Um investigador e um carcereiro da delegacia de Brumado conseguiram interceptar oito litros de cachaça que seriam entregues aos presos na cadeia local nesta quarta-feira (28). A bebida estava camuflada como refrigerante dentro de garrafas pet, que foram levadas aos presos por parentes. Como acontece em dias de visita, o carcereiro e um investigador vistoriaram os produtos que seriam entregues aos custodiados. O que chamou a atenção dos agentes da polícia civil foi o fato de os mesmos encontrarem dificuldade em abrir a tampa das garrafas. Ao perceber que as mesmas estavam vedadas com cola, o carcereiro descobriu que o líquido se tratava de cachaça. Ele recolheu as garrafas com os refrigerantes adulterados. “Aí eles iam fazer a farra da cachaça”, comentou o carcereiro ao siteBrumado Notícias. Essa não é a primeira vez que parentes e amigos tentam repassar bebida alcoólica aos detentos. No mês de janeiro, a polícia descobriu quatro litros de aguardente, também misturado com refrigerante, que foi levado à delegacia em dia de visita. No dia 20 de fevereiro, a cachaça chegava pelo alto acompanhada com papelotes de maconha jogados no teto da custódia por comparsas dos custodiados. Atualmente, a cadeia de Brumado, que tem capacidade para 16 presos, está superlotada com 37 detentos.

Investigadores da polícia civil de Brumado encontraram na manhã desta segunda-feira (12) mais um macaco hidráulico na custódia local. Segundo informou a polícia ao site Brumado Notícias, o instrumento seria utilizado em uma fuga dos presos. O equipamento estava no teto da custódia, ao lado de um buraco escavado para facilitar aos detentos o alcance do mesmo. Desta vez, os policiais acreditam que o equipamento não tenha sido arremessado, como normalmente acontece, mas sim colocado no local por alguém que tenha conseguido entrar no pátio da delegacia. Este é o segundo macaco encontrado na cadeia de Brumado em menos de 72 horas. 

Na última sexta-feira (09), um macaco de carro foi arremessado para os presos. O macaco seria utilizado para alargar as vigas de concreto no teto da área do banho de sol da cadeia. Após terem encontrado o equipamento, os investigadores realizaram uma nova perícia na área externa da custódia buscando pistas de por onde os comparsas dos detentos teriam subido para deixar a ferramenta. Além disso, será feita uma retrospectiva das imagens do circuito de segurança no intuito de encontrar os autores do delito.