Um funcionário da Neoenergia Coelba, empresa distribuidora de energia na Bahia, foi baleado nesta terça-feira (16), enquanto realizava um corte por inadimplência, na zona rural de Quixabeira, cidade no norte do estado. Segundo informações da empresa e da Polícia Militar, o suspeito de fazer os disparos foi preso. Não há detalhes se o homem preso era o dono do imóvel que estava inadimplente. De acordo com a Coelba, o funcionário atingido foi encaminhado à Unidade de Pronto Atendimento de Capim Grosso, a cerca de 17 km de Quixabeira. Não há atualizações do estado de saúde dele. Durante o crime, o funcionário baleado estava na companhia de um colega de trabalho, que não se feriu, apesar do suspeito ter efetuado disparos contra os dois. Segundo a PM, o preso foi encontrado com uma espingarda de fabricação artesanal e uma carabina. O homem e as armas apreendidas foram apresentados na delegacia de Capim Grosso.

Um homem de 28 anos foi preso suspeito de estuprar uma criança de 7 anos, na cidade de Quixabeira, no norte da Bahia. Segundo a Polícia Civil, o investigado é primo da vítima. O mandado de prisão preventiva contra o suspeito foi cumprido por equipes da 16ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin) e da Delegacia Territorial de Quixabeira na quinta-feira (27). De acordo com o G1, a determinação judicial havia sido expedida apenas três dias antes, pela Vara de Jurisdição Plena de Capim Grosso. As investigações começaram quando foi registrado um boletim de ocorrência apontando que a criança havia sido abusada. Os policiais conseguiram reunir provas que acusavam o suspeito, o que resultou na solicitação de sua prisão preventiva. O suspeito foi apresentado na sede da 16ª Coorpin, passou pelo exame de lesões corporais e está à disposição da Justiça.

Uma publicação feita nas redes sociais envolvendo o prefeito de Quixabeira, Reginaldo Sampaio Silva (PMDB), gerou polêmica e indignação. Em foto postada no Facebook, ele aparece rodeado de pessoas, com a seguinte legenda: "Neste momento, no sítio com amigos para comer um delicioso tatu e um jacaré já na panela prontinhos para saborearmos". A imagem também registra os animais prontos para serem consumidos. Para o deputado estadual Marcell Moraes (PV), o ato se configura como um crime repugnante. "É vergonhoso uma autoridade dar um exemplo desses, incentivando outras pessoas a aderirem a essa culinária. Além de ser uma crueldade com os animais, trata-se de um gravíssimo crime ambiental e vou levar ao conhecimento das autoridades. Publicar em redes sociais fotos de animais silvestres com legendas fazendo apologia ao consumo e livre manifestação dessa cultura é um absurdo. Ele tem que responder por esse ato abominável”, disse Marcell. Segundo a Lei de Crimes Ambientais, o comércio de animais silvestres e seus subprodutos, caso não seja proveniente de criadouros licenciados por autoridade competente, é terminantemente proibido. A pena pode variar de seis meses a um ano de detenção e multa.