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No dia 28 de março de 1968, a cidade de Brumado registrou a maior enchente de sua história. O volume da água das chuvas foi tão grande que o Rio do Antônio transbordou e ultrapassou a ponte que liga o centro comercial do município à Avenida Coronel Santos, portão de entrada da BA-262. Na época, segundo testemunhas, as águas do rio chegaram próximo a Praça da Matriz, o que deixou parte da cidade ilhada. Vários fotógrafos registraram o ocorrido, como o fotógrafo Manoel Miranda, cujas fotos estão expostas no Casarão do Memorial Histórico de Brumado. Os registros do período já foram inclusive reproduzidos pelo artista plástico Enilson Meira. Uma de suas obras encontra-se em exposição na plenária da Câmara de Vereadores. Nesses 45 anos, Brumado já vivenciou fortes chuvas e algumas delas causaram impactos nas ruas e praças da cidade. Isso por conta do crescimento desordenado e da invasão do esgotamento na rede de drenagem pluviométrica. Vários pontos alagamentos foram formados, mas nenhum com a intensidade do que aconteceu em 1968. Atualmente, o município vive um longo período de estiagem e seca, que desde 1998 tem assolado as comunidades rurais, onde mais de 250 famílias passam dificuldades.

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