência na cidade de Ibipitanga, afetada pela estiagem. A Portaria nº 1.680 com o reconhecimento foi publicada no Diário Oficial da União (DOU). Agora, a prefeitura já pode solicitar recursos do Governo Federal para ações de defesa civil, como compra de cestas básicas, água mineral, refeição para trabalhadores e voluntários, kits de limpeza de residência, higiene pessoal e dormitório, entre outros. Até o momento, a Bahia tem 104 reconhecimentos vigentes, dos quais 78 por estiagem, 24 por chuvas intensas, um por enxurradas e um por alagamentos.
O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Defesa Civil Nacional, reconheceu, nesta terça-feira (27), a situação de emergência nos municípios de Caturama e Matina afetados pela estiagem. A Portaria nº 1.642 com os reconhecimentos foi publicada no Diário Oficial da União (DOU). Agora, as prefeituras já podem solicitar recursos do Governo Federal para ações de defesa civil, como compra de cestas básicas, água mineral, refeição para trabalhadores e voluntários, kits de limpeza de residência, higiene pessoal e dormitório, entre outros. Até o momento, a Bahia tem 105 reconhecimentos vigentes, dos quais 79 por estiagem, 24 por chuvas intensas, um por enxurradas e um por alagamentos. Cidades com o reconhecimento federal de situação de emergência ou de estado de calamidade pública podem solicitar ao MIDR recursos para ações de defesa civil. A solicitação pelos municípios em situação de emergência deve ser feita por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD). Com base nas informações enviadas nos planos de trabalho, a equipe técnica da Defesa A Defesa Civil Nacional oferece uma série de cursos a distância para habilitar e qualificar agentes municipais e estaduais para o uso do S2iD. As capacitações têm como foco os agentes de proteção e defesa civil nas três esferas de governo.
O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Defesa Civil Nacional, reconheceu nesta sexta-feira (23) a situação de emergência em Aracatu, devido à estiagem prolongada. A portaria com o reconhecimento foi publicada no Diário Oficial da União. Com a medida, a prefeitura municipal passa a ter acesso facilitado a recursos federais para ações de defesa civil, como a compra de cestas básicas, água mineral, refeições para trabalhadores e voluntários, kits de limpeza, higiene pessoal e dormitório, entre outros itens essenciais para a população afetada. O município agora pode formalizar os pedidos pelo Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD), apresentando planos de trabalho que serão avaliados pela equipe técnica da Defesa Civil Nacional. A estiagem tem afetado diversas cidades baianas em 2025, com prejuízos para a agricultura, pecuária e o abastecimento de água, impactando milhares de famílias no interior do estado. Segundo o governo estadual, ações emergenciais como limpeza de aguadas, distribuição de água potável por carros-pipa e entrega de cestas básicas estão entre as medidas adotadas para amenizar os efeitos da seca. Após a análise e aprovação dos planos de trabalho, a liberação dos recursos é publicada em portaria no Diário Oficial da União, permitindo que o município execute as ações necessárias para enfrentar a estiagem.