Foto: WhatsApp/Achei Sudoeste Em Caetité, a professora e pesquisadora de relações étnicas Roseméria Joazeiro falou ao site Achei Sudoeste e ao Programa Achei Sudoeste no Ar sobre a importância do Dia da Consciência Negra no Brasil e no mundo.
Joazeiro ressaltou que, mesmo em um país onde mais de 50% da população é composta por pretos e pardos, é difícil encontrar espaço para discutir o tema.
Apesar dessa dificuldade, ela afirmou que é fundamental dar visibilidade a vozes e trajetórias de sujeitos que foram, historicamente, invisibilizados e subalternizados.
Nesse ponto, a professora chamou a atenção para a relevância de tratar da consciência negra ao longo de todo ano e não apenas no mês de novembro. “Bom seria se pudéssemos tratar desse assunto de maneira naturalizada, em que todos somos cidadãos com os mesmos direitos, alcançando os mesmos objetivos e com cidadania plena. Como se trata de uma utopia, essa tem sido uma luta e não queremos falar disso só no mês de novembro”, declarou.
Como pessoas diversas e plurais, Rosemária defendeu que as diferenças não deveriam servir para inferiorizar uns em detrimento de outros. “Essas diferenças deveriam servir apenas para mostrar a nossa beleza. A beleza da diversidade tem que ser exaltada e celebrada”, asseverou.