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Brumadense faz protesto solidário aos manifestos contra o aumento das tarifas de transportes público Para o ativista Cláudio Ribas, a luta não é por R$ 0,20, a luta é por direitos. (Foto: Lay Amorim/Brumado Notícias).

As manifestações de protesto por conta do aumento tarifário no transporte público pararam o Brasil na noite da última segunda-feira (17). A reação violenta da polícia ganhou repercussão internacional e nos principais veículos de comunicação do mundo foi estampado o confronto entre policiais e manifestantes. Estes saíram às ruas em diversos estados do país, inclusive na capital federal, onde ocuparam a praça do congresso nacional. Em Brumado, as manifestações têm ocorrido com muita intensidade através das redes sociais, mas o assessor parlamentar e ativista Cláudio Ribas colocou uma faixa de protesto e uma bandeira branca na porta de sua residência, na Rua Miguel Mirante. Ao Brumado Notícias, Ribas falou sobre o assunto. “A luta não é por R$ 0,20, a luta é por direitos. Os brasileiros sofrem com transporte de massa principalmente nos grandes centros e se gastas milhões em obras superfaturadas”, disse. 

Brumadense faz protesto solidário aos manifestos contra o aumento das tarifas de transportes público Brumadense pede paz por parte dos policiais, que, segundo ele, abusam do poder de polícia a mando dos que não aceitam as manifestações. (Foto: Lay Amorim/Brumado Notícias).

O assessor completou citando como exemplo a obra do metrô de Salvador, que já dura anos. “Veja a aqui na Bahia, a nossa capital ainda não tem um metrô e as obras que foram iniciadas há anos já levaram milhões dos cofres públicos, mas nada de conclusão e nós vemos um projeto que não vai de lugar nenhum para lugar nenhum”, denunciou o ativista. Para Ribas, o movimento é justo e um direito dos brasileiros. Por fim, o assessor pediu paz e respeito por parte dos policiais, que, segundo ele, abusam do poder de polícia a mando dos que não aceitam as manifestações. “A bandeira branca é universal da paz, e já percebemos que em todas as manifestações onde não houve intervenção da polícia tudo ocorreu em paz. Mas na maioria dos casos a polícia recebe ordem para coibir as manifestações e fazem isso na truculência. Violência gera violência”, concluiu.

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